Los Últimos Días , achei super interessante tem uma proposta muito interessante sobre 3 conflitos atuais: a expansão desenfreada na nossa sociedade, o nosso confinamento cada vez mais latente dentro de nós mesmo(a sociedade em estado unilateral) e o medo dos desdobramentos de fim do mundo. Tudo isso sem recorrer necessariamente a soluções religiosas piegas para se sustentar, nem mesmo cientificas mirabolantes(ainda que haja sim uma explicação/teoria cientifica sutil e mais sutilmente ainda uma determinante religiosa, principalmente na introdução do urso e no final ludico- e desnecessário para mim. O filme aborda através de uma epidemia de agorafobia extrema o oposto da liberdade em expansão que temos atualmente. se hj em dia o mundo esta aos nossos pés, se cada vez mais estamos perto de conquistar o universo e não somente a Terra, o filme lida com o aterrorizante retrato do: e se depois de tudo isso acabássemos tendo q ficar presos em lugares fechados? e se depois de tantos milenios nos esforçando para sair da caverna fossemos obrigados com risco de morte instantânea a nos enclausurarmos de volta a ela? O engraçado e interessante nesse roteiro e nessa proposta é que filosoficamente falando a humanidade se mostra e degrada justamente diante de si mesma, ao estar presa dentro de si e não como o mito da caverna sugeria que a prisão esta nos muros. é interessante isso. o clima bucólico que lembra catástrofes apocalípticas próprias de zumbis porem totalmente urbana e com espaços fechados nos remete a cenários de guerra urbana, onde o que importa é justamente bussolas, gps's, a água e as sementes- a metáfora contida nesses elementos não estão la a toa.. repleto de signos a direção apoiada com ótimos atores vão desmembrando sem querer ser épico demais- o que estragaria o exercício de narrativa proposta - qual é realmente nosso papel, direito e sentido em ter ganhado o mundo. Qual o papel da descoberta e da conquista do meio por nós hj em dia? qual o real sentido de abrirmos cada dia mais fronteiras e construirmos cada dia mais pontes banhadas a tecnologias se a cada dia que passa, a sociedade como significado mesmo não existe mais, estamos cada vez mais individualistas. se antes nosso medo era jamais saber o que poderia haver além do horizonte, hj em dia nosso medo é justamente descobrir isso. uma síntese tbm nos dias atuais, onde cada dia mais informação nos é dada sem que consigamos absorve-la. dá medo do tanto que expandimos sem controle. ha uma frase que marc usa em certo momento para defender sua demora em concluir seu trabalho:"precisa ser feito com cuidado, com atenção, com tempo para avaliar tudo, porque se finalizar o trabalho agora mais para frente pode dar problemas irremediáveis" algo assim... e é isso... nos preocupamos tanto em evoluir que esquecemos se era a hora certa para cada um desses passos sem olhar onde pisávamos. ótimo! so poderia ter resistido e não ter sucumbido aquele final meio
PUTAQUEPARIUCARALHOABUCETADADA!! Que filme velho que filme!
Mas, que finalzinho mais desonesto e descuidado não?
Escreverei em meu blog de criticas provavelmente, mas preciso comentar agora que: O brilhantismo que o Denis tem demonstrado é genial. Ele conseguiu manter sua característica mais bucólica e cuidadosa que nos trouxe a obra prima INCÊNDIOS, para cá, com um pouco menos de sutileza, claro- mas com o mesmo nível de cuidado compreensão do gênero que esta. Suspense é muito mais um exercício de percepção do que qualquer outra coisa. E ele saca isso muito bem, ao introduzir elementos que fazem com que o espectador não só se interesse pela trama, mas sinta-se participante da 'caçada'. Ha a atmosfera correta - criada pela ótima fotografia e direção de arte desde o designer gráfico quando aos objetos de cena, e a produção de cenários, cuidado com as cores remetendo e antecipando ações, bem como os simbolismos criados pelas angulações de câmera(hora nos fazendo perceber um ambiente familiar, hora nos fazendo perceber um ambiente claustrofóbico ou perigoso- ainda que seja o mesmo local, apenas com a angulação da câmera, vide cena da sala de estar da casa da Joy), bem como as metáforas contidas no roteiro sobre religião, a própria escolha de ocorrer e iniciar numa floresta numa caça, como ser dia de ação de graças, e as falas iniciais e finais se complementando.
Todos atores estão sensacionais, mas o destaque ao meu ver fica com o Jake, que entrega não só um detetive introspectivo com tiques particulares condizentes com sua personalidade, como ao possuir um olhar de frustração e alerta, ao mesmo tempo que matem uma postura corporal e uma voz mais acalentada e arrastada, quase mecânica. Genial.
Porem, se ele é brilhante em tudo isso, o filme peca na escolha final. Os últimos cinco minutos que denotam não só uma desonestidade com a obra em si, mas tbm quase um pecado com a racionalidade criada naquele contexto e atmosfera que beirava ao impecável. O filme vem racional desde o inicio, visualmente e narrativamente falando mesmo, e me joga um final que não só soa como falho por faltar coerência nas ações como ainda literalmente o termina de maneira covarde ao 'tirar' do espectador o premio maior que vinha prometendo desde o 3° ato em diante. O filme havia terminado 5 minutos antes desse final, com apenas uma ação a mais cronologicamente falando poderia se ter o mesmo desfecho mas com a mesma estrutura e coerência. Mas ...
ainda assim... Os Prisioneiros(me recuso a usar a tradução boba que ainda descumpre a função do titulo de sintetizar a obra) é um filme excelente, um dos melhores lançamentos que vi neste ano ao lado de Gravidade e Frances Ha! Gratificante ver um gênero tão saturado ao longo dos anos recuperar seu folego desa maneira inesquecível ^^
Maravilhoso e Lindo - com uma leve camada de desespero de minha parte por me identificar e me ver ali na Frances.
O filme consegue traçar um panorama social e econômico sobre a juventude atual entre seus anseios e conquistas, entre seus relacionamentos cada vez mais dúbios e complexos com amor e amizade, necessidade e desejo, e ainda usar o anacronismo(tão presente principalmente em nossa sociedade brasileira atual) desde sua trilha sonora - monstruosa!- e as ações de concepção da próprio personagem principal, quanto na estética visual do filme, um preto e branco granulado por vezes que não peca na luz e consegue um contraste sensacional nas horas em que ele se situa no tempo. Porque o filme justamente por ser em preto e branco, carrega uma atemporalidade divertida as vezes. as vezes o espectador se vê relembrando que esta vendo um filme contemporâneo, que se passa na contemporaneidade, mas que engana a gente e nos faz esquecer disso.
Frances como um personagem diz, tem aparência velha, ainda que não seja, mas é imatura, ainda que não deseje ser. Uma síntese da estética do filme. As atuações são gostosas de acompanhar também, mas o ponto esta para a estrutura e os diálogos desse roteiro.
Por vezes, a sensação é a de que estamos diante de uma obra vinda da 'Nouvelle Vague'.
é honesto em tudo! repleto de referencias chega a parecer exacerbado, mas é um deleite, ainda mais quando se avalia a posição e efeito que a protagonista tem em si.(e de novo deixo claro o quanto me vi nela, o quanto desesperadamente me vi nela...)
Amo Frances, mas não sei se a suportaria, talvez porque ela me pareceu um espelho que eu não queria ter me olhado assim sem prévio aviso.
Faz refletir mas diverte de um modo peculiar.
Enfim, um filme deliciosamente imperdível, que ainda que seja amável escrachadamente foi feito para ser compreendido e sentido nas entrelinhas
"Tenho dificuldade de deixar o lugar em que estou", dia Frances Ha. a certa altura.. E é isso! Agridoce em vários tons. \o/
ps: a produção de fotografia pelo que dei uma pesquisada, foi feita pela BRASILEIRA RT Features ^^ e que fotografia men!
Um filme antes de todos os efeitos especiais e tecnologias, e tensões; humano. Um filme poético. Que assim como a Gravidade que faz Chover labaredas de fogo no céu, e que faz diante de uma luta poderosa por começar a finalmente viver, um ser humano pisar firme no chão e levantar indo contra a Gravidade que o puxa ao chão, nos puxa para dentro de nós mesmos em um espetáculo inesquecível.
Critica completa (contendo talvés um pequeno spoilers sobre a cena final) >> http://criticofilia.blogspot.com.br/2013/10/critica-gravidade.html
comentário prévio(porque pretendo escrever critica no blog sobre): O que mais fascina em Gravidade - dentre tudo o mais- é a historia. O enredo que de simples só tem a descrição. Cuaron realizou um filme de imersão na imensidão do interior humano, a perda, a solidão, as duvidas, a falta de força em continuar a sobreviver. Ele projetou para o universo infinito todo o universo interno da personagem da Sandra. Um filme repleto de simbolismos, referencias cinematográficas, esteticamente soberbo e tecnicamente impecável - a sonoplastia desse filme chega a um nível absurdo; e o que é aquele aparente plano sequencia com um close up que se transforma numa transição com mudança de espaço físico (vai do exterior do capacete da dra. para o interior, transformando a objetiva da câmera em primeira pessoa, para logo em seguida retomar a objetiva externa de antes. e tudo isso sem cortes aparentes- o que é impossível, porem é imperceptível e confesso que to abismado para querer saber como ele fez isso com essa precisão.
Enfim. Um filme antes de todos os efeitos e tensões, humano. Um filme poetico.
Estava com expectativas altas com essa sequencia. Kick Ass trouxe um novo panorama para os filmes de super herois, repleto de humor acido e extremamente irônico e sarcástico, com um pano de fundo repleto de criticas e idealizações éticas mesmo, repleto de referencias tanto estéticas como no roteiro. Porem essa sequencia não conseguiu chegar nem em 1/4 disso tudo. Uma sequencia repleta de erros, de equívocos de coisas desnecessárias. A unica coisa que consegue segurar o filme são as atuações, e a ótima personagem que a Hit Girls continua a ser, ainda que tenha 'vacilado' perigosamente em sua essência- e não falo da atriz, falo do roteiro na concepção do personagem mesmo.
A impressão que fica é que os realizadores dessa sequencia não compreendem mais aquele universo criado no primeiro. este, parece mais uma sátira da própria franquia, porrada atras de porrada, diálogos soltos atras de diálogos soltos, repetições de formula que não chegam a lugar nenhum e ainda adicionaram cenas - como aquela do refeitório - num momento totalmente 'wtf?' . Uma pena, uma pena mesmo... E ainda se não bastasse, após os créditos finais ainda me incluem uma cena que ainda demonstra a falta de coragem de ao menos ter mantido uma resolução satisfatória para um dos personagens. enfim...
Por algum motivo, ainda que eu tenha criado uma enorme empatia com os personagens e tenha adorado o fato do roteiro respeitar o Universo original, inclusive com as referencias a Smallville, e tenha dado a Krypton, o mesmo designer descrito nas HQ's, o filme não me arrebatou. Me incomodou demais as referencias a Jesus na figura do Kal. Ainda que o personagem carregue obviamente essa alusão, essa metáfora, a forma como foi mostrada no filme me irritou, por ser escrachada e desnecessária para a redenção ética do personagem. Ainda que a construção do personagem tenha iniciado interessante com todo o peso que ele carrega, e interessante também o fato do vilão não ser um vilão mas sim um anti herói
(já que ele é retratado como um ser sem o direito ao livre arbítrio uma vez que foi criado geneticamente para desempenhar o papel que teve. a diferença é que ele era extremista)
achei curioso mostrar que no final das contas a fraqueza de todos os seres que possuem intelecto desenvolvido é a empatia versus a apatia. Porem como disse faltou desenvolvimento nas ações, e nas tramas - sem falar que as subtramas foram desnecessárias ali. A escala de destruição épica foi excelente, mas novamente o filme falha no desfecho, furos de preparação no roteiro e nos diálogos previsíveis demais. Inclusive no caráter 'continuação' que o filme assumiu.
enfim, ainda que visualmente ele seja bom, não me arrebatou infelizmente. Mas não é um filme ruim, só não foi o suficiente para a promessa que fizeram.
ps: comentário pessoal que de nada tem haver com a condução do filme: QUE HOMEM GZUIS... QUE HOMEM.. =x!
Lá na gringa é dia 1° de novembro a estreia ne? e Por aqui? ja tem data prevista? Ou sera que vão esperar sair as indicações do Oscar para tentar campanha? To curioso com esse filme...
me ferrei hahahaha fui assistir achando que seria um passatempo e...
FILMINHO DESGRAÇADO! Esse The Answer Man. Não sei ate que ponto minha mente relacionou demais o Jeff com o Will de Newsroon e a Lauren com a Lorelai de Gilmore Girls, mas pareciam estar vivendo os mesmos papeis. E o fato de eles me lançarem um tapa na cara pessoal na questão 'pq vc não faz nada com o dom que nasceu'? e por me fazer refletir pela primeira vez na questão 'o que Deus é?', num contexto que me agradou. Filminho infeliz de gostoso. Já revi 3 vezes.. merda! hahahaha
Agora vcs me vinham falando muito mal do novo do Almodôvar e o filme é uma delicia!
Amantes Passageiros é Almodôvar desde o primeiro amarelo que surge ainda na abertura, o humor característico, a homossexualidade presente, o sexo, a critica a 'heteronormatividade', a critica a burguesia, ta tudo ali, inclusive nas personificações de suas mulheres sempre com o batom vermelho marcante, e nos homens a lá bigodón! Inclusive o Banderas e a Penélope como não podem faltar. A diferença esta na condução que ele escolheu dessa vez para passar sua identidade ali. Se antes ele sempre escolheu o drama e o peso para arrebatar a todos, aqui ele se assemelha um pouco ao humor quase 'Chavez' adulto por vezes que o Woody Allen usa. Como usar o escrachamento de um 'peido' para justificar algo. Não é ótimo, não ´excelente, não é 'quebra de paradigma' é um bom filme, que serve como reflexão de discussão critica sim quando se percebe os indícios como as noticias do jornal, a escolha de profissões dos personagens, a atual situação econômica em que ele coloca a trama, a escolha de usar um avião e não outro meio de transporte para conduzir a narrativa e principalmente quando vemos a subtrama da 'suicida'. É humor, para ficar com riso bobo mas sem chegar a gargalhar bastante. Como disse: uma delicia.
Não me decepcionou em nada- mas talvez porque to aprendendo a assistir a filmes e não a autores. Demorou mas finalmente to aprendendo... enfim, eu sim recomendo e parem de ser chatos rsrsrs
“Eu realmente acredito em carma. E acho que essa situação entrou em minha vida para que eu pudesse aprender uma importante lição para crescer e me desenvolver espiritualmente. Posso me ver me transformando em alguém como a Angelina Jolie.” Alexis Neiers, 18 anos- Membro da Gangue The Bling Ring durante declaração à policia sobre seus crimes.- Ela é interpretada por Emma Watson no longa sob a personagem ‘Nicki’.
(....)sua nova obra Bling Ring, é se embrenhar nas características que a fazem ser a cineasta que é e entender as escolhas que fez para contar essa historia fantástica, baseada em fatos reais, e que fazem desta película um dos melhores lançamentos desse ano.
Entenda, saiba e confira a critica/análise completa se interessar possa: http://criticofilia.blogspot.com.br/2013/08/criticaanalise-bling-ring-gangue-de.html
e uma vida inteira de risos intermináveis HAHAHAHAHAHAHAHA
Não é nem de longe a melhor comedia da Melissa e nem da Sandra. O filme não passa de 'ok' em todos os sentidos. Porem ele serve para entreter e ainda consegue criar uma atmosfera que nos faça ter empatia com as protagonistas, o que causa ate uma certa emoção no final. Alguns pontos de humor principalmente por causa da personagem da Melissa. Alias a Melissa aqui dá um show de interpretação - me lembrou em alguns momentos o personagem 'trucuqueiro' dela em "Uma Ladra sem limites" confesso. Mas aqui ela segura e rouba o filme o que não é pouca coisa quando temos Sandra Bullock no elenco (ele é a simpatia e carisma em pessoa). Enfim, riso facil garantido. :)
"a Mãe Natureza é um serial Killer. Mas como a maior parte deles, ela quer se capturada, então ela deixa indícios, migalhas, pistas. A mãe natureza sabe disfarçar suas fraquezas como se fossem força”.
Men, adoro quando um filme cumpre seu papel e ainda consegue me surpreender positivamente. Finalmente assisti Guerra Mundial Z e que delicia tensa rapaz! O gênero zumbi se desgastou ao longo dos anos e isso não é novidade e nem surpresa. Mesmo quando se conseguiu resgatar sua essência - como em The Walking Dead, ou mesmo subverter o gênero e doar a ele mais força e complexidade como no caso do excelente Contagio- ainda assim, a sensação que se ficou nos últimos anos é que o gênero havia morrido, ironicamente se tronado um zumbi de sua própria cultura e mitologia. Porem Guerra Mundial Z(falo somente do filme pois não li o livro que o originou) consegue renovar e de fato dar nova vitalidade ao mesmo. Seja pelas excelentes cenas de ação que te deixam numa tensão crescente a ponto de explodir a cada momento, seja pelo roteiro que conseguiu entre vários problemas encontrados desde 2011 se encontrar e se amarrar de forma coerente com doses geniais de ironia e referencias perspicazes. Ou mesmo a fotografia impecável, e mesmo a computação gráfica e seus efeitos que se antes pareciam forçados, aqui no produto final convencem. Sem falar que alem de toda essa dinâmica eficaz a um gênero como esse- não podemos esquecer que estamos falando de um filme de ação épico, onde entreter é sua priori máxima- remontar a origem clássica dos zumbis que pare ter sido esquecido ao longo dos anos que é tratar do vírus misterioso sem precedentes como um subgênero da Raiva humana, é de se admirar. Aqui os zumbis não são lentos, a morte é um detalhe dna transformação. O que vemos são seres humanos em caos. Raiva. pura raiva, adrenalina desmedida. E imaginem realmente, mesmo com a alegoria do momento atual brasileiro, entre manifestos e etc, o que 'nós' somos se não zumbis despertos possessos de raiva. Imaginem isso em escala mundial e 'infectória'. De tremer ne? Ou seja, a metáfora que o alude existe, sem a pretensão de educar, conscientizar nem nada- apesar de haver a frase inicial lá em cima que citei que cumpre esse papel, e o que se obtêm é um filme acima da média geral, que se não é um dos melhores do gênero, com certeza mereceu a espera, e o valor que conseguiu arrecadar(tendo em vistaos bilhões gastos para ser feito rsrs). O Brad ta Brad. E é suficiente aqui. Tem a linda ruiva meu xodô de The Killing. Tem movimentos de câmera, câmera na mão, travellings sensacionais e panorâmicas impressionantes, belas imagens em escalas enormes, a trilha sonora é eficaz e bem sacada também que não exagera e não se deixa 'trair' pelo tom rock n roll que a maioria se trai. Enfim, se quer um filme para ficar empolgado, Guerra Mundial Z é a pedida Excelente veio ^^
Acabei indo além da critica e escrevendo uma mini análise sobre este que talvez seja o candidato a sintetizador de nossa época - assim como "Os Bons Companheiros" e "Trainspotting" foram para o seculo passado (e obviamente sem o cunho comparativo,evolutivo e nem mesmo 'nota de valores' dos mestre entre si).
Numa espécie de falso documentário, Sofia Coppola escolhe entre montagens que se assemelham às típicas de programas de reality-show e programas de ‘fofocas’ a lá TV Fama e TMZ, e uma edição lenta, por vezes contemplativa, tratar do assunto de maneira simplesmente demonstrativa. É como se Bling Ring fosse um painel, sem julgamentos ou justificativas que apenas mostra os fatos, tal qual um documentário comum, porem não é assim. Há julgamentos sim, há a visão de Sofia sobre o assunto e seu mundo, mas de forma sutil. (..)Roubar e postar as fotos junto as joias, e marcas famosas, no Facebook. Contar sem discriminação o que fizeram com a sensação de que estão arrasando. E arrasam! Em seus mundos, eles se tornam espelhos e não mais sombras de suas celebridades que tanto admiram. Nas mãos de qualquer outro diretor, tal trama não resistiria em traçar um caminho inverso, talvez semelhante aos “Os Bons Companheiros” ou “Trainspotting” ao se embrenhar fundo naquela sociedade e mundo decrépito que escolheram retratar. Teríamos um Bling Ring profundo, de cunho dramático. O que não seria ruim. Porem não pertinente com a proposta se Sofia. O que Sofia quis mostrar, como sempre demonstra em seus trabalhos, é o vazio dessa juventude, o vazio do mundo ao qual ela mesma faz parte, a banalização de conceitos éticos e morais, o descaso muitas vezes dos pais de tal juventude que alimenta com dinheiro e não com valores. Ela mostra o mundo que vemos diariamente e ao qual participamos,. Através das fotos que postamos em nossas contas virtuais, em como nos sentimos importantes ao sair com um tênis caro nas ruas, em como admiramos e imediatamente amamos ou odiamos o dono da Ferrari que passou na rua. Sofia mostra como aos poucos a sociedade começou a cultuar e criar seres de marfim e diamante, sem nada por dentro. Ou melhor, sem nada aparente por dentro. (...)Porque quando analisamos Chloe, Nick, Mac, Rebecca e Sam, vemos transtornos de cinco jovens que querem ser mais do que são. Que nasceram sobre o ouro, mas que querem um sentido para aquele ouro ao qual possuem. Que querem ser vistos, mesmo que seja por seus Chanel, Gucci, Tiffany, Cartier e Marc Jacobs.
Critica/Análise completa a quem tiver paciência ali > http://criticofilia.blogspot.com.br/2013/08/criticaanalise-bling-ring-gangue-de.html
Tiki era o nome do povo milenar que habitava a Polinésia.
Em 1947, Uma expedição Norueguesa, parte pelo pacifico afim de provar a teoria proposta pelo historiador Thor Heyerdahl (Pal Sverre Valheim Hagen), de que a Polinésia havia sido povoada por descendentes Peruanos e não por asiáticos como se acreditava à época.
Para isso, ele na companhia de mais 5 homens, resolvem provar sua teoria construindo uma jangada tal qual se fazia a 1500 anos atrás, e se lançar ao mar, provando que tal embarcação resistia a travessia entre os dois continentes e que por isso sua teoria estava correta.
O filme que conta com direção de Joachim Rønning e Espen Sandberg, narra de forma poética e épica esta trama, que por mais fabulesca que pareça ocorreu de verdade. É baseado em fatos reais. Contando com uma produção ousada e grandiosa, o filme possui uma fotografia espetacular, em tons claros, viva que lembra o tom épico tratado pelo cinema europeu e americano para obras assim.
>> critica completa a quem interessar possa >> http://criticofilia.blogspot.com.br/2013/01/critica-kon-tiki.html
espera: tem Lorelai Gilmore e Chandler Bing ? necessito ^^ nostalgia pura no minimo pra mim ver dois atores que adoro por causa de duas series inesquecíveis trampando no mesmo filme ^^ to curioso :)
“O vazio, mesmo quando cheio é pesado demais. O vácuo também preenche, também esgota.”
Tudo começa com um sonho. Um sonho de Elena sobre Petra, onde Petra sonha que Elena e ela estão em cima de um muro. Não, onde Petra esta procurando Elena pelas ruas de Nova Yorque, longe de casa, enquanto Petra permanece em cima do muro, e cai. Elena morre. Não, Petra morre e Elena sai à procura de Petra. Não, Petra e Elena morrem e sua mãe sai à procura das duas e a encontram abaixo do muro. Não.
Entre sonhos, realidades, fatos e poesias, Petra Costa, estreia na direção com seu primeiro longa metragem intitulado Elena. Um híbrido entre ficção e documentário, onde ela e sua irmã mais velha Elena que dá nome ao longa se confundem em tela, transpassando gerações, dor, falta, procura e todo um lirismo psicológico, junguiana e atormentador na prova de que laços sanguíneos são de longe os fios que nos ligam ao mundo do outro.
Elena viaja para Nova York com o mesmo sonho da mãe: ser atriz de cinema. Deixa para trás uma infância passada na clandestinidade dos anos de ditadura militar. Deixa Petra, a irmã de sete anos. Duas décadas mais tarde, Petra também se torna atriz e embarca para Nova York em busca de Elena. Tem apenas pistas. Filmes caseiros, recortes de jornal, um diário. Cartas. A todo momento Petra espera encontrar Elena caminhando pelas ruas com uma blusa de seda. Pega o trem que Elena pegou, bate na porta de seus amigos, percorre seus caminhos. E acaba descobrindo Elena em um lugar inesperado. Aos poucos, os traços das duas irmãs se confundem já não se sabe quem é uma quem é a outra. A mãe pressente. Petra decifra. Agora que finalmente encontrou Elena, Petra precisa deixá-la partir.
Essa é a sinopse e nada poderia ser mais acertado para essa ARTE em todos os sentidos que a palavra e expressão comportam. (...) O esquecimento e as lembranças, os sonhos com a realidade, o ficcional com o documental, o prazer e a dor se fundem em tela- após toda a confusão inicial- e criam uma obra coesa e definitivamente soberba. O que é importante salientar é que Elena é uma viagem não só por dentro dos sentimentos e procura de Petra ao resgate a sua irmã Elena desaparecida dentro de si, mas uma viagem profunda aos maiores medos e angustias do espectador, seja o medo da morte, o medo da perda, o medo da falta e o pior deles, o medo de sentido para a vida. (...) critica completa >> http://criticofilia.blogspot.com.br/2013/07/critica-elena.html
Mais um Malickiano que eu aplaudo de pé mas que não me atingiu. No entanto a quem interessar possa minha critica (completa no link) >>
"Quando escalamos uma montanha, vamos ao estágio da maravilha (wonder)".
Sob essa premissa, o diretor e roteirista Terrence Malick surge com sua nova obra intitulada ‘Amor Pleno’ (no original “To The Wonder”); uma escalada bela, poética, transcendente porem vazia.
Quando se fala de Terrence se torna quase redundante pela maioria de critica e publico, dizer que estamos frente a um dos diretores mais conceituais e com identidade visual marcante contemporânea. Os traços de Malick denunciam suas obras quase que instantaneamente. Seja pelos longos planos contemplativos, seja pelas escolhas de atores sempre – ou quase sempre- em papeis de não estrelas, onde o meio toma a frente do todo; ou seja, onde o cenário se torna protagonista a frente dos atores.
Em “Arvore da Vida” seu filme posterior, e com certeza mais bem sucedido, ainda que divida opiniões de publico – no geral foi aclamado por critica e premiações, mas devastado pelo publico-, é sem duvidas o seu filme mais conhecido; Malick conseguiu reunir todos os elementos que aludem a si, em seu maior e melhor grau, seja na parte técnica quanto na narrativa em si. Em ‘Amor Pleno’ a historia é outra.
O que vemos em Amor Pleno, é a desconstrução do amor, tanto sentimento quanto força. Malick alude esse sentimento de forma visual, em cada detalhe, em atos, em sons, em ruídos, em gestos; quase como se ele tentasse nos mostrar o invisível através de suas câmeras e longos planos de contemplação e parcimônia. (...) Os personagens são meras ilustrações dos sentimentos e do sentido invisível buscado pela premissa, ao amor. E obviamente quando se escolhe tal linguagem sem linearidade, sem estrutura fixa, causa estranhamento e por vezes uma pedante experiência, mórbida, escassa de apego ou mesmo chata para se usar a palavra correta. Os minutos se arrastam e parece que estamos sendo levados a lugar algum. Ledo engano, claro; mas definitivamente não é um cinema fácil de assistir, de se absorver. Soa pretensioso, soa forçado, soa de fato desnecessário- o que talvez seja. (...) Mas uma coisa não se pode negar: Essa montanha deve ser escalada, ainda que se caia no meio do caminho. A subida vale a pena, nem que seja para chegar ao topo, tirar uma foto, postar aos amigos e descer novamente. >> http://criticofilia.blogspot.com.br/2013/07/critica-amor-pleno.html
não sei pq insisto em ver filmes q sei q vão me desmontar e me exibir tão profundamente a ponto de me fazer engasgar em meus próprios pensamentos.
É interessante pois eu me preparei para ver o filme. Tecnicamente falando eu sabia que poderia me decepcionar ou me surpreender, porem quanto ao tema, eu tinha absoluta certeza que iria me conectar. É um tema comum de apego que tenho. Mas me surpreendi não só por não estar preparado para o que Petra apresenta - narrativa- como com a qualidade que ela nos apresenta, tanto esteticamente em fundir ficção com realidade, documentário e película habitual se tornando um hibrido por si só, como na coerência e sensibilidade em inserir cada elemento que compõe Elena a personagem como uma parte a mais na estética do longa, seja nos ruídos entre cada narração, seja na escolha das musicas orquestrada com vivacidade às cenas, seja na montagem que se fundem e se intercalam muitas vezes, nos planos longos ou entrecortados que se misturam na edição entre os arquivos antigos e os especialmente filmados para agora, dando uma linearidade inclusive na arte final, tanto em cor e textura quanto no designer e figurino geral, conseguindo uma fotografia em parcimônia com o todo. O ritmo tbm é excelente, a procura, documentação e confusão citada na descrição do longa, adquirem tons de poesia fílmica mesmo ainda que exerçam o papel fundamental em atos distintos. E um texto rico, que em parte é fruto de Elena mas em sua maioria da sensibilidade de petra a diretora e claro da terceira, a mãe das duas que é sensacional do inicio ao fim em seus relatos. A metáfora visualmente falando caem como uma luva e uma dor a mais em tudo isso. Enfim, é um filme que necessita ser analisado obvio por que uma simples critica não seria justa. Uma vez que obviamente eu ainda estou imerso nas águas de Elena. Porem é uma dor com prazer uma dor sofrida e bela que com certeza vale o ingresso, a paciência, as lagrimas e o nó da garganta. Grande acerto do nosso cinema. Sim NOSSO. Grande estreia ao mundo dos longas de Petra e uma linda homenagem/tributo... Um Ode aos inquietos tbm.
Cheguei a compilar um pequeno texto/reflexo MEGA PESSOAL momentâneo sem aprofundamentos apos o filme, como ele mesmo diz, por abrir a gente a sensibilidade e introspecção e a quem interessar(não é sobre o filme, mas sobre mim, pessoal como disse) >> http://wwwrealidadeutopica.blogspot.com.br/2013/07/espelhos-nagua.html
Imaginaerum é o sétimo álbum de estúdio da banda finlandesa de metal Nightwish, lançado em 30 de novembro de 2011 na Finlândia, em 2 de dezembro no restante da Europa e em 10 de janeiro de 2012 no Brasil. O disco é um álbum conceitual que conta a história de um velho compositor relembrando sua vida em seu leito de morte, e foi produzido junto com um filme baseado nas letras, também titulado "Imaginaerum", dirigido por Stobe Harju, cujas gravações começaram em setembro de 2011 em Montreal, no Canadá, e tem lançamento em novembro de 2012.
E foi esse o filme que assisti antes de ontem mas esqueci de contar rsrsrs
Bem, vamos falar rapidamente porque continuo sem saco/inspiração para escrever criticas. O designer é show, com uma fotografia condizente a ele, e uma trilha sonora monstra afinal o disco é bacana mesmo (alias um dos únicos que conheço do Nightwish), há alguns posicionamentos de câmera que remetem ao esquecimento e ao estado psicológico do protagonista que são interessantes, como em uma cena belíssima em que o uso da cor vermelha atinge seu auge, e que envolve um piano, um tiro e uma bailarina vestida de vermelho sangue. É lindo a concepção de cena. Como é um filme baseado em um disco conceitual e mais que isso, é um retalho de canções e tramas, a narrativa obviamente surge fragmentada, porem ainda assim, juntos, esses recortes tem sentido, e um porque de estarem ali. Ha um sentido entre os atos então é funcional também. Não gostei das atuações e nem da iluminação do primeiro ato (sim, pode ser que a copia em que assisti que não era das melhores prejudicou-me mas) não curti. Enfim, um filme gostoso de se ver, que não condiz com sua propaganda e poster(confesso baixei imaginando se tratar de um terror fantástico/lúdico) não ha terror ou sustos- apesar de eu me incomodar com a cena do circo dos horrores #palhaçosdefine - É um filme lúdico que resgata a essencial do álbum da banda, que é o de mostrar a força das palavras e do mundo da imaginação, a força dos elementos mais distantes e utópicos dos nossos sentimentos. É bonito, é fofo, é gostoso de se ver e inventivo visualmente em alguns momentos. Recomendo sim. É bom e me surpreendeu no final, a delicadeza demonstrada. :)
Mas melhor ainda é descobrir esse album sensa! PS: http://www.youtube.com/watch?v=Y8wBiBc4K3c para quem não conhece o album aqui há ele completo para assistir ^^ (minha preferida? ironicamente The Crow, the Owl, and the Dove hahaha e no filme tbm amei a interpretação..)
oks.. assisti a quase 3 meses atras mas percebi que não tinha postado aqui meu comments, so no face e etc.. então rs :
Assisti ao filme "A Hospedeira" e por incrível que pareça, não é de todo ruim. Não, não é ruim.
A trama não perde em nada para nenhuma trama que lida com invasão alienígena- que jaja ao que pareça não sera mais ficção ne? rs enfim...- a fotografia é normal, o uso das cores e os cenários são lindos e bem usados, bem como o universo criado ali ate que é coerente ate certa parte. As atuações são ótimas, e o conflito da protagonista e suas problemáticas bem conduzidos tbm. POREM claro que ha problemas, e problemas tristes. O problema é mais uma vez a mania boba e limitante da moça autora de crepúsculo e afins - que esqueci o nome agora- de querer colocar uma sexualização e romance onde não cabe. As cenas e momentos de 'ain to me apaixonando' são falhos, forçados, destoam da narrativa e mais, tornam tudo uma chatice sem tamanho. Não, não que precise ser cru e frio, jamais, mas lidar com romance em tela, ainda mais numa historia que tenta te fisgar pelo lado humanitário, pelo sentimento de sobrevivência que é como o filme tenta se vender e se justificar, colocar romeu e julieta- mais uma vez- no meio, não dá.
Enfim, o filme é menos pretensioso do que eu imaginava, não se leva totalmente a serio, mesmo tratando de uma critica velada- quase se apagando- ali em seu miolo. E isso lhe confere pontos. É engraçado em alguns momentos e quase, quase terminou de forma correta, mas se arrastou em 10 minutos que francamente, me decepcionaram. Um filme "sessão da tarde" legal, bacana. mas que não é tão ruim e tão 'desnecessário' como a maioria da critica o detonou.
enfim ^^
ps: o conceito de alma e consciência eu achei interessantíssimo. principalmente do modo que a colocaram. me fez refletir confesso.
Lee Daniels nos entrega uma obra densa, tensa, repleta de imprevisibilidade, instigante, que choca, aterroriza, nos leva as gargalhadas e ao mesmo tempo impressiona, pela crueza e bizarrice imposta totalmente coesa com sua proposta.
Um show bizarro e visualmente belo. Essa seria a palavra para The PaperBoy. Repleto de cenas chocantes, que carregam a visão animalesca do ser humano em passagens e trechos que se mesclam com a natureza lamacenta de um sul americano intolerante e abafado.
Com direção segura sem medo de erros, Daniels nos leva com perspicácia num Ode ao suspense policial clássico, mas com um toque de cinema pastelão em seus momentos mais inventivos. Matthew McConaughey surge como o misterioso Jornalista investigativo que ao lado de seu parceiro/amigo Yardley (David Oyelowo) um negro bem sucedido para a época visam encontrar provas que provem a inocência de um famigerado homem condenado a cadeira elétrica pelo assassinato de um xerife local. Sua namorada, ao qual conhece apenas por cartas, a sedutora decadente Charlotte Bless ( Nicole Kidman), os contrata para juntos tirarem seu “homem” Hillary Van Wetter (John Cusack) da prisão. Com o apoio paralelo do ex-nadador e irmão mais novo de Ward (Mattehew), Jack (Zac Efron) eles partem rumo a uma investigação repleta de furos enquanto Jack vaio nutrindo uma paixão incondicional por Charlotte. Tudo isso é narrado pela segura Macy Gray que trabalhou e ajudou a criar os irmãos Jack e Ward.
minha critica a quem interessar possa completa em >> http://criticofilia.blogspot.com.br/2013/01/critica-paperboy-um-rapaz-do-sul.html
Os Últimos Dias
3.4 75Los Últimos Días , achei super interessante tem uma proposta muito interessante sobre 3 conflitos atuais: a expansão desenfreada na nossa sociedade, o nosso confinamento cada vez mais latente dentro de nós mesmo(a sociedade em estado unilateral) e o medo dos desdobramentos de fim do mundo. Tudo isso sem recorrer necessariamente a soluções religiosas piegas para se sustentar, nem mesmo cientificas mirabolantes(ainda que haja sim uma explicação/teoria cientifica sutil e mais sutilmente ainda uma determinante religiosa, principalmente na introdução do urso e no final ludico- e desnecessário para mim. O filme aborda através de uma epidemia de agorafobia extrema o oposto da liberdade em expansão que temos atualmente. se hj em dia o mundo esta aos nossos pés, se cada vez mais estamos perto de conquistar o universo e não somente a Terra, o filme lida com o aterrorizante retrato do: e se depois de tudo isso acabássemos tendo q ficar presos em lugares fechados? e se depois de tantos milenios nos esforçando para sair da caverna fossemos obrigados com risco de morte instantânea a nos enclausurarmos de volta a ela?
O engraçado e interessante nesse roteiro e nessa proposta é que filosoficamente falando a humanidade se mostra e degrada justamente diante de si mesma, ao estar presa dentro de si e não como o mito da caverna sugeria que a prisão esta nos muros. é interessante isso. o clima bucólico que lembra catástrofes apocalípticas próprias de zumbis porem totalmente urbana e com espaços fechados nos remete a cenários de guerra urbana, onde o que importa é justamente bussolas, gps's, a água e as sementes- a metáfora contida nesses elementos não estão la a toa.. repleto de signos a direção apoiada com ótimos atores vão desmembrando sem querer ser épico demais- o que estragaria o exercício de narrativa proposta - qual é realmente nosso papel, direito e sentido em ter ganhado o mundo. Qual o papel da descoberta e da conquista do meio por nós hj em dia? qual o real sentido de abrirmos cada dia mais fronteiras e construirmos cada dia mais pontes banhadas a tecnologias se a cada dia que passa, a sociedade como significado mesmo não existe mais, estamos cada vez mais individualistas. se antes nosso medo era jamais saber o que poderia haver além do horizonte, hj em dia nosso medo é justamente descobrir isso. uma síntese tbm nos dias atuais, onde cada dia mais informação nos é dada sem que consigamos absorve-la. dá medo do tanto que expandimos sem controle. ha uma frase que marc usa em certo momento para defender sua demora em concluir seu trabalho:"precisa ser feito com cuidado, com atenção, com tempo para avaliar tudo, porque se finalizar o trabalho agora mais para frente pode dar problemas irremediáveis" algo assim... e é isso... nos preocupamos tanto em evoluir que esquecemos se era a hora certa para cada um desses passos sem olhar onde pisávamos. ótimo! so poderia ter resistido e não ter sucumbido aquele final meio
'final feliz melancolico '
hahaha
Os Suspeitos
4.1 2,7K Assista AgoraHOLY. FUCK. SHIT.
PUTAQUEPARIUCARALHOABUCETADADA!!
Que filme velho que filme!
Mas, que finalzinho mais desonesto e descuidado não?
Escreverei em meu blog de criticas provavelmente, mas preciso comentar agora que:
O brilhantismo que o Denis tem demonstrado é genial. Ele conseguiu manter sua característica mais bucólica e cuidadosa que nos trouxe a obra prima INCÊNDIOS, para cá, com um pouco menos de sutileza, claro- mas com o mesmo nível de cuidado compreensão do gênero que esta.
Suspense é muito mais um exercício de percepção do que qualquer outra coisa. E ele saca isso muito bem, ao introduzir elementos que fazem com que o espectador não só se interesse pela trama, mas sinta-se participante da 'caçada'. Ha a atmosfera correta - criada pela ótima fotografia e direção de arte desde o designer gráfico quando aos objetos de cena, e a produção de cenários, cuidado com as cores remetendo e antecipando ações, bem como os simbolismos criados pelas angulações de câmera(hora nos fazendo perceber um ambiente familiar, hora nos fazendo perceber um ambiente claustrofóbico ou perigoso- ainda que seja o mesmo local, apenas com a angulação da câmera, vide cena da sala de estar da casa da Joy), bem como as metáforas contidas no roteiro sobre religião, a própria escolha de ocorrer e iniciar numa floresta numa caça, como ser dia de ação de graças, e as falas iniciais e finais se complementando.
Todos atores estão sensacionais, mas o destaque ao meu ver fica com o Jake, que entrega não só um detetive introspectivo com tiques particulares condizentes com sua personalidade, como ao possuir um olhar de frustração e alerta, ao mesmo tempo que matem uma postura corporal e uma voz mais acalentada e arrastada, quase mecânica. Genial.
Porem, se ele é brilhante em tudo isso, o filme peca na escolha final. Os últimos cinco minutos que denotam não só uma desonestidade com a obra em si, mas tbm quase um pecado com a racionalidade criada naquele contexto e atmosfera que beirava ao impecável. O filme vem racional desde o inicio, visualmente e narrativamente falando mesmo, e me joga um final que não só soa como falho por faltar coerência nas ações como ainda literalmente o termina de maneira covarde ao 'tirar' do espectador o premio maior que vinha prometendo desde o 3° ato em diante. O filme havia terminado 5 minutos antes desse final, com apenas uma ação a mais cronologicamente falando poderia se ter o mesmo desfecho mas com a mesma estrutura e coerência. Mas ...
ainda assim... Os Prisioneiros(me recuso a usar a tradução boba que ainda descumpre a função do titulo de sintetizar a obra) é um filme excelente, um dos melhores lançamentos que vi neste ano ao lado de Gravidade e Frances Ha! Gratificante ver um gênero tão saturado ao longo dos anos recuperar seu folego desa maneira inesquecível ^^
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraGreta Gerwig ♥
ACABEI de assistir ''Frances Ha'' e que delicia!
Maravilhoso e Lindo - com uma leve camada de desespero de minha parte por me identificar e me ver ali na Frances.
O filme consegue traçar um panorama social e econômico sobre a juventude atual entre seus anseios e conquistas, entre seus relacionamentos cada vez mais dúbios e complexos com amor e amizade, necessidade e desejo, e ainda usar o anacronismo(tão presente principalmente em nossa sociedade brasileira atual) desde sua trilha sonora - monstruosa!- e as ações de concepção da próprio personagem principal, quanto na estética visual do filme, um preto e branco granulado por vezes que não peca na luz e consegue um contraste sensacional nas horas em que ele se situa no tempo. Porque o filme justamente por ser em preto e branco, carrega uma atemporalidade divertida as vezes. as vezes o espectador se vê relembrando que esta vendo um filme contemporâneo, que se passa na contemporaneidade, mas que engana a gente e nos faz esquecer disso.
Frances como um personagem diz, tem aparência velha, ainda que não seja, mas é imatura, ainda que não deseje ser. Uma síntese da estética do filme.
As atuações são gostosas de acompanhar também, mas o ponto esta para a estrutura e os diálogos desse roteiro.
Por vezes, a sensação é a de que estamos diante de uma obra vinda da 'Nouvelle Vague'.
é honesto em tudo! repleto de referencias chega a parecer exacerbado, mas é um deleite, ainda mais quando se avalia a posição e efeito que a protagonista tem em si.(e de novo deixo claro o quanto me vi nela, o quanto desesperadamente me vi nela...)
Amo Frances, mas não sei se a suportaria, talvez porque ela me pareceu um espelho que eu não queria ter me olhado assim sem prévio aviso.
Faz refletir mas diverte de um modo peculiar.
Enfim, um filme deliciosamente imperdível, que ainda que seja amável escrachadamente foi feito para ser compreendido e sentido nas entrelinhas
"Tenho dificuldade de deixar o lugar em que estou", dia Frances Ha. a certa altura.. E é isso! Agridoce em vários tons. \o/
ps: a produção de fotografia pelo que dei uma pesquisada, foi feita pela BRASILEIRA RT Features ^^ e que fotografia men!
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraUm filme antes de todos os efeitos especiais e tecnologias, e tensões; humano. Um filme poético. Que assim como a Gravidade que faz Chover labaredas de fogo no céu, e que faz diante de uma luta poderosa por começar a finalmente viver, um ser humano pisar firme no chão e levantar indo contra a Gravidade que o puxa ao chão, nos puxa para dentro de nós mesmos em um espetáculo inesquecível.
Critica completa (contendo talvés um pequeno spoilers sobre a cena final) >> http://criticofilia.blogspot.com.br/2013/10/critica-gravidade.html
Gravidade
3.9 5,1K Assista Agoracomentário prévio(porque pretendo escrever critica no blog sobre): O que mais fascina em Gravidade - dentre tudo o mais- é a historia. O enredo que de simples só tem a descrição. Cuaron realizou um filme de imersão na imensidão do interior humano, a perda, a solidão, as duvidas, a falta de força em continuar a sobreviver. Ele projetou para o universo infinito todo o universo interno da personagem da Sandra. Um filme repleto de simbolismos, referencias cinematográficas, esteticamente soberbo e tecnicamente impecável - a sonoplastia desse filme chega a um nível absurdo; e o que é aquele aparente plano sequencia com um close up que se transforma numa transição com mudança de espaço físico (vai do exterior do capacete da dra. para o interior, transformando a objetiva da câmera em primeira pessoa, para logo em seguida retomar a objetiva externa de antes. e tudo isso sem cortes aparentes- o que é impossível, porem é imperceptível e confesso que to abismado para querer saber como ele fez isso com essa precisão.
Enfim. Um filme antes de todos os efeitos e tensões, humano. Um filme poetico.
Gravidade
3.9 5,1K Assista Agoradesculpem o linguajar mas: P U T A Q U E P A R I U!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Kick-Ass 2
3.6 1,8K Assista AgoraTriste. Pura Tristeza.
Estava com expectativas altas com essa sequencia. Kick Ass trouxe um novo panorama para os filmes de super herois, repleto de humor acido e extremamente irônico e sarcástico, com um pano de fundo repleto de criticas e idealizações éticas mesmo, repleto de referencias tanto estéticas como no roteiro. Porem essa sequencia não conseguiu chegar nem em 1/4 disso tudo.
Uma sequencia repleta de erros, de equívocos de coisas desnecessárias.
A unica coisa que consegue segurar o filme são as atuações, e a ótima personagem que a Hit Girls continua a ser, ainda que tenha 'vacilado' perigosamente em sua essência- e não falo da atriz, falo do roteiro na concepção do personagem mesmo.
A impressão que fica é que os realizadores dessa sequencia não compreendem mais aquele universo criado no primeiro. este, parece mais uma sátira da própria franquia, porrada atras de porrada, diálogos soltos atras de diálogos soltos, repetições de formula que não chegam a lugar nenhum e ainda adicionaram cenas - como aquela do refeitório - num momento totalmente 'wtf?' .
Uma pena, uma pena mesmo... E ainda se não bastasse, após os créditos finais ainda me incluem uma cena que ainda demonstra a falta de coragem de ao menos ter mantido uma resolução satisfatória para um dos personagens.
enfim...
O Homem de Aço
3.6 3,9K Assista AgoraPor algum motivo, ainda que eu tenha criado uma enorme empatia com os personagens e tenha adorado o fato do roteiro respeitar o Universo original, inclusive com as referencias a Smallville, e tenha dado a Krypton, o mesmo designer descrito nas HQ's, o filme não me arrebatou. Me incomodou demais as referencias a Jesus na figura do Kal. Ainda que o personagem carregue obviamente essa alusão, essa metáfora, a forma como foi mostrada no filme me irritou, por ser escrachada e desnecessária para a redenção ética do personagem. Ainda que a construção do personagem tenha iniciado interessante com todo o peso que ele carrega, e interessante também o fato do vilão não ser um vilão mas sim um anti herói
(já que ele é retratado como um ser sem o direito ao livre arbítrio uma vez que foi criado geneticamente para desempenhar o papel que teve. a diferença é que ele era extremista)
Porem como disse faltou desenvolvimento nas ações, e nas tramas - sem falar que as subtramas foram desnecessárias ali. A escala de destruição épica foi excelente, mas novamente o filme falha no desfecho, furos de preparação no roteiro e nos diálogos previsíveis demais. Inclusive no caráter 'continuação' que o filme assumiu.
enfim, ainda que visualmente ele seja bom, não me arrebatou infelizmente. Mas não é um filme ruim, só não foi o suficiente para a promessa que fizeram.
ps: comentário pessoal que de nada tem haver com a condução do filme: QUE HOMEM GZUIS... QUE HOMEM.. =x!
Os Desconectados
3.9 441 Assista Agora"Paranoia Hi Tech é síndrome, contagioso manipulador"
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraLá na gringa é dia 1° de novembro a estreia ne? e Por aqui? ja tem data prevista? Ou sera que vão esperar sair as indicações do Oscar para tentar campanha? To curioso com esse filme...
O Homem Resposta
3.3 47me ferrei hahahaha fui assistir achando que seria um passatempo e...
FILMINHO DESGRAÇADO! Esse The Answer Man. Não sei ate que ponto minha mente relacionou demais o Jeff com o Will de Newsroon e a Lauren com a Lorelai de Gilmore Girls, mas pareciam estar vivendo os mesmos papeis. E o fato de eles me lançarem um tapa na cara pessoal na questão 'pq vc não faz nada com o dom que nasceu'? e por me fazer refletir pela primeira vez na questão 'o que Deus é?', num contexto que me agradou. Filminho infeliz de gostoso. Já revi 3 vezes.. merda! hahahaha
Os Amantes Passageiros
3.1 646 Assista AgoraAgora vcs me vinham falando muito mal do novo do Almodôvar e o filme é uma delicia!
Amantes Passageiros é Almodôvar desde o primeiro amarelo que surge ainda na abertura, o humor característico, a homossexualidade presente, o sexo, a critica a 'heteronormatividade', a critica a burguesia, ta tudo ali, inclusive nas personificações de suas mulheres sempre com o batom vermelho marcante, e nos homens a lá bigodón!
Inclusive o Banderas e a Penélope como não podem faltar.
A diferença esta na condução que ele escolheu dessa vez para passar sua identidade ali. Se antes ele sempre escolheu o drama e o peso para arrebatar a todos, aqui ele se assemelha um pouco ao humor quase 'Chavez' adulto por vezes que o Woody Allen usa.
Como usar o escrachamento de um 'peido' para justificar algo.
Não é ótimo, não ´excelente, não é 'quebra de paradigma' é um bom filme, que serve como reflexão de discussão critica sim quando se percebe os indícios como as noticias do jornal, a escolha de profissões dos personagens, a atual situação econômica em que ele coloca a trama, a escolha de usar um avião e não outro meio de transporte para conduzir a narrativa e principalmente quando vemos a subtrama da 'suicida'.
É humor, para ficar com riso bobo mas sem chegar a gargalhar bastante. Como disse: uma delicia.
Não me decepcionou em nada- mas talvez porque to aprendendo a assistir a filmes e não a autores. Demorou mas finalmente to aprendendo... enfim, eu sim recomendo e parem de ser chatos rsrsrs
Bling Ring - A Gangue de Hollywood
3.0 1,7K Assista Agora“Eu realmente acredito em carma. E acho que essa situação entrou em minha vida para que eu pudesse aprender uma importante lição para crescer e me desenvolver espiritualmente. Posso me ver me transformando em alguém como a Angelina Jolie.”
Alexis Neiers, 18 anos- Membro da Gangue The Bling Ring durante declaração à policia sobre seus crimes.- Ela é interpretada por Emma Watson no longa sob a personagem ‘Nicki’.
(....)sua nova obra Bling Ring, é se embrenhar nas características que a fazem ser a cineasta que é e entender as escolhas que fez para contar essa historia fantástica, baseada em fatos reais, e que fazem desta película um dos melhores lançamentos desse ano.
Entenda, saiba e confira a critica/análise completa se interessar possa: http://criticofilia.blogspot.com.br/2013/08/criticaanalise-bling-ring-gangue-de.html
As Bem Armadas
3.5 873 Assista Agora_traqueoscopia
_bar
_cadeira/faca/perna
e uma vida inteira de risos intermináveis HAHAHAHAHAHAHAHA
Não é nem de longe a melhor comedia da Melissa e nem da Sandra.
O filme não passa de 'ok' em todos os sentidos. Porem ele serve para entreter e ainda consegue criar uma atmosfera que nos faça ter empatia com as protagonistas, o que causa ate uma certa emoção no final.
Alguns pontos de humor principalmente por causa da personagem da Melissa. Alias a Melissa aqui dá um show de interpretação - me lembrou em alguns momentos o personagem 'trucuqueiro' dela em "Uma Ladra sem limites" confesso. Mas aqui ela segura e rouba o filme o que não é pouca coisa quando temos Sandra Bullock no elenco (ele é a simpatia e carisma em pessoa).
Enfim, riso facil garantido. :)
Guerra Mundial Z
3.5 3,2K Assista Agora"a Mãe Natureza é um serial Killer. Mas como a maior parte deles, ela quer se capturada, então ela deixa indícios, migalhas, pistas. A mãe natureza sabe disfarçar suas fraquezas como se fossem força”.
Men, adoro quando um filme cumpre seu papel e ainda consegue me surpreender positivamente.
Finalmente assisti Guerra Mundial Z e que delicia tensa rapaz!
O gênero zumbi se desgastou ao longo dos anos e isso não é novidade e nem surpresa. Mesmo quando se conseguiu resgatar sua essência - como em The Walking Dead, ou mesmo subverter o gênero e doar a ele mais força e complexidade como no caso do excelente Contagio- ainda assim, a sensação que se ficou nos últimos anos é que o gênero havia morrido, ironicamente se tronado um zumbi de sua própria cultura e mitologia.
Porem Guerra Mundial Z(falo somente do filme pois não li o livro que o originou) consegue renovar e de fato dar nova vitalidade ao mesmo. Seja pelas excelentes cenas de ação que te deixam numa tensão crescente a ponto de explodir a cada momento, seja pelo roteiro que conseguiu entre vários problemas encontrados desde 2011 se encontrar e se amarrar de forma coerente com doses geniais de ironia e referencias perspicazes. Ou mesmo a fotografia impecável, e mesmo a computação gráfica e seus efeitos que se antes pareciam forçados, aqui no produto final convencem. Sem falar que alem de toda essa dinâmica eficaz a um gênero como esse- não podemos esquecer que estamos falando de um filme de ação épico, onde entreter é sua priori máxima- remontar a origem clássica dos zumbis que pare ter sido esquecido ao longo dos anos que é tratar do vírus misterioso sem precedentes como um subgênero da Raiva humana, é de se admirar. Aqui os zumbis não são lentos, a morte é um detalhe dna transformação. O que vemos são seres humanos em caos. Raiva. pura raiva, adrenalina desmedida.
E imaginem realmente, mesmo com a alegoria do momento atual brasileiro, entre manifestos e etc, o que 'nós' somos se não zumbis despertos possessos de raiva. Imaginem isso em escala mundial e 'infectória'. De tremer ne?
Ou seja, a metáfora que o alude existe, sem a pretensão de educar, conscientizar nem nada- apesar de haver a frase inicial lá em cima que citei que cumpre esse papel, e o que se obtêm é um filme acima da média geral, que se não é um dos melhores do gênero, com certeza mereceu a espera, e o valor que conseguiu arrecadar(tendo em vistaos bilhões gastos para ser feito rsrs).
O Brad ta Brad. E é suficiente aqui. Tem a linda ruiva meu xodô de The Killing.
Tem movimentos de câmera, câmera na mão, travellings sensacionais e panorâmicas impressionantes, belas imagens em escalas enormes, a trilha sonora é eficaz e bem sacada também que não exagera e não se deixa 'trair' pelo tom rock n roll que a maioria se trai.
Enfim, se quer um filme para ficar empolgado, Guerra Mundial Z é a pedida Excelente veio ^^
Bling Ring - A Gangue de Hollywood
3.0 1,7K Assista AgoraAcabei indo além da critica e escrevendo uma mini análise sobre este que talvez seja o candidato a sintetizador de nossa época - assim como "Os Bons Companheiros" e "Trainspotting" foram para o seculo passado (e obviamente sem o cunho comparativo,evolutivo e nem mesmo 'nota de valores' dos mestre entre si).
Numa espécie de falso documentário, Sofia Coppola escolhe entre montagens que se assemelham às típicas de programas de reality-show e programas de ‘fofocas’ a lá TV Fama e TMZ, e uma edição lenta, por vezes contemplativa, tratar do assunto de maneira simplesmente demonstrativa. É como se Bling Ring fosse um painel, sem julgamentos ou justificativas que apenas mostra os fatos, tal qual um documentário comum, porem não é assim. Há julgamentos sim, há a visão de Sofia sobre o assunto e seu mundo, mas de forma sutil.
(..)Roubar e postar as fotos junto as joias, e marcas famosas, no Facebook. Contar sem discriminação o que fizeram com a sensação de que estão arrasando. E arrasam! Em seus mundos, eles se tornam espelhos e não mais sombras de suas celebridades que tanto admiram. Nas mãos de qualquer outro diretor, tal trama não resistiria em traçar um caminho inverso, talvez semelhante aos “Os Bons Companheiros” ou “Trainspotting” ao se embrenhar fundo naquela sociedade e mundo decrépito que escolheram retratar. Teríamos um Bling Ring profundo, de cunho dramático. O que não seria ruim. Porem não pertinente com a proposta se Sofia. O que Sofia quis mostrar, como sempre demonstra em seus trabalhos, é o vazio dessa juventude, o vazio do mundo ao qual ela mesma faz parte, a banalização de conceitos éticos e morais, o descaso muitas vezes dos pais de tal juventude que alimenta com dinheiro e não com valores. Ela mostra o mundo que vemos diariamente e ao qual participamos,. Através das fotos que postamos em nossas contas virtuais, em como nos sentimos importantes ao sair com um tênis caro nas ruas, em como admiramos e imediatamente amamos ou odiamos o dono da Ferrari que passou na rua. Sofia mostra como aos poucos a sociedade começou a cultuar e criar seres de marfim e diamante, sem nada por dentro. Ou melhor, sem nada aparente por dentro. (...)Porque quando analisamos Chloe, Nick, Mac, Rebecca e Sam, vemos transtornos de cinco jovens que querem ser mais do que são. Que nasceram sobre o ouro, mas que querem um sentido para aquele ouro ao qual possuem. Que querem ser vistos, mesmo que seja por seus Chanel, Gucci, Tiffany, Cartier e Marc Jacobs.
Critica/Análise completa a quem tiver paciência ali > http://criticofilia.blogspot.com.br/2013/08/criticaanalise-bling-ring-gangue-de.html
Expedição Kon Tiki
3.9 283 Assista AgoraTiki era o nome do povo milenar que habitava a Polinésia.
Em 1947, Uma expedição Norueguesa, parte pelo pacifico afim de provar a teoria proposta pelo historiador Thor Heyerdahl (Pal Sverre Valheim Hagen), de que a Polinésia havia sido povoada por descendentes Peruanos e não por asiáticos como se acreditava à época.
Para isso, ele na companhia de mais 5 homens, resolvem provar sua teoria construindo uma jangada tal qual se fazia a 1500 anos atrás, e se lançar ao mar, provando que tal embarcação resistia a travessia entre os dois continentes e que por isso sua teoria estava correta.
O filme que conta com direção de Joachim Rønning e Espen Sandberg, narra de forma poética e épica esta trama, que por mais fabulesca que pareça ocorreu de verdade. É baseado em fatos reais.
Contando com uma produção ousada e grandiosa, o filme possui uma fotografia espetacular, em tons claros, viva que lembra o tom épico tratado pelo cinema europeu e americano para obras assim.
>> critica completa a quem interessar possa >> http://criticofilia.blogspot.com.br/2013/01/critica-kon-tiki.html
Leis da Vida
3.2 32espera: tem Lorelai Gilmore e Chandler Bing ? necessito ^^ nostalgia pura no minimo pra mim ver dois atores que adoro por causa de duas series inesquecíveis trampando no mesmo filme ^^ to curioso :)
Elena
4.2 1,3K Assista Agora“O vazio, mesmo quando cheio é pesado demais. O vácuo também preenche, também esgota.”
Tudo começa com um sonho. Um sonho de Elena sobre Petra, onde Petra sonha que Elena e ela estão em cima de um muro. Não, onde Petra esta procurando Elena pelas ruas de Nova Yorque, longe de casa, enquanto Petra permanece em cima do muro, e cai. Elena morre. Não, Petra morre e Elena sai à procura de Petra. Não, Petra e Elena morrem e sua mãe sai à procura das duas e a encontram abaixo do muro. Não.
Entre sonhos, realidades, fatos e poesias, Petra Costa, estreia na direção com seu primeiro longa metragem intitulado Elena. Um híbrido entre ficção e documentário, onde ela e sua irmã mais velha Elena que dá nome ao longa se confundem em tela, transpassando gerações, dor, falta, procura e todo um lirismo psicológico, junguiana e atormentador na prova de que laços sanguíneos são de longe os fios que nos ligam ao mundo do outro.
Elena viaja para Nova York com o mesmo sonho da mãe: ser atriz de cinema. Deixa para trás uma infância passada na clandestinidade dos anos de ditadura militar. Deixa Petra, a irmã de sete anos. Duas décadas mais tarde, Petra também se torna atriz e embarca para Nova York em busca de Elena. Tem apenas pistas. Filmes caseiros, recortes de jornal, um diário. Cartas. A todo momento Petra espera encontrar Elena caminhando pelas ruas com uma blusa de seda. Pega o trem que Elena pegou, bate na porta de seus amigos, percorre seus caminhos. E acaba descobrindo Elena em um lugar inesperado. Aos poucos, os traços das duas irmãs se confundem já não se sabe quem é uma quem é a outra. A mãe pressente. Petra decifra. Agora que finalmente encontrou Elena, Petra precisa deixá-la partir.
Essa é a sinopse e nada poderia ser mais acertado para essa ARTE em todos os sentidos que a palavra e expressão comportam.
(...)
O esquecimento e as lembranças, os sonhos com a realidade, o ficcional com o documental, o prazer e a dor se fundem em tela- após toda a confusão inicial- e criam uma obra coesa e definitivamente soberba.
O que é importante salientar é que Elena é uma viagem não só por dentro dos sentimentos e procura de Petra ao resgate a sua irmã Elena desaparecida dentro de si, mas uma viagem profunda aos maiores medos e angustias do espectador, seja o medo da morte, o medo da perda, o medo da falta e o pior deles, o medo de sentido para a vida.
(...) critica completa >> http://criticofilia.blogspot.com.br/2013/07/critica-elena.html
Amor Pleno
3.0 558Mais um Malickiano que eu aplaudo de pé mas que não me atingiu. No entanto a quem interessar possa minha critica (completa no link) >>
"Quando escalamos uma montanha, vamos ao estágio da maravilha (wonder)".
Sob essa premissa, o diretor e roteirista Terrence Malick surge com sua nova obra intitulada ‘Amor Pleno’ (no original “To The Wonder”); uma escalada bela, poética, transcendente porem vazia.
Quando se fala de Terrence se torna quase redundante pela maioria de critica e publico, dizer que estamos frente a um dos diretores mais conceituais e com identidade visual marcante contemporânea. Os traços de Malick denunciam suas obras quase que instantaneamente. Seja pelos longos planos contemplativos, seja pelas escolhas de atores sempre – ou quase sempre- em papeis de não estrelas, onde o meio toma a frente do todo; ou seja, onde o cenário se torna protagonista a frente dos atores.
Em “Arvore da Vida” seu filme posterior, e com certeza mais bem sucedido, ainda que divida opiniões de publico – no geral foi aclamado por critica e premiações, mas devastado pelo publico-, é sem duvidas o seu filme mais conhecido; Malick conseguiu reunir todos os elementos que aludem a si, em seu maior e melhor grau, seja na parte técnica quanto na narrativa em si. Em ‘Amor Pleno’ a historia é outra.
O que vemos em Amor Pleno, é a desconstrução do amor, tanto sentimento quanto força. Malick alude esse sentimento de forma visual, em cada detalhe, em atos, em sons, em ruídos, em gestos; quase como se ele tentasse nos mostrar o invisível através de suas câmeras e longos planos de contemplação e parcimônia.
(...)
Os personagens são meras ilustrações dos sentimentos e do sentido invisível buscado pela premissa, ao amor. E obviamente quando se escolhe tal linguagem sem linearidade, sem estrutura fixa, causa estranhamento e por vezes uma pedante experiência, mórbida, escassa de apego ou mesmo chata para se usar a palavra correta. Os minutos se arrastam e parece que estamos sendo levados a lugar algum. Ledo engano, claro; mas definitivamente não é um cinema fácil de assistir, de se absorver. Soa pretensioso, soa forçado, soa de fato desnecessário- o que talvez seja.
(...)
Mas uma coisa não se pode negar: Essa montanha deve ser escalada, ainda que se caia no meio do caminho. A subida vale a pena, nem que seja para chegar ao topo, tirar uma foto, postar aos amigos e descer novamente. >> http://criticofilia.blogspot.com.br/2013/07/critica-amor-pleno.html
Elena
4.2 1,3K Assista Agoranão sei pq insisto em ver filmes q sei q vão me desmontar e me exibir tão profundamente a ponto de me fazer engasgar em meus próprios pensamentos.
É interessante pois eu me preparei para ver o filme. Tecnicamente falando eu sabia que poderia me decepcionar ou me surpreender, porem quanto ao tema, eu tinha absoluta certeza que iria me conectar. É um tema comum de apego que tenho. Mas me surpreendi não só por não estar preparado para o que Petra apresenta - narrativa- como com a qualidade que ela nos apresenta, tanto esteticamente em fundir ficção com realidade, documentário e película habitual se tornando um hibrido por si só, como na coerência e sensibilidade em inserir cada elemento que compõe Elena a personagem como uma parte a mais na estética do longa, seja nos ruídos entre cada narração, seja na escolha das musicas orquestrada com vivacidade às cenas, seja na montagem que se fundem e se intercalam muitas vezes, nos planos longos ou entrecortados que se misturam na edição entre os arquivos antigos e os especialmente filmados para agora, dando uma linearidade inclusive na arte final, tanto em cor e textura quanto no designer e figurino geral, conseguindo uma fotografia em parcimônia com o todo. O ritmo tbm é excelente, a procura, documentação e confusão citada na descrição do longa, adquirem tons de poesia fílmica mesmo ainda que exerçam o papel fundamental em atos distintos. E um texto rico, que em parte é fruto de Elena mas em sua maioria da sensibilidade de petra a diretora e claro da terceira, a mãe das duas que é sensacional do inicio ao fim em seus relatos. A metáfora visualmente falando caem como uma luva e uma dor a mais em tudo isso. Enfim, é um filme que necessita ser analisado obvio por que uma simples critica não seria justa. Uma vez que obviamente eu ainda estou imerso nas águas de Elena. Porem é uma dor com prazer uma dor sofrida e bela que com certeza vale o ingresso, a paciência, as lagrimas e o nó da garganta. Grande acerto do nosso cinema. Sim NOSSO. Grande estreia ao mundo dos longas de Petra e uma linda homenagem/tributo... Um Ode aos inquietos tbm.
Cheguei a compilar um pequeno texto/reflexo MEGA PESSOAL momentâneo sem aprofundamentos apos o filme, como ele mesmo diz, por abrir a gente a sensibilidade e introspecção e a quem interessar(não é sobre o filme, mas sobre mim, pessoal como disse) >> http://wwwrealidadeutopica.blogspot.com.br/2013/07/espelhos-nagua.html
Imaginaerum
3.6 231Imaginaerum é o sétimo álbum de estúdio da banda finlandesa de metal
Nightwish, lançado em 30 de novembro de 2011 na Finlândia, em 2 de dezembro no restante da Europa e em 10 de janeiro de 2012 no Brasil. O disco é um álbum conceitual que conta a história de um velho compositor relembrando sua vida em seu leito de morte, e foi produzido junto com um filme baseado nas letras, também titulado "Imaginaerum", dirigido por Stobe Harju, cujas gravações começaram em setembro de 2011 em Montreal, no Canadá, e tem lançamento em novembro de 2012.
E foi esse o filme que assisti antes de ontem mas esqueci de contar rsrsrs
Bem, vamos falar rapidamente porque continuo sem saco/inspiração para escrever criticas. O designer é show, com uma fotografia condizente a ele, e uma trilha sonora monstra afinal o disco é bacana mesmo (alias um dos únicos que conheço do Nightwish), há alguns posicionamentos de câmera que remetem ao esquecimento e ao estado psicológico do protagonista que são interessantes, como em uma cena belíssima em que o uso da cor vermelha atinge seu auge, e que envolve um piano, um tiro e uma bailarina vestida de vermelho sangue. É lindo a concepção de cena.
Como é um filme baseado em um disco conceitual e mais que isso, é um retalho de canções e tramas, a narrativa obviamente surge fragmentada, porem ainda assim, juntos, esses recortes tem sentido, e um porque de estarem ali. Ha um sentido entre os atos então é funcional também. Não gostei das atuações e nem da iluminação do primeiro ato (sim, pode ser que a copia em que assisti que não era das melhores prejudicou-me mas) não curti. Enfim, um filme gostoso de se ver, que não condiz com sua propaganda e poster(confesso baixei imaginando se tratar de um terror fantástico/lúdico) não ha terror ou sustos- apesar de eu me incomodar com a cena do circo dos horrores #palhaçosdefine - É um filme lúdico que resgata a essencial do álbum da banda, que é o de mostrar a força das palavras e do mundo da imaginação, a força dos elementos mais distantes e utópicos dos nossos sentimentos. É bonito, é fofo, é gostoso de se ver e inventivo visualmente em alguns momentos. Recomendo sim. É bom e me surpreendeu no final, a delicadeza demonstrada. :)
Mas melhor ainda é descobrir esse album sensa!
PS: http://www.youtube.com/watch?v=Y8wBiBc4K3c para quem não conhece o album aqui há ele completo para assistir ^^ (minha preferida? ironicamente The Crow, the Owl, and the Dove hahaha e no filme tbm amei a interpretação..)
A Hospedeira
3.2 2,2Koks.. assisti a quase 3 meses atras mas percebi que não tinha postado aqui meu comments, so no face e etc.. então rs :
Assisti ao filme "A Hospedeira" e por incrível que pareça, não é de todo ruim. Não, não é ruim.
A trama não perde em nada para nenhuma trama que lida com invasão alienígena- que jaja ao que pareça não sera mais ficção ne? rs enfim...- a fotografia é normal, o uso das cores e os cenários são lindos e bem usados, bem como o universo criado ali ate que é coerente ate certa parte. As atuações são ótimas, e o conflito da protagonista e suas problemáticas bem conduzidos tbm. POREM claro que ha problemas, e problemas tristes. O problema é mais uma vez a mania boba e limitante da moça autora de crepúsculo e afins - que esqueci o nome agora- de querer colocar uma sexualização e romance onde não cabe. As cenas e momentos de 'ain to me apaixonando' são falhos, forçados, destoam da narrativa e mais, tornam tudo uma chatice sem tamanho. Não, não que precise ser cru e frio, jamais, mas lidar com romance em tela, ainda mais numa historia que tenta te fisgar pelo lado humanitário, pelo sentimento de sobrevivência que é como o filme tenta se vender e se justificar, colocar romeu e julieta- mais uma vez- no meio, não dá.
Enfim, o filme é menos pretensioso do que eu imaginava, não se leva totalmente a serio, mesmo tratando de uma critica velada- quase se apagando- ali em seu miolo. E isso lhe confere pontos. É engraçado em alguns momentos e quase, quase terminou de forma correta, mas se arrastou em 10 minutos que francamente, me decepcionaram. Um filme "sessão da tarde" legal, bacana. mas que não é tão ruim e tão 'desnecessário' como a maioria da critica o detonou.
enfim ^^
ps: o conceito de alma e consciência eu achei interessantíssimo. principalmente do modo que a colocaram. me fez refletir confesso.
Obsessão
3.0 466Lee Daniels nos entrega uma obra densa, tensa, repleta de imprevisibilidade, instigante, que choca, aterroriza, nos leva as gargalhadas e ao mesmo tempo impressiona, pela crueza e bizarrice imposta totalmente coesa com sua proposta.
Um show bizarro e visualmente belo. Essa seria a palavra para The PaperBoy. Repleto de cenas chocantes, que carregam a visão animalesca do ser humano em passagens e trechos que se mesclam com a natureza lamacenta de um sul americano intolerante e abafado.
Com direção segura sem medo de erros, Daniels nos leva com perspicácia num Ode ao suspense policial clássico, mas com um toque de cinema pastelão em seus momentos mais inventivos. Matthew McConaughey surge como o misterioso Jornalista investigativo que ao lado de seu parceiro/amigo Yardley (David Oyelowo) um negro bem sucedido para a época visam encontrar provas que provem a inocência de um famigerado homem condenado a cadeira elétrica pelo assassinato de um xerife local. Sua namorada, ao qual conhece apenas por cartas, a sedutora decadente Charlotte Bless ( Nicole Kidman), os contrata para juntos tirarem seu “homem” Hillary Van Wetter (John Cusack) da prisão. Com o apoio paralelo do ex-nadador e irmão mais novo de Ward (Mattehew), Jack (Zac Efron) eles partem rumo a uma investigação repleta de furos enquanto Jack vaio nutrindo uma paixão incondicional por Charlotte.
Tudo isso é narrado pela segura Macy Gray que trabalhou e ajudou a criar os irmãos Jack e Ward.
minha critica a quem interessar possa completa em >> http://criticofilia.blogspot.com.br/2013/01/critica-paperboy-um-rapaz-do-sul.html