Apesar da algumas decisões de roteiro banais e lugares comuns, é um filme honesto e feels good no geral, e trata bem em expor as contradições e furos em nossas inflexíveis idiossincrasias desenvolvidas em nossas bolhas sem a covardia hipócrita de várias outras obras cuja moral é "ééé, viva conforme você pensa desconsiderando tudo e todos inconsequentemente, porque VOCÊ está certo". Uma forçada de barra aqui e ali, algumas reações meio inverossímeis, mas no conjunto, bem maneiro.
Uma injeção de sacarina na veia (o bastante para deixar nauseado) acompanhado de um incessante espetáculo elétrico violeta e amarelo. Incessantemente superestimado porque deve se o primeiro musical de muitos (e que se sim, não começaram com o pé direito), e bonito o bastante para mascarar que na essência o trama é um roteiro de comédia romântica vulgar, cujo único diferencial
Mais um projeto plástico sem brilho e identidade do anêmico Tom Hooper.
Não só é um filme Oscar Bait superestimado pelas buzzwords que ele carrega as quais a Academia adora (história real, superação de problema físico, "amizade"), como também tem uma predileção em insultar a inteligência do espectador ao inserir música melancólica manipuladora, não muito diferente de uma legenda em que se está escrito "agora você deve se sentir triste" no meio de diálogos metálicos, situações inverossímeis dramatizadas ao extremo e cinematografia genérica e pouco inspirada.
Bom, pelo menos é sempre um prazer ver o Colin Firth atuando.
Uau, a maior e mais despudorada fantasia necrófila coletiva de 2015!
Nunca consegui completamente entender o fascínio popular de Guerras nas Estrelas ao longo dos anos, mesmo após sua conclusão. É aparentemente uma história simples que perdura no imaginário somente pelo marketing da marca e pela exaustiva cara do Darth Vader na capa do caderno dos filhos de outrora adolescentes solitários hipnotizados por aqueles filmes que batiam western e cinema japonês no liquidificador, não é? Porém mais fascinante do que esse enigma, é gente esperar ansiosamente por uma sequência de algo concluído aos trancos e barrancos, talvez com o intuito de se masturbar na poltrona do cinema ao ver a velha iconografia desses filmes novamente projetada na parede.
E mais desprovido de vergonha (ou covardia mesmo) do que estuprar esse cadáver, é reciclar exatamente os elementos do primeiro na hora de contar a história, só que mergulhada em um teatro metanfetamínico ainda mais intenso do que antes e com um efeito colateral de exaustão dez vezes mais pesado.
No fim das contas, receio que a única serventia desse filme são fazer uma nova geração de bazingueiros entrar num dilema se que é mais divertido ver mais uma vez duas espadas, azuis e vermelhas, se chocarem, ou imaginar ser namorado da Daisy Ridley agarrados no travesseiro na hora de dormir.
Se há uma expressão para sintetizar esse filme, é "potencial desperdiçado pelo vício em me masturbar com o pau do personagem que é a minha projeção idealizada em todo maldito filme que eu faço, cujo sêmen arruinou a teia de aranha fascinante que eu elaborei".
Certamente, Hannah e suas Irmãs é o filme mais complexo e com do Woody "sou brilhante" Allen, e realmente todos os personagens são autênticos humanos que se relacionam entre si de maneira verdadeira, exceto ele próprio. A mesma Cópia Carbono irritante de Annie Hall e Manhattan, de origem judia, neurótico, pedante, moralmente superior em relação ao trabalho criativo que faz, irreverente em relação à ideia de religião e espiritualidade com algum discurso superficial digno de um adolescente, fala gaguejando como expressão da sua enojante insegurança, , insensível, mas ao mesmo tempo hipocritamente dissimulado para se aproximar da sua próxima presa sexual (mesmo sendo um baixinho de óculos de fundo de garrafa com um corpo deplorável e o rosto mais socável que já vi, supostamente devemos acreditar em seu grau de atração). O único filme em que isso funcionou organicamente é no verdadeiramente hilário O Dorminhoco, e é exatamente por ser uma comédia nonsense.
Quando as tramas narrativas parecem engrenar e se livram daqueles vícios do Allen ficar se auto-afirmando como um escritor culturalmente enriquecido ao inserir algum diálogo em que os personagens discutem arte com um rico vocabulário adjetivos vagos (a cena do edifício é um completo espelho nauseante da da galeria de arte em Manhattan) ou uma cena que ele tem um encontro com alguma mulher de gostos inferiores, com a intenção de enaltecer os seus próprios. Mickey aparece para fazer as gags teatrais desnecessárias, como realizadas em todo filme que ele fez nesse período, e estragar o pacing do narrativa hipnotizante do núcleo do Elliot e da desesperada Holly. A propósito, aparentemente o bingo definitivo dos seus filmes é "Cole Porter", "passeio entediante no Central Park", "Fitzgerald", 'Jazz", "Valium" e "dor de cabeça".
No todo, esse filme é uma perda de tempo parcial (que pode ser mensurada pelo tempo de tela do Mickey), vítima de um único personagem avulso e sem propósito funcional real na história, assim como os velhos personagens da classe média fútil com seus problemas agonizantes. E no geral o filme não tem a magistral ideia e condução de Blue Jasmine, a moral cinza humana fascinante da tragédia humana grega que o diretor se inspira de Match Point e em O Sonho de Cassandra, nem o sentido final agridoce de Rosa Púrpura do Cairo.
É um roteiro original com uma premissa interessante, porém, esse filme não tem a metade da inteligência que ele acha que possui. O Ryan Gosling e o Anthony Hopkins interpretando, respectivamente, um personagem desinteressante e insistente em caras e bocas irritantes, enquanto o outro que pega emprestado maneirismos de um papel anterior, Hannibal Lecter, como as piscadelas e adiciona um simbolismo ofensivamente óbvio com a manipulação das esferas nos trilhos. A troca de diálogos do clímax beira ao constrangedor de tão genérica.
Como dito por alguém aqui anteriormente, os monólogos e direção do filme, intencionalmente ou não, enviesam a reflexão do espectador dos fatos ocorridos por vezes para tomar partido do protagonista e mastiga a densidade de alguns temas para algo palatável. Por outro lado, a direção parece bem pontual em mostrar as nuances dos personagens que, somadas, resultaram no clímax.
Foi um grande tiro no pé adaptar essa hq no formato de um longa animado. Na obra original o compasso dela é bem episódico e a sua respectiva transposição para um filme corrido cria várias quebras de ritmo e estranhezas a ponto de tornar a experiência de assisti-lo truncada, como
, bem como alguns capítulos e diálogos editados que, apesar das suas exclusões serem inevitáveis pela duração, acabaram empobrecendo a animação. De quesitos técnicos, ao menos emularam muito bem o estilo e o character design do Frank Quitely
Essa é a merda mais pretensiosa que eu já tive o desprazer de ver desde Assassinos por Natureza, repleta de uma mentalidade style over substance. As experimentações irritantemente alongadas com luzes para corresponder a uma atmosfera psicodélica como tentativa de engrandecer a simplicidade do plot só deixa esse filme mais maçante e odioso, ultrapassando as barreiras de qualquer pseudo-cult que já assisti na vida. Provavelmente se a mesma ideia fosse trabalhada com menos recursos visuais ambiciosos, ele seria minimamente tragável. As transições de cena são tão belamente artísticas quanto o incidente do relâmpago do Pikachu causando ataques de epilepsia no Japão, e honestamente, o seu corte para mim já seria de grande ajuda para tornar o filme minimamente tragável e menos pedantesco.
Um excelente filme nacional. Mostra, de maneira holística, a conexão dos problemas sociais do país que geram diariamente vários "Sandros", seja o desgaste da polícia, seja o ciclo de violência. Um documentário muito bem editado que exibe claramente a mensagem intencionada
Em um sábado de tarde, decidi que queria ver/ler algo para sentir raiva, então vi isso aí. Manic Pixie Dream Girl, identidade visual/trilha sonora indiezinha, a receita perfeita para o ódio.
Realmente, obtive êxito no que pretendia, uma grande oportunidade de desenvolvimento de personagem desperdiçada no clímax
(se existisse um twist que mostrasse que ele realmente é uma pessoa execrável, egoísta e controladora, como insinuado ao longo do filme, para subverter a sequência de eventos convencionada da típica comédia romântica),
diálogos sentimentalistas artificiais, e um personagem principal (quase) tão detestável quando o Oliver Tate de Submarine.
Absolutamente perfeito. Equilibrado, angustiante, humano, e o final me deixou com um sorriso que nunca antes devo ter dado na minha vida. É bom ser lembrado de vez em quando que ainda há gente realmente inteligente por aí fazendo cinema.
Tecnicamente bem feito, a dublagem brasileira é muito agradável...mas é uma história francamente genérica ao extremo com as piadas desgastadas de anacronia entre elementos contemporâneos com o contexto do filme.
Compartilha dos mesmos problemas de 500 Dias com Ela: apesar de uma estética e identidade muito originais, o enredo não passa de um romance pueril nauseante com personagens principais excêntricos e antipáticos, que despertam tanta empatia em mim quanto um pepino em conserva. É quase como se esforçassem para querer ser o típico filme indiezinho masturbatório para hipsters colocarem cenas dele como foto de capa no Facebook, com base na atitude blasé pseudo-intelectual precoce enfadonha do Oliver Tate. "Puxa, sou que nem o Oliver!! Curto Woody Allen, tenho uma máquina de escrever, sou um leitor voraz e sou diferentes dos meus colega, o que por tabela, faz-me ser um incompreendido!!!"
As inseguranças adolescentes do protagonista a respeito de sexo e relacionamentos são compreensíveis, porém a sua constante arrogância, pretensão de superioridade, o quão inescrupuloso ele é no início do filme, a ponto do garoto se tornar o que não é e não hesitar em maltratar Zoe somente para concretizar suas fantasias distorcidas de "amor" com uma mulher quase tão repulsiva quanto ele me fazem sentir nojo dele, sobretudo pelo fato de que é alguém que se julga tão "inteligente". O sub-plot dos pais dele é interessante, mas é honestamente irritante como o Oliver intervém na situação como um dos filmes de criança inteligente do John Hughes.
No overall, é uma profunda decepção. Se existiam dúvidas quanto ao fato desse filme ser hipster pandering, a trilha sonora é do cara dos macacos árticos lá.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraApesar da algumas decisões de roteiro banais e lugares comuns, é um filme honesto e feels good no geral, e trata bem em expor as contradições e furos em nossas inflexíveis idiossincrasias desenvolvidas em nossas bolhas sem a covardia hipócrita de várias outras obras cuja moral é "ééé, viva conforme você pensa desconsiderando tudo e todos inconsequentemente, porque VOCÊ está certo". Uma forçada de barra aqui e ali, algumas reações meio inverossímeis, mas no conjunto, bem maneiro.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraUma injeção de sacarina na veia (o bastante para deixar nauseado) acompanhado de um incessante espetáculo elétrico violeta e amarelo. Incessantemente superestimado porque deve se o primeiro musical de muitos (e que se sim, não começaram com o pé direito), e bonito o bastante para mascarar que na essência o trama é um roteiro de comédia romântica vulgar, cujo único diferencial
é o desfecho agridoce.
O Discurso do Rei
4.0 2,6K Assista AgoraMais um projeto plástico sem brilho e identidade do anêmico Tom Hooper.
Não só é um filme Oscar Bait superestimado pelas buzzwords que ele carrega as quais a Academia adora (história real, superação de problema físico, "amizade"), como também tem uma predileção em insultar a inteligência do espectador ao inserir música melancólica manipuladora, não muito diferente de uma legenda em que se está escrito "agora você deve se sentir triste" no meio de diálogos metálicos, situações inverossímeis dramatizadas ao extremo e cinematografia genérica e pouco inspirada.
Bom, pelo menos é sempre um prazer ver o Colin Firth atuando.
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraUau, a maior e mais despudorada fantasia necrófila coletiva de 2015!
Nunca consegui completamente entender o fascínio popular de Guerras nas Estrelas ao longo dos anos, mesmo após sua conclusão. É aparentemente uma história simples que perdura no imaginário somente pelo marketing da marca e pela exaustiva cara do Darth Vader na capa do caderno dos filhos de outrora adolescentes solitários hipnotizados por aqueles filmes que batiam western e cinema japonês no liquidificador, não é? Porém mais fascinante do que esse enigma, é gente esperar ansiosamente por uma sequência de algo concluído aos trancos e barrancos, talvez com o intuito de se masturbar na poltrona do cinema ao ver a velha iconografia desses filmes novamente projetada na parede.
E mais desprovido de vergonha (ou covardia mesmo) do que estuprar esse cadáver, é reciclar exatamente os elementos do primeiro na hora de contar a história, só que mergulhada em um teatro metanfetamínico ainda mais intenso do que antes e com um efeito colateral de exaustão dez vezes mais pesado.
No fim das contas, receio que a única serventia desse filme são fazer uma nova geração de bazingueiros entrar num dilema se que é mais divertido ver mais uma vez duas espadas, azuis e vermelhas, se chocarem, ou imaginar ser namorado da Daisy Ridley agarrados no travesseiro na hora de dormir.
Hannah e Suas Irmãs
4.0 292Se há uma expressão para sintetizar esse filme, é "potencial desperdiçado pelo vício em me masturbar com o pau do personagem que é a minha projeção idealizada em todo maldito filme que eu faço, cujo sêmen arruinou a teia de aranha fascinante que eu elaborei".
Certamente, Hannah e suas Irmãs é o filme mais complexo e com do Woody "sou brilhante" Allen, e realmente todos os personagens são autênticos humanos que se relacionam entre si de maneira verdadeira, exceto ele próprio. A mesma Cópia Carbono irritante de Annie Hall e Manhattan, de origem judia, neurótico, pedante, moralmente superior em relação ao trabalho criativo que faz, irreverente em relação à ideia de religião e espiritualidade com algum discurso superficial digno de um adolescente, fala gaguejando como expressão da sua enojante insegurança, , insensível, mas ao mesmo tempo hipocritamente dissimulado para se aproximar da sua próxima presa sexual (mesmo sendo um baixinho de óculos de fundo de garrafa com um corpo deplorável e o rosto mais socável que já vi, supostamente devemos acreditar em seu grau de atração). O único filme em que isso funcionou organicamente é no verdadeiramente hilário O Dorminhoco, e é exatamente por ser uma comédia nonsense.
Quando as tramas narrativas parecem engrenar e se livram daqueles vícios do Allen ficar se auto-afirmando como um escritor culturalmente enriquecido ao inserir algum diálogo em que os personagens discutem arte com um rico vocabulário adjetivos vagos (a cena do edifício é um completo espelho nauseante da da galeria de arte em Manhattan) ou uma cena que ele tem um encontro com alguma mulher de gostos inferiores, com a intenção de enaltecer os seus próprios. Mickey aparece para fazer as gags teatrais desnecessárias, como realizadas em todo filme que ele fez nesse período, e estragar o pacing do narrativa hipnotizante do núcleo do Elliot e da desesperada Holly. A propósito, aparentemente o bingo definitivo dos seus filmes é "Cole Porter", "passeio entediante no Central Park", "Fitzgerald", 'Jazz", "Valium" e "dor de cabeça".
No todo, esse filme é uma perda de tempo parcial (que pode ser mensurada pelo tempo de tela do Mickey), vítima de um único personagem avulso e sem propósito funcional real na história, assim como os velhos personagens da classe média fútil com seus problemas agonizantes. E no geral o filme não tem a magistral ideia e condução de Blue Jasmine, a moral cinza humana fascinante da tragédia humana grega que o diretor se inspira de Match Point e em O Sonho de Cassandra, nem o sentido final agridoce de Rosa Púrpura do Cairo.
Um Crime de Mestre
3.8 729É um roteiro original com uma premissa interessante, porém, esse filme não tem a metade da inteligência que ele acha que possui. O Ryan Gosling e o Anthony Hopkins interpretando, respectivamente, um personagem desinteressante e insistente em caras e bocas irritantes, enquanto o outro que pega emprestado maneirismos de um papel anterior, Hannibal Lecter, como as piscadelas e adiciona um simbolismo ofensivamente óbvio com a manipulação das esferas nos trilhos. A troca de diálogos do clímax beira ao constrangedor de tão genérica.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraComo dito por alguém aqui anteriormente, os monólogos e direção do filme, intencionalmente ou não, enviesam a reflexão do espectador dos fatos ocorridos por vezes para tomar partido do protagonista e mastiga a densidade de alguns temas para algo palatável. Por outro lado, a direção parece bem pontual em mostrar as nuances dos personagens que, somadas, resultaram no clímax.
Grandes Astros: Superman
3.7 154 Assista AgoraFoi um grande tiro no pé adaptar essa hq no formato de um longa animado. Na obra original o compasso dela é bem episódico e a sua respectiva transposição para um filme corrido cria várias quebras de ritmo e estranhezas a ponto de tornar a experiência de assisti-lo truncada, como
os astronautas kryptonianos
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 871Essa é a merda mais pretensiosa que eu já tive o desprazer de ver desde Assassinos por Natureza, repleta de uma mentalidade style over substance. As experimentações irritantemente alongadas com luzes para corresponder a uma atmosfera psicodélica como tentativa de engrandecer a simplicidade do plot só deixa esse filme mais maçante e odioso, ultrapassando as barreiras de qualquer pseudo-cult que já assisti na vida. Provavelmente se a mesma ideia fosse trabalhada com menos recursos visuais ambiciosos, ele seria minimamente tragável. As transições de cena são tão belamente artísticas quanto o incidente do relâmpago do Pikachu causando ataques de epilepsia no Japão, e honestamente, o seu corte para mim já seria de grande ajuda para tornar o filme minimamente tragável e menos pedantesco.
Ônibus 174
3.9 297Um excelente filme nacional. Mostra, de maneira holística, a conexão dos problemas sociais do país que geram diariamente vários "Sandros", seja o desgaste da polícia, seja o ciclo de violência. Um documentário muito bem editado que exibe claramente a mensagem intencionada
Ruby Sparks - A Namorada Perfeita
3.8 1,4KEm um sábado de tarde, decidi que queria ver/ler algo para sentir raiva, então vi isso aí. Manic Pixie Dream Girl, identidade visual/trilha sonora indiezinha, a receita perfeita para o ódio.
Realmente, obtive êxito no que pretendia, uma grande oportunidade de desenvolvimento de personagem desperdiçada no clímax
(se existisse um twist que mostrasse que ele realmente é uma pessoa execrável, egoísta e controladora, como insinuado ao longo do filme, para subverter a sequência de eventos convencionada da típica comédia romântica),
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraAbsolutamente perfeito. Equilibrado, angustiante, humano, e o final me deixou com um sorriso que nunca antes devo ter dado na minha vida. É bom ser lembrado de vez em quando que ainda há gente realmente inteligente por aí fazendo cinema.
A Nova Onda do Imperador
3.7 684 Assista AgoraTecnicamente bem feito, a dublagem brasileira é muito agradável...mas é uma história francamente genérica ao extremo com as piadas desgastadas de anacronia entre elementos contemporâneos com o contexto do filme.
ABC do Amor
3.8 1,1KBem John Hughes, o que geralmente é sinônimo de "irritante"
O Gênio do Videogame
3.1 121Rain Man kids feat. propaganda de 1h30min da Power Glove
Submarine
4.0 1,6KCompartilha dos mesmos problemas de 500 Dias com Ela: apesar de uma estética e identidade muito originais, o enredo não passa de um romance pueril nauseante com personagens principais excêntricos e antipáticos, que despertam tanta empatia em mim quanto um pepino em conserva. É quase como se esforçassem para querer ser o típico filme indiezinho masturbatório para hipsters colocarem cenas dele como foto de capa no Facebook, com base na atitude blasé pseudo-intelectual precoce enfadonha do Oliver Tate. "Puxa, sou que nem o Oliver!! Curto Woody Allen, tenho uma máquina de escrever, sou um leitor voraz e sou diferentes dos meus colega, o que por tabela, faz-me ser um incompreendido!!!"
As inseguranças adolescentes do protagonista a respeito de sexo e relacionamentos são compreensíveis, porém a sua constante arrogância, pretensão de superioridade, o quão inescrupuloso ele é no início do filme, a ponto do garoto se tornar o que não é e não hesitar em maltratar Zoe somente para concretizar suas fantasias distorcidas de "amor" com uma mulher quase tão repulsiva quanto ele me fazem sentir nojo dele, sobretudo pelo fato de que é alguém que se julga tão "inteligente". O sub-plot dos pais dele é interessante, mas é honestamente irritante como o Oliver intervém na situação como um dos filmes de criança inteligente do John Hughes.
No overall, é uma profunda decepção. Se existiam dúvidas quanto ao fato desse filme ser hipster pandering, a trilha sonora é do cara dos macacos árticos lá.