Em minha opinião, a pior temporada da série: excelente, mas muito abaixo das outras. Destaque para o Mr Neutron e a sketch da defesa (que quase me matou de tanto rir hauahauh)
Reprisando o esquema de outro comentário: Ep 17 - horrível Ep 18 - muito bom Ep 19 - maçante Muitos fillers de Supernatural são interessantes. Esse não foi um deles, nem de longe, e preferiria não tê-lo assistido. O plot é irritante, o monstro é irritante, Sam e Dean estão irritantes e os coadjuvantes são irritantes. A ideia de colocar um casal gay foi muito boa e parecia demonstrar alguma consciência política na série (que foi miseravelmente representada em alguns outros excepcionalíssimos episódios)... até que, no final, em que em condições usuais - envolvendo um casal hétero -, rolaria um apaixonado beijo, o casal decidiu agir na brotheragem... Afinal, homem até que pode ser gay, mas tem que agir manly. Esse detalhe acabou destituindo o episódio daquilo que seria o seu único traço proveitoso: a ousadia em abordar com a devida e cabida naturalidade a diversidade sexual. Supernatural deveria ter dez episódios por temporada.
Eu assistindo ao último episódio dessa merda: Omfg todo mundo morre pqp nao pera olha ele nao mds morreu tb vsffffff ta talvez o grandao nao ele é de boas e PUTA Q ME PARIU Q CARALHO mas ok o filho talvez seja de boas olha ta deixando até ele escolher com qm vai lutar quem sabe agora nao vai olha musica de batalha ele ta se preparando pra lutar acho q ele vai conseguir fugir dessa e dar inicio a uma nova trama se n for apunhalado pel AH MANO VAI SE FUDERRRRRRRRRRR
A primeira temporada de Vinyl não é completamente imaculada, pois pecou em alguns aspectos, mas a sensação que deixa a quem termina de assisti-la é a de volta a um estado de vazio existencial que antes era sentido ao terminar de ouvir um daqueles álbuns de bandas velhas que todos amamos ouvir e que, agora, com o resgate cultural e histórico promovido e realizado por Jagger e Scorsese, é reforçado pelo fato de que dez episódios passaram rápido demais e de que, infelizmente, o tempo não volta. É claro, veremos Richie, Devon, Kip, os Nasty Bits, a Alibi etc. em algum tempo, mas nada será capaz de criar em nós a sensação de acompanhar o nascimento de uma série tão bem produzida e tão primorosa em aspectos tão diversos: reitero o que disse em comentários anteriores, pois, da direção ao roteiro e deste à trilha sonora, passando pela montagem, por algumas atuações e outros tantos elementos que figuram em segundo plano, tudo funciona muito bem, apesar das falhas extremamente pontuais. Acompanhei com muito entusiasmo o surgimento de Richie Finestra, e posso assegurar-vos que com a mesma idolatria com que segui grande parte dos meus ídolos (porque sou disso). Em Vinyl, a tragédia - representado pelos dramas pessoais e alterações no mundo exterior - e a comédia - representada pelo tom constantemente sarcástico dos personagens - se unem de forma grosseira e inesperada, recriando exatamente a atmosfera rock 'n' roll que, em minha opinião, desde sempre ultrapassou, para trás e para a frente, os limites da década de 70 e do próprio movimento punk. Bobby Cannavale deixa a desejar às vezes, mas a verdade é que conseguiu nos trazer um carisma meio maradonês, como bem disseram logo abaixo, sem o qual a série não andaria, e agora não vejo o cher et déraisonnable Richie interpretado por outra pessoa (oh, sr. w., que incomum!). Olivia Wilde, por outro lado... Arrisco-me a dizer, sem medo de errar, que foi a dona de uma das grandes interpretações da série, deixando para trás o intérprete do marido de Devon Finestra. Contudo, todo o elenco possui uma química excelente, e se pode dizer que nasceram para estar ali, imitando a arte imitando a vida imitando a arte, num ciclo infinitamente repetitivo que não cansa a nós, que gostamos muito de ces choses étranges. Para terminar, após a tão aguardada overdose (que precisava rolar, apesar de eu ter esperado que no corpo do Richie) e uma outra morte inesperada - vejam como o destino joga com a vida das pessoas -, registro a observação de Richie, cujo grau de abstração, se devidamente aumentado, possibilita a sua irradiação sobre a música como um todo: em toda geração, sempre haverá crianças transtornadas e fudidas querendo ouvir que não estão sozinhas. Bem, thanks to Vinyl, we're not that alone anymore. Just a little bit - a nasty little bit.
E quem diria que uma das melhores (e talvez a melhor de todas!) representações do relacionamento abusivo entre o Coronel Parker e Elvis seria vista numa série de televisão produzida por duas figuras igualmente enigmáticas no ramo artístico a que pertencem? Apesar de Elvis ter sido tão bem incorporado quanto é possível e como foi visto em outras adaptações (sempre medianas, nunca alcançando um grau de esplendor que me faça lembrar de uma sequer que mereça menção nesse comentário), a forma como o seu empresário o tratava ficou mais do que bem retratada aqui, com direito às incursões, aos medos e a um trejeito não tão famoso do rei (Elvis não era só boquinha cortada para cima e sobrancelha). Em palco, os comentários sobre a sua atuação foram bem pertinentes, e, infelizmente, Parker permitiu que Elvis se tornasse quase um bobo da corte (rico, famoso, extremamente habilidoso, mas com um trabalho que poderia ser não excelente, mas impecável). É espantosa a quantidade de estímulos e símbolos visuais utilizados na série, e a forma como o 18 foi mostrado deixa em evidência a preocupação dos envolvidos em criar um enredo que se sustente e que dê ao espectador a possibilidade de refletir sobre o seu significado, sem prejuízo de uma conclusão clichê demais. A trilha sonora do episódio 7 deixou a desejar, errou feio, errou rude, e acho que, de toda a série, acho que foi o único episódio cujas canções não me causaram nenhum sentimento especial, o que é muito triste porque criei o costume de baixar três álbuns com uma música interessante cada que aparecia na série, o que acho que não vai acontecer. Surf City é uma canção de Brian Wilson e Jan Berry, e por isso soa muito como os meninos da praia que todos nós amamos. A fotografia é sempre interessante, e a equipe de edição arrasou totalmente na cena final do avião, sem falar que a última aparição do número 18 foi muito mais que bem trabalhada.
Bobby Cannavale deu um espetáculo de atuação nesse último episódio. Apesar de gostar muito do Richie, já estava mais do que na hora da Dev sair de cima do muro e tomar uma decisão. Não posso deixar de destacar a beleza de cada momento da série, em que o destino, a sorte e o amor se encontram para jogar dados constantemente. Cada evento é de tirar a respiração, e a crueza dos últimos acontecimentos... Olha, fiquei de coração apertado, muito provavelmente pelo Bowie ter aparecido (R.I.P.), o que por si só já me comoveu bastante, mas terem colocado a interpretação inteira de Life on Mars, e naqueles momentos, com toda a dor, com tudo desmoronando, com a vida de Richie Finestra indo embora das suas mãos... A seleção foi perfeita, pensem o que quiserem sobre ela! Gostaria muito de ter ouvido a versão do Bowie quando tocou Here Comes the Night, eu precisei daquilo, e a aparição do Buddy Holly... Meu Deus, a vinculação constante na série entre a ficção e a realidade é tão bem feita que você esquece que ele morreu quase vinte anos antes do momento em que AQUILO acontece. Cena mais que bem casada! Um ponto interessante é a relação mantida entre Richie e aquele rapaz (que eu não sei de onde saiu - se alguém souber, me explica, por favor), que muito se assemelha à relação entre um Dorian já quase absolutamente corrompido e um Henry que pretende corrompê-lo ainda mais. Foi muito legal a forma como o Kip encontrou o seu guitarrista e, apesar de mostrar que as bandas que conhecemos tiveram que ceder a vontades alheias, dá ainda mais relevo ao clima de "jogue com o destino", que é mesmo como a maioria de nós enxerga o rock n roll na década de 70. Se o título desse episódio, Cyclone, já permitia supor o twist absurdo que iria acontecer (mais uma vez o destino brinca com Richie - que, por suas próprias forças, se condena), o do próximo, The King and I, promete apresentar um cenário mais calmo, talvez deprimente, embalado pelas músicas do rei que mais amamos, Elvis (eu sei, é muito improvável, dadas as circunstâncias apresentadas pela série e o grande prejuízo à imagem do bom moço do Rei).
Ah, se o Emmy apreciasse a mixagem de som...!!! A HBO está fazendo um ótimo trabalho deixando milhões de órfãos de uma mãe que morreu antes mesmo de terem nascido na bad por não tê-la conhecido. É claro que todos estamos amando, afinal quem não gosta de uma bad? hahahaha Cá entre nós, acredito que Scorsese está sendo capaz de fazer aquele que tem muito potencial para ser um dos seus melhores trabalhos.
Olha, achei o primeiro episódio de duração mais do que adequada, assim como o segundo, e espero que todos os seguintes continuem assim, porque sempre que um termina a vontade é de continuar assistindo, como se fosse um grande filme, e que dure ele muitas e muitas horas, para o meu gozo eterno! Amando demais essa série que já nasceu clássica por tratar, ela mesma, da era clássica, da era de ouro, dos anos dourados em que todos nós amaríamos ter vivido quando não estamos pensando muito bem nas consequências daquilo que desejamos. Com direito a representações de personagens culturais históricos que, sem dúvida alguma, jamais veremos ser representados em qualquer outra franquia de televisão a um só tempo: só quem sabe o quanto é raro presenciar isto sente algo ao ver um ator interpretando Lou Reed sendo chamado de mórbido e outro interpretando Jimmy Page antes de entrar no palco no mesmo episódio em que ouve Jean Genie e Higher Ground. O nome de peso dos produtores com certeza foi um dos fatores mais relevantes que possibilitaram e estão possibilitando que Vinyl seja um dos maiores (talvez o maior) trabalho sobre o rock and roll: Martin Scorsese e Mick Jagger não estão apenas ousando ao falar do período, principalmente num tempo em que, ao menos teoricamente, não há tanto culto ao cenário. Muito mais do que isso, estão o revivendo, e o fazem sem qualquer pudor, derramando farinha, sangue, fucks, sujeira, punk, sexo, sonhos e traição num grande balde dado por uma das maiores produtoras de séries para TV do momento, a HBO, que definitivamente merece todo o nosso carinho por ter possibilitado a realização de uma série tão interessante e, reitero, ousada, pois o sucesso, aqui, é possível, mas incerto, muito mais incerto do que outras séries mais convencionais. As atuações dos atores principais estão de lenhar, e vê-los em ação emociona pela sua vivacidade, que quase nos faz ter a impressão de que, por cinquenta minutos, fugimos da nossa realidade chata e marcada pelo retorno de um tédio causado pela falta de identificação e pela solidão e entramos numa realidade ideal marcada pelas mesmas coisas - mas que, por algum motivo, nos dá muito mais tesão. A trilha sonora é FAN-TÁS-TI-CA! Aposto que a presença de Jagger foi determinante para isso, afinal poucos outros nomes da música mundial conseguiriam abarcar tantos grandes nomes da música para um projeto de televisão do século XXI. Em minha visão, McCartney, por exemplo, seria absolutamente incapaz de jogar um jogo assim. Além disso, destaque-se a imponente criatividade dos roteiros até agora apresentados e do argumento que está a se desenvolver: há melhor forma de acompanhar o desenvolvimento da música do que acompanhando-o pelos olhos (ainda que confusos, nem sempre presentes e inconstantes) de um produtor musical que sonha em sonhar novamente? Bom, imagino que Richie Finestra - gravando esse nome porque ainda quero jogar MUITA conversa fora sobre a sua saga - ainda vá fazer muita merda e nos trair muitas vezes, ou é isso que espero de uma série que saiba colocar seu personagem como humano - o que é, aliás, a marca do rock n roll e do próprio Scorsese. O que eu espero? Ser traído cruelmente e continuar acreditando no futuro da música e num final que, bom ou ruim, me deixa sempre ansioso. A equipe de direção e de fotografia já se mostrou bastante competente, e acredito que um dos seus destaques ainda não consolidados é o grande potencial técnico da série, que espero que seja mais explorado futuramente.
Nego só se fode tnc tb afffffff Gente, vou demorar um ano pra me recuperar do que aconteceu nos últimos episódios q merda Olly fdp Stannis fdp Melisandre fdp Cersei fdp Aquela vadia lá q envenenou a menina fdp tb Mt fdp nessa série
Honestamente, de acordo com a forma como as coisas acontecem na série, me surpreendeu mais o que aconteceu com Margaery do que o que aconteceu com Sansa. A indignação é legítima, pois nunca é legal se ver uma cena de estupro, uma mulher transando sem querer transar, mas isso é algo recorrente na série, que é um retrato de uma sociedade fundada, no âmbito conjugal, nos casamentos arranjados. Era de se esperar. Quando vi a galera comentando que estava horrorizada, indignada, etc., pensei que a cena fosse uma das piores coisas que iria ver na vida em uma televisão: na verdade, é fichinha perto de muitos filmes a que já assisti. Fiquei irritado mesmo com o que aconteceu com a Margaery. PQP, que vadia a Cersei é!
AO QUE FOI QUE EU ACABEI DE ASSISTIR? Não sei como é que fizeram essa série, só sei que ficou muito boa. Elementos de quadrinhos (não exatamente daqueles do Demolidor, que eu nunca li), de jogos, dos bons filmes (com qualidade, apesar de diferente, a la Vingadores) e muito, muito, mas muuuuito sangue. As cenas das prisões foram breathtaking, principalmente pela trilha sonora e expressividade de todos os que apareciam. Isso tudo aliado às cenas de luta super bem feitas e a personagens intrigantes: um herói que não se sabe se é herói, um vilão que não se sabe se é vilão, o coadjuvante que só aparece umas duas vezes mas que é inesquecível, cada um deles com uma história pessoal incrível, que te faz pensar nos seus dramas. Definitivamente, a sociedade cria seus próprios membros, seus lados bons e seus lados maus, seus heróis e seus vilões, suas doenças e as suas curas, sob influência, é claro, de fatores imprevisíveis (será?) e outros nem tanto. Espero que Bett Mahoney, apesar de aparentemente não ser um personagem de grande importância no Universo da Marvel, assim como o Melvin (que, pelo contrário, de acordo com o que pesquisei, é uma peça fundamental na história do Demolidor) sejam mais presentes e se desenvolvam mais na série.
Talvez não tenha sido essa a intenção dos envolvidos, mas é fascinante a conclusão a que podemos chegar com a penúltima cena, do Wilson Fisk na prisão: quando era criança, como vemos na série, seu pai o coloca de castigo, de frente para uma parede, cuja estrutura tem um significado todo especial para o personagem desde então. Qual é esse significado? Não sei. Mas, bom ou ruim, a verdade é que influenciou na forma como ele levou a sua vida. Quando é preso, é obrigado a observar, dia após dia, aquela coisa cuja observação o levou a ser quem é, alguém que a sociedade não quer por perto. Essa mesma sociedade espera que Wilson Fisk pague pelos seus atos e não mais volte a cometê-lo. É esse o sintoma que verificamos no sistema penitenciário brasileiro, por exemplo: um homem comete um crime, não tem, via de regra, qualquer acompanhamento antes e durante a execução da pena e é, afinal, exposto a um ambiente igual ou pior que aquele que o levou a ser tal como é. Esperamos, mais uma vez, que ele saia diferente. Pergunto: é mesmo o que queremos?
Partir corações? Isso The Good Wife já faz há muito tempo. Dessa vez, os roteiristas exageraram, fizeram o que não deve ser feito, mostraram algo de um modo que não se deve mostrar: a política, às vezes, é cruel.
Por que fazer você ficar com o coração apertado por causa de um casamento, um triângulo amoroso ou da morte de um personagem quando você pode sofrer com o andamento de um processo eleitoral?
Monty Python's Flying Circus (4ª Temporada)
4.3 11Em minha opinião, a pior temporada da série: excelente, mas muito abaixo das outras.
Destaque para o Mr Neutron e a sketch da defesa (que quase me matou de tanto rir hauahauh)
The Good Wife (7ª Temporada)
3.8 111Af, vtnc com essa series finale T_T gostei, porém.... :(
Sobrenatural (11ª Temporada)
4.1 351 Assista AgoraReprisando o esquema de outro comentário:
Ep 17 - horrível
Ep 18 - muito bom
Ep 19 - maçante
Muitos fillers de Supernatural são interessantes. Esse não foi um deles, nem de longe, e preferiria não tê-lo assistido. O plot é irritante, o monstro é irritante, Sam e Dean estão irritantes e os coadjuvantes são irritantes. A ideia de colocar um casal gay foi muito boa e parecia demonstrar alguma consciência política na série (que foi miseravelmente representada em alguns outros excepcionalíssimos episódios)... até que, no final, em que em condições usuais - envolvendo um casal hétero -, rolaria um apaixonado beijo, o casal decidiu agir na brotheragem... Afinal, homem até que pode ser gay, mas tem que agir manly. Esse detalhe acabou destituindo o episódio daquilo que seria o seu único traço proveitoso: a ousadia em abordar com a devida e cabida naturalidade a diversidade sexual.
Supernatural deveria ter dez episódios por temporada.
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KEu assistindo ao último episódio dessa merda:
Omfg todo mundo morre pqp nao pera olha ele
nao mds morreu tb vsffffff ta talvez o grandao nao ele é de boas e PUTA Q ME PARIU Q CARALHO
mas ok o filho talvez seja de boas olha ta deixando até ele escolher com qm vai lutar quem sabe agora nao vai olha musica de batalha ele ta se preparando pra lutar acho q ele vai conseguir fugir dessa e dar inicio a uma nova trama se n for apunhalado pel AH MANO VAI SE FUDERRRRRRRRRRR
Better Call Saul (2ª Temporada)
4.3 358 Assista AgoraPQP CHUCK omfggggg
Vinyl (1ª Temporada)
4.1 145A primeira temporada de Vinyl não é completamente imaculada, pois pecou em alguns aspectos, mas a sensação que deixa a quem termina de assisti-la é a de volta a um estado de vazio existencial que antes era sentido ao terminar de ouvir um daqueles álbuns de bandas velhas que todos amamos ouvir e que, agora, com o resgate cultural e histórico promovido e realizado por Jagger e Scorsese, é reforçado pelo fato de que dez episódios passaram rápido demais e de que, infelizmente, o tempo não volta.
É claro, veremos Richie, Devon, Kip, os Nasty Bits, a Alibi etc. em algum tempo, mas nada será capaz de criar em nós a sensação de acompanhar o nascimento de uma série tão bem produzida e tão primorosa em aspectos tão diversos: reitero o que disse em comentários anteriores, pois, da direção ao roteiro e deste à trilha sonora, passando pela montagem, por algumas atuações e outros tantos elementos que figuram em segundo plano, tudo funciona muito bem, apesar das falhas extremamente pontuais.
Acompanhei com muito entusiasmo o surgimento de Richie Finestra, e posso assegurar-vos que com a mesma idolatria com que segui grande parte dos meus ídolos (porque sou disso). Em Vinyl, a tragédia - representado pelos dramas pessoais e alterações no mundo exterior - e a comédia - representada pelo tom constantemente sarcástico dos personagens - se unem de forma grosseira e inesperada, recriando exatamente a atmosfera rock 'n' roll que, em minha opinião, desde sempre ultrapassou, para trás e para a frente, os limites da década de 70 e do próprio movimento punk.
Bobby Cannavale deixa a desejar às vezes, mas a verdade é que conseguiu nos trazer um carisma meio maradonês, como bem disseram logo abaixo, sem o qual a série não andaria, e agora não vejo o cher et déraisonnable Richie interpretado por outra pessoa (oh, sr. w., que incomum!). Olivia Wilde, por outro lado... Arrisco-me a dizer, sem medo de errar, que foi a dona de uma das grandes interpretações da série, deixando para trás o intérprete do marido de Devon Finestra. Contudo, todo o elenco possui uma química excelente, e se pode dizer que nasceram para estar ali, imitando a arte imitando a vida imitando a arte, num ciclo infinitamente repetitivo que não cansa a nós, que gostamos muito de ces choses étranges.
Para terminar, após a tão aguardada overdose (que precisava rolar, apesar de eu ter esperado que no corpo do Richie) e uma outra morte inesperada - vejam como o destino joga com a vida das pessoas -, registro a observação de Richie, cujo grau de abstração, se devidamente aumentado, possibilita a sua irradiação sobre a música como um todo: em toda geração, sempre haverá crianças transtornadas e fudidas querendo ouvir que não estão sozinhas. Bem, thanks to Vinyl, we're not that alone anymore. Just a little bit - a nasty little bit.
Vinyl (1ª Temporada)
4.1 145E quem diria que uma das melhores (e talvez a melhor de todas!) representações do relacionamento abusivo entre o Coronel Parker e Elvis seria vista numa série de televisão produzida por duas figuras igualmente enigmáticas no ramo artístico a que pertencem? Apesar de Elvis ter sido tão bem incorporado quanto é possível e como foi visto em outras adaptações (sempre medianas, nunca alcançando um grau de esplendor que me faça lembrar de uma sequer que mereça menção nesse comentário), a forma como o seu empresário o tratava ficou mais do que bem retratada aqui, com direito às incursões, aos medos e a um trejeito não tão famoso do rei (Elvis não era só boquinha cortada para cima e sobrancelha). Em palco, os comentários sobre a sua atuação foram bem pertinentes, e, infelizmente, Parker permitiu que Elvis se tornasse quase um bobo da corte (rico, famoso, extremamente habilidoso, mas com um trabalho que poderia ser não excelente, mas impecável).
É espantosa a quantidade de estímulos e símbolos visuais utilizados na série, e a forma como o 18 foi mostrado deixa em evidência a preocupação dos envolvidos em criar um enredo que se sustente e que dê ao espectador a possibilidade de refletir sobre o seu significado, sem prejuízo de uma conclusão clichê demais.
A trilha sonora do episódio 7 deixou a desejar, errou feio, errou rude, e acho que, de toda a série, acho que foi o único episódio cujas canções não me causaram nenhum sentimento especial, o que é muito triste porque criei o costume de baixar três álbuns com uma música interessante cada que aparecia na série, o que acho que não vai acontecer. Surf City é uma canção de Brian Wilson e Jan Berry, e por isso soa muito como os meninos da praia que todos nós amamos.
A fotografia é sempre interessante, e a equipe de edição arrasou totalmente na cena final do avião, sem falar que a última aparição do número 18 foi muito mais que bem trabalhada.
Vinyl (1ª Temporada)
4.1 145Bobby Cannavale deu um espetáculo de atuação nesse último episódio. Apesar de gostar muito do Richie, já estava mais do que na hora da Dev sair de cima do muro e tomar uma decisão. Não posso deixar de destacar a beleza de cada momento da série, em que o destino, a sorte e o amor se encontram para jogar dados constantemente. Cada evento é de tirar a respiração, e a crueza dos últimos acontecimentos... Olha, fiquei de coração apertado, muito provavelmente pelo Bowie ter aparecido (R.I.P.), o que por si só já me comoveu bastante, mas terem colocado a interpretação inteira de Life on Mars, e naqueles momentos, com toda a dor, com tudo desmoronando, com a vida de Richie Finestra indo embora das suas mãos... A seleção foi perfeita, pensem o que quiserem sobre ela!
Gostaria muito de ter ouvido a versão do Bowie quando tocou Here Comes the Night, eu precisei daquilo, e a aparição do Buddy Holly... Meu Deus, a vinculação constante na série entre a ficção e a realidade é tão bem feita que você esquece que ele morreu quase vinte anos antes do momento em que AQUILO acontece. Cena mais que bem casada!
Um ponto interessante é a relação mantida entre Richie e aquele rapaz (que eu não sei de onde saiu - se alguém souber, me explica, por favor), que muito se assemelha à relação entre um Dorian já quase absolutamente corrompido e um Henry que pretende corrompê-lo ainda mais.
Foi muito legal a forma como o Kip encontrou o seu guitarrista e, apesar de mostrar que as bandas que conhecemos tiveram que ceder a vontades alheias, dá ainda mais relevo ao clima de "jogue com o destino", que é mesmo como a maioria de nós enxerga o rock n roll na década de 70.
Se o título desse episódio, Cyclone, já permitia supor o twist absurdo que iria acontecer (mais uma vez o destino brinca com Richie - que, por suas próprias forças, se condena), o do próximo, The King and I, promete apresentar um cenário mais calmo, talvez deprimente, embalado pelas músicas do rei que mais amamos, Elvis (eu sei, é muito improvável, dadas as circunstâncias apresentadas pela série e o grande prejuízo à imagem do bom moço do Rei).
Vinyl (1ª Temporada)
4.1 145Ah, se o Emmy apreciasse a mixagem de som...!!! A HBO está fazendo um ótimo trabalho deixando milhões de órfãos de uma mãe que morreu antes mesmo de terem nascido na bad por não tê-la conhecido. É claro que todos estamos amando, afinal quem não gosta de uma bad? hahahaha
Cá entre nós, acredito que Scorsese está sendo capaz de fazer aquele que tem muito potencial para ser um dos seus melhores trabalhos.
Better Call Saul (2ª Temporada)
4.3 358 Assista AgoraChuck is a dick, pqp
Vinyl (1ª Temporada)
4.1 145Olha, achei o primeiro episódio de duração mais do que adequada, assim como o segundo, e espero que todos os seguintes continuem assim, porque sempre que um termina a vontade é de continuar assistindo, como se fosse um grande filme, e que dure ele muitas e muitas horas, para o meu gozo eterno!
Amando demais essa série que já nasceu clássica por tratar, ela mesma, da era clássica, da era de ouro, dos anos dourados em que todos nós amaríamos ter vivido quando não estamos pensando muito bem nas consequências daquilo que desejamos.
Com direito a representações de personagens culturais históricos que, sem dúvida alguma, jamais veremos ser representados em qualquer outra franquia de televisão a um só tempo: só quem sabe o quanto é raro presenciar isto sente algo ao ver um ator interpretando Lou Reed sendo chamado de mórbido e outro interpretando Jimmy Page antes de entrar no palco no mesmo episódio em que ouve Jean Genie e Higher Ground.
O nome de peso dos produtores com certeza foi um dos fatores mais relevantes que possibilitaram e estão possibilitando que Vinyl seja um dos maiores (talvez o maior) trabalho sobre o rock and roll: Martin Scorsese e Mick Jagger não estão apenas ousando ao falar do período, principalmente num tempo em que, ao menos teoricamente, não há tanto culto ao cenário. Muito mais do que isso, estão o revivendo, e o fazem sem qualquer pudor, derramando farinha, sangue, fucks, sujeira, punk, sexo, sonhos e traição num grande balde dado por uma das maiores produtoras de séries para TV do momento, a HBO, que definitivamente merece todo o nosso carinho por ter possibilitado a realização de uma série tão interessante e, reitero, ousada, pois o sucesso, aqui, é possível, mas incerto, muito mais incerto do que outras séries mais convencionais.
As atuações dos atores principais estão de lenhar, e vê-los em ação emociona pela sua vivacidade, que quase nos faz ter a impressão de que, por cinquenta minutos, fugimos da nossa realidade chata e marcada pelo retorno de um tédio causado pela falta de identificação e pela solidão e entramos numa realidade ideal marcada pelas mesmas coisas - mas que, por algum motivo, nos dá muito mais tesão.
A trilha sonora é FAN-TÁS-TI-CA! Aposto que a presença de Jagger foi determinante para isso, afinal poucos outros nomes da música mundial conseguiriam abarcar tantos grandes nomes da música para um projeto de televisão do século XXI. Em minha visão, McCartney, por exemplo, seria absolutamente incapaz de jogar um jogo assim.
Além disso, destaque-se a imponente criatividade dos roteiros até agora apresentados e do argumento que está a se desenvolver: há melhor forma de acompanhar o desenvolvimento da música do que acompanhando-o pelos olhos (ainda que confusos, nem sempre presentes e inconstantes) de um produtor musical que sonha em sonhar novamente? Bom, imagino que Richie Finestra - gravando esse nome porque ainda quero jogar MUITA conversa fora sobre a sua saga - ainda vá fazer muita merda e nos trair muitas vezes, ou é isso que espero de uma série que saiba colocar seu personagem como humano - o que é, aliás, a marca do rock n roll e do próprio Scorsese. O que eu espero? Ser traído cruelmente e continuar acreditando no futuro da música e num final que, bom ou ruim, me deixa sempre ansioso.
A equipe de direção e de fotografia já se mostrou bastante competente, e acredito que um dos seus destaques ainda não consolidados é o grande potencial técnico da série, que espero que seja mais explorado futuramente.
The Good Wife (7ª Temporada)
3.8 111Sobre Targets: UAU!
Vinyl (1ª Temporada)
4.1 145https://www.youtube.com/watch?v=ynN9AeY8IGc hahahaahaha
Sobrenatural (10ª Temporada)
4.1 421 Assista AgoraPoderiam ter economizado meu tempo e seu dinheiro tirando essa bosta de "Família Frankenstein"
Sério, guys?
Final de temporada sensacional. Ansioso para ver o que será da Terra com a escuridão.
Jornada nas Estrelas (3ª Temporada)
4.4 21 Assista AgoraVendo o último episódio e quase chorando ;-;
Game of Thrones (5ª Temporada)
4.4 1,4Kpqp essa merda
Game of Thrones (5ª Temporada)
4.4 1,4KNego só se fode tnc tb afffffff
Gente, vou demorar um ano pra me recuperar do que aconteceu nos últimos episódios q merda
Olly fdp
Stannis fdp
Melisandre fdp
Cersei fdp
Aquela vadia lá q envenenou a menina fdp tb
Mt fdp nessa série
Game of Thrones (5ª Temporada)
4.4 1,4KSensacional a Lena Headley! Esse encontro do Tyrion com a Daenerys, então... Topo do Pop! Só não entendi por que diabos aquele cara soltou o duende.
I AM THE QUEEN! I AM THE QUEEN!
Cersei se fudendo? Quero é mais!!!
Game of Thrones (5ª Temporada)
4.4 1,4KHonestamente, de acordo com a forma como as coisas acontecem na série, me surpreendeu mais o que aconteceu com Margaery do que o que aconteceu com Sansa. A indignação é legítima, pois nunca é legal se ver uma cena de estupro, uma mulher transando sem querer transar, mas isso é algo recorrente na série, que é um retrato de uma sociedade fundada, no âmbito conjugal, nos casamentos arranjados. Era de se esperar.
Quando vi a galera comentando que estava horrorizada, indignada, etc., pensei que a cena fosse uma das piores coisas que iria ver na vida em uma televisão: na verdade, é fichinha perto de muitos filmes a que já assisti.
Fiquei irritado mesmo com o que aconteceu com a Margaery. PQP, que vadia a Cersei é!
Jornada nas Estrelas (3ª Temporada)
4.4 21 Assista AgoraLet That Be Your Last Battlefield é, disparado, um dos melhores episódios da temporada e da série toda. Muito bom em vários sentidos!
The Good Wife (6ª Temporada)
4.2 97Que maldade a forma como a Kalinda saiu. :((((
Demolidor (1ª Temporada)
4.4 1,5K Assista AgoraAO QUE FOI QUE EU ACABEI DE ASSISTIR?
Não sei como é que fizeram essa série, só sei que ficou muito boa. Elementos de quadrinhos (não exatamente daqueles do Demolidor, que eu nunca li), de jogos, dos bons filmes (com qualidade, apesar de diferente, a la Vingadores) e muito, muito, mas muuuuito sangue. As cenas das prisões foram breathtaking, principalmente pela trilha sonora e expressividade de todos os que apareciam. Isso tudo aliado às cenas de luta super bem feitas e a personagens intrigantes: um herói que não se sabe se é herói, um vilão que não se sabe se é vilão, o coadjuvante que só aparece umas duas vezes mas que é inesquecível, cada um deles com uma história pessoal incrível, que te faz pensar nos seus dramas. Definitivamente, a sociedade cria seus próprios membros, seus lados bons e seus lados maus, seus heróis e seus vilões, suas doenças e as suas curas, sob influência, é claro, de fatores imprevisíveis (será?) e outros nem tanto.
Espero que Bett Mahoney, apesar de aparentemente não ser um personagem de grande importância no Universo da Marvel, assim como o Melvin (que, pelo contrário, de acordo com o que pesquisei, é uma peça fundamental na história do Demolidor) sejam mais presentes e se desenvolvam mais na série.
Talvez não tenha sido essa a intenção dos envolvidos, mas é fascinante a conclusão a que podemos chegar com a penúltima cena, do Wilson Fisk na prisão: quando era criança, como vemos na série, seu pai o coloca de castigo, de frente para uma parede, cuja estrutura tem um significado todo especial para o personagem desde então. Qual é esse significado? Não sei. Mas, bom ou ruim, a verdade é que influenciou na forma como ele levou a sua vida. Quando é preso, é obrigado a observar, dia após dia, aquela coisa cuja observação o levou a ser quem é, alguém que a sociedade não quer por perto. Essa mesma sociedade espera que Wilson Fisk pague pelos seus atos e não mais volte a cometê-lo.
É esse o sintoma que verificamos no sistema penitenciário brasileiro, por exemplo: um homem comete um crime, não tem, via de regra, qualquer acompanhamento antes e durante a execução da pena e é, afinal, exposto a um ambiente igual ou pior que aquele que o levou a ser tal como é. Esperamos, mais uma vez, que ele saia diferente. Pergunto: é mesmo o que queremos?
The Good Wife (6ª Temporada)
4.2 97Partir corações? Isso The Good Wife já faz há muito tempo. Dessa vez, os roteiristas exageraram, fizeram o que não deve ser feito, mostraram algo de um modo que não se deve mostrar: a política, às vezes, é cruel.
Por que fazer você ficar com o coração apertado por causa de um casamento, um triângulo amoroso ou da morte de um personagem quando você pode sofrer com o andamento de um processo eleitoral?
The Good Wife (6ª Temporada)
4.2 97Você passa o episódio inteiro feliz, rindo à toa e com o coração alegre para chegar no final e tomar um tapa desse no meio da cara. -.-