No primeiro ep. da minissérie da MTV Brasil "A Menina sem Qualidades", A personagem central cita essa historia(livro/autor). Que delicia e grata surpresa chegar no filmow e saber da existência e eminente estreia dessa historia, que já na menção da serie despertou meu interesse. aguardando...
Ontem de madrugada assisti ao filme "Oz - Magico e Poderoso" e assim... Que pena ne?
Ok que quanto a filmagem, os planos e movimentos de câmera, bem como a saturação das cores, não posso avaliar corretamente porque tudo foi pensado no 3D (ainda que eu seja da opinião que o 3D é apenas um recurso e deve ser visto e usado como um recurso a mais de efeito, devendo ser suprido caso não haja a possibilidade de exibi-lo nesse formato- ou seja; no 2D normal tudo deve funcionar também-.
O melhor do Oz são as referencias a historia clássica, ao cinema - essa onda de homenagem ao cinema tem me agradado, o fato do Oz, se chamar Oscar, e aludir aos grandes ilusionistas e precursores do cinema é bacana. Assim como o começo do filme onde boa parte do primeiro ato é em preto e branco, Kansas é toda vista em Preto e Branco com tela fechada-quadrada- e somente em Oz que a tela se expande como uma cortina se abrindo e a cor surge. Isso é bem legal.
Mas o problema é que escolheram ser muito mais visuais do que outra coisa. Pouco se preocuparam com diálogos, estrutura dos personagens, roteiro ou mesmo sonoplastia, tudo esta carregado nas cores, onde o designer- talvez pelo uso excessivo do 3D- soa artificial demais e é perceptível isso. É quase um game áudio visual. Ainda que estejamos em Oz, isso me incomodou deveras. Sem falar que não há preparação para os acontecimentos, tudo soa rápido demais, para no momento seguinte soar arrastado. Como faz?
Mas tudo se compensa no 3° ato (o duro é chegar ate lá haha), onde as ações são mais eficazes e finalmente é possível perceber a intenção do filme, de nos colocar na entrada de Oz naquele mundo, seus valores e o como que aquele mundo em que Dorothy posteriormente revelaria se criou.
É isso, a intenção foi boa, mas a execução foi um fiasco. Serve para divertir, passar o tempo, para relembrar a infância e o mundo Oz e ponto. Ruim? Não. Bom? não mesmo. Fico com o regular que já ta de bom tamanho.
Mas serviu para eu tirar a birra que eu tinha da moça Michelle Williams lá... aqui ela me agradou deveras.
Gente cadê gente liberando/conseguindo link pra nossa alegria? Esse é um daqueles que eu vou baixar, comprar em dvd(como os outros dois primeiros) ir no cinema, rever com amigos, família, e etc etc. haha Nem que fosse ruim- o que acho quase impossível- . qde link? rsrs
Com direção de Stephen Chbosky, “As vantagens de ser invisível”, vai na contra corrente de seu titulo e se torna um gigante a mostra de quem se permitir enxergar. (...) A premissa pode ser clichê e quase que “mais do mesmo” como tantos outros títulos anos adentro e afora, mas não se enganem. As Vantagens de ser invisível tal qual seu titulo, promove um Ode ao cinema. A tudo que ela pode oferecer nos seus melhores momentos. A narrativa é densa, mas com fluidez. É fácil se identificar com cada um dos personagens mesmo que não se tenha identificação pessoal ou direta com nenhuma de suas personalidades. O que o filme constrói é um panorama de uma juventude que não esta perdida, mas que tenta se encontrar a cada segundo. São jovens adultos que carregam muitas vezes calados, ou camuflados, tantos questionamentos, julgamentos, experimentações e escolhas, inseguranças, injustiças e responsabilidades tais que muitas vezes passam despercebidos por todos, e por eles mesmos. São o que são. Somos nós. Cada um que já foi adolescente um dia.
Mas não são problemas adolescentes, no entanto. O que Stephen Chbosky faz, é decupar com maestria e cuidado cada uma das personalidades de seus personagens, sem ser exagerado ou soar artificial. Tudo flui com naturalidade. Nada é melodramático demais, mas nunca é leve demais também. O que vemos em tela é uma teia antropológica que cai fundo nos ideais internos de cada um, e promove discussões pessoais sobre a vida.
O filme conta com uma fotografia inspiradora, com contrastes que vão desde os saturados com iluminação ambiente e desfocadas, as vezes estouradas; ate a uma coloração opaca, com pouca iluminação e tons escuros, que nos conduz a películas antigas e não, a fotografia tão digitalizada atual;
Minha critica completa no CRITICOFILIA a quem interessar >> #c6679645933361409105
as vezes me pergunto se algum dia serei capaz de escrever uma critica de fato ou comentário pertinente expondo meu sentimento com esse filme.
Existem 2 filmes que não consigo de forma nenhuma- e ja tentei inúmeras vezes, inclusive bêbado rs- escrever sobre.
Cisne Negro e As Horas
É engraçado como certos temas, que por mais que tenhamos consciência sobre eles, quando mostrados assim, na nossa cara, fazem mal, doem a ponto de te machucar de verdade e mesmo assim vc os venera com carinho. Esses dois filmes fazem isso em mim. E por isso não consigo escrever sobre eles. Em particular Cisne Negro que em toda sua complexidade abrasiva capaz de desmembrar inúmeras interpretações e teorias, foi o único capaz ate hj de me fazer permanecer parado na sala de cinema ate todos os créditos finais subirem, e voltar para casa demoradamente refletindo, chorando, com uma semana de pesadelos e mau estar e ainda assim me arrancar suspiros.
Ele é o tipico filme que se consagra ou se detona unica e exclusivamente dependente do ponto de vista que o espectador que o assistir quiser seguir. Isso porque o maior problema do filme- e uso 'problema' não como demérito mas como incógnita- é começar em um ponto sem nada e terminar em ponto nenhum. Ou seja, ele se mantem unica e exclusivamente pelos dramas pessoais de cada personagem, usando como alicerce a metaforização e simbologia do cenário politico da época, para embalar os sentimentos e medos de cada personagem ali. Nesse ponto, o filme é feliz em relacionar os anseios e medos de Ginger e Rosa com as etapas politicas do planeta. Uma é de esquerda, outra de direita. Ambas tentando coexistir juntas pacificamente num mundo - interno e externo- a ponto de explodir e ser erradicado. Mas que mundo não tem essa periculosidade no universo de adolescentes em sua primeira fase?
A Elle fanning merece parabéns por um terceiro ato sensacional, em que conseguiu segurar bem a onda transtornada e confusa de sua personagem Ginger. E a moça Alice Englert com quem simpatizei mais ainda nesse trampo, consegue conflituar bem sua Rosa, arredia mas solitária e tão confusa quanto a outra. Ambas herdam das mães o desejo de querer existir e sobreviver sem saber como.
Me senti diante de um episodio isolado de uma minisserie interessante. Porem faltando exibir o inicio e o final.
Mas é plausível a ideia de nos situar diante de tudo pelo ponto de vista de Ginger a todo instante o mundo que vemos é dela e isso é claro, tanto pela escolha meio obvio dos cabelos vermelhos no espelho após nos situarmos de seu nascimento em pleno 1945, como pelo ato final, onde as situações literalmente giram e implodem ao redor dela. Dando ao espectador a chance de visualizar e acompanhar somente aquilo que ela presencia. nada alem.
enfim.. um filme que pode ser genial aos olhos existencialistas que levem o roteiro como uma experiencia por dentro dos anseios juvenis de mudança de mundo com fundo politico, ou um filme decepcionante para aqueles que o verem como uma tentativa ativista de nos situar dentro de um contexto histórico pelos olhos daqueles que viverem a marchem no nicho de 'ataque'.
Se me perguntarem eu digo: sei la se gostei. sei la.
Um zumbi (português brasileiro) ou zombie (português europeu) é uma criatura fictícia que aparece nos livros e na cultura popular tipicamente como um morto reanimado ou um ser humano irracional. Histórias de zumbis têm origem no sistema de crenças espirituais do Vodu afro-caribenhos, que contam sobre trabalhadores controlados por um poderoso feiticeiro. Esta criatura é um ser humano dado como morto que, segundo a crença popular, foi posteriormente desenterrado e reanimado por meios desconhecidos. Devido à ausência de oxigênio na tumba, os mortos vivos seriam reanimados com morte cerebral e permaneceriam em estado catatônico, criando insegurança, medo e comendo os vivos que capturam. Como exemplo desses meios, pode-se citar um ritual necromântico, realizado com o intuito maligno de servidão ao seu invocador.
A figura dos zumbis ganhou destaque num gênero de filme de terror, principalmente graças ao filme de 1968 "Night of the Living Dead" (A Noite dos Mortos Vivos) do diretor George A. Romero.
No entanto, com o tempo a figura do Zumbi se tornou muito mais emblemática, uma vez que tal simbologia nessa criatura, carrega criticas existem cias a humanidade e a sociedade, como emprego de valores de moral, ética e humanistas mesmo. O bicho Homem versus o meio que se instala. Series atuais como The Walking Dead por exemplo utilizam dessa força cultural do zumbi para criar o alicerce para dissertar de temas políticos e antropológicos.
Porem, aqui com "Meu Namorado é um Zumbi" tudo isso cai por terra, o terror, o drama, a critica, a reflexão se esvai e o que sobra é uma sátira bem feita e coerente que respeita o gênero que se apoderou, que não se leva a serio o suficiente e por isso mesmo encanta e diverte ao conseguir criar um mundo zumbificado próprio a lá Romeu e Julieta das comedias.
leia a critica completa se interessar possa ali >> :
vou escrever critica ainda sobre, mas preciso comentar algo enquanto ainda esta a flor da pele a sensação desse filme. que Piaf foi e é uma artista completa indescritível isso todos que se permitiram escuta-la (e não apenas ouvir, ou vice e versa) sabem. Não é preciso frisar. Porem vê-la representada deste modo tão internamente exposta com suas loucuras, sua inocência, sua intensidade... è brutal nos dois sentidos. tanto do ponto de vista de quem é fã/admirador da artista, como para quem reconhece ali a intensidade de quem só vive e viveu pela arte ao qual nasceu para criar. O filme ainda tem o mérito alem do roteiro de criar um ar lúdico nos planos, quase teatrais de passagens de locação e tempo, alem do figurino que imediatamente nos remete as dramas internas de cada personagem ali. Porem não ha como falar desse filme e não salvar em palmas a interpretação de Marion. Ela encarnou a persona de uma maneira impressionante. Inesquecível. Não ha o que julgar falha ali naquela interpretação. Um lindo filme.
Incêndios começa no Canadá. E conta a historia dos irmãos gêmeos Jeanne (Mélissa Désormeaux-Poulin) e Simon (Marwan Maxim) que acabaram de perder a mãe, Nawal Marwan (Lubna Azabal). Após a morte da mãe, ambos são levados ate o tabelião da família que lhes informa do testamento deixado por ela aos filhos, que consiste em pedidos e vontades. No documento, Nawal pede que seja enterrada sem caixão, nua e de costas, sem que haja qualquer lápide em seu túmulo. Ela deixa também dois envelopes, um a ser entregue ao pai dos gêmeos e outro para o irmão deles; irmão esse que os gêmeos desconheciam a existência. E pai esse que jamais conheceram. Somente depois da missão de encontrar o irmão desaparecido e o pai ate então que eles julgavam estar morto, e entregar os respectivos envelopes a eles, é que os gêmeos poderão enfim enterrar sua mãe, com lapide e as honras pós-morte e receber uma ultima carta final. Para honrar a vida e memória da mãe sofrida eles tomam e respeitam a ultima vontade da mãe. É o início de uma jornada em busca do passado da mãe, que os leva até a Palestina. E a horrores de guerra e destino que os marcarão para sempre.
Com um fio condutor intenso, Incêndios, do diretor e também roteirista Denis Villeneuve; e baseado numa peça de sucesso de Wajdi Mouawad; é um filme que traça uma narrativa forte, poderosa e que tem tudo para entrar definitivamente para os anais dos seletos filmes clássicos e tecnicamente sem falhas do cinema. Com atuações primorosas, o filme cai fundo nas relações humanas e familiares, alem de trazer um palco de melancolia e angustia extrema. Chega a ser palpável os sofrimentos ali vividos. Numa verdadeira fabula de encontro com o passado e a verdade, Jeanne a filha mais velha, parte rumo ao país de origem de sua mãe; o Líbano; passando pela Palestina.
Aqui a estrutura narrativa dá um salto no tempo e nos transporta ate a década de 70, em plena guerra civil libanesa. Em uma montagem parcialmente paralela, vemos os caminhos de mãe – no passado- e filha – no presente -, se intercalarem. Flash's Back nos conduzem aos passos traçados pela mãe. Isso nos dá informações sobre esse passado, e esse enigma que a filha deve desvendar para achar o irmão desconhecido e o pai, para fazer a ultima vontade da mãe. Com essa estrutura, o filme já começa a aterrorizar, ao sabermos sempre um pouco mais que a protagonista e vermos irresolutos sua descoberta, por algo que já temos ideia de quão horrível pode ser. E é interessante como a escolha das atrizes foi pertinentemente semelhante. As duas se confundem esteticamente na tela, o que nos leva a crer que a filha entra no mundo da mãe como ninguém mais. E assim a escolha de montagem se apresenta não só eficiente a trama, mas também acertada.
'Jagten', que em tradução livre do dinamarquês para o português seria algo do tipo "procurar", e veio traduzido sob o titulo de A Caça para o Brasil é o mais recente filme do diretor Thomas Vinterberg e não só faz jus a dualidade do nome, como proporciona um retrato assustador da sociedade, numa critica intensa sobre moral, ética e atribuições de valores. (...)
Com uma narrativa densa desde o principio, o filme nos carrega dentro de uma atmosfera contemplativa, com ritmo lento em todo seu primeiro ato de preparação. Quando o filme recai sobre o segundo ato, a tensão e o choque dominam a tela. São suessões de julgamentos de frieza, de ataque, de degradação que chocam o espectador por fazer parte do nosso dia a dia, mas que mal enxergamos. (...)
Porem a maior reflexão do filme é conseguir bater fundo nas nossas emoções ao nos colocar diante de um espelho, de um verdadeiro teto de vidro espelhado fincado em raízes tão profundas de preceitos e preconceitos de nós mesmo, que incomoda, enraivece, causa náusea moral.
Leia a critica completa em : se interessar possa ^^
A sinopse é insuficiente quando se constata o conteúdo do filme. Na sinopse temos:
Depois de sair para jantar com seus amigos héteros, Russell ( Tom Cullen) decide tentar a sorte numa boate gay. Ele sai de lá com Glen (Chris New ) e os dois passam a noite juntos. Na manhã seguinte, Glen pede para gravar um depoimento de Russell sobre a noite anterior, dando início assim a uma intimidade inesperada entre os dois. Eles continuam juntos o resto do fim de semana, indo a bares, fazendo sexo, se drogando e contando histórias de suas vidas um para o outro. Mas o relacionamento entre eles está prestes a chegar ao fim: em poucos dias Glen se mudará para os Estados Unidos.
A premissa, que aparenta lidar com algo 'mais do mesmo' principalmente com a temática gay, surpreende ao não cair nos clichês um pouco difíceis de se escapar do gênero e nos mostrar um filme totalmente coesa, promissor, com atuações criveis e humanas, e um roteiro extremamente bem conduzido e escrito, que foca nos diálogos rápidos e naturais que criam uma aproximação e identificação com o publico, seja este homossexual ou não.
Reflexivo, o filme trás a tona questionamentos interessantes mas sem contudo levantar nenhum tipo de bandeira ativista. O ativismo e ideologia ficara por conta de cada espectador. Como por exemplos as conversas de Russell e Glen sobre o casamento gay e como se dá a vida gay num mundo hétero É o olhar de dentro para as pessoas de fora, e o olhar de dentro para os mesmo olhares de dentro mas que as vezes não conseguem enxergar direito justamente por estarem tão perto. (...)
Um Filme singelo que mais pessoas precisam conhecer.
Assisti ao filme "Os Escolhidos" e é muito bom viu.
Ele consegue te prender e criar tensão utilizando técnicas de som bem interessantes, sem contar que o roteiro que é bem escrito, prepara o espectador desde o inicio. E mesmo que trate de um assunto que a maioria das pessoas incompreensivelmente por mim não creem e acham 'engraçado'// 'absurdo'; a coerência dos fatos dentro daquele universo é bem plausível ate. sem contar com a atuação da minha pra sempre Felicitty (Keri Russell) hahaha
Eu que sempre tive medo dessa temática ainda que a ache extremamente interessante, porem não me assustei, mesmo que achasse que iria em vários momentos.
O final que dá aquela pontinha de 'sera que terá mais?' é bom tbm, e abre discussões.
Só não gostei do inicio, onde abusam dos clichês de gênero, e da forma que a questão é 'descoberta'. sem falar que esses produtores - que são os mesmos de atividade paranormal- tem a mania de utilizar câmera e luz noturna em tudo(e uma coisa com eventos dentro de casa ne?) que me irrita um pouco. O filme não é em estilo falso documentário, falso fatos reais não, só para constar.
'Existem duas possibilidades: Ou estamos sozinhos no Universo ou não estamos. Ambas são igualmente assustadoras".(Arthur C. Clarke)' e é exatamente isso que o filme carrega. não foi criado para dar sustos e aterrorizar, e sim instigar o medo. Aé é importante salientar a não utilização de efeitos especiais mega orçamentários. ;)
Um retrato visceral e extremamente degradante do interior humano, não de seus sentimentos, mas de seus desejos. A Professora de Piano, filme do Austríaco Michael Haneke, é tudo isso e mais. Um filme que cai fundo no poço sombrio do Desejo que Lars Von Trier com seu exímio Anticristo, chamou de "mal humano delicioso, misterioso e necessário" - claro que na interpretação das entrelinhas-. (...)
O filme que é baseado em um livro do escritor austríaco Elfriede Jelinek e venceu o Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes de 2001, além dos prêmios de Melhor Atriz e Melhor Ator, respectivamente para Isabelle Hupert e Benoit Magimel (a primeira incontestavelmente merecido), conta a historia de Érika Kohut (Isabelle Hupert), uma professora de piano numa clássica escola de musica o Conservatório de Viena. Érika vive com a mãe num pequeno apartamento e detém uma relação de passividade e controle com ela. É uma professora hostil com seus alunos e impassível de qualquer demonstração de emoção. Quando conhece o jovem Walter (Benoit Magimel), Érika cai numa perturbação acerca de seus costumes, desconfianças e mistérios, num ode de implosão de seus desejos e loucuras. (...)
A Professora de Piano não é um filme fácil, não é um filme fácil de digerir – como curiosidade, na cena de vomito, o vômito é real, e pelo ensejo, é impossível não destacar a atuação completamente entregue de Isabelle Huppert durante cada instante do filme, seu ar robotizado, quase psicótico, sem linhas de expressão, rígida que impressionam e arrebatam – que assusta justamente por ser tão gélido e ao mesmo tempo tão parte de cada um que o assiste. Uma parte que ninguém jamais admitira, mas que sentira. Incomodara. Causara medo, e também que fará parte dos pensamentos do espectador durante muito tempo, após o fim dos créditos finais.
Como bem diz um dialogo nos minutos iniciais da projeção: "A loucura só encontra seus benefícios na arte. Mas a arte só se beneficia da loucura, quando esta a suporta. A ponto de ser arte e fazer arte. A Arte não provém da loucura, mas dos instantes antes dela. E nisso esta obra se prova e justifica bem.
Brutal, tal qual, um grande concerto de piano.
Leia a critica/análise completa se interessar possa:
Fico impressionado com a maneira que um fato ocorrido a tantos anos atras, antes mesmo do meu nascimento, mesmo antes do nascimento dos meus pais; consiga ainda me causar tantas reações e sentimentos. Como vivo, cada partícula de dor, nojo, aversão, pena e revolta com que a ignorância humana pode chegar. Vivo atualmente numa triste realidade anacrônica onde tudo se repete aos poucos, com outros genros e características, mas a mesma ignorância de antes. Digo vivo, por que estou diretamente na 'zona de ataque' e estaria de qualquer forma mesmo se não estivesse. Do passado, falo da época de ataque e perseguição aos Judeus. é incrível como podem fazer mil filmes e eu assistir mil e um deles com esse tema e eu ainda me emocionar, chorar, sentir, me indignar e realmente sentir um ódio genuíno pelas mentes escrotas que causaram e disseminam tal ataque. Seja os que empunhavam armas, sejam os que assinavam papeis, sejam os que apontavam nas ruas ou sejam aqueles que apenas fechavam os olhos e ouvidos. Comento isso, pois acabei de assistir o filme "Adeus, Meninos"(Au Revoir, les Enfants) do diretor Loius Malle. E a náusea e empatia causada ao mesmo tempo por Julien e Bonnet é extrema. Houve uma época em que me cansei de tal temática vista e revista pelo cinema. Porem hj, agora, entendo, que se não podemos reverter o passado, ao menos o cinema como arte humana, pode garantir que ao menos a memoria e a lembrança do pior lado do ser humano não seja jamais esquecida. Pois deve ser lembrada em cada geração que vier. Na esperança de que não cometamos os mesmos erros de antes.
Hj vivo numa realidade em que o ataque e perseguição (talvez não tão explicita-ainda-) continua, e esta destinada não à judeus, não mais tão explicitamente a negros, mas a homossexuais por exemplo. O que prova que os ecos dos mesmos erros de antes estão querendo se fazer ouvir novamente. :(
Sobre o filme: me tocou, me sensibilizou, uma direção competente em explorar cada detalhe na concepção de cada personagem, usando cada características destes para compor o enredo. Seja por símbolos e signos tais quais a troca de alimentos e suvenires ou mesmo a professora de piano e a descoberta da sexualidade, quanto a inventiva inserção do filme de Chaplin numa das cenas e o medo da floresta, do desconhecido. Os diálogos tbm me chamaram atenção. Enfim, um filme que será dificil eu conseguir dizer Adeus.
Mais de trinta anos depois, The Evil Dead retorna, pelas mãos do estreante Fede Alvarez, sob a produção do próprio Sam Raimi, e o que se vê retornando é uma evolução de um gênero, uma reinvenção de uma trama exaurida cansativamente por anos, num filme superior a muitas coisas que se veem atualmente que consegue se unir a altura do original sem tirar seu legado e se firmando como um novo produto respeitável.
Chocante, perturbador, causa incomodo, nojento, violento, absurdo. Esses são os adjetivos que se pode extrair ao assistir esse remake de The Evil dead. A sinopse continua basicamente a mesma, a essência, porem com importantes e pertinentes mudanças de condução da narrativa.
Uma história de amor em meio a rígidas tradições. Um pescador de uma pequena cidade peruana tenta conciliar uma nova paixão com o casamento, sem poder levantar maiores suspeitas.
Essa é a sinopse oficial que é divulgada, mas não faz jus a esse singelo grande filme peruano que conquista justamente por ir contra a corrente de seus similares vastos por ai.
Contracorrente do diretor Javier Fuentes-León a principio pode lembrar bastante ao brasileiro “Dona flor e seus dois maridos”, e não é errado compara-los- a principio- uma vez que o próprio diretor revelou o gosto por essa obra de Jorge Amado, numa clara referencia e homenagem. Alias o Brasil permeia alguns detalhes e momentos da projeção, seja por citar novelas ou grandes astros do passado de nosso país, ou mesmo nossa marca registrada o futebol.
Porem, o que Contracorrente faz é sobrepujar preceitos ao elevar a relação a três num patamar idílico, de forma crível e sensível, mesmo que peque ao não se permitir cair no melodrama que aqui se justificaria e seria passível de culpa.
Um antiviral é uma classe de medicamentos usado especificamente para tratar infecções virais. Como os antibióticos para as bactérias, antivirais específicos são usados para vírus específicos. Podem também distinguir-se de viricidas, que desativam partículas do vírus fora do corpo.
Isso são Antivirais. Porem o filme de estreia de Brandon Cronenberg não é bem assim que se justifica.
Antiviral vem à tona com o peso do nome Cronenberg nas costas, uma premissa excelente e perturbadora, mas um desenrolar um pouco duvidoso. Num futuro indefinido, o mundo faz parte de uma grande sociedade que cultua as celebridades, não tão diferente dos dias de hoje, com inúmeros reality shows e programas, revistas voltadas para o show business reinam e operam a cada dia mais solidamente e em ascensão.
Porem nessa nova realidade, a 'cultuação' as estrelas imediatas se dá de maneira mais intrínseca Uma nova tecnologia do mundo farmacêutico permite que fãs e admiradores, consigam se conectar de forma orgânica com seus ídolos. Tão intimamente a ponto de poderem partilhar doenças com eles. Empresas patenteadas coletam vírus de doenças de artistas renomados e oferecem esses vírus as pessoas mediante a um alto pagamento. Assim, nesse futuro, se você é fã do Brad Pitt e ele por ventura contrai uma intensa Hepatite C, mediante a um alto pagamento, você poderia contrair o mesmo vírus dele, retira-lo das células do corpo dele. Através de um sistema complexo de mutação, essas empresas controlam os vírus, para que ele não seja contagioso, tornando-o assim exclusivo e contra cópias, assim quando se paga por uma doença há a certeza de que só a pessoa que pagou para contraí-la a terá.
Bula:
Syd March (Caleb Landry Jones) trabalha em uma clínica que vende injeções de vírus colhidos em celebridades doentes para seus admiradores fanáticos. Porem, Syd ocasionalmente traz esses vírus para o submundo, injetando as doenças em seu próprio organismo, para depois conseguir manipular o vírus e repassá-lo para ser vendido no mercado negro. Depois de se infectar com o vírus que matou uma superestrela - Hannah Geist (Sarah Gadon)- Syd se vê num enorme problema, além do vírus parecer incontrolável, ele deve desvendar o mistério que envolve essa estranha doença para salvar sua própria vida e todo um sistema.
Confira a critica completa a quem interessar possa:
Baseado na biografia do chef Nigel Slater, Toast é situada na década de 1960, e acompanha a vida de um rapaz que, ao perder a mãe, enfrenta dificuldades de se relacionar com o pai e a madrasta, buscando na culinária uma forma de se expressar e superar as dificuldades.
Com uma direção despojada, Toast surge como um delicioso conto audiovisual repleto de sabor agridoce que destoa da regra de que filme bom é filme - somente- impecavelmente bem estruturado. (...) Com ares de filme francês, o filme vem carregado de métrica visual e de concepção de cenas. A fotografia carregada de detalhes, saturadas nas cores principalmente ver, vermelha e esporadicamente amarela, traz curiosos focos delimitados que fazem alusão direta aos sentimentos de Nigel, como o papel de parede repleto de figuras delicadas, as flores sempre presentes nas roupas de sua mãe, os alimentos nos vestidos sempre justos da Sra. Potter.
Figurinos bem desenhados e pensados compõe todo o núcleo. Entre os embates diretos, ora com olhares e indiretas, entre a Sra. Potter e Nigel, a trama flerta distantemente com o “Fabuloso Destino de Amelie Poulain” ao conseguir nos prender ali, naquele mundo entre a realidade e a fantasia de contos de literatura, sem parecer um filme profundo. O espectador sabe que não esta vendo uma grande produção ou obra prima, mas também não consegue vê-lo como um exemplar de “sessão da tarde” apenas.
Leia a critica completa em : se interessar possa ^^
Doido para ver pq a direção é da minha professora de roteiro(ex professora) rossana Medo de ver por é da minha professora de roteiro(ex professora) rossana
haha (ps: medo de escrever a critica depois .-. rs)
a principio soube do filme pela presença da Sra.Augusto (vulgo Emma Watson) no elenco. após saber que seria mais uma empreitada do Darren, minha curiosidade redobrou. alem de contar com ótimo elenco- no minimo interessante- é curioso as possibilidades que se pode esperar do Darren, com um aparente épico desses. a historia é épica, após cisne negro o diretor não só consolidou seu exímio talento para o roteiro e a perturbação critica(como sempre demonstrou ter desde Pi, réquiem e o lutador- apesar deste ele ser apenas diretor-) como demonstrou um requinte a mais nas concepções de imagem, o visual fílmico . Cisne negro é lindíssimo tbm esteticamente. Se ele - o q acredito- continuar nessa ascensão de técnicas sem abandonar sua característica mais marcante que é a de instigar,perturbar e surpreender com seus personagens e tramas, esse filme promete. nome tem, elenco tem, trama tem. aguardando.. :)
Finalmente ele voltou a forma aqui... depois de O Exorcismo ao tratar do Medo e da maldade de maneira extrema, ele consegue aqui tratar da esquizofrenia, da loucura de maneira visceral. A metáfora com os insetos, o uso dos reflexos, a utilização da meia luz, o tom claustrofóbico pelo quarto, e a degradação física dos personagens a cada cena se tornando cada vez mais brutal e confusa sintetizam bem o clima que ele deseja passar, a sensação de peso, mais uma vez ele perturba e mais uma vez- depois de equívocos anteriores- ele acerta. vi a muito tempo so não achava aqui por causa do titulo em português... terror psicológico classe ^^
No ultimo dia 23 de fevereiro, as 10 e meia da manhã – um sábado – o Criticofilia foi convidado a assistir ao longa de animação nacional “Uma Historia de Amor e Fúria” que estreia no país somente dia 5 de Abril.
A sessão se iniciou por volta às 11 da manhã, com pouco mais de seletas 50 pessoas em sua maioria Jovens; entre blogueiros, sites especializados em cinema/animação.
Logo de inicio é possível notar que a produção é ousada. O longa inicia-se apresentando seus créditos iniciais numa edição de som frenética com sons de helicóptero ao fundo. Que dá vazão em seguida a uma cena de um homem e uma mulher encurralados no alto de um grande prédio espelhado tentando escapar de alguma coisa que não sabemos exatamente o que é.
Com direção e roteiro de Luiz Bolognesi (roteirista do longa “ Bicho de Sete Cabeças”) “Uma Historia de Amor e Fúria” brilha pela ousadia de trazer a tona uma animação em um nível de produção rara no país, mas que peca ao tentar abocanhar mais do que deveria. O filme conta a historia do Brasil a partir da visão dos esquecidos. Ele é dividido em quatro partes, em quatro épocas.
No século XVI, Por volta de 1556, somos impelidos a conhecer a historia de Abeguar (Selton Mello) índio tupinambá que após um voo milagroso para escapar de uma onça, descobre ser um espírito escolhido para guiar seu povo contra as forças malignas. Abeguar é apaixonado por Janaína (Camila Pitanga). Apesar do pajé de sua tribo acreditar que Abeguar é o escolhido para chefiar o povo contra um destino falho, o restante da tribo não crê nisso, e Após assistir a morte de Janaína e de boa parte de sua tribo, durante uma caçada, Abeguar ao tentar dar fim a sua vida, se transforma em um pássaro vermelho e passa a vagar pelo Brasil durante anos, até que reencontra Janaína, em 1822 reencarnada, encarnando-se assim como o negro Manoel do Balaio, para mais tarde se tornar líder do movimento contra a opressão do governo, conhecido em nossa historia como Balaiada. Mas os destinos dele e de Janaína parecem nunca conseguir viver juntos em harmonia ou paz e assim, Manoel do balaio novamente se transforma em pássaro, onde Muitos anos depois, em 1968, agora sob o nome de Cal, ele reencontra sua amada novamente, dessa vez fazendo parte da luta armada contra a ditadura, durante a ditadura militar. Mas o destino e suas lutas novamente lhe assaltam e mais uma vez a historia se arrasta em sangue e destruição, ate que em 2096 em pleno futuro caótico, ele, agora um renomado jornalista reencontra sua Janaína – prostituta e agente da resistência- que luta contra a opressão da água. Neste futuro, a água potável é motivo de guerra.
Com esse enredo, o longa traça e remonta a historia de nosso país a partir da versão daqueles que não receberam estatuas e musicas em seus nomes, como bem diz uma fala em certo momento:
“Meus heróis nunca viraram estátua, morreram lutando contra quem virou”.
critica completa a quem interessar no blog : valeu geente ^^
Na Rússia de 1874, Anna Karenina (Keira Knightley), jovem aristocrata casada com Karenin (Jude Law), um alto funcionário do governo, envolve-se com o Conde Vronsky (Aaron Taylor-Johnson), oficial da cavalaria filho da Condessa Vronsky (Olivia Williams), chocando a alta sociedade de São Petersburgo.
Anna Karenina é um romance do escritor russo Liev Tolstói, publicado entre 1873 e 1877. É uma das obras-primas do autor, ao lado de Guerra e Paz.
A trama da obra gira em torno do caso extra-conjugal da personagem que dá título à obra, uma aristocrata da Rússia Czarista que, a despeito de parecer ter tudo (beleza, riqueza, popularidade e um filho amado), sente-se vazia até encontrar o impetuoso oficial Conde Vronski.
No decorrer da obra, também são tratadas questões importantes da vida no campo na Rússia da época, onde algumas personagens debatem a respeito das melhores maneiras de gerir suas propriedades de terras, bem como o tratamento com os camponeses, então chamados de mujiques.
Com direção de Joe Wright, Anna Karenina surge com um encanto cinematográfico, de beleza, requinte, exasperada técnica visual e cenográfica e a consolidação de uma parceria eficaz e a confirmação de que Keira Knightley nasceu para a Aristocracia de época.
Em Orgulho e Preconceito, soberba obra adaptada por Wright pros cinemas, a parceria dele com Keira, já era evidente. O entendimento de diretor e atriz em tela transborda. Em cada detalhe desta produção é possível ver a nostálgica e incisiva visão de Wright sobre a aristocracia. A trama que já esconde criticas ao sistema de classes da época da sociedade russa, aqui ganha ares mais modestos, mas não pouco assertivos. É um jogo interminável de regras a se seguir, razão versus fé e os bons costumes que permeiam todo o longa.
Ao contrario do que se possa pensar, o orçamento de Wright para este longa foi mais modesto do que o próprio imaginava possuir. Para burlar esse empecilho, o diretor buscou nos velhos e sempre funcionais, manejos cinematográficos o chamado “truque” a inspiração e solução.
Anna Kerenina surge impecavelmente visual. Um espetáculo de cenas, planos e sequencias, com uma fotografia vibrante e delineada, cuidadosamente pincelada, como se fossem inúmeras pinturas de fato. O figurino repleto de detalhes, e sempre majestosos tanto nas costuras como nas cores e modelos também agregam esse espetáculo. Mas é a escolha de trazer a linguagem teatral e dramática dos palcos que transforma Anna Kerenina numa pequena joia a ser levada em consideração.
Minha critica completa a quem interessar no link ^^
A Separação, filme ganhador do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2012, Ganhador do César (espécie de Oscar Francês) de Melhor Filme Estrangeiro do mesmo ano, alem de Vencer na mesma categoria o Globo de Ouro e Urso de Ouro e Prata no Festival de Berlim, do diretor Asghar Farhadi, é uma densa historia de demonstração de valores morais e éticos.
O Roteiro de Farhadim cria um arco dramático repleto de densidade em seus diálogos sempre críticos e seu enredo problemático. É impressionante a construção de narrativa criada por ele, que culmina num roteiro sempre em progressão, coerente, coeso, extramente bem amarrado e decupado.
Irã. O casal Nader e Simin atravessam um denso conflito no casamento. Simin deseja sair do país atras de melhores oportunidades de bem estar de vida, mas Nader não concorda em viajar e deixar o pai com Alzheimer sozinho. Decidida a deixar o pais Simin pede o divorcio para poder viajar com a filha. Nader a custo aceita, mas não concorda em abrir mão a guarda da filha. Isso gera uma disputa pela guarda da adolescente. Simin sai de casa e vai temporariamente morar com a mãe, deixando o marido sozinho com a filha - que decide permanecer em casa enquanto a justiça não se decide- e o pai doente. Nader, então, contrata a religiosa Razieh para cuidar de seu pai durante as tardes, enquanto trabalha e a filha está na escola. Razieh, uma mulher devotada religiosamente e com uma filha pequena, logo de cara acha errado, ela uma mulher casada, trabalhar para um outro homem casado sem a presença da esposa. Com o marido desempregado e afundado em dívidas, ela contudo aceita o emprego, mas esconde a verdade do marido. Um acontecimento lamentável, no entanto, gera uma outra briga judicial, mas desta vez envolvendo Nader, Razieh e seu marido.
Logo de inicio o filme inicia-se num plano fixo, centralizado, mostrando marido e mulher diante de um juiz- raramente mostrado em tela- acertando os tramites para a separação. É preciso dizer que no Irã, uma mulher casada não pode viajar sem o marido. Tudo isso nos é mostrado através de diálogos rápidos e que soam muito naturais, percebemos que há conflitos não só de interesses entre o casal.
A Espuma dos Dias
3.7 478 Assista AgoraNo primeiro ep. da minissérie da MTV Brasil "A Menina sem Qualidades", A personagem central cita essa historia(livro/autor). Que delicia e grata surpresa chegar no filmow e saber da existência e eminente estreia dessa historia, que já na menção da serie despertou meu interesse. aguardando...
Oz: Mágico e Poderoso
3.2 2,1K Assista AgoraOntem de madrugada assisti ao filme "Oz - Magico e Poderoso" e assim... Que pena ne?
Ok que quanto a filmagem, os planos e movimentos de câmera, bem como a saturação das cores, não posso avaliar corretamente porque tudo foi pensado no 3D (ainda que eu seja da opinião que o 3D é apenas um recurso e deve ser visto e usado como um recurso a mais de efeito, devendo ser suprido caso não haja a possibilidade de exibi-lo nesse formato- ou seja; no 2D normal tudo deve funcionar também-.
O melhor do Oz são as referencias a historia clássica, ao cinema - essa onda de homenagem ao cinema tem me agradado, o fato do Oz, se chamar Oscar, e aludir aos grandes ilusionistas e precursores do cinema é bacana. Assim como o começo do filme onde boa parte do primeiro ato é em preto e branco, Kansas é toda vista em Preto e Branco com tela fechada-quadrada- e somente em Oz que a tela se expande como uma cortina se abrindo e a cor surge. Isso é bem legal.
Mas o problema é que escolheram ser muito mais visuais do que outra coisa. Pouco se preocuparam com diálogos, estrutura dos personagens, roteiro ou mesmo sonoplastia, tudo esta carregado nas cores, onde o designer- talvez pelo uso excessivo do 3D- soa artificial demais e é perceptível isso. É quase um game áudio visual. Ainda que estejamos em Oz, isso me incomodou deveras.
Sem falar que não há preparação para os acontecimentos, tudo soa rápido demais, para no momento seguinte soar arrastado. Como faz?
Mas tudo se compensa no 3° ato (o duro é chegar ate lá haha), onde as ações são mais eficazes e finalmente é possível perceber a intenção do filme, de nos colocar na entrada de Oz naquele mundo, seus valores e o como que aquele mundo em que Dorothy posteriormente revelaria se criou.
É isso, a intenção foi boa, mas a execução foi um fiasco. Serve para divertir, passar o tempo, para relembrar a infância e o mundo Oz e ponto. Ruim? Não. Bom? não mesmo. Fico com o regular que já ta de bom tamanho.
Mas serviu para eu tirar a birra que eu tinha da moça Michelle Williams lá... aqui ela me agradou deveras.
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraGente cadê gente liberando/conseguindo link pra nossa alegria? Esse é um daqueles que eu vou baixar, comprar em dvd(como os outros dois primeiros) ir no cinema, rever com amigos, família, e etc etc. haha Nem que fosse ruim- o que acho quase impossível- . qde link? rsrs
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraCom direção de Stephen Chbosky, “As vantagens de ser invisível”, vai na contra corrente de seu titulo e se torna um gigante a mostra de quem se permitir enxergar.
(...)
A premissa pode ser clichê e quase que “mais do mesmo” como tantos outros títulos anos adentro e afora, mas não se enganem. As Vantagens de ser invisível tal qual seu titulo, promove um Ode ao cinema. A tudo que ela pode oferecer nos seus melhores momentos. A narrativa é densa, mas com fluidez. É fácil se identificar com cada um dos personagens mesmo que não se tenha identificação pessoal ou direta com nenhuma de suas personalidades.
O que o filme constrói é um panorama de uma juventude que não esta perdida, mas que tenta se encontrar a cada segundo. São jovens adultos que carregam muitas vezes calados, ou camuflados, tantos questionamentos, julgamentos, experimentações e escolhas, inseguranças, injustiças e responsabilidades tais que muitas vezes passam despercebidos por todos, e por eles mesmos. São o que são. Somos nós. Cada um que já foi adolescente um dia.
Mas não são problemas adolescentes, no entanto. O que Stephen Chbosky faz, é decupar com maestria e cuidado cada uma das personalidades de seus personagens, sem ser exagerado ou soar artificial. Tudo flui com naturalidade. Nada é melodramático demais, mas nunca é leve demais também. O que vemos em tela é uma teia antropológica que cai fundo nos ideais internos de cada um, e promove discussões pessoais sobre a vida.
O filme conta com uma fotografia inspiradora, com contrastes que vão desde os saturados com iluminação ambiente e desfocadas, as vezes estouradas; ate a uma coloração opaca, com pouca iluminação e tons escuros, que nos conduz a películas antigas e não, a fotografia tão digitalizada atual;
Minha critica completa no CRITICOFILIA a quem interessar >> #c6679645933361409105
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista Agoraas vezes me pergunto se algum dia serei capaz de escrever uma critica de fato ou comentário pertinente expondo meu sentimento com esse filme.
Existem 2 filmes que não consigo de forma nenhuma- e ja tentei inúmeras vezes, inclusive bêbado rs- escrever sobre.
Cisne Negro
e
As Horas
É engraçado como certos temas, que por mais que tenhamos consciência sobre eles, quando mostrados assim, na nossa cara, fazem mal, doem a ponto de te machucar de verdade e mesmo assim vc os venera com carinho. Esses dois filmes fazem isso em mim. E por isso não consigo escrever sobre eles.
Em particular Cisne Negro que em toda sua complexidade abrasiva capaz de desmembrar inúmeras interpretações e teorias, foi o único capaz ate hj de me fazer permanecer parado na sala de cinema ate todos os créditos finais subirem, e voltar para casa demoradamente refletindo, chorando, com uma semana de pesadelos e mau estar e ainda assim me arrancar suspiros.
Um dia eu consigo... rs
Ginger & Rosa
3.4 428 Assista Agoraaiai ... Sobre "Ginger & Rosa":
Como faz com esse filme?
Ele é o tipico filme que se consagra ou se detona unica e exclusivamente dependente do ponto de vista que o espectador que o assistir quiser seguir.
Isso porque o maior problema do filme- e uso 'problema' não como demérito mas como incógnita- é começar em um ponto sem nada e terminar em ponto nenhum.
Ou seja, ele se mantem unica e exclusivamente pelos dramas pessoais de cada personagem, usando como alicerce a metaforização e simbologia do cenário politico da época, para embalar os sentimentos e medos de cada personagem ali.
Nesse ponto, o filme é feliz em relacionar os anseios e medos de Ginger e Rosa com as etapas politicas do planeta. Uma é de esquerda, outra de direita. Ambas tentando coexistir juntas pacificamente num mundo - interno e externo- a ponto de explodir e ser erradicado. Mas que mundo não tem essa periculosidade no universo de adolescentes em sua primeira fase?
A Elle fanning merece parabéns por um terceiro ato sensacional, em que conseguiu segurar bem a onda transtornada e confusa de sua personagem Ginger. E a moça Alice Englert com quem simpatizei mais ainda nesse trampo, consegue conflituar bem sua Rosa, arredia mas solitária e tão confusa quanto a outra. Ambas herdam das mães o desejo de querer existir e sobreviver sem saber como.
Me senti diante de um episodio isolado de uma minisserie interessante. Porem faltando exibir o inicio e o final.
Mas é plausível a ideia de nos situar diante de tudo pelo ponto de vista de Ginger a todo instante o mundo que vemos é dela e isso é claro, tanto pela escolha meio obvio dos cabelos vermelhos no espelho após nos situarmos de seu nascimento em pleno 1945, como pelo ato final, onde as situações literalmente giram e implodem ao redor dela. Dando ao espectador a chance de visualizar e acompanhar somente aquilo que ela presencia. nada alem.
enfim.. um filme que pode ser genial aos olhos existencialistas que levem o roteiro como uma experiencia por dentro dos anseios juvenis de mudança de mundo com fundo politico, ou um filme decepcionante para aqueles que o verem como uma tentativa ativista de nos situar dentro de um contexto histórico pelos olhos daqueles que viverem a marchem no nicho de 'ataque'.
Se me perguntarem eu digo: sei la se gostei. sei la.
Meu Namorado é um Zumbi
2.9 2,6K Assista AgoraUm zumbi (português brasileiro) ou zombie (português europeu) é uma criatura fictícia que aparece nos livros e na cultura popular tipicamente como um morto reanimado ou um ser humano irracional. Histórias de zumbis têm origem no sistema de crenças espirituais do Vodu afro-caribenhos, que contam sobre trabalhadores controlados por um poderoso feiticeiro.
Esta criatura é um ser humano dado como morto que, segundo a crença popular, foi posteriormente desenterrado e reanimado por meios desconhecidos. Devido à ausência de oxigênio na tumba, os mortos vivos seriam reanimados com morte cerebral e permaneceriam em estado catatônico, criando insegurança, medo e comendo os vivos que capturam. Como exemplo desses meios, pode-se citar um ritual necromântico, realizado com o intuito maligno de servidão ao seu invocador.
A figura dos zumbis ganhou destaque num gênero de filme de terror, principalmente graças ao filme de 1968 "Night of the Living Dead" (A Noite dos Mortos Vivos) do diretor George A. Romero.
No entanto, com o tempo a figura do Zumbi se tornou muito mais emblemática, uma vez que tal simbologia nessa criatura, carrega criticas existem cias a humanidade e a sociedade, como emprego de valores de moral, ética e humanistas mesmo. O bicho Homem versus o meio que se instala. Series atuais como The Walking Dead por exemplo utilizam dessa força cultural do zumbi para criar o alicerce para dissertar de temas políticos e antropológicos.
Porem, aqui com "Meu Namorado é um Zumbi" tudo isso cai por terra, o terror, o drama, a critica, a reflexão se esvai e o que sobra é uma sátira bem feita e coerente que respeita o gênero que se apoderou, que não se leva a serio o suficiente e por isso mesmo encanta e diverte ao conseguir criar um mundo zumbificado próprio a lá Romeu e Julieta das comedias.
leia a critica completa se interessar possa ali >> :
Piaf - Um Hino ao Amor
4.3 1,1K Assista Agoravou escrever critica ainda sobre, mas preciso comentar algo enquanto ainda esta a flor da pele a sensação desse filme.
que Piaf foi e é uma artista completa indescritível isso todos que se permitiram escuta-la (e não apenas ouvir, ou vice e versa) sabem. Não é preciso frisar. Porem vê-la representada deste modo tão internamente exposta com suas loucuras, sua inocência, sua intensidade... è brutal nos dois sentidos. tanto do ponto de vista de quem é fã/admirador da artista, como para quem reconhece ali a intensidade de quem só vive e viveu pela arte ao qual nasceu para criar. O filme ainda tem o mérito alem do roteiro de criar um ar lúdico nos planos, quase teatrais de passagens de locação e tempo, alem do figurino que imediatamente nos remete as dramas internas de cada personagem ali. Porem não ha como falar desse filme e não salvar em palmas a interpretação de Marion. Ela encarnou a persona de uma maneira impressionante. Inesquecível. Não ha o que julgar falha ali naquela interpretação. Um lindo filme.
Incêndios
4.5 1,9K Assista Agora“Jeanne, um mais um é igual a um?”
Incêndios começa no Canadá. E conta a historia dos irmãos gêmeos Jeanne (Mélissa Désormeaux-Poulin) e Simon (Marwan Maxim) que acabaram de perder a mãe, Nawal Marwan (Lubna Azabal). Após a morte da mãe, ambos são levados ate o tabelião da família que lhes informa do testamento deixado por ela aos filhos, que consiste em pedidos e vontades. No documento, Nawal pede que seja enterrada sem caixão, nua e de costas, sem que haja qualquer lápide em seu túmulo. Ela deixa também dois envelopes, um a ser entregue ao pai dos gêmeos e outro para o irmão deles; irmão esse que os gêmeos desconheciam a existência. E pai esse que jamais conheceram. Somente depois da missão de encontrar o irmão desaparecido e o pai ate então que eles julgavam estar morto, e entregar os respectivos envelopes a eles, é que os gêmeos poderão enfim enterrar sua mãe, com lapide e as honras pós-morte e receber uma ultima carta final. Para honrar a vida e memória da mãe sofrida eles tomam e respeitam a ultima vontade da mãe. É o início de uma jornada em busca do passado da mãe, que os leva até a Palestina. E a horrores de guerra e destino que os marcarão para sempre.
Com um fio condutor intenso, Incêndios, do diretor e também roteirista Denis Villeneuve; e baseado numa peça de sucesso de Wajdi Mouawad; é um filme que traça uma narrativa forte, poderosa e que tem tudo para entrar definitivamente para os anais dos seletos filmes clássicos e tecnicamente sem falhas do cinema.
Com atuações primorosas, o filme cai fundo nas relações humanas e familiares, alem de trazer um palco de melancolia e angustia extrema. Chega a ser palpável os sofrimentos ali vividos.
Numa verdadeira fabula de encontro com o passado e a verdade, Jeanne a filha mais velha, parte rumo ao país de origem de sua mãe; o Líbano; passando pela Palestina.
Aqui a estrutura narrativa dá um salto no tempo e nos transporta ate a década de 70, em plena guerra civil libanesa.
Em uma montagem parcialmente paralela, vemos os caminhos de mãe – no passado- e filha – no presente -, se intercalarem. Flash's Back nos conduzem aos passos traçados pela mãe. Isso nos dá informações sobre esse passado, e esse enigma que a filha deve desvendar para achar o irmão desconhecido e o pai, para fazer a ultima vontade da mãe. Com essa estrutura, o filme já começa a aterrorizar, ao sabermos sempre um pouco mais que a protagonista e vermos irresolutos sua descoberta, por algo que já temos ideia de quão horrível pode ser. E é interessante como a escolha das atrizes foi pertinentemente semelhante. As duas se confundem esteticamente na tela, o que nos leva a crer que a filha entra no mundo da mãe como ninguém mais. E assim a escolha de montagem se apresenta não só eficiente a trama, mas também acertada.
critica completa se interessar possa:
A Caça
4.2 2,0K Assista Agora'Jagten', que em tradução livre do dinamarquês para o português seria algo do tipo "procurar", e veio traduzido sob o titulo de A Caça para o Brasil é o mais recente filme do diretor Thomas Vinterberg e não só faz jus a dualidade do nome, como proporciona um retrato assustador da sociedade, numa critica intensa sobre moral, ética e atribuições de valores.
(...)
Com uma narrativa densa desde o principio, o filme nos carrega dentro de uma atmosfera contemplativa, com ritmo lento em todo seu primeiro ato de preparação. Quando o filme recai sobre o segundo ato, a tensão e o choque dominam a tela. São suessões de julgamentos de frieza, de ataque, de degradação que chocam o espectador por fazer parte do nosso dia a dia, mas que mal enxergamos.
(...)
Porem a maior reflexão do filme é conseguir bater fundo nas nossas emoções ao nos colocar diante de um espelho, de um verdadeiro teto de vidro espelhado fincado em raízes tão profundas de preceitos e preconceitos de nós mesmo, que incomoda, enraivece, causa náusea moral.
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se interessar possa ^^
Final de Semana
3.9 518 Assista AgoraA sinopse é insuficiente quando se constata o conteúdo do filme. Na sinopse temos:
Depois de sair para jantar com seus amigos héteros, Russell ( Tom Cullen) decide tentar a sorte numa boate gay. Ele sai de lá com Glen (Chris New ) e os dois passam a noite juntos. Na manhã seguinte, Glen pede para gravar um depoimento de Russell sobre a noite anterior, dando início assim a uma intimidade inesperada entre os dois. Eles continuam juntos o resto do fim de semana, indo a bares, fazendo sexo, se drogando e contando histórias de suas vidas um para o outro. Mas o relacionamento entre eles está prestes a chegar ao fim: em poucos dias Glen se mudará para os Estados Unidos.
A premissa, que aparenta lidar com algo 'mais do mesmo' principalmente com a temática gay, surpreende ao não cair nos clichês um pouco difíceis de se escapar do gênero e nos mostrar um filme totalmente coesa, promissor, com atuações criveis e humanas, e um roteiro extremamente bem conduzido e escrito, que foca nos diálogos rápidos e naturais que criam uma aproximação e identificação com o publico, seja este homossexual ou não.
Reflexivo, o filme trás a tona questionamentos interessantes mas sem contudo levantar nenhum tipo de bandeira ativista. O ativismo e ideologia ficara por conta de cada espectador. Como por exemplos as conversas de Russell e Glen sobre o casamento gay e como se dá a vida gay num mundo hétero É o olhar de dentro para as pessoas de fora, e o olhar de dentro para os mesmo olhares de dentro mas que as vezes não conseguem enxergar direito justamente por estarem tão perto.
(...)
Um Filme singelo que mais pessoas precisam conhecer.
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Os Escolhidos
3.3 952Assisti ao filme "Os Escolhidos" e é muito bom viu.
Ele consegue te prender e criar tensão utilizando técnicas de som bem interessantes, sem contar que o roteiro que é bem escrito, prepara o espectador desde o inicio. E mesmo que trate de um assunto que a maioria das pessoas incompreensivelmente por mim não creem e acham 'engraçado'// 'absurdo'; a coerência dos fatos dentro daquele universo é bem plausível ate. sem contar com a atuação da minha pra sempre Felicitty (Keri Russell) hahaha
Eu que sempre tive medo dessa temática ainda que a ache extremamente interessante, porem não me assustei, mesmo que achasse que iria em vários momentos.
O final que dá aquela pontinha de 'sera que terá mais?' é bom tbm, e abre discussões.
Só não gostei do inicio, onde abusam dos clichês de gênero, e da forma que a questão é 'descoberta'. sem falar que esses produtores - que são os mesmos de atividade paranormal- tem a mania de utilizar câmera e luz noturna em tudo(e uma coisa com eventos dentro de casa ne?) que me irrita um pouco. O filme não é em estilo falso documentário, falso fatos reais não, só para constar.
'Existem duas possibilidades: Ou estamos sozinhos no Universo ou não estamos.
Ambas são igualmente assustadoras".(Arthur C. Clarke)' e é exatamente isso que o filme carrega. não foi criado para dar sustos e aterrorizar, e sim instigar o medo.
Aé é importante salientar a não utilização de efeitos especiais mega orçamentários. ;)
enfim, um filme bacana.
A Professora de Piano
4.0 688 Assista AgoraUm retrato visceral e extremamente degradante do interior humano, não de seus sentimentos, mas de seus desejos. A Professora de Piano, filme do Austríaco Michael Haneke, é tudo isso e mais. Um filme que cai fundo no poço sombrio do Desejo que Lars Von Trier com seu exímio Anticristo, chamou de "mal humano delicioso, misterioso e necessário" - claro que na interpretação das entrelinhas-.
(...)
O filme que é baseado em um livro do escritor austríaco Elfriede Jelinek e venceu o Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes de 2001, além dos prêmios de Melhor Atriz e Melhor Ator, respectivamente para Isabelle Hupert e Benoit Magimel (a primeira incontestavelmente merecido), conta a historia de Érika Kohut (Isabelle Hupert), uma professora de piano numa clássica escola de musica o Conservatório de Viena. Érika vive com a mãe num pequeno apartamento e detém uma relação de passividade e controle com ela. É uma professora hostil com seus alunos e impassível de qualquer demonstração de emoção. Quando conhece o jovem Walter (Benoit Magimel), Érika cai numa perturbação acerca de seus costumes, desconfianças e mistérios, num ode de implosão de seus desejos e loucuras.
(...)
A Professora de Piano não é um filme fácil, não é um filme fácil de digerir – como curiosidade, na cena de vomito, o vômito é real, e pelo ensejo, é impossível não destacar a atuação completamente entregue de Isabelle Huppert durante cada instante do filme, seu ar robotizado, quase psicótico, sem linhas de expressão, rígida que impressionam e arrebatam – que assusta justamente por ser tão gélido e ao mesmo tempo tão parte de cada um que o assiste. Uma parte que ninguém jamais admitira, mas que sentira. Incomodara. Causara medo, e também que fará parte dos pensamentos do espectador durante muito tempo, após o fim dos créditos finais.
Como bem diz um dialogo nos minutos iniciais da projeção: "A loucura só encontra seus benefícios na arte. Mas a arte só se beneficia da loucura, quando esta a suporta. A ponto de ser arte e fazer arte. A Arte não provém da loucura, mas dos instantes antes dela. E nisso esta obra se prova e justifica bem.
Brutal, tal qual, um grande concerto de piano.
Leia a critica/análise completa se interessar possa:
Adeus, Meninos
4.2 257 Assista AgoraFico impressionado com a maneira que um fato ocorrido a tantos anos atras, antes mesmo do meu nascimento, mesmo antes do nascimento dos meus pais; consiga ainda me causar tantas reações e sentimentos.
Como vivo, cada partícula de dor, nojo, aversão, pena e revolta com que a ignorância humana pode chegar.
Vivo atualmente numa triste realidade anacrônica onde tudo se repete aos poucos, com outros genros e características, mas a mesma ignorância de antes. Digo vivo, por que estou diretamente na 'zona de ataque' e estaria de qualquer forma mesmo se não estivesse.
Do passado, falo da época de ataque e perseguição aos Judeus.
é incrível como podem fazer mil filmes e eu assistir mil e um deles com esse tema e eu ainda me emocionar, chorar, sentir, me indignar e realmente sentir um ódio genuíno pelas mentes escrotas que causaram e disseminam tal ataque. Seja os que empunhavam armas, sejam os que assinavam papeis, sejam os que apontavam nas ruas ou sejam aqueles que apenas fechavam os olhos e ouvidos.
Comento isso, pois acabei de assistir o filme "Adeus, Meninos"(Au Revoir, les Enfants) do diretor Loius Malle. E a náusea e empatia causada ao mesmo tempo por Julien e Bonnet é extrema.
Houve uma época em que me cansei de tal temática vista e revista pelo cinema. Porem hj, agora, entendo, que se não podemos reverter o passado, ao menos o cinema como arte humana, pode garantir que ao menos a memoria e a lembrança do pior lado do ser humano não seja jamais esquecida. Pois deve ser lembrada em cada geração que vier. Na esperança de que não cometamos os mesmos erros de antes.
Hj vivo numa realidade em que o ataque e perseguição (talvez não tão explicita-ainda-) continua, e esta destinada não à judeus, não mais tão explicitamente a negros, mas a homossexuais por exemplo. O que prova que os ecos dos mesmos erros de antes estão querendo se fazer ouvir novamente. :(
Sobre o filme: me tocou, me sensibilizou, uma direção competente em explorar cada detalhe na concepção de cada personagem, usando cada características destes para compor o enredo. Seja por símbolos e signos tais quais a troca de alimentos e suvenires ou mesmo a professora de piano e a descoberta da sexualidade, quanto a inventiva inserção do filme de Chaplin numa das cenas e o medo da floresta, do desconhecido. Os diálogos tbm me chamaram atenção. Enfim, um filme que será dificil eu conseguir dizer Adeus.
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista AgoraMais de trinta anos depois, The Evil Dead retorna, pelas mãos do estreante Fede Alvarez, sob a produção do próprio Sam Raimi, e o que se vê retornando é uma evolução de um gênero, uma reinvenção de uma trama exaurida cansativamente por anos, num filme superior a muitas coisas que se veem atualmente que consegue se unir a altura do original sem tirar seu legado e se firmando como um novo produto respeitável.
Chocante, perturbador, causa incomodo, nojento, violento, absurdo. Esses são os adjetivos que se pode extrair ao assistir esse remake de The Evil dead. A sinopse continua basicamente a mesma, a essência, porem com importantes e pertinentes mudanças de condução da narrativa.
confira a critica completa se interessar possa:
Contra Corrente
4.0 408Uma história de amor em meio a rígidas tradições. Um pescador de uma pequena cidade peruana tenta conciliar uma nova paixão com o casamento, sem poder levantar maiores suspeitas.
Essa é a sinopse oficial que é divulgada, mas não faz jus a esse singelo grande filme peruano que conquista justamente por ir contra a corrente de seus similares vastos por ai.
Contracorrente do diretor Javier Fuentes-León a principio pode lembrar bastante ao brasileiro “Dona flor e seus dois maridos”, e não é errado compara-los- a principio- uma vez que o próprio diretor revelou o gosto por essa obra de Jorge Amado, numa clara referencia e homenagem. Alias o Brasil permeia alguns detalhes e momentos da projeção, seja por citar novelas ou grandes astros do passado de nosso país, ou mesmo nossa marca registrada o futebol.
Porem, o que Contracorrente faz é sobrepujar preceitos ao elevar a relação a três num patamar idílico, de forma crível e sensível, mesmo que peque ao não se permitir cair no melodrama que aqui se justificaria e seria passível de culpa.
critica completa se interessar possa
Antiviral
3.2 159O Ministério da Criticofilia adverte:
Um antiviral é uma classe de medicamentos usado especificamente para tratar infecções virais. Como os antibióticos para as bactérias, antivirais específicos são usados para vírus específicos. Podem também distinguir-se de viricidas, que desativam partículas do vírus fora do corpo.
Isso são Antivirais. Porem o filme de estreia de Brandon Cronenberg não é bem assim que se justifica.
Antiviral vem à tona com o peso do nome Cronenberg nas costas, uma premissa excelente e perturbadora, mas um desenrolar um pouco duvidoso.
Num futuro indefinido, o mundo faz parte de uma grande sociedade que cultua as celebridades, não tão diferente dos dias de hoje, com inúmeros reality shows e programas, revistas voltadas para o show business reinam e operam a cada dia mais solidamente e em ascensão.
Porem nessa nova realidade, a 'cultuação' as estrelas imediatas se dá de maneira mais intrínseca Uma nova tecnologia do mundo farmacêutico permite que fãs e admiradores, consigam se conectar de forma orgânica com seus ídolos. Tão intimamente a ponto de poderem partilhar doenças com eles.
Empresas patenteadas coletam vírus de doenças de artistas renomados e oferecem esses vírus as pessoas mediante a um alto pagamento. Assim, nesse futuro, se você é fã do Brad Pitt e ele por ventura contrai uma intensa Hepatite C, mediante a um alto pagamento, você poderia contrair o mesmo vírus dele, retira-lo das células do corpo dele. Através de um sistema complexo de mutação, essas empresas controlam os vírus, para que ele não seja contagioso, tornando-o assim exclusivo e contra cópias, assim quando se paga por uma doença há a certeza de que só a pessoa que pagou para contraí-la a terá.
Bula:
Syd March (Caleb Landry Jones) trabalha em uma clínica que vende injeções de vírus colhidos em celebridades doentes para seus admiradores fanáticos.
Porem, Syd ocasionalmente traz esses vírus para o submundo, injetando as doenças em seu próprio organismo, para depois conseguir manipular o vírus e repassá-lo para ser vendido no mercado negro.
Depois de se infectar com o vírus que matou uma superestrela - Hannah Geist (Sarah Gadon)- Syd se vê num enorme problema, além do vírus parecer incontrolável, ele deve desvendar o mistério que envolve essa estranha doença para salvar sua própria vida e todo um sistema.
Confira a critica completa a quem interessar possa:
Toast: A História de uma Criança com Fome
3.6 503 Assista AgoraBaseado na biografia do chef Nigel Slater, Toast é situada na década de 1960, e acompanha a vida de um rapaz que, ao perder a mãe, enfrenta dificuldades de se relacionar com o pai e a madrasta, buscando na culinária uma forma de se expressar e superar as dificuldades.
Com uma direção despojada, Toast surge como um delicioso conto audiovisual repleto de sabor agridoce que destoa da regra de que filme bom é filme - somente- impecavelmente bem estruturado.
(...)
Com ares de filme francês, o filme vem carregado de métrica visual e de concepção de cenas. A fotografia carregada de detalhes, saturadas nas cores principalmente ver, vermelha e esporadicamente amarela, traz curiosos focos delimitados que fazem alusão direta aos sentimentos de Nigel, como o papel de parede repleto de figuras delicadas, as flores sempre presentes nas roupas de sua mãe, os alimentos nos vestidos sempre justos da Sra. Potter.
Figurinos bem desenhados e pensados compõe todo o núcleo.
Entre os embates diretos, ora com olhares e indiretas, entre a Sra. Potter e Nigel, a trama flerta distantemente com o “Fabuloso Destino de Amelie Poulain” ao conseguir nos prender ali, naquele mundo entre a realidade e a fantasia de contos de literatura, sem parecer um filme profundo. O espectador sabe que não esta vendo uma grande produção ou obra prima, mas também não consegue vê-lo como um exemplar de “sessão da tarde” apenas.
Leia a critica completa em : se interessar possa ^^
Super Nada
3.1 15doido para conferir e com medo tbm:
Doido para ver pq a direção é da minha professora de roteiro(ex professora) rossana
Medo de ver por é da minha professora de roteiro(ex professora) rossana
haha (ps: medo de escrever a critica depois .-. rs)
Noé
3.0 2,6K Assista Agoraa principio soube do filme pela presença da Sra.Augusto (vulgo Emma Watson) no elenco. após saber que seria mais uma empreitada do Darren, minha curiosidade redobrou. alem de contar com ótimo elenco- no minimo interessante- é curioso as possibilidades que se pode esperar do Darren, com um aparente épico desses. a historia é épica, após cisne negro o diretor não só consolidou seu exímio talento para o roteiro e a perturbação critica(como sempre demonstrou ter desde Pi, réquiem e o lutador- apesar deste ele ser apenas diretor-) como demonstrou um requinte a mais nas concepções de imagem, o visual fílmico . Cisne negro é lindíssimo tbm esteticamente. Se ele - o q acredito- continuar nessa ascensão de técnicas sem abandonar sua característica mais marcante que é a de instigar,perturbar e surpreender com seus personagens e tramas, esse filme promete. nome tem, elenco tem, trama tem. aguardando.. :)
Possuídos
3.0 220Finalmente ele voltou a forma aqui... depois de O Exorcismo ao tratar do Medo e da maldade de maneira extrema, ele consegue aqui tratar da esquizofrenia, da loucura de maneira visceral. A metáfora com os insetos, o uso dos reflexos, a utilização da meia luz, o tom claustrofóbico pelo quarto, e a degradação física dos personagens a cada cena se tornando cada vez mais brutal e confusa sintetizam bem o clima que ele deseja passar, a sensação de peso, mais uma vez ele perturba e mais uma vez- depois de equívocos anteriores- ele acerta.
vi a muito tempo so não achava aqui por causa do titulo em português... terror psicológico classe ^^
Uma História de Amor e Fúria
4.0 658((não contém spoilers 'chaves')))
No ultimo dia 23 de fevereiro, as 10 e meia da manhã – um sábado – o Criticofilia foi convidado a assistir ao longa de animação nacional “Uma Historia de Amor e Fúria” que estreia no país somente dia 5 de Abril.
A sessão se iniciou por volta às 11 da manhã, com pouco mais de seletas 50 pessoas em sua maioria Jovens; entre blogueiros, sites especializados em cinema/animação.
Logo de inicio é possível notar que a produção é ousada. O longa inicia-se apresentando seus créditos iniciais numa edição de som frenética com sons de helicóptero ao fundo. Que dá vazão em seguida a uma cena de um homem e uma mulher encurralados no alto de um grande prédio espelhado tentando escapar de alguma coisa que não sabemos exatamente o que é.
Com direção e roteiro de Luiz Bolognesi (roteirista do longa “ Bicho de Sete Cabeças”) “Uma Historia de Amor e Fúria” brilha pela ousadia de trazer a tona uma animação em um nível de produção rara no país, mas que peca ao tentar abocanhar mais do que deveria.
O filme conta a historia do Brasil a partir da visão dos esquecidos. Ele é dividido em quatro partes, em quatro épocas.
No século XVI, Por volta de 1556, somos impelidos a conhecer a historia de Abeguar (Selton Mello) índio tupinambá que após um voo milagroso para escapar de uma onça, descobre ser um espírito escolhido para guiar seu povo contra as forças malignas. Abeguar é apaixonado por Janaína (Camila Pitanga). Apesar do pajé de sua tribo acreditar que Abeguar é o escolhido para chefiar o povo contra um destino falho, o restante da tribo não crê nisso, e Após assistir a morte de Janaína e de boa parte de sua tribo, durante uma caçada, Abeguar ao tentar dar fim a sua vida, se transforma em um pássaro vermelho e passa a vagar pelo Brasil durante anos, até que reencontra Janaína, em 1822 reencarnada, encarnando-se assim como o negro Manoel do Balaio, para mais tarde se tornar líder do movimento contra a opressão do governo, conhecido em nossa historia como Balaiada. Mas os destinos dele e de Janaína parecem nunca conseguir viver juntos em harmonia ou paz e assim, Manoel do balaio novamente se transforma em pássaro, onde Muitos anos depois, em 1968, agora sob o nome de Cal, ele reencontra sua amada novamente, dessa vez fazendo parte da luta armada contra a ditadura, durante a ditadura militar. Mas o destino e suas lutas novamente lhe assaltam e mais uma vez a historia se arrasta em sangue e destruição, ate que em 2096 em pleno futuro caótico, ele, agora um renomado jornalista reencontra sua Janaína – prostituta e agente da resistência- que luta contra a opressão da água. Neste futuro, a água potável é motivo de guerra.
Com esse enredo, o longa traça e remonta a historia de nosso país a partir da versão daqueles que não receberam estatuas e musicas em seus nomes, como bem diz uma fala em certo momento:
“Meus heróis nunca viraram estátua, morreram lutando contra quem virou”.
critica completa a quem interessar no blog : valeu geente ^^
Anna Karenina
3.7 1,2K Assista AgoraNa Rússia de 1874, Anna Karenina (Keira Knightley), jovem aristocrata casada com Karenin (Jude Law), um alto funcionário do governo, envolve-se com o Conde Vronsky (Aaron Taylor-Johnson), oficial da cavalaria filho da Condessa Vronsky (Olivia Williams), chocando a alta sociedade de São Petersburgo.
Anna Karenina é um romance do escritor russo Liev Tolstói, publicado entre 1873 e 1877. É uma das obras-primas do autor, ao lado de Guerra e Paz.
A trama da obra gira em torno do caso extra-conjugal da personagem que dá título à obra, uma aristocrata da Rússia Czarista que, a despeito de parecer ter tudo (beleza, riqueza, popularidade e um filho amado), sente-se vazia até encontrar o impetuoso oficial Conde Vronski.
No decorrer da obra, também são tratadas questões importantes da vida no campo na Rússia da época, onde algumas personagens debatem a respeito das melhores maneiras de gerir suas propriedades de terras, bem como o tratamento com os camponeses, então chamados de mujiques.
Com direção de Joe Wright, Anna Karenina surge com um encanto cinematográfico, de beleza, requinte, exasperada técnica visual e cenográfica e a consolidação de uma parceria eficaz e a confirmação de que Keira Knightley nasceu para a Aristocracia de época.
Em Orgulho e Preconceito, soberba obra adaptada por Wright pros cinemas, a parceria dele com Keira, já era evidente. O entendimento de diretor e atriz em tela transborda. Em cada detalhe desta produção é possível ver a nostálgica e incisiva visão de Wright sobre a aristocracia. A trama que já esconde criticas ao sistema de classes da época da sociedade russa, aqui ganha ares mais modestos, mas não pouco assertivos.
É um jogo interminável de regras a se seguir, razão versus fé e os bons costumes que permeiam todo o longa.
Ao contrario do que se possa pensar, o orçamento de Wright para este longa foi mais modesto do que o próprio imaginava possuir. Para burlar esse empecilho, o diretor buscou nos velhos e sempre funcionais, manejos cinematográficos o chamado “truque” a inspiração e solução.
Anna Kerenina surge impecavelmente visual. Um espetáculo de cenas, planos e sequencias, com uma fotografia vibrante e delineada, cuidadosamente pincelada, como se fossem inúmeras pinturas de fato. O figurino repleto de detalhes, e sempre majestosos tanto nas costuras como nas cores e modelos também agregam esse espetáculo. Mas é a escolha de trazer a linguagem teatral e dramática dos palcos que transforma Anna Kerenina numa pequena joia a ser levada em consideração.
Minha critica completa a quem interessar no link ^^
A Separação
4.2 726A Separação, filme ganhador do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2012, Ganhador do César (espécie de Oscar Francês) de Melhor Filme Estrangeiro do mesmo ano, alem de Vencer na mesma categoria o Globo de Ouro e Urso de Ouro e Prata no Festival de Berlim, do diretor Asghar Farhadi, é uma densa historia de demonstração de valores morais e éticos.
O Roteiro de Farhadim cria um arco dramático repleto de densidade em seus diálogos sempre críticos e seu enredo problemático. É impressionante a construção de narrativa criada por ele, que culmina num roteiro sempre em progressão, coerente, coeso, extramente bem amarrado e decupado.
Irã. O casal Nader e Simin atravessam um denso conflito no casamento. Simin deseja sair do país atras de melhores oportunidades de bem estar de vida, mas Nader não concorda em viajar e deixar o pai com Alzheimer sozinho. Decidida a deixar o pais Simin pede o divorcio para poder viajar com a filha. Nader a custo aceita, mas não concorda em abrir mão a guarda da filha. Isso gera uma disputa pela guarda da adolescente.
Simin sai de casa e vai temporariamente morar com a mãe, deixando o marido sozinho com a filha - que decide permanecer em casa enquanto a justiça não se decide- e o pai doente.
Nader, então, contrata a religiosa Razieh para cuidar de seu pai durante as tardes, enquanto trabalha e a filha está na escola. Razieh, uma mulher devotada religiosamente e com uma filha pequena, logo de cara acha errado, ela uma mulher casada, trabalhar para um outro homem casado sem a presença da esposa. Com o marido desempregado e afundado em dívidas, ela contudo aceita o emprego, mas esconde a verdade do marido.
Um acontecimento lamentável, no entanto, gera uma outra briga judicial, mas desta vez envolvendo Nader, Razieh e seu marido.
Logo de inicio o filme inicia-se num plano fixo, centralizado, mostrando marido e mulher diante de um juiz- raramente mostrado em tela- acertando os tramites para a separação. É preciso dizer que no Irã, uma mulher casada não pode viajar sem o marido.
Tudo isso nos é mostrado através de diálogos rápidos e que soam muito naturais, percebemos que há conflitos não só de interesses entre o casal.
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