Na Rússia de 1874, Anna Karenina (Keira Knightley), jovem aristocrata casada com Karenin (Jude Law), um alto funcionário do governo, envolve-se com o Conde Vronsky (Aaron Taylor-Johnson), oficial da cavalaria filho da Condessa Vronsky (Olivia Williams), chocando a alta sociedade de São Petersburgo.
Anna Karenina é um romance do escritor russo Liev Tolstói, publicado entre 1873 e 1877. É uma das obras-primas do autor, ao lado de Guerra e Paz.
A trama da obra gira em torno do caso extra-conjugal da personagem que dá título à obra, uma aristocrata da Rússia Czarista que, a despeito de parecer ter tudo (beleza, riqueza, popularidade e um filho amado), sente-se vazia até encontrar o impetuoso oficial Conde Vronski.
No decorrer da obra, também são tratadas questões importantes da vida no campo na Rússia da época, onde algumas personagens debatem a respeito das melhores maneiras de gerir suas propriedades de terras, bem como o tratamento com os camponeses, então chamados de mujiques.
Com direção de Joe Wright, Anna Karenina surge com um encanto cinematográfico, de beleza, requinte, exasperada técnica visual e cenográfica e a consolidação de uma parceria eficaz e a confirmação de que Keira Knightley nasceu para a Aristocracia de época.
minha opinião/critica a quem interessar possa ^^ >>
Dois soldados negros conversam com o presidente Lincoln sobre suas experiências de guerra, enquanto um deles revela tramas sobre tratamentos diferenciados na União. Dois soldados brancos se unem a eles pouco tempo depois. E entre um tom humorado e simpático de Lincoln o cabo negro se afasta recitando as últimas frases do Discurso de Gettysburg.
Essa é a cena de abertura de Lincoln novo filme de Steven Spielberg que concorre ao Oscar de Melhor Fotografia, Figurino, Diretor, Edição, Trilha Sonora, Efeito Sonoro, Filme, Roteiro Adaptado, Atriz Coadjuvante (Sally Field), Ator Coadjuvante (Tommy Lee Jones), Ator (Daniel Day-Lewis) e Direção de Arte.
Cinebiografia, do 16º presidente norte-americano que liderou o Norte dos Estados Unidos na vitória durante a Guerra Civil. O longa enfatiza os tumultuados meses finais do presidente no cargo. Em um país dividido pela guerra e varrido por fortes ventos de mudança, Lincoln (Daniel Day-Lewis) segue estratégia para encerrar a guerra, unir o país e abolir a escravatura. Com coragem moral e determinação férrea de vencer, suas escolhas nesse momento crítico mudarão o destino das gerações futuras. Essa é a premissa de um filme que nasceu para o Oscar. Mas...
O filme conta com um roteiro meticuloso, repleto de diálogos eloquentes e exasperados, rápidos que conduzem o espectador pela historia americana de uma maneira mais saudosista do que realmente educativa. Fatos históricos são levianos aos olhos de Spielberg que escolheu mostrar um presidente carismático e extremamente humano, sem dar muita importância a historia do país realmente. O filme, não o personagem.
Les Misérables (Os Miseráveis) é uma das principais obras escritas pelo escritor francês Victor Hugo, publicada em 3 de abril de 1862 simultaneamente em Leipzig, Bruxelas, Budapeste, Milão, Roterdã, Varsóvia, Rio de Janeiro e Paris (nesta última cidade foram vendidos 7 mil exemplares em 24 horas). A história passa-se na França do século XIX entre duas grandes batalhas: a Batalha de Waterloo (1815) e os motins de junho de 1832. Daqui resultam, cinco volumes, que vão contar desde a vida de Jean Valjean, um condenado posto em liberdade, até sua morte. Em torno dele giram algumas pessoas que vão dar seus nomes para os diferentes volumes do romance, testemunhando a miséria deste século, a pobreza miserável de: Fantine, Cosette, Marius, mas também Thénardier (incluindo Éponine e Gavroche) e o inspetor Javert.
Filme:
Com a França do século XIX como pano de fundo, Os Miseráveis; conta uma apaixonante história de sonhos desfeitos, de um amor não correspondido, paixão, sacrifício e redenção, num testemunho intemporal da sobrevivência do espírito humano.
Jean Valjean (Hugh Jackman) consegue a liberdade condicional do seu guarda prisional, Javert (Russel Crowe), após dezenove anos de penitência pelo roubo de um pão. A miséria impele Valjean a cometer roubo numa igreja, onde um bispo lhe concede abrigo. Novamente capturado, Valjean é perdoado pelo bispo e decide mudar sua vida para sempre, abandonando seu nome verdadeiro e assim a historia que tal nome carrega. Anos mais tarde, sob outro nome, tendo fugido à sua obrigação de se apresentar periodicamente às autoridades, Valjean volta a confrontar-se com Javert, que continua à sua procura. Na sequência, Valjean sem intenção, causa o desligamento de uma funcionária da sua fábrica, a jovem Fantine (Anne Hathaway),mãe solteira que batalha na vida sozinha para conseguir dinheiro para mandar para um casal, chefiado pelo mau caráter Senhor Thénard (Sacha Baron Cohen), que cuida de sua pequena filha Cosette( na vida adulta interpretada por Amanda Seyfried). Após Fantine cair em total desgraça, Valjean lhe faz uma promessa de cuidar de sua filha Cosette. Mas com isso o agora inspetor Javert aumenta o cerco a sua procura. Todas essas vidas durante duas gerações se cruzam.
Essa é a premissa de Os Miseráveis, adaptação do famoso musical baseado na obra de Victor Hugo, dirigido por Tom Hooper. O que poderia se tornar um verdadeiro épico eterno na historia cinematográfica, sai pela culatra, numa obra repleta de falhas narrativas que tenta carregar mais do que suporta, restando por fim apenas a beleza visual/técnica e as atuações memoráveis de atores competentes.
a quem interessar possa minha critica/opinião sobre (ia colar aqui mas o texto rendeu rsrs) >>
the day he arrives" do sul coreano Sang-Soo Hong e adorei. mas não tanto quanto o mais recente dele que ja comentei aqui inclusive e fiz ate critica "In Another Country". Este "Day He Arrives" segue a mesma linha que parece permear o trabalho do diretor, que é o das repetições. os mesmo atores interpretando diversas maneiras de um mesmo fato ocorrer.
Porem mesmo que seja interessante, aqui a edição do filme ao meu ver pecou um pouco ao não delimitar direito as passagens de uma repetição para outra. quando vc enfim suspeita que esta em mais uma repetição a sequencia ja avançou quase para uma próxima. isso confunde um pouco e prejudica a narrativa. foi essa a impressão que tive. Isso dentro do contexto é logico, mas no filme como um todo nem tanto.(principalmente para quem não esta habituado a este estilo do diretor).
porem algo me chamou atenção.
ha uma sequencia onde alguns personagens se revesam entre as repetições e situações em que eles se encontram num bar a noite para beber algumas garrafas de cerveja e um deles tocar piano. O que me chamou atenção é que o diretor escolheu manter as garrafas vazias consumidas pelos personagens mesmo nas outras repetições. apesar de serem outras situações paralelas que de nada tem haver com as anteriores- são repetições isoladas, é como se cada situação fosse uma "possibilidade" de "e se ocorresse assim" então o enredo volta sempre nos mesmos locais mas com outro desenvolvimento.
Para quem assistiu "memento" vai ficar um pouco mais fácil de entender.. a ideia primaria seria parecida.. mas aqui é mais incisiva- .
O diretor escolheu deixar contudo as garrafas seguirem a narrativa independentes contando quantas repetições houveram quase. se antes haviam apenas 4 garrafas, ao final na ultima sequencia ja são quase 10 garrafas vazias independente de quantos personagens estão em cena.
achei isso brilhante.! O filme ainda tem um P&B com umas texturas granuladas e raros momentos saturados muito bem captados.
é um bom filme.. que pode confundir sim, mas que promove uma reflexão acerca dos acasos e coincidências bem banaca.
novo filme do diretor Robert Zemeckis depois de um longo hiato. O filme tem uma sequencia inicial eletrizante. Desde a cena que o Piloto surge no quarto de hotel acordando ainda bêbado e cheirando uma carreira de cocaína, com um nu frontal de uma das aeromoças. ate toda a sequencia do voo em questão. mas é do piloto interpretado pelo brilhante Denzel Washington que esta o grande feito desse filme. o filme possui furos terríveis de roteiro, ao não conseguir conduzir e desenvolver corretamente os personagens que introduz na trama. todos os personagens carregam uma promissora veia de desenvolvimento, mas o roteiro não os aproveita, fazendo-os inclusive sumirem de uma hora para outra sem quaisquer explicações. e pior isso faz com que não haja o minimo sentido deles estarem ali. mas nem isso é capaz de atrapalhar Denzel que parece demonstrar que voltou aos Holofotes que lhe nasceram para estarem nele. O ator imprimi total entrega e controle ao seu personagem. consegue empregar ate mesmo certos trejeitos e vícios de gestos característicos de seus alcoolismo. o personagem assim ganha uma conotação contraria a que se espera e contraria ao que a trama desenvolve a ele. se ele lá na trama é visto como herói, aqui para o espectador sua moral e ética é duvidosa a todo instante. mas Denzel é cativante .. não tem como não torcer por ele rsrs - Denzel me liga ;) - . mas como disse o roteiro tem suas falhas e volta a falhar no final, doando ao filme uma resolução piegas e extremamente desnecessária ao introduzir a religião num quadro que ali não servia. (mas ate entendo a intenção, uma vez que o filme é quase didático, uma cartilha em vídeo pro AA, a todo instante essa é a impressão que se tem). por fim um ótimo filme, com uma edição consistente e que vale e se sustenta principalmente pelo brilhantismo de seu protagonista que o carrega nas costas(e que mereceu a indicação ao Oscar desse ano sem sombras de duvidas..)
O premiado diretor Ang Lee nos trás com As Aventuras de Pi, uma aventura dramática fantástica e impressionante sobre a fé, a vida e principalmente sobre as escolhas do Homem rumo a compreensão durante nossa permanecia neste mundo.
Uma das características que mais chamam a atenção neste longa, são suas montagens. A forma como ele utilizava as sobreposições de imagens, as fusões, as passagens de tempo em elipses inteligentes; não só para compor melhor as imagens, mas como um auxilio a mais na construção da narrativa. Que alias justifica-se pelo enredo todo, ate seu final surpreendente e instigante.
Com direção de Roberto Santucci, De Pernas Pro Ar 2 compensa suas falhas anteriores e consagrasse como uma das comedias românticas mais bem feitas que nosso pais produziu na atualidade, numa narrativa coesa, hilária, repleta de talentos e artifícios técnicos acertados.
Se Em De Pernas Pro Ar, o diretor Santucci demonstrava um potencial interessante mas uma latente covardia em desenvolver esse potencial, aqui em De Pernas Pro Ar 2, sua continuação, ele demonstra segurança, coesão e coragem em levar a tela um filme despretensioso e extremamente eficaz em sua proposta.
(...)
As piadas e diálogos possuem um timing cômico excelente, respeitando o entendimento de seu publico e o tempo correto entre uma sequencia e outra. Isso faz com que o desenvolvimento ocorra de uma forma mais linear e condizente com o enredo, tornando a linguagem do filme aceitável. O filme não se arrasta em momento algum e nem corre demais. Tem o tempo exato. Como uma das cenas mais hilarias do longa, que acontece no momento de uma apresentação crucial para a empresa, e que Alice enfrenta certo "efeito de reação". A cena é extremamente eficaz e bem conduzida.
Isso alem de demonstrar um trabalho eficaz de montagem e edição, revela um apreço e um cuidado perceptível do roteiro, dessa vez escrito por três pessoas - Paulo Cursino, Marcelo Saback e inclusive da própria Ingrid Guimarães. Isso doou a trama diálogos mais consistentes e inteligentes, dinâmicos, situações cômicas estruturalmente coesas, alem de conferir uma dramaticidade e uma construção de personagens mais solida também. Alice é a personagem mais bem trabalhada dessa vez,. O filme já inicia nos mostrando um vídeo caseiro, onde ela surge ainda criança dizendo quais seus sonhos para a vida adulta. O que diz muito sobre a personagem e ajuda a compreender seus atos, seus erros, suas ações. Isso é imprescindível para a historia. (...) De Pernas Pro ar 2 se coloca num terreno pouco trabalhado pelo Brasil. O gênero comedia romântica que é sinônimo de bilheteria em muitos países inclusive no nosso, mas que nunca foi um gênero que o país costumava realizar. Ou ao menos realizar de forma seria, com preocupação clara em entregar ao publico um produto, uma obra de qualidade narrativa e técnica. De Pernas Pro Ar 2 prova que é possível sim isso acontecer.
o Filme que beira a perfeição, que reafirma o talento indiscutível e o domínio de um diretor que ja virou lenda viva no cinema norte americano, mas que peca no tratamento que dá a um fato histórico de suma importância não só para o país EUA, mas para a historia do mundo inteiro; que sim, temos que reconhecer ser um bom filme mas de gosto duvidoso: minha critica sobre este que dei sim quase 5 estrelas mas que não gostei nem um pouco:
Ontem assisti ao filme novo da dakota "Now Is Good" e é aquela coisa ne? a menina tem câncer e se apaixona. é a tipica historia de romance dramático que vc sabe que uma hora ou outra vai acabar intensificando seu ódio por essa doença maldita, e que ira chorar de se acabar pq sabe como terminara a budega...
mas o que vale nesses filmes é quando a atuação ou o tratamento dele se torna diferenciado além do clichê cateterístico que tais roteiros tem no geral. Now is Good recai sobre o mesmo de sempre mas tem Dakota! e ai que diferencia tudo. confesso que os últimos trabalhos dela - da vida adulta - não tem me agradado. não vejo mais toda aquela promessa que ela exalava quando criança, no olhar, na postura natural diante das câmeras. Mas aqui reconheci essa Dakota que sempre gostei e esperava rever em tela. Seu timing dramático continua poderoso, sendo capaz de nos sensibilizar com rapidez, em seu olhar vago e ora intenso. ela de cabelos curtos tbm surge muito bem. O menino que não sei o nome ainda e que faz o par dela, tem somente beleza extrema e carisma, mas não vi grande coisa em termos de atuação. enfim, a historia em si cumpre seu papel de emocionar e sensibilizar mas sem ser melodramático demais. nesse ponto achei interessante. não trata o tema a todo instante de forma pesada. so deixa esse peso recair mais pro final. pq a própria protagonista não se deixa recair diante da pena ou de se entregar por completo. e isso é bacana de se ver. enfim. um filme que lhe oferece o que vc esperava e por isso ao final consegue te surpreender. =) (aé a animação gravitada do inicio me agradou tbm..)
ps: sim, ao final tava ligeiramente inchado na região dos olhos e com um soluço inexplicável rsrsrs lindo!
"Todas as famílias felizes são iguais. As infelizes o são cada uma à sua maneira".
Na Rússia de 1874, Anna Karenina (Keira Knightley), jovem aristocrata casada com Karenin (Jude Law), um alto funcionário do governo, envolve-se com o Conde Vronsky (Aaron Taylor-Johnson), oficial da cavalaria filho da Condessa Vronsky (Olivia Williams), chocando a alta sociedade de São Petersburgo.
Anna Karenina é um romance do escritor russo Liev Tolstói, publicado entre 1873 e 1877. É uma das obras-primas do autor, ao lado de Guerra e Paz.
A trama da obra gira em torno do caso extra-conjugal da personagem que dá título à obra, uma aristocrata da Rússia Czarista que, a despeito de parecer ter tudo (beleza, riqueza, popularidade e um filho amado), sente-se vazia até encontrar o impetuoso oficial Conde Vronski.
No decorrer da obra, também são tratadas questões importantes da vida no campo na Rússia da época, onde algumas personagens debatem a respeito das melhores maneiras de gerir suas propriedades de terras, bem como o tratamento com os camponeses, então chamados de mujiques.
Com direção de Joe Wright, Anna Karenina surge com um encanto cinematográfico, de beleza, requinte, exasperada técnica visual e cenográfica e a consolidação de uma parceria eficaz e a confirmação de que Keira Knightley nasceu para a Aristocracia de época.
Em Orgulho e Preconceito, soberba obra adaptada por Wright pros cinemas, a parceria dele com Keira, já era evidente. O entendimento de diretor e atriz em tela transborda. Em cada detalhe desta produção é possível ver a nostálgica e incisiva visão de Wright sobre a aristocracia. A trama que já esconde criticas ao sistema de classes da época da sociedade russa, aqui ganha ares mais modestos, mas não pouco assertivos. É um jogo interminável de regras a se seguir, razão versus fé e os bons costumes que permeiam todo o longa.
Ao contrario do que se possa pensar, o orçamento de Wright para este longa foi mais modesto do que o próprio imaginava possuir. Para burlar esse empecilho, o diretor buscou nos velhos e sempre funcionais, manejos cinematográficos o chamado “truque” a inspiração e solução. (...) leia completo se interessar possa >>
O novo filme do diretor sul coreano Sang-Soo Hong é uma sucessão de idas e vindas, de repetições e experimentações absurdas e coerentes numa historia divertida e extremamente original e repleta de inventividade cativante.
O filme inicia-se por uma sub trama onde duas mulheres, mãe e filha, estão sentadas conversando, à hora do chá provavelmente a mãe fuma, enquanto a filha come bolo -; onde as duas discutem sua situação atual naquele lugar sem nome ou referencia.
Pelos diálogos, é possível entender que o tio delas – o marido da irmã da mãe – se envolveu em algum problema relacionado a dinheiro, e que esta desaparecido por causa disso. As duas estão nesse local aparentemente por apenas algum tempo, enquanto esperam esse tio, mas ao que tudo leva crer a situação é tão critica que ele pode aparecer morto ou preso a qualquer momento.
A filha então, para se distrair, se coloca a escrever num bloco de notas um roteiro de um filme, que inicialmente era para se tratar de uma mulher fugindo de uma divida, mas que acaba virando um roteiro sobre uma diretora de cinema francesa bem sucedida. A partir daqui o filme inicia a contar a historia proveniente desse roteiro.
(..)
Entre esses caminhos o roteiro muito bem estruturado apesar dessa narrativa difusa, introduz a discussão, de paramos para sabermos quem realmente somos, e discutirmos a máxima de que devemos fazer tudo àquilo que podemos fazer. E nos perguntar se vale a pena insistir naquilo que não temos certeza se podemos fazer ou não. Escolha e vontade, versus destino e consequência. Essa é a questão aqui. E a metáfora contida na busca pelo farol, - a luz que nos guia na escuridão – o salva vidas, e a francesa é extremamente pertinente para isso. Não por acaso a narrativa mais eficaz dentro a trama se encontra na ultima historia.
Em algumas entrevistas o diretor afirma que não pretende nunca levar mensagem nenhuma com seu cinema experimental e tão característico que a mensagem extraída de seus filmes depende unica e exclusivamente do humor de cada um quando este for assistir.
De Pernas Pro Ar, do diretor Roberto Santucci, prova que vai contra a ideia de seu titulo e nos concede uma deliciosa comedia, repleta de situações cômicas impagáveis, a confirmação de um talento nato e uma característica no nosso cinema que já havíamos esquecido, mesmo que tudo isso venha embalado em covardia.
Alice (Ingrid Guimarães) é uma executiva workaholic que pouco dá atenção ao marido João (Bruno Garcia) e ao filho (João Fernandes). Tendo o trabalho como foco principal de sua vida, é abandonada pelo companheiro no dia em que recebe a chance de uma promoção. Com esse choque de realidade da vida que ela considerava perfeita, Alice se atrapalha e falha na apresentação que a tornaria diretora de marketing da empresa. Desempregada e desquitada, ela conhece Marcela (Maria Paula), uma vizinha sensual que é dona de uma sex shop e que decide fazer Alice levar uma vida mais descontraída.
De Pernas Pro Ar, do diretor Roberto Santucci, prova que vai contra a ideia de seu titulo e nos concede uma deliciosa comedia, repleta de situações cômicas impagáveis, a confirmação de um talento nato e uma característica no nosso cinema que já havíamos esquecido, mesmo que tudo isso venha embalado em covardia.
O filme é uma delicia do inicio ao fim. Tem seus momentos cômicos mais mornos para se reafirmar como comedia, e não comedia romântica necessariamente- mesmo que possua um paralelo que conduz toda a narrativa no casamento da protagonista-. Mas o foco é o humor. (...)
Mas não é totalmente correto. Pois peca em alguns momentos, mais pela expectativa e potencial do que pelo andamento.
O roteiro assinado pelo Marcelo Saback e Paulo Cursino introduz a ideia de libertação feminina. E isso é excelente. O Brasil, assim como o mundo ainda é extremamente machista quando o assunto é sexo. Mesmo que nosso país desde a Era das pornochanchadas tenha um desprendimento ao assunto, ao tema, ele ainda é visto como algo estritamente masculino, voltado ao sexo masculino. E quando sai desse nicho, cai no estereótipo comum e acaba sendo nada mais do que clichês cômicos ou um tabu, sendo apenas sugerido mas nunca explicitado para algo alem do apenas chamar a atenção.
De pernas Pro Ar, promove uma redescoberta ao tema e convida o espectador, principalmente a mulher a conversar, a direcionar sua visão para o próprio corpo, para o próprio prazer. Ao tratar do orgasmo, o roteiro nada mais faz do que passar a ideia de que a mulher deve sim olhar mais para si mesma e entender que é igual ao homem na busca pelo prazer, pela realização pessoal e profissional, que não deve aceitar apenas oferecer prazer ou o que quer que for sem receber mesmo em troca. A narrativa é bem estruturada nesse sentido, ao mostrar a personagem Alice nesse caminho, se transformando se descobrindo- e a metáfora com a montanha russa é excelente nesse sentido-.
Critica/análise que fiz, sem spoilers - apenas menções dispersas que de nada entregam o enredo- =)
Django (Jamie Foxx) é um escravo, comprado pelo caçador de recompensas alemão Dr. King Schultz (Christoph Waltz) para auxiliá-lo em uma missão. A dupla acaba fazendo amizade e, após resolver os problemas do caçador, parte em busca por Broomhilda (Kerry Washington), esposa de Django. Para isso, eles devem enfrentar o vilão Calvin Candie (Leonardo DiCaprio), proprietário da escrava.
Django Unchained (Django Livre no Brasil), é o mais recente filme de Quentin Tarantino, que concorre ao Oscar 2013 de melhor Filme e Melhor Ator Coadjuvante (para Christoph Waltz). Repleto de Humor acido, e com uma veia Tarantinesca latente, Tarantino repete formula de sangue e violência para contar uma saga de superação contra a o pressão bem ao seu modo de ser.
Logo no inicio da projeção, Tarantino nos conduz por uma introdução que remonta aos clássicos filmes de faroeste. Numa montagem dinâmica que lembra aberturas de seriados antigos, aliado a uma trilha totalmente western que vai nos apresentando aos poucos o ambiente ao qual seremos levados por longas duas horas e quarenta de película.
Com diálogos rápidos e bem caricatos, Django Livre vai recriando um faroeste inventivo e inspirador com uma narrativa seria e sóbrio porem numa condução cômica latente.
(...)
Django Livre cria sem medo ou pudor um anti-herói negro capaz das mesmas perversidades de seus dominadores senhores brancos. Um negro orgulhoso que não mede esforços para atingir seus objetivos. Pouco importa sua condição e seus irmãos de escravidão. Para ele a cor da pele não importa- o que de certa forma o torna um ser humano muito mais coerente do que qualquer outro personagem com relação à igualdade social e racial-. O que importa é sua sobrevivência e as condições rumo a sua meta: ganhar a liberdade de sua esposa. (...)
O filme vai do faroeste americano ate a menções a Grécia Antiga, numa naturalidade e coerência incrível. Como na cena em que a dublê Zoë Bell aparece bem rapidamente. Ela olha por um daqueles binóculos de plástico com fotografias dentro, vê uma foto que parece mais com uma gravura em 3D do que parecem ser Dois caubóis diante do Parthenon. Dentro do contexto do enredo do filme isso não faz sentido algum. Mas quando se lembra que é um filme Tarantinesco, a cena se torna esplêndida, pelo simples fato de compor com mais segurando a narrativa escolhida para contar tal saga sarcástica e improvável.
e eu fui querer fazer bateria Oscar no cinema, e lançamentos e me ferrei. cabô grana e cabô exibição perto de casa ¬¬ alguém tem link ai razoável mesmo em inglês? - ou o nome do release se existir rs
eu ia postar no blog - ate pq ne o blog tem que conter criticas ruins tbm - mas to com preguiça. amanhã talvez poste. mas comento aquii. se liga na sinopse:
Uma base militar localizada na fronteira de Israel com o Líbano abriga jovens soldados, homens e mulheres. Yossi (Ohad Knoller) é o comandante do grupo, um homem duro que mantém a todo custo sua postura rígida e a fama de mau. Jagger (Yehuda Levi), o segundo na hierarquia do quartel, tem uma personalidade mais sensível, apesar de também encarar seu trabalho com seriedade. Uma vez juntos, os dois militares vivem uma história de amor proibida que tentam esconder dos demais membros da tropa a todo custo. No entanto este esforço fica ameaçado quando a recruta Yaeli (Aya Steinovitz) se declara apaixonada por Jagger
bom ne? interessante ne? mas não.
O filme é de uma falta de técnica sofrível. parece trabalho de estudante de cinema - e olhe que eu sou um - porem o orçamento do filme que não foi muito é verdade, mas que era significante, merecia um tratamento melhor nem que fosse na fotografia e no som da budega rsrs. e ainda assim foi escolhido pro festival de berlim, vai entender. enfim.. o Filme tem um potencial tremendo tanto de personagens quanto de enredo mas simplesmente o roteiro não se desenvolve. não sai do lugar. o que se ve é cena atras de cena que não vem de lugar algum e não vai para lugar algum. mesmo as que parecem que terão um desenvolvimento razoável finalmente nos introduzindo em alguma trama, se perde completamente. não se sabe que guerra esta sendo enfrentada, não sabemos de onde tais soldados vieram e nem que cargos ocupam, não sabemos onde eles estão ao certo e nem mesmo a origem da relação de Yossi e Jagger. Não ha nenhum indicio de nada. quando finalmente o filme parece que vai acordar ele morre(acaba) ele tem 1 hora e 5 minutos de duração. e a melhor cena - que admito é boa mas ainda assim falta emoção da parte de um dos atores (que é ruim tbm) - apenas surge para finalizar o filme de forma WTF? total. sem climax, sem sentido. olhaaa ¬¬
E isso me entristece, pq um filme com tanto potencial para construir algo interessante desperdiça assim a oportunidade. mesmo que seja baseado em fatos reais e seja obvio a intenção de construir a linguagem filmica como se fosse quase um documentário(como se estivéssemos observando escondidos a cena, por vezes a câmera parece se esconder dos personagens) não justifica falta de coesão na historia.. aé se é que vale algo, a unica parte razoavel mas que tbm perde o sentido alem daquela do final no "campo de batalha" é a cena inicial, a metafora da comida estragada ser enterrada.. aquela metáfora para o filme foi boa admito, mas qq adianta se o filme não a usou corretamente? decepcionado gente :(
Dr. Alfred Jones (Ewan McGregor) é um cientista introvertido do Departamento de Pesca e Agricultura. Levando a vida pessoal e profissional calmamente, com um casamento estagnado, ele é subitamente jogado em um projeto criado pelo Sheike Muhammed (Amr Waked), obcecado com a pesca com mosca, que sonha com o impossível: introduzir a pesca do salmão no Yemen. Mesmo desacreditando que isso possa ser possível, o Dr. Jones, motivado pela assistente do Sheike Muhammen, a bela Harriet (Emily Blunt) eles seguem em frente com o projeto milionário enquanto a assessora de imprensa do Primeiro Ministro britânico, Patricia Maxwell (Kristin Scott Thomas) sai no encalço do projeto apoiando-o visando melhorar a imagem da Inglaterra nas relações internacionais com os Países do oriente médio.
Com essa premissa, o filme Salmon Fishing in the Yemen (Que recebeu o titulo de Amor Impossível no Brasil) pode ate parecer uma historia desconexa e água com açúcar, mas mesmo que sua condução realmente seja por essas vias, o que se entrega em tela, é um roteiro inventivo que surpreende pela originalidade, mas principalmente pelo toque de humor peculiar que emprega ao construir uma estrutura de relações humanas muito bem.
(...)
O roteiro que é assinado por Simon Beaufoy, e adaptado do livro de Paul Torday (livro de mesmo nome) é repleto de mensagens de fé, perseverança, paciência, determinação que o filme compra e vende, e que serve de metáfora para a pesca e os peixes, o rio que corre, a migração do salmão pelas águas rio acima e tantos etc incontáveis para fazerem alusão a essa filosofia moral de auto ajuda. Porem sem parecer piegas ou forçado - salvo alguns momentos, dois ou três no máximo - e nem mesmo doutrinal. Realmente um roteiro original e inventivo. Com diálogos primorosos e extremamente ágeis e com coesão que se intercalam e se amarram lindamente ate o final. Sim, sabemos após o clímax qual sera o final pois não teria como não cair na obviedade, mas ainda assim ele segura a atenção e o interesse do espectador. realmente um deleite.
A história de uma família em meio ao tsunami que assolou o litoral da Tailândia, em 2004. Maria (Naomi Watts), Henry (Ewan McGregor) e seus três filhos iniciam suas férias na Tailândia em busca de alguns dias de sossego no paraíso tropical. Porém, na manhã de 26 de dezembro, enquanto a família relaxa na piscina depois das festividades de Natal, um terrível barulho surge do centro da terra, Colocando a família numa corrida contra o tempo para sobreviverem.
Originalmente, esta que conta uma historia baseada em fatos reais, a família principal é holandesa. Mas por algum motivo Juan Antonio Bayona (que já nos presenteou no passado com o excelente O Orfanato) resolveu transformar essa família holandesa, numa família Inglesa residente no Japão. Somente essa escolha já denuncia o foco de Bayona para seu Longa O Impossível.
O impossível nada mais é do que mais um produto criado, realizado e focado em produzir lagrimas e mais lagrimas, comoção e mais comoção em quem o assiste. Ele se esconde através do artifício comum de emocionar e criar empatia no publico, para não revelar um enredo vazio, porem numa narrativa funcional. É o que o publico espera, é o que o publico amara.
Nicole Kidman é redescoberta em um de seus melhores papeis em muitos anos no cinema, num filme cru, belíssimo, perturbador, sexual, sujo e formidável!
Lee Daniels nos entrega uma obra densa, tensa, repleta de imprevisibilidade, instigante, que choca, aterroriza, nos leva as gargalhadas e ao mesmo tempo impressiona, pela crueza e bizarrice imposta totalmente coesa com sua proposta.
Um show bizarro e visualmente belo. Essa seria a palavra para The PaperBoy. Repleto de cenas chocantes, que carregam a visão animalesca do ser humano em passagens e trechos que se mesclam com a natureza lamacenta de um sul americano intolerante e abafado.
Com direção segura sem medo de erros, Daniels nos leva com perspicácia num Ode ao suspense policial clássico, mas com um toque de cinema pastelão em seus momentos mais inventivos. Matthew McConaughey surge como o misterioso Jornalista investigativo que ao lado de seu parceiro/amigo Yardley (David Oyelowo) um negro bem sucedido para a época visam encontrar provas que provem a inocência de um famigerado homem condenado a cadeira elétrica pelo assassinato de um xerife local. Sua namorada, ao qual conhece apenas por cartas, a sedutora decadente Charlotte Bless ( Nicole Kidman), os contrata para juntos tirarem seu “homem” Hillary Van Wetter (John Cusack) da prisão. Com o apoio paralelo do ex-nadador e irmão mais novo de Ward (Mattehew), Jack (Zac Efron) eles partem rumo a uma investigação repleta de furos enquanto Jack vaio nutrindo uma paixão incondicional por Charlotte. Tudo isso é narrado pela segura Macy Gray que trabalhou e ajudou a criar os irmãos Jack e Ward.
trama gira em torno de Pat Solatano (Bradley Cooper), um cara que perdeu tudo - sua casa, seu trabalho, e sua esposa. Ele agora se encontra vivendo com sua mãe (Jacki Weaver) e o pai (Robert DeNiro), depois de passar oito meses preso. O homem está determinado a reconstruir sua vida e voltar com sua esposa, apesar das circunstâncias difíceis de sua separação. Porém, quando Pat conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma misteriosa e problemática garota, as coisas se complicam.
Indicado ao Oscar de Melhor Filme, Diretor, Ator (Bradley Cooper), Atriz (Jennifer Lawrence), Ator Coadjuvante (Robert De Niro), Atriz Coadjuvante (Jacki Weaver), Roteiro Adaptado e Edição. E não é por acaso. Silver Linings Playbook ( O Lado Bom da Vida aqui no Brasil) consegue transformar um gênero cinematográfico batido, repleto de mais do mesmo, em algo inventivo, interessante, extremamente cômico e de uma coerência estrutural invejável.
O roteiro assinado por David O. Russell – que também o dirige-, baseado na obra de Matthew Quick, leva o espectador a uma sucessão de diálogos rápidos e inteligentes que instigam cada vez mais a percepção do publico dentro da personalidade de seus personagens.
alguem poderia por gentileza me indicar/enviar/dar informações de onde consigo um link valido (ou por qual nome devo procurar no piratebay por exemplo) deste filme com legenda em pt br? :(
Les Misérables (Os Miseráveis) é uma das principais obras escritas pelo escritor francês Victor Hugo, publicada em 3 de abril de 1862 simultaneamente em Leipzig, Bruxelas, Budapeste, Milão, Roterdã, Varsóvia, Rio de Janeiro e Paris (nesta última cidade foram vendidos 7 mil exemplares em 24 horas). A história passa-se na França do século XIX entre duas grandes batalhas: a Batalha de Waterloo (1815) e os motins de junho de 1832. Daqui resultam, cinco volumes, que vão contar desde a vida de Jean Valjean, um condenado posto em liberdade, até sua morte. Em torno dele giram algumas pessoas que vão dar seus nomes para os diferentes volumes do romance, testemunhando a miséria deste século, a pobreza miserável de: Fantine, Cosette, Marius, mas também Thénardier (incluindo Éponine e Gavroche) e o inspetor Javert.
Filme:
Com a França do século XIX como pano de fundo, Os Miseráveis; conta uma apaixonante história de sonhos desfeitos, de um amor não correspondido, paixão, sacrifício e redenção, num testemunho intemporal da sobrevivência do espírito humano.
Jean Valjean (Hugh Jackman) consegue a liberdade condicional do seu guarda prisional, Javert (Russel Crowe), após dezenove anos de penitência pelo roubo de um pão. A miséria impele Valjean a cometer roubo numa igreja, onde um bispo lhe concede abrigo. Novamente capturado, Valjean é perdoado pelo bispo e decide mudar sua vida para sempre, abandonando seu nome verdadeiro e assim a historia que tal nome carrega. Anos mais tarde, sob outro nome, tendo fugido à sua obrigação de se apresentar periodicamente às autoridades, Valjean volta a confrontar-se com Javert, que continua à sua procura. Na sequência, Valjean sem intenção, causa o desligamento de uma funcionária da sua fábrica, a jovem Fantine (Anne Hathaway),mãe solteira que batalha na vida sozinha para conseguir dinheiro para mandar para um casal, chefiado pelo mau caráter Senhor Thénard (Sacha Baron Cohen), que cuida de sua pequena filha Cosette( na vida adulta interpretada por Amanda Seyfried). Após Fantine cair em total desgraça, Valjean lhe faz uma promessa de cuidar de sua filha Cosette. Mas com isso o agora inspetor Javert aumenta o cerco a sua procura. Todas essas vidas durante duas gerações se cruzam.
Essa é a premissa de Os Miseráveis, adaptação do famoso musical baseado na obra de Victor Hugo, dirigido por Tom Hooper. O que poderia se tornar um verdadeiro épico eterno na historia cinematográfica, sai pela culatra, numa obra repleta de falhas narrativas que tenta carregar mais do que suporta, restando por fim apenas a beleza visual/técnica e as atuações memoráveis de atores competentes. (...) Tecnicamente o filme é primoroso. Possui uma fotografia esplendida carregada de tons azuis, vermelhos e brancos – as cores da bandeira da frança – em saturações e granulações assertivas, da maneira correta, na hora e nos lugares corretos. Igualmente soberba é a direção de arte do filme, que conta com projeções de locações milimetricamente construídas e acabadas, um figurino marcante, uma sonoplastia clara e de timing certeiro.
Os planos são outro destaque. A maneira que Hooper escolheu filmar sua obra com lentes angulares, câmera na mão, planos longos que por vezes dão a ilusão de terem sido gravados em plano sequência, as panorâmicas gigantescas, e mesmo os repetitivos momentos de desnivelamento de câmera, conferem ao longa um tom épico e grandioso. Bonito de se ver e apreciar cada detalhe.
Mas se há algo que realmente vale o ingresso, a exibição e o aplauso aqui, é a atuação de Anne Hathaway e sua Fantini.
Critica: Hitchcock : Anthony Hopkins encarna um dos maiores diretores de todos os tempos, na enganação mais divertida da temporada. O filme concorre a categoria de Melhor Maquiagem no Oscar 2013
Baseado no livro aclamado 'Alfred Hitchcock and the Making of Psycho' de Stephen Rebello, Hitchcock cinebiografia com direção de Sacha Gervasi, promete mostrar detalhes da produção de um dos maiores e mais clássicos filmes da historia do cinema mundial, e redescobrir assim o gênio por traz dessa obra, o diretor considerado quase que por unanimidade por critica, publico e realizadores, o melhor diretor de cinema de todos os tempos, que carrega o titulo ate hoje de Mestre dos Suspenses; Alfred Hitchcock.
“Psicose” é um dos mais audaciosos filmes de Alfred Hitchcock, em termos de roteiro. O roteiro é de Joseph Stefano, e é baseado em um livro de mesmo nome de Robert Bloch. O roteiro de Psicose vai contra todas as regras básicas de condução e estrutura clássicas de roteiro, na forma de conduzir e montar um suspense. Mas apesar de Hitchcock o filme pretender e prometer em sua sinopse uma cinebiografia contando tudo isso, o que se vê em tela, é uma comedia dramática, repleta de sarcasmos a moda Hitchcock é verdade, mas que em nada tem haver com uma cinebiografia por assim dizer. (...) O roteiro de John J. McLaughlin e Stephen Rebello passeia pela vida intima de Hitchcock muito superficialmente. Mais explicitamente, na sua relação com sua mulher Alma. Entre cenas de ciúmes e interação entre os dois, o filme vai montando um arco narrativo que foca única e exclusivamente no casamento de Hitchcock com sua esposa e nos problemas que surgem em seu casamento, na mesma época que estava sendo realizado Psicose. Psicose, o filme; surge aqui apenas como pano de fundo para contar esse romance dramático cômico entre os dois. (...)
Mesmo que a premissa pelo qual o filme tenha sido vendido seja falsa, o desenvolvimento do filme é bom, dentro da proposta que ele assume logo no inicio da projeção.
estou escrevendo a critica nesse momento. ja fiz um breve comentário aqui também, mas impossivel não postar o seguinte.: se Os Miseráveis pudesse ser resumido em uma cena/sequência esta >> abrange tudo. algo para ficar na historia da carreira de Anne e nos olhos e ouvidos de quem o assiste. http://www.youtube.com/watch?v=Brl3jcw0JII
Anna Karenina
3.7 1,2K Assista AgoraNa Rússia de 1874, Anna Karenina (Keira Knightley), jovem aristocrata casada com Karenin (Jude Law), um alto funcionário do governo, envolve-se com o Conde Vronsky (Aaron Taylor-Johnson), oficial da cavalaria filho da Condessa Vronsky (Olivia Williams), chocando a alta sociedade de São Petersburgo.
Anna Karenina é um romance do escritor russo Liev Tolstói, publicado entre 1873 e 1877. É uma das obras-primas do autor, ao lado de Guerra e Paz.
A trama da obra gira em torno do caso extra-conjugal da personagem que dá título à obra, uma aristocrata da Rússia Czarista que, a despeito de parecer ter tudo (beleza, riqueza, popularidade e um filho amado), sente-se vazia até encontrar o impetuoso oficial Conde Vronski.
No decorrer da obra, também são tratadas questões importantes da vida no campo na Rússia da época, onde algumas personagens debatem a respeito das melhores maneiras de gerir suas propriedades de terras, bem como o tratamento com os camponeses, então chamados de mujiques.
Com direção de Joe Wright, Anna Karenina surge com um encanto cinematográfico, de beleza, requinte, exasperada técnica visual e cenográfica e a consolidação de uma parceria eficaz e a confirmação de que Keira Knightley nasceu para a Aristocracia de época.
minha opinião/critica a quem interessar possa ^^ >>
Lincoln
3.5 1,5KDois soldados negros conversam com o presidente Lincoln sobre suas experiências de guerra, enquanto um deles revela tramas sobre tratamentos diferenciados na União. Dois soldados brancos se unem a eles pouco tempo depois. E entre um tom humorado e simpático de Lincoln o cabo negro se afasta recitando as últimas frases do Discurso de Gettysburg.
Essa é a cena de abertura de Lincoln novo filme de Steven Spielberg que concorre ao Oscar de Melhor Fotografia, Figurino, Diretor, Edição, Trilha Sonora, Efeito Sonoro, Filme, Roteiro Adaptado, Atriz Coadjuvante (Sally Field), Ator Coadjuvante (Tommy Lee Jones), Ator (Daniel Day-Lewis) e Direção de Arte.
Cinebiografia, do 16º presidente norte-americano que liderou o Norte dos Estados Unidos na vitória durante a Guerra Civil. O longa enfatiza os tumultuados meses finais do presidente no cargo. Em um país dividido pela guerra e varrido por fortes ventos de mudança, Lincoln (Daniel Day-Lewis) segue estratégia para encerrar a guerra, unir o país e abolir a escravatura. Com coragem moral e determinação férrea de vencer, suas escolhas nesse momento crítico mudarão o destino das gerações futuras.
Essa é a premissa de um filme que nasceu para o Oscar. Mas...
O filme conta com um roteiro meticuloso, repleto de diálogos eloquentes e exasperados, rápidos que conduzem o espectador pela historia americana de uma maneira mais saudosista do que realmente educativa.
Fatos históricos são levianos aos olhos de Spielberg que escolheu mostrar um presidente carismático e extremamente humano, sem dar muita importância a historia do país realmente. O filme, não o personagem.
minha opinião sobre a quem interessar ^^ >>
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraHistoria:
Les Misérables (Os Miseráveis) é uma das principais obras escritas pelo escritor francês Victor Hugo, publicada em 3 de abril de 1862 simultaneamente em Leipzig, Bruxelas, Budapeste, Milão, Roterdã, Varsóvia, Rio de Janeiro e Paris (nesta última cidade foram vendidos 7 mil exemplares em 24 horas).
A história passa-se na França do século XIX entre duas grandes batalhas: a Batalha de Waterloo (1815) e os motins de junho de 1832. Daqui resultam, cinco volumes, que vão contar desde a vida de Jean Valjean, um condenado posto em liberdade, até sua morte. Em torno dele giram algumas pessoas que vão dar seus nomes para os diferentes volumes do romance, testemunhando a miséria deste século, a pobreza miserável de: Fantine, Cosette, Marius, mas também Thénardier (incluindo Éponine e Gavroche) e o inspetor Javert.
Filme:
Com a França do século XIX como pano de fundo, Os Miseráveis; conta uma apaixonante história de sonhos desfeitos, de um amor não correspondido, paixão, sacrifício e redenção, num testemunho intemporal da sobrevivência do espírito humano.
Jean Valjean (Hugh Jackman) consegue a liberdade condicional do seu guarda prisional, Javert (Russel Crowe), após dezenove anos de penitência pelo roubo de um pão. A miséria impele Valjean a cometer roubo numa igreja, onde um bispo lhe concede abrigo. Novamente capturado, Valjean é perdoado pelo bispo e decide mudar sua vida para sempre, abandonando seu nome verdadeiro e assim a historia que tal nome carrega. Anos mais tarde, sob outro nome, tendo fugido à sua obrigação de se apresentar periodicamente às autoridades, Valjean volta a confrontar-se com Javert, que continua à sua procura. Na sequência, Valjean sem intenção, causa o desligamento de uma funcionária da sua fábrica, a jovem Fantine (Anne Hathaway),mãe solteira que batalha na vida sozinha para conseguir dinheiro para mandar para um casal, chefiado pelo mau caráter Senhor Thénard (Sacha Baron Cohen), que cuida de sua pequena filha Cosette( na vida adulta interpretada por Amanda Seyfried).
Após Fantine cair em total desgraça, Valjean lhe faz uma promessa de cuidar de sua filha Cosette. Mas com isso o agora inspetor Javert aumenta o cerco a sua procura. Todas essas vidas durante duas gerações se cruzam.
Essa é a premissa de Os Miseráveis, adaptação do famoso musical baseado na obra de Victor Hugo, dirigido por Tom Hooper. O que poderia se tornar um verdadeiro épico eterno na historia cinematográfica, sai pela culatra, numa obra repleta de falhas narrativas que tenta carregar mais do que suporta, restando por fim apenas a beleza visual/técnica e as atuações memoráveis de atores competentes.
a quem interessar possa minha critica/opinião sobre (ia colar aqui mas o texto rendeu rsrs) >>
O Dia em que Ele Chegar
3.8 18the day he arrives" do sul coreano Sang-Soo Hong e adorei. mas não tanto quanto o mais recente dele que ja comentei aqui inclusive e fiz ate critica "In Another Country".
Este "Day He Arrives" segue a mesma linha que parece permear o trabalho do diretor, que é o das repetições. os mesmo atores interpretando diversas maneiras de um mesmo fato ocorrer.
Porem mesmo que seja interessante, aqui a edição do filme ao meu ver pecou um pouco ao não delimitar direito as passagens de uma repetição para outra. quando vc enfim suspeita que esta em mais uma repetição a sequencia ja avançou quase para uma próxima. isso confunde um pouco e prejudica a narrativa. foi essa a impressão que tive. Isso dentro do contexto é logico, mas no filme como um todo nem tanto.(principalmente para quem não esta habituado a este estilo do diretor).
porem algo me chamou atenção.
ha uma sequencia onde alguns personagens se revesam entre as repetições e situações em que eles se encontram num bar a noite para beber algumas garrafas de cerveja e um deles tocar piano. O que me chamou atenção é que o diretor escolheu manter as garrafas vazias consumidas pelos personagens mesmo nas outras repetições. apesar de serem outras situações paralelas que de nada tem haver com as anteriores- são repetições isoladas, é como se cada situação fosse uma "possibilidade" de "e se ocorresse assim" então o enredo volta sempre nos mesmos locais mas com outro desenvolvimento.
Para quem assistiu "memento" vai ficar um pouco mais fácil de entender.. a ideia primaria seria parecida.. mas aqui é mais incisiva- .
O diretor escolheu deixar contudo as garrafas seguirem a narrativa independentes contando quantas repetições houveram quase. se antes haviam apenas 4 garrafas, ao final na ultima sequencia ja são quase 10 garrafas vazias independente de quantos personagens estão em cena.
achei isso brilhante.!
O filme ainda tem um P&B com umas texturas granuladas e raros momentos saturados muito bem captados.
é um bom filme.. que pode confundir sim, mas que promove uma reflexão acerca dos acasos e coincidências bem banaca.
um filme simples mas que vale a pena.
O Voo
3.6 1,4K Assista Agoranovo filme do diretor Robert Zemeckis depois de um longo hiato.
O filme tem uma sequencia inicial eletrizante. Desde a cena que o Piloto surge no quarto de hotel acordando ainda bêbado e cheirando uma carreira de cocaína, com um nu frontal de uma das aeromoças. ate toda a sequencia do voo em questão.
mas é do piloto interpretado pelo brilhante Denzel Washington que esta o grande feito desse filme. o filme possui furos terríveis de roteiro, ao não conseguir conduzir e desenvolver corretamente os personagens que introduz na trama. todos os personagens carregam uma promissora veia de desenvolvimento, mas o roteiro não os aproveita, fazendo-os inclusive sumirem de uma hora para outra sem quaisquer explicações. e pior isso faz com que não haja o minimo sentido deles estarem ali.
mas nem isso é capaz de atrapalhar Denzel que parece demonstrar que voltou aos Holofotes que lhe nasceram para estarem nele. O ator imprimi total entrega e controle ao seu personagem. consegue empregar ate mesmo certos trejeitos e vícios de gestos característicos de seus alcoolismo. o personagem assim ganha uma conotação contraria a que se espera e contraria ao que a trama desenvolve a ele. se ele lá na trama é visto como herói, aqui para o espectador sua moral e ética é duvidosa a todo instante. mas Denzel é cativante .. não tem como não torcer por ele rsrs - Denzel me liga ;) - .
mas como disse o roteiro tem suas falhas e volta a falhar no final, doando ao filme uma resolução piegas e extremamente desnecessária ao introduzir a religião num quadro que ali não servia. (mas ate entendo a intenção, uma vez que o filme é quase didático, uma cartilha em vídeo pro AA, a todo instante essa é a impressão que se tem).
por fim um ótimo filme, com uma edição consistente e que vale e se sustenta principalmente pelo brilhantismo de seu protagonista que o carrega nas costas(e que mereceu a indicação ao Oscar desse ano sem sombras de duvidas..)
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KO premiado diretor Ang Lee nos trás com As Aventuras de Pi, uma aventura dramática fantástica e impressionante sobre a fé, a vida e principalmente sobre as escolhas do Homem rumo a compreensão durante nossa permanecia neste mundo.
Uma das características que mais chamam a atenção neste longa, são suas montagens. A forma como ele utilizava as sobreposições de imagens, as fusões, as passagens de tempo em elipses inteligentes; não só para compor melhor as imagens, mas como um auxilio a mais na construção da narrativa. Que alias justifica-se pelo enredo todo, ate seu final surpreendente e instigante.
minha critica completa a quem interessar:
De Pernas pro Ar 2
3.3 1,2KCom direção de Roberto Santucci, De Pernas Pro Ar 2 compensa suas falhas anteriores e consagrasse como uma das comedias românticas mais bem feitas que nosso pais produziu na atualidade, numa narrativa coesa, hilária, repleta de talentos e artifícios técnicos acertados.
Se Em De Pernas Pro Ar, o diretor Santucci demonstrava um potencial interessante mas uma latente covardia em desenvolver esse potencial, aqui em De Pernas Pro Ar 2, sua continuação, ele demonstra segurança, coesão e coragem em levar a tela um filme despretensioso e extremamente eficaz em sua proposta.
(...)
As piadas e diálogos possuem um timing cômico excelente, respeitando o entendimento de seu publico e o tempo correto entre uma sequencia e outra. Isso faz com que o desenvolvimento ocorra de uma forma mais linear e condizente com o enredo, tornando a linguagem do filme aceitável. O filme não se arrasta em momento algum e nem corre demais. Tem o tempo exato.
Como uma das cenas mais hilarias do longa, que acontece no momento de uma apresentação crucial para a empresa, e que Alice enfrenta certo "efeito de reação". A cena é extremamente eficaz e bem conduzida.
Isso alem de demonstrar um trabalho eficaz de montagem e edição, revela um apreço e um cuidado perceptível do roteiro, dessa vez escrito por três pessoas - Paulo Cursino, Marcelo Saback e inclusive da própria Ingrid Guimarães. Isso doou a trama diálogos mais consistentes e inteligentes, dinâmicos, situações cômicas estruturalmente coesas, alem de conferir uma dramaticidade e uma construção de personagens mais solida também. Alice é a personagem mais bem trabalhada dessa vez,. O filme já inicia nos mostrando um vídeo caseiro, onde ela surge ainda criança dizendo quais seus sonhos para a vida adulta. O que diz muito sobre a personagem e ajuda a compreender seus atos, seus erros, suas ações. Isso é imprescindível para a historia.
(...)
De Pernas Pro ar 2 se coloca num terreno pouco trabalhado pelo Brasil. O gênero comedia romântica que é sinônimo de bilheteria em muitos países inclusive no nosso, mas que nunca foi um gênero que o país costumava realizar. Ou ao menos realizar de forma seria, com preocupação clara em entregar ao publico um produto, uma obra de qualidade narrativa e técnica. De Pernas Pro Ar 2 prova que é possível sim isso acontecer.
Confira a critica completa:
Lincoln
3.5 1,5Ko Filme que beira a perfeição, que reafirma o talento indiscutível e o domínio de um diretor que ja virou lenda viva no cinema norte americano, mas que peca no tratamento que dá a um fato histórico de suma importância não só para o país EUA, mas para a historia do mundo inteiro; que sim, temos que reconhecer ser um bom filme mas de gosto duvidoso: minha critica sobre este que dei sim quase 5 estrelas mas que não gostei nem um pouco:
Agora e Para Sempre
4.0 1,5KOntem assisti ao filme novo da dakota "Now Is Good" e é aquela coisa ne? a menina tem câncer e se apaixona. é a tipica historia de romance dramático que vc sabe que uma hora ou outra vai acabar intensificando seu ódio por essa doença maldita, e que ira chorar de se acabar pq sabe como terminara a budega...
mas o que vale nesses filmes é quando a atuação ou o tratamento dele se torna diferenciado além do clichê cateterístico que tais roteiros tem no geral.
Now is Good recai sobre o mesmo de sempre mas tem Dakota! e ai que diferencia tudo.
confesso que os últimos trabalhos dela - da vida adulta - não tem me agradado. não vejo mais toda aquela promessa que ela exalava quando criança, no olhar, na postura natural diante das câmeras. Mas aqui reconheci essa Dakota que sempre gostei e esperava rever em tela.
Seu timing dramático continua poderoso, sendo capaz de nos sensibilizar com rapidez, em seu olhar vago e ora intenso. ela de cabelos curtos tbm surge muito bem.
O menino que não sei o nome ainda e que faz o par dela, tem somente beleza extrema e carisma, mas não vi grande coisa em termos de atuação. enfim, a historia em si cumpre seu papel de emocionar e sensibilizar mas sem ser melodramático demais. nesse ponto achei interessante. não trata o tema a todo instante de forma pesada. so deixa esse peso recair mais pro final. pq a própria protagonista não se deixa recair diante da pena ou de se entregar por completo. e isso é bacana de se ver. enfim. um filme que lhe oferece o que vc esperava e por isso ao final consegue te surpreender. =) (aé a animação gravitada do inicio me agradou tbm..)
ps: sim, ao final tava ligeiramente inchado na região dos olhos e com um soluço inexplicável rsrsrs lindo!
Anna Karenina
3.7 1,2K Assista Agora"Todas as famílias felizes são iguais. As infelizes o são cada uma à sua maneira".
Na Rússia de 1874, Anna Karenina (Keira Knightley), jovem aristocrata casada com Karenin (Jude Law), um alto funcionário do governo, envolve-se com o Conde Vronsky (Aaron Taylor-Johnson), oficial da cavalaria filho da Condessa Vronsky (Olivia Williams), chocando a alta sociedade de São Petersburgo.
Anna Karenina é um romance do escritor russo Liev Tolstói, publicado entre 1873 e 1877. É uma das obras-primas do autor, ao lado de Guerra e Paz.
A trama da obra gira em torno do caso extra-conjugal da personagem que dá título à obra, uma aristocrata da Rússia Czarista que, a despeito de parecer ter tudo (beleza, riqueza, popularidade e um filho amado), sente-se vazia até encontrar o impetuoso oficial Conde Vronski.
No decorrer da obra, também são tratadas questões importantes da vida no campo na Rússia da época, onde algumas personagens debatem a respeito das melhores maneiras de gerir suas propriedades de terras, bem como o tratamento com os camponeses, então chamados de mujiques.
Com direção de Joe Wright, Anna Karenina surge com um encanto cinematográfico, de beleza, requinte, exasperada técnica visual e cenográfica e a consolidação de uma parceria eficaz e a confirmação de que Keira Knightley nasceu para a Aristocracia de época.
Em Orgulho e Preconceito, soberba obra adaptada por Wright pros cinemas, a parceria dele com Keira, já era evidente. O entendimento de diretor e atriz em tela transborda. Em cada detalhe desta produção é possível ver a nostálgica e incisiva visão de Wright sobre a aristocracia. A trama que já esconde criticas ao sistema de classes da época da sociedade russa, aqui ganha ares mais modestos, mas não pouco assertivos.
É um jogo interminável de regras a se seguir, razão versus fé e os bons costumes que permeiam todo o longa.
Ao contrario do que se possa pensar, o orçamento de Wright para este longa foi mais modesto do que o próprio imaginava possuir. Para burlar esse empecilho, o diretor buscou nos velhos e sempre funcionais, manejos cinematográficos o chamado “truque” a inspiração e solução.
(...) leia completo se interessar possa >>
As Canções
4.2 162não acho link nem rezando :(
A Visitante Francesa
3.2 76O novo filme do diretor sul coreano Sang-Soo Hong é uma sucessão de idas e vindas, de repetições e experimentações absurdas e coerentes numa historia divertida e extremamente original e repleta de inventividade cativante.
O filme inicia-se por uma sub trama onde duas mulheres, mãe e filha, estão sentadas conversando, à hora do chá provavelmente a mãe fuma, enquanto a filha come bolo -; onde as duas discutem sua situação atual naquele lugar sem nome ou referencia.
Pelos diálogos, é possível entender que o tio delas – o marido da irmã da mãe – se envolveu em algum problema relacionado a dinheiro, e que esta desaparecido por causa disso. As duas estão nesse local aparentemente por apenas algum tempo, enquanto esperam esse tio, mas ao que tudo leva crer a situação é tão critica que ele pode aparecer morto ou preso a qualquer momento.
A filha então, para se distrair, se coloca a escrever num bloco de notas um roteiro de um filme, que inicialmente era para se tratar de uma mulher fugindo de uma divida, mas que acaba virando um roteiro sobre uma diretora de cinema francesa bem sucedida.
A partir daqui o filme inicia a contar a historia proveniente desse roteiro.
(..)
Entre esses caminhos o roteiro muito bem estruturado apesar dessa narrativa difusa, introduz a discussão, de paramos para sabermos quem realmente somos, e discutirmos a máxima de que devemos fazer tudo àquilo que podemos fazer. E nos perguntar se vale a pena insistir naquilo que não temos certeza se podemos fazer ou não. Escolha e vontade, versus destino e consequência. Essa é a questão aqui. E a metáfora contida na busca pelo farol, - a luz que nos guia na escuridão – o salva vidas, e a francesa é extremamente pertinente para isso.
Não por acaso a narrativa mais eficaz dentro a trama se encontra na ultima historia.
Em algumas entrevistas o diretor afirma que não pretende nunca levar mensagem nenhuma com seu cinema experimental e tão característico que a mensagem extraída de seus filmes depende unica e exclusivamente do humor de cada um quando este for assistir.
leia completo em:
De Pernas pro Ar
3.2 1,7K Assista AgoraDe Pernas Pro Ar, do diretor Roberto Santucci, prova que vai contra a ideia de seu titulo e nos concede uma deliciosa comedia, repleta de situações cômicas impagáveis, a confirmação de um talento nato e uma característica no nosso cinema que já havíamos esquecido, mesmo que tudo isso venha embalado em covardia.
Alice (Ingrid Guimarães) é uma executiva workaholic que pouco dá atenção ao marido João (Bruno Garcia) e ao filho (João Fernandes). Tendo o trabalho como foco principal de sua vida, é abandonada pelo companheiro no dia em que recebe a chance de uma promoção. Com esse choque de realidade da vida que ela considerava perfeita, Alice se atrapalha e falha na apresentação que a tornaria diretora de marketing da empresa. Desempregada e desquitada, ela conhece Marcela (Maria Paula), uma vizinha sensual que é dona de uma sex shop e que decide fazer Alice levar uma vida mais descontraída.
De Pernas Pro Ar, do diretor Roberto Santucci, prova que vai contra a ideia de seu titulo e nos concede uma deliciosa comedia, repleta de situações cômicas impagáveis, a confirmação de um talento nato e uma característica no nosso cinema que já havíamos esquecido, mesmo que tudo isso venha embalado em covardia.
O filme é uma delicia do inicio ao fim. Tem seus momentos cômicos mais mornos para se reafirmar como comedia, e não comedia romântica necessariamente- mesmo que possua um paralelo que conduz toda a narrativa no casamento da protagonista-. Mas o foco é o humor.
(...)
Mas não é totalmente correto. Pois peca em alguns momentos, mais pela expectativa e potencial do que pelo andamento.
O roteiro assinado pelo Marcelo Saback e Paulo Cursino introduz a ideia de libertação feminina. E isso é excelente. O Brasil, assim como o mundo ainda é extremamente machista quando o assunto é sexo. Mesmo que nosso país desde a Era das pornochanchadas tenha um desprendimento ao assunto, ao tema, ele ainda é visto como algo estritamente masculino, voltado ao sexo masculino. E quando sai desse nicho, cai no estereótipo comum e acaba sendo nada mais do que clichês cômicos ou um tabu, sendo apenas sugerido mas nunca explicitado para algo alem do apenas chamar a atenção.
De pernas Pro Ar, promove uma redescoberta ao tema e convida o espectador, principalmente a mulher a conversar, a direcionar sua visão para o próprio corpo, para o próprio prazer. Ao tratar do orgasmo, o roteiro nada mais faz do que passar a ideia de que a mulher deve sim olhar mais para si mesma e entender que é igual ao homem na busca pelo prazer, pela realização pessoal e profissional, que não deve aceitar apenas oferecer prazer ou o que quer que for sem receber mesmo em troca. A narrativa é bem estruturada nesse sentido, ao mostrar a personagem Alice nesse caminho, se transformando se descobrindo- e a metáfora com a montanha russa é excelente nesse sentido-.
Leia completo:
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraCritica/análise que fiz, sem spoilers - apenas menções dispersas que de nada entregam o enredo- =)
Django (Jamie Foxx) é um escravo, comprado pelo caçador de recompensas alemão Dr. King Schultz (Christoph Waltz) para auxiliá-lo em uma missão. A dupla acaba fazendo amizade e, após resolver os problemas do caçador, parte em busca por Broomhilda (Kerry Washington), esposa de Django. Para isso, eles devem enfrentar o vilão Calvin Candie (Leonardo DiCaprio), proprietário da escrava.
Django Unchained (Django Livre no Brasil), é o mais recente filme de Quentin Tarantino, que concorre ao Oscar 2013 de melhor Filme e Melhor Ator Coadjuvante (para Christoph Waltz). Repleto de Humor acido, e com uma veia Tarantinesca latente, Tarantino repete formula de sangue e violência para contar uma saga de superação contra a o pressão bem ao seu modo de ser.
Logo no inicio da projeção, Tarantino nos conduz por uma introdução que remonta aos clássicos filmes de faroeste. Numa montagem dinâmica que lembra aberturas de seriados antigos, aliado a uma trilha totalmente western que vai nos apresentando aos poucos o ambiente ao qual seremos levados por longas duas horas e quarenta de película.
Com diálogos rápidos e bem caricatos, Django Livre vai recriando um faroeste inventivo e inspirador com uma narrativa seria e sóbrio porem numa condução cômica latente.
(...)
Django Livre cria sem medo ou pudor um anti-herói negro capaz das mesmas perversidades de seus dominadores senhores brancos. Um negro orgulhoso que não mede esforços para atingir seus objetivos.
Pouco importa sua condição e seus irmãos de escravidão. Para ele a cor da pele não importa- o que de certa forma o torna um ser humano muito mais coerente do que qualquer outro personagem com relação à igualdade social e racial-. O que importa é sua sobrevivência e as condições rumo a sua meta: ganhar a liberdade de sua esposa.
(...)
O filme vai do faroeste americano ate a menções a Grécia Antiga, numa naturalidade e coerência incrível.
Como na cena em que a dublê Zoë Bell aparece bem rapidamente. Ela olha por um daqueles binóculos de plástico com fotografias dentro, vê uma foto que parece mais com uma gravura em 3D do que parecem ser Dois caubóis diante do Parthenon.
Dentro do contexto do enredo do filme isso não faz sentido algum. Mas quando se lembra que é um filme Tarantinesco, a cena se torna esplêndida, pelo simples fato de compor com mais segurando a narrativa escolhida para contar tal saga sarcástica e improvável.
As Aventuras de Pi
3.9 4,4Ke eu fui querer fazer bateria Oscar no cinema, e lançamentos e me ferrei. cabô grana e cabô exibição perto de casa ¬¬
alguém tem link ai razoável mesmo em inglês? - ou o nome do release se existir rs
Delicada Relação
3.2 133eu ia postar no blog - ate pq ne o blog tem que conter criticas ruins tbm - mas to com preguiça. amanhã talvez poste.
mas comento aquii. se liga na sinopse:
Uma base militar localizada na fronteira de Israel com o Líbano abriga jovens soldados, homens e mulheres. Yossi (Ohad Knoller) é o comandante do grupo, um homem duro que mantém a todo custo sua postura rígida e a fama de mau. Jagger (Yehuda Levi), o segundo na hierarquia do quartel, tem uma personalidade mais sensível, apesar de também encarar seu trabalho com seriedade. Uma vez juntos, os dois militares vivem uma história de amor proibida que tentam esconder dos demais membros da tropa a todo custo. No entanto este esforço fica ameaçado quando a recruta Yaeli (Aya Steinovitz) se declara apaixonada por Jagger
bom ne? interessante ne? mas não.
O filme é de uma falta de técnica sofrível. parece trabalho de estudante de cinema - e olhe que eu sou um - porem o orçamento do filme que não foi muito é verdade, mas que era significante, merecia um tratamento melhor nem que fosse na fotografia e no som da budega rsrs. e ainda assim foi escolhido pro festival de berlim, vai entender. enfim..
o Filme tem um potencial tremendo tanto de personagens quanto de enredo mas simplesmente o roteiro não se desenvolve. não sai do lugar. o que se ve é cena atras de cena que não vem de lugar algum e não vai para lugar algum. mesmo as que parecem que terão um desenvolvimento razoável finalmente nos introduzindo em alguma trama, se perde completamente.
não se sabe que guerra esta sendo enfrentada, não sabemos de onde tais soldados vieram e nem que cargos ocupam, não sabemos onde eles estão ao certo e nem mesmo a origem da relação de Yossi e Jagger. Não ha nenhum indicio de nada.
quando finalmente o filme parece que vai acordar ele morre(acaba) ele tem 1 hora e 5 minutos de duração.
e a melhor cena - que admito é boa mas ainda assim falta emoção da parte de um dos atores (que é ruim tbm) - apenas surge para finalizar o filme de forma WTF? total. sem climax, sem sentido. olhaaa ¬¬
E isso me entristece, pq um filme com tanto potencial para construir algo interessante desperdiça assim a oportunidade.
mesmo que seja baseado em fatos reais e seja obvio a intenção de construir a linguagem filmica como se fosse quase um documentário(como se estivéssemos observando escondidos a cena, por vezes a câmera parece se esconder dos personagens) não justifica falta de coesão na historia..
aé se é que vale algo, a unica parte razoavel mas que tbm perde o sentido alem daquela do final no "campo de batalha" é a cena inicial, a metafora da comida estragada ser enterrada.. aquela metáfora para o filme foi boa admito, mas qq adianta se o filme não a usou corretamente? decepcionado gente :(
Amor Impossível
3.2 352 Assista AgoraDr. Alfred Jones (Ewan McGregor) é um cientista introvertido do Departamento de Pesca e Agricultura. Levando a vida pessoal e profissional calmamente, com um casamento estagnado, ele é subitamente jogado em um projeto criado pelo Sheike Muhammed (Amr Waked), obcecado com a pesca com mosca, que sonha com o impossível: introduzir a pesca do salmão no Yemen.
Mesmo desacreditando que isso possa ser possível, o Dr. Jones, motivado pela assistente do Sheike Muhammen, a bela Harriet (Emily Blunt) eles seguem em frente com o projeto milionário enquanto a assessora de imprensa do Primeiro Ministro britânico, Patricia Maxwell (Kristin Scott Thomas) sai no encalço do projeto apoiando-o visando melhorar a imagem da Inglaterra nas relações internacionais com os Países do oriente médio.
Com essa premissa, o filme Salmon Fishing in the Yemen (Que recebeu o titulo de Amor Impossível no Brasil) pode ate parecer uma historia desconexa e água com açúcar, mas mesmo que sua condução realmente seja por essas vias, o que se entrega em tela, é um roteiro inventivo que surpreende pela originalidade, mas principalmente pelo toque de humor peculiar que emprega ao construir uma estrutura de relações humanas muito bem.
(...)
O roteiro que é assinado por Simon Beaufoy, e adaptado do livro de Paul Torday (livro de mesmo nome) é repleto de mensagens de fé, perseverança, paciência, determinação que o filme compra e vende, e que serve de metáfora para a pesca e os peixes, o rio que corre, a migração do salmão pelas águas rio acima e tantos etc incontáveis para fazerem alusão a essa filosofia moral de auto ajuda. Porem sem parecer piegas ou forçado - salvo alguns momentos, dois ou três no máximo - e nem mesmo doutrinal. Realmente um roteiro original e inventivo. Com diálogos primorosos e extremamente ágeis e com coesão que se intercalam e se amarram lindamente ate o final. Sim, sabemos após o clímax qual sera o final pois não teria como não cair na obviedade, mas ainda assim ele segura a atenção e o interesse do espectador. realmente um deleite.
— Fotos da Linha do tempo
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraA história de uma família em meio ao tsunami que assolou o litoral da Tailândia, em 2004. Maria (Naomi Watts), Henry (Ewan McGregor) e seus três filhos iniciam suas férias na Tailândia em busca de alguns dias de sossego no paraíso tropical. Porém, na manhã de 26 de dezembro, enquanto a família relaxa na piscina depois das festividades de Natal, um terrível barulho surge do centro da terra, Colocando a família numa corrida contra o tempo para sobreviverem.
Originalmente, esta que conta uma historia baseada em fatos reais, a família principal é holandesa. Mas por algum motivo Juan Antonio Bayona (que já nos presenteou no passado com o excelente O Orfanato) resolveu transformar essa família holandesa, numa família Inglesa residente no Japão.
Somente essa escolha já denuncia o foco de Bayona para seu Longa O Impossível.
O impossível nada mais é do que mais um produto criado, realizado e focado em produzir lagrimas e mais lagrimas, comoção e mais comoção em quem o assiste. Ele se esconde através do artifício comum de emocionar e criar empatia no publico, para não revelar um enredo vazio, porem numa narrativa funcional. É o que o publico espera, é o que o publico amara.
Obsessão
3.0 466Nicole Kidman é redescoberta em um de seus melhores papeis em muitos anos no cinema, num filme cru, belíssimo, perturbador, sexual, sujo e formidável!
Lee Daniels nos entrega uma obra densa, tensa, repleta de imprevisibilidade, instigante, que choca, aterroriza, nos leva as gargalhadas e ao mesmo tempo impressiona, pela crueza e bizarrice imposta totalmente coesa com sua proposta.
Um show bizarro e visualmente belo. Essa seria a palavra para The PaperBoy. Repleto de cenas chocantes, que carregam a visão animalesca do ser humano em passagens e trechos que se mesclam com a natureza lamacenta de um sul americano intolerante e abafado.
Com direção segura sem medo de erros, Daniels nos leva com perspicácia num Ode ao suspense policial clássico, mas com um toque de cinema pastelão em seus momentos mais inventivos. Matthew McConaughey surge como o misterioso Jornalista investigativo que ao lado de seu parceiro/amigo Yardley (David Oyelowo) um negro bem sucedido para a época visam encontrar provas que provem a inocência de um famigerado homem condenado a cadeira elétrica pelo assassinato de um xerife local. Sua namorada, ao qual conhece apenas por cartas, a sedutora decadente Charlotte Bless ( Nicole Kidman), os contrata para juntos tirarem seu “homem” Hillary Van Wetter (John Cusack) da prisão. Com o apoio paralelo do ex-nadador e irmão mais novo de Ward (Mattehew), Jack (Zac Efron) eles partem rumo a uma investigação repleta de furos enquanto Jack vaio nutrindo uma paixão incondicional por Charlotte.
Tudo isso é narrado pela segura Macy Gray que trabalhou e ajudou a criar os irmãos Jack e Ward.
minha critica completa em >>
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista Agoratrama gira em torno de Pat Solatano (Bradley Cooper), um cara que perdeu tudo - sua casa, seu trabalho, e sua esposa. Ele agora se encontra vivendo com sua mãe (Jacki Weaver) e o pai (Robert DeNiro), depois de passar oito meses preso. O homem está determinado a reconstruir sua vida e voltar com sua esposa, apesar das circunstâncias difíceis de sua separação. Porém, quando Pat conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma misteriosa e problemática garota, as coisas se complicam.
Indicado ao Oscar de Melhor Filme, Diretor, Ator (Bradley Cooper), Atriz (Jennifer Lawrence), Ator Coadjuvante (Robert De Niro), Atriz Coadjuvante (Jacki Weaver), Roteiro Adaptado e Edição. E não é por acaso. Silver Linings Playbook ( O Lado Bom da Vida aqui no Brasil) consegue transformar um gênero cinematográfico batido, repleto de mais do mesmo, em algo inventivo, interessante, extremamente cômico e de uma coerência estrutural invejável.
O roteiro assinado por David O. Russell – que também o dirige-, baseado na obra de Matthew Quick, leva o espectador a uma sucessão de diálogos rápidos e inteligentes que instigam cada vez mais a percepção do publico dentro da personalidade de seus personagens.
leia o restante ali >>
O Voo
3.6 1,4K Assista Agoraalguem poderia por gentileza me indicar/enviar/dar informações de onde consigo um link valido (ou por qual nome devo procurar no piratebay por exemplo) deste filme com legenda em pt br? :(
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraHistoria:
Les Misérables (Os Miseráveis) é uma das principais obras escritas pelo escritor francês Victor Hugo, publicada em 3 de abril de 1862 simultaneamente em Leipzig, Bruxelas, Budapeste, Milão, Roterdã, Varsóvia, Rio de Janeiro e Paris (nesta última cidade foram vendidos 7 mil exemplares em 24 horas).
A história passa-se na França do século XIX entre duas grandes batalhas: a Batalha de Waterloo (1815) e os motins de junho de 1832. Daqui resultam, cinco volumes, que vão contar desde a vida de Jean Valjean, um condenado posto em liberdade, até sua morte. Em torno dele giram algumas pessoas que vão dar seus nomes para os diferentes volumes do romance, testemunhando a miséria deste século, a pobreza miserável de: Fantine, Cosette, Marius, mas também Thénardier (incluindo Éponine e Gavroche) e o inspetor Javert.
Filme:
Com a França do século XIX como pano de fundo, Os Miseráveis; conta uma apaixonante história de sonhos desfeitos, de um amor não correspondido, paixão, sacrifício e redenção, num testemunho intemporal da sobrevivência do espírito humano.
Jean Valjean (Hugh Jackman) consegue a liberdade condicional do seu guarda prisional, Javert (Russel Crowe), após dezenove anos de penitência pelo roubo de um pão. A miséria impele Valjean a cometer roubo numa igreja, onde um bispo lhe concede abrigo. Novamente capturado, Valjean é perdoado pelo bispo e decide mudar sua vida para sempre, abandonando seu nome verdadeiro e assim a historia que tal nome carrega. Anos mais tarde, sob outro nome, tendo fugido à sua obrigação de se apresentar periodicamente às autoridades, Valjean volta a confrontar-se com Javert, que continua à sua procura. Na sequência, Valjean sem intenção, causa o desligamento de uma funcionária da sua fábrica, a jovem Fantine (Anne Hathaway),mãe solteira que batalha na vida sozinha para conseguir dinheiro para mandar para um casal, chefiado pelo mau caráter Senhor Thénard (Sacha Baron Cohen), que cuida de sua pequena filha Cosette( na vida adulta interpretada por Amanda Seyfried).
Após Fantine cair em total desgraça, Valjean lhe faz uma promessa de cuidar de sua filha Cosette. Mas com isso o agora inspetor Javert aumenta o cerco a sua procura. Todas essas vidas durante duas gerações se cruzam.
Essa é a premissa de Os Miseráveis, adaptação do famoso musical baseado na obra de Victor Hugo, dirigido por Tom Hooper. O que poderia se tornar um verdadeiro épico eterno na historia cinematográfica, sai pela culatra, numa obra repleta de falhas narrativas que tenta carregar mais do que suporta, restando por fim apenas a beleza visual/técnica e as atuações memoráveis de atores competentes.
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Tecnicamente o filme é primoroso. Possui uma fotografia esplendida carregada de tons azuis, vermelhos e brancos – as cores da bandeira da frança – em saturações e granulações assertivas, da maneira correta, na hora e nos lugares corretos. Igualmente soberba é a direção de arte do filme, que conta com projeções de locações milimetricamente construídas e acabadas, um figurino marcante, uma sonoplastia clara e de timing certeiro.
Os planos são outro destaque. A maneira que Hooper escolheu filmar sua obra com lentes angulares, câmera na mão, planos longos que por vezes dão a ilusão de terem sido gravados em plano sequência, as panorâmicas gigantescas, e mesmo os repetitivos momentos de desnivelamento de câmera, conferem ao longa um tom épico e grandioso. Bonito de se ver e apreciar cada detalhe.
Mas se há algo que realmente vale o ingresso, a exibição e o aplauso aqui, é a atuação de Anne Hathaway e sua Fantini.
Hitchcock
3.7 1,1K Assista AgoraCritica: Hitchcock : Anthony Hopkins encarna um dos maiores diretores de todos os tempos, na enganação mais divertida da temporada.
O filme concorre a categoria de Melhor Maquiagem no Oscar 2013
Baseado no livro aclamado 'Alfred Hitchcock and the Making of Psycho' de Stephen Rebello, Hitchcock cinebiografia com direção de Sacha Gervasi, promete mostrar detalhes da produção de um dos maiores e mais clássicos filmes da historia do cinema mundial, e redescobrir assim o gênio por traz dessa obra, o diretor considerado quase que por unanimidade por critica, publico e realizadores, o melhor diretor de cinema de todos os tempos, que carrega o titulo ate hoje de Mestre dos Suspenses; Alfred Hitchcock.
“Psicose” é um dos mais audaciosos filmes de Alfred Hitchcock, em termos de roteiro. O roteiro é de Joseph Stefano, e é baseado em um livro de mesmo nome de Robert Bloch. O roteiro de Psicose vai contra todas as regras básicas de condução e estrutura clássicas de roteiro, na forma de conduzir e montar um suspense.
Mas apesar de Hitchcock o filme pretender e prometer em sua sinopse uma cinebiografia contando tudo isso, o que se vê em tela, é uma comedia dramática, repleta de sarcasmos a moda Hitchcock é verdade, mas que em nada tem haver com uma cinebiografia por assim dizer.
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O roteiro de John J. McLaughlin e Stephen Rebello passeia pela vida intima de Hitchcock muito superficialmente. Mais explicitamente, na sua relação com sua mulher Alma.
Entre cenas de ciúmes e interação entre os dois, o filme vai montando um arco narrativo que foca única e exclusivamente no casamento de Hitchcock com sua esposa e nos problemas que surgem em seu casamento, na mesma época que estava sendo realizado Psicose. Psicose, o filme; surge aqui apenas como pano de fundo para contar esse romance dramático cômico entre os dois.
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Mesmo que a premissa pelo qual o filme tenha sido vendido seja falsa, o desenvolvimento do filme é bom, dentro da proposta que ele assume logo no inicio da projeção.
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista Agoraestou escrevendo a critica nesse momento. ja fiz um breve comentário aqui também, mas impossivel não postar o seguinte.:
se Os Miseráveis pudesse ser resumido em uma cena/sequência esta >> abrange tudo. algo para ficar na historia da carreira de Anne e nos olhos e ouvidos de quem o assiste. http://www.youtube.com/watch?v=Brl3jcw0JII