Gostei bastante da perspectiva da série que, eu diria, foca mais nos sentimentos da Michelle. Apesar de conhecer bem esse caso previamente, eu nunca antes contemplei a perspectiva da Michelle. Gostei das cenas fantasiosas, foram importantes para que pudesse sentir mais a perspectiva dela.
Maravilhoso. Os episódios isolados são bons, mas o conjunto dos três me levou a uma reflexão muito profunda sobre as angústias do Feminino. Muitas mulheres precisam lidar com alguma da (ou algumas das) angústia (s) retrada (s) nos episódios: o desejo e a necessidade de independência financeira e emocional; chefear uma família sozinha; relacionamentos abusivos; a opressão do Masculino (seja ela agressiva ou branda); os medos relacionados à fertilidade; entender o que realmente queremos da vida (se queremos estar em um relacionamento ou não, se queremos ser mães ou não); a relação com nossas mães;... O que me impressionou muito também foi que apenas uma das protagonistas tinha uma relação sincera e teve um apoio sólido de uma amiga, de uma outra mulher. Para as outras duas, apesar de ter outras mulheres por perto, a sensação era de solidão e isolamento, pois não havia muita franqueza nessas relações. É muito importante que consigamos ser boas e sinceras amigas umas para as outras, ouvindo e compartilhando nossas angústias, proporcionando um espaço de respeito, acolhimento, e reflexão, em que possamos ser plenas, nós mesmas. Enfim... É de uma sensibilidade tocante.
A princípio, fiquei um pouco "desapontada" com a proposta de começar a série no momento da captura de Nilsen. Digo "desapontada", pois esperava ver uma "construção" cronologicamente mais longa (infância, adolescência, modus operandi, etc.). Mas a decisão dessa proposta de iniciar a dramatização a partir da captura de Nilsen se mostrou muito acertada. Os focos principais são a construção do caso contra Nilsen (investigação e julgamento) e também o processo de escrita de sua biografia, junto ao biógrafo Brian Masters. Essas perspectivas se tornam interessantes, porque temos acesso a percepções diferentes (e muito humanas) sobre o caso e sobre Nilsen (percepções essas centradas nas figuras do investigador de polícia responsável pelo caso, e do biógrafo). Essas percepções são valiosas, pois diferem das que temos maior acesso hoje (que são produzidas, majoritariamente, no nicho do "true crime", e, consequentemente, enviesadas por ele). Me surpreende que uma produção tão boa como essa (destacando a bela atuação de David Tennant no papel de Nielsen) estar ainda tão "fora do radar" (divulgações em meios de comunicação e premiações). Resumindo, vale a pena.
O começo da série, o primeiro episódio especificamente, é bem empolgante; o desaparecimento, as questões religiosas, o nublado, o frio. Mas a série vai decepcionando a cada episódio. O andamento da investigação não prende, e as descobertas não são interessantes. Vão surgindo muitas outras questões, e o ponto final de todas elas fica para o último capítulo, que, claro, não dá conta de "fechar" tudo de uma maneira satisfatória e dramaticamente rica; a decepção culmina no episódio final.
Tinha potencial. A cidade submersa, a histórica disputa do território entre Áustria e Itália, o papel da família Raina nessa disputa. Mas a série tomou um caminho quase que totalmente separado de tudo isso, e foi se perdendo. Abordou-se a questão dos duplos sem muita profundidade, sem muita explicação. Chega um momento da série em que há duplos demais, mas nenhum muito marcante. Acaba que nenhum deles de desenvolve a ponto de culminar em uma questão interessante. Outra coisa que achei bem ruinzinha foi a trilha sonora, rs.
O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro (1ª Temporada)
3.5 243 Assista AgoraO episódio do creme é tudo
The Girl From Plainville
3.5 22Gostei bastante da perspectiva da série que, eu diria, foca mais nos sentimentos da Michelle.
Apesar de conhecer bem esse caso previamente, eu nunca antes contemplei a perspectiva da Michelle.
Gostei das cenas fantasiosas, foram importantes para que pudesse sentir mais a perspectiva dela.
The Final Table (1ª Temporada)
3.7 45A final mais broxante de todos os tempos
Meu Nome É
3.3 4Maravilhoso.
Os episódios isolados são bons, mas o conjunto dos três me levou a uma reflexão muito profunda sobre as angústias do Feminino.
Muitas mulheres precisam lidar com alguma da (ou algumas das) angústia (s) retrada (s) nos episódios: o desejo e a necessidade de independência financeira e emocional; chefear uma família sozinha; relacionamentos abusivos; a opressão do Masculino (seja ela agressiva ou branda); os medos relacionados à fertilidade; entender o que realmente queremos da vida (se queremos estar em um relacionamento ou não, se queremos ser mães ou não); a relação com nossas mães;...
O que me impressionou muito também foi que apenas uma das protagonistas tinha uma relação sincera e teve um apoio sólido de uma amiga, de uma outra mulher. Para as outras duas, apesar de ter outras mulheres por perto, a sensação era de solidão e isolamento, pois não havia muita franqueza nessas relações. É muito importante que consigamos ser boas e sinceras amigas umas para as outras, ouvindo e compartilhando nossas angústias, proporcionando um espaço de respeito, acolhimento, e reflexão, em que possamos ser plenas, nós mesmas.
Enfim... É de uma sensibilidade tocante.
Des
4.0 8A princípio, fiquei um pouco "desapontada" com a proposta de começar a série no momento da captura de Nilsen. Digo "desapontada", pois esperava ver uma "construção" cronologicamente mais longa (infância, adolescência, modus operandi, etc.). Mas a decisão dessa proposta de iniciar a dramatização a partir da captura de Nilsen se mostrou muito acertada.
Os focos principais são a construção do caso contra Nilsen (investigação e julgamento) e também o processo de escrita de sua biografia, junto ao biógrafo Brian Masters. Essas perspectivas se tornam interessantes, porque temos acesso a percepções diferentes (e muito humanas) sobre o caso e sobre Nilsen (percepções essas centradas nas figuras do investigador de polícia responsável pelo caso, e do biógrafo). Essas percepções são valiosas, pois diferem das que temos maior acesso hoje (que são produzidas, majoritariamente, no nicho do "true crime", e, consequentemente, enviesadas por ele).
Me surpreende que uma produção tão boa como essa (destacando a bela atuação de David Tennant no papel de Nielsen) estar ainda tão "fora do radar" (divulgações em meios de comunicação e premiações).
Resumindo, vale a pena.
Please Like Me (4ª Temporada)
4.4 210Mdsssss, por que só seis episódios????
Essa é uma das raras ocorrências em que a série só fica melhor a cada temporada. E esse foi o ápice.
Please Like Me (2ª Temporada)
4.3 136Essa temporada é bem melhor do que a primeira.
Menção honrosa para o episódio 7 (o da trilha com a mãe), que episódio lindo, diálogos belíssimos.
Os Últimos Dias de Gilda
4.0 22 Assista AgoraSérie super contextualizada: um recorte do que o bolsonarismo legitimou no nosso país.
Monster
2.7 2O começo da série, o primeiro episódio especificamente, é bem empolgante; o desaparecimento, as questões religiosas, o nublado, o frio. Mas a série vai decepcionando a cada episódio. O andamento da investigação não prende, e as descobertas não são interessantes. Vão surgindo muitas outras questões, e o ponto final de todas elas fica para o último capítulo, que, claro, não dá conta de "fechar" tudo de uma maneira satisfatória e dramaticamente rica; a decepção culmina no episódio final.
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Curon (1ª Temporada)
3.1 76 Assista AgoraTinha potencial. A cidade submersa, a histórica disputa do território entre Áustria e Itália, o papel da família Raina nessa disputa. Mas a série tomou um caminho quase que totalmente separado de tudo isso, e foi se perdendo.
Abordou-se a questão dos duplos sem muita profundidade, sem muita explicação. Chega um momento da série em que há duplos demais, mas nenhum muito marcante. Acaba que nenhum deles de desenvolve a ponto de culminar em uma questão interessante.
Outra coisa que achei bem ruinzinha foi a trilha sonora, rs.
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