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Últimas opiniões enviadas

  • Zé

    Paul Thomas Anderson não deve ser subestimado.

    Dito isto, tenho que admitir que pessoalmente, este é um dos filmes mais interessantes do diretor. Não há melhor forma de definir sobre o que se trata o filme, senão na sequência em que que

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Barry(Sandler) recebe a primeira ligação de chantagem em seu local de trabalho, enquanto sua irmã e Lena(Watson) tentam estabelecer algum diálogo, ao passo que ninguém entende o por que de tantos pudins encostados em frente ao escritório de Barry.

    É um crescendo, com uma singular trilha sonora, feita mais de sons estranhos que de notas musicais de fato, que vão ditando a pressão cômica/trágica que acomete o protagonista.

    Aliás, volta e meia, pode-se ouvir vozes ao fundo da projeção, como que vindas do subconsciente de Barry. Sandler encara seu papel com uma curiosa inspiração, já que raramente mostra disposição para atuar. Watson é agradabilíssima de se ver, e é bastante interessante analisar suas peças de vestuário ao longo do filme: ela usa violeta quando está conhecendo Barry e tentando estabelecer um contato mais profundo que o de outros personagens. Já depois de estabelecer este contato, ela surge em vermelho, como se desabrochasse a paixão que desperta e a acompanha pelo restante do filme.
    Phillip Seymour Hoffman, embora com um papel pequeno, mas memorável, aproveita cada fala e seu embate com Barry é dos mais curiosos.

    Há muitas cenas, muitos significados, pequenos detalhes que Paul T. Anderson nos joga. Não consigo acompanhar sempre cada mensagem ali, já que o diretor é extremamente sutil em alguns projetos, mas há ainda uma sequência que acredito ser esplêndida:

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Quando Barry recebe a ligação de Lena, em que ela diz que queria beijá-lo. Ele corre de volta ao apartamento dela, mas não se lembra exatamente qual é o apartamento. Sua fuga tem um ritmo alucinado e aqui e ali notamos a palavra "EXIT". Simples assim, Barry corre deseseperadamente para o que, pode-se dizer, é sua libertação daquele mundo, dentro de seu terno azul.

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  • Zé

    Não é todo dia que se encontra um filme vigoroso, austero e ousado como Spotlight. Definitivamente o filme mais importante do gênero investigativo em muito tempo, é o tipo de filme em que não há um ator esbanjando talento a despeito de outros, mas sim o tipo em que encontramos um elenco afiado, em que cada ator está compenetrado no seu personagem, todos a fim de definitivamente traduzir o tema do filme, a mensagem a ser enviada ao espectador.

    Essa, diga-se de passagem, chocante quando descoberta, e ainda hoje. É brilhante como, a cada passo dado pelo time Spotlight, a cada nova informação descoberta, sentimos seu peso, através de reações sutis. Olhares que se perdem, sem chão, ao ouvir, por exemplo, que o número de casos de abuso é muito maior e sistêmico que o número que inicia toda a investigação.

    Tom McCarthy parece entender completamente o peso da mensagem, e o impacto vêm de pequenos momentos intensos. Quantos filmes você assiste por aí em que um simples diálogo é capaz de evocar revolta e frustração tão genuinamente?

    Tratar um tema delicado até os dias de hoje, e porque não lembrar, "devidamente esquecidos" pela mídia e pelo povo, não é uma tarefa simples. Assim como os jornalistas reais, seus personagens e os atores que os representaram, é de se admirar a coragem de McCarthy em abordar o assunto sem melodrama, evitando a oferta de muletas para o expectador (o filme se conduz, é necessário atenção porque nenhum personagem vai ficar explicando o assunto a avanço que a trama dá).

    No entanto, algo que eu caracterizo como problema no roteiro do próprio diretor e de Josh Singer, são algumas pontas soltas que o filme deixa:

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    O que acontece com o padre que fala abertamente sobre os abusos antes de ser coagido pela irmã? E o psicoterapeuta que tanto contribui com seus dados que clareiam os objetivos e o escopo da matéria? Nada mais a se dizer sobre Phil, o denunciante que tornou uma pauta "sem futuro" num espetacular e horrorizante furo?

    Claro, nada disso tira o brilho do filme, nada que deixe o expectador mais atento insatisfeito. Porém, talvez com cinco minutos a mais de tempo, teríamos ainda mais clareza, evidências e a seriedade, inclusive, que o assunto exige.

    E mesmo que eu tenha dito que o elenco é afinado o suficiente para que ninguém se exalte, não posso deixar de observar que, exercendo suas funções, Liev Schreiber, Stanley Tucci e Mark Ruffalo estão incríveis. O faro apurado e calculado, a luta implacável pela verdade e a eterna batalha daqueles que, mesmo frustrados, não deixam de lado o bem.

    Pessoas como as retratadas neste filme deveriam inspirar muito mais pessoas a seguir o caminho certo, em busca da verdade. Num país como nosso, em que formadores de opinião surgem aos montes e apenas porque a internet é democrática o bastante para que leiam seus blogs, é difícil filtrar e compreender onde está aquela linha, bastante borrada, entre o certo e o errado.

    Que jornalistas e blogueiros visualizem bem esta linha, depois de assistir um filme como este.

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  • Zé

    Filmes catástrofe geralmente não possuem um roteiro elaborado, nem personagens com motivações muito originais. Várias vezes já vimos protagonistas escapando por um triz das piores ameaças da natureza e arriscando tudo por sua família. Rolland Emmerich (Independence Day) fez escola, apesar de não ter criado o gênero, e produziu alguns dos melhores exemplares do gênero (O Dia Depois de Amanhã) e alguns beeeeem fraquinhos (2012). Ainda assim, esses filmes levam milhares ao cinema , talvez pela fixação pelo poder da natureza e a luta de homens comuns para se salvarem diante de um poder maior, talvez pela adrenalina. Em todo caso, volta e meia paro pra assistir a esses filmes, sempre esperando pelos efeitos supracitados.

    Mas não é o caso desse desastre que é A Falha de San Andreas.

    Uma mistura dos piores clichês do gênero, um roteiro que deve ter sido escrito enquanto seu ator defecava em alguma rodoviária, personagens tão desprovidos de personalidade que nem vale a pena lembrar seus nomes... é o tipo de produto que Hollywood cospe (pra não dizer outra coisa) pra lucrar em cima dos fãs de filme catástrofe.

    Nem Dwayne Johnson consegue sair dessa porcaria com dignidade, no momento mais brochante do filme, que me fez querer vomitar, quando o protagonista olha, através da destruição causada pelo terremoto, para uma bandeira dos EUA balançando suavemente no meio de destroços.

    A natureza tentou! O pior dos piores terremotos ocorreu, mas nada conseguiu NEM ARRANHAR The Rock. No máximo, o terremoto fez ele suar um pouquinho.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Fernando Fonseca
    Fernando Fonseca

    Opa, indicação?
    Se quiser, só falar o gênero!
    Abç

  • Jully Giordanna
    Jully Giordanna

    Ótima seleção de favoritos :D
    Abraço.

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