MAIS um filme que eu nunca vou entender tamanho furor. Achei uma droga. Nonsense demais pro meu gosto. A mensagem que o filme quer transmitir, no meu ponto de vista, seria muito mais bacana sem tamanha viagem. Bizarrice sem propósito porque eu fiquei com a impressão de que perdi um tempo precioso com algo que quer dizer muito mas precisa sair da casinha pra isso. Tô fora.
Eu subestimava esse filme. Não sou fã das produções do Tim Burton e acredito que por isso eu negligenciei esse aqui também. Que grata surpresa! Foi ótimo ter me rendido a ele porque é ótimo. Eu poderia assinalar os porquês (cenografia, o clima sombrio, o musical, as atuações) e mesmo assim vai faltar dizer alguma coisa. Assista se não assistiu porque vale a pena. Filme que te prende e trabalhado de forma muito boa naquilo que se propõe, impecável. Dá gosto de ver.
Queria tanto que tivessem explorado mais a relação deles com o Jason! :(
E quem for com sede no "Reencontrando a Felicidade" pode voltar. O filme não tem nada sobre reencontrar a felicidade. É sobre se refazer a partir dali, conforme for possível, não "voltar" a ser feliz. A mensagem do filme é muito bacana. Ele tem um clima melancólico que orna... o que não orna é essa adaptação de título e essa CAPA!
Amei o final. Do jeitinho que tinha que ser. Nada de finais felizes pra melecar o filme. Já ia me desencantar se acabasse em casal feliz num campo com ovelhas e uma filha. UFFA! E posso falar? Adorei o gordinho! Quero ele pra amigo!
Não sei. Tenho pra mim que Pauline era bem fora da casinha antes da chegada da Juliet. O que aconteceu é que uma ideia insana quando compartilhada faz um estrago enorme desses. Um perigo! Porém, dá pra perceber que as duas compartilhavam de ideais fora da realidade com muita facilidade o que só serviu pra puxar o gatilho que veio a ser o trágico fim. Vi as pessoas aqui achando a relação das duas uma relação linda. Sinceramente, não vi nada de lindo. Vi algo muito perturbador. De dependência, carência, confusão, como se estivessem perdidas naquele "mundinho" que criaram e vivessem dele. Isso não pode ser considerado bonito. É doentio e por isso é um grande destaque a forma como conseguiu se retratar isso na ótica de adolescentes. Nem a questão da homossexualidade pode ser levada a sério, simplesmente porque - ao meu ver - não tem gancho. Achei forçado. Só não sei se na história real tem essa ênfase.
A primeira vez que eu vi já não fui com a cara do filme, tanto é que eu acabei dormindo. Pensei: "merece uma segunda chance, né?" Falam super bem."
Pois é. Mais um exemplo de que um filme ser bom para uma pessoa (ou MUITAS) não significa que irá tocar você ou ser agradável, uma experiência bacana ou mesmo significativo. Forrest Gump - O Contador de Histórias abre espaço agora pra eu contar uma história: definitivamente, esse filme é CHATO PRA CACETE! Um porre!
Tô nessa pra dizer que não achei TUDO isso com Oldboy. Eu via falar TÃO bem desse filme, mas TÃO bem que devo ter, inconscientemente, apostado umas quantas fichas nele. O decorrer do filme me deixou perdida várias vezes
Não é dos meus preferidos dele, embora MUITO bom. É tudo muito bem pensado, de roteiro a direção.
Gosto DEMAIS DEMAIS da forma como o cara consegue fazer uma catarse gostosíssima e esperada de se ver em todos os filmes que tá com o nome metido no meio. Tem Almodóvar? Pode escrever: vai do nada pro "BUUUM", do cotidiano simples e tedioso pro "obscuro" e inacessível mundo das coisas que não devem ser ditas, mencionadas nem vistas.
MAS, tá longe de ser o meu "queridinho-vou-botar-debaixo-do-braço-e-chamar-de-meu".
Vou falar algo que provavelmente será motivo de dislike... TONEMAI: acho Gael García Bernal pessoa sem sal sem açúcar sem coisa nenhuma, "volta pra concha".
Molly Craig, uma menina que com 14 anos utiliza sua intuição, inteligência, amor, devoção à suas origens e a revolta contra um sistema instituído na marra pra usurpar dela, de sua irmã e prima sua identidade e laços familiares, fazendo disso a força propulsora capaz de levá-la de volta.
Molly mostra garra e ousadia, sem traços de rebeldia adolescente, sem gritos, sem choro. Com 14 anos de idade a menina já tinha mesmo muito a ensinar, merecia mesmo que sua história virasse filme.
Eu gostei do roteiro mas não gostei do desenvolvimento. Me apego a dois momentos que permitem não descartar o filme: a aranha no apartamento da Annie e o final, que me permitiu ver que se tratava sim de um bom roteiro que eu, no entanto, achei demasiado tedioso e cansativo. Dois momentos em particular ou algumas quotes não vão salvar o filme do que eu achei: enfadonho.
Com uma trama principal difícil, "Minha Vida em Cor de Rosa" utiliza de um protagonista inocente, carismático e com ar de timidez pra transmitir sua mensagem. E transmite. É realmente um filme que te faz pensar, colocar a mão na consciência e questionar: "e se Ludovic fosse meu filho?" Eu pelo menos me peguei pensando várias vezes.
Ao mesmo tempo, o filme apesar de tratar de um tema ainda pouco encarado na sociedade, consegue fazê-lo sendo visto sob o olhar da criança, com ares de infância, inocência, mágica e encanto - quando é preciso se refugir em sonhos e fechar os olhos pra ser quem se quer ser -, visto sob o olhar dos pais que convivem com questões antes não concomitantes, como amor e preconceito, sob o olhar de outras crianças
Quando ele corre e se agarra na irmã mais velha pela rede e pergunta pra ela se ele vai pro inferno é pra matar! E quando ele caminha sozinho, quase no finalzinho, pra se sentar e ficar olhando pro outdoor, aquela cena ali me deu uma fisgada!
Assistia e pensava: como ainda engatinhamos na busca de romper os paradigmas alguns paradigmas, por mais que tenhamos vontade! Filme pra se pensar numa porção de coisas. Bem bacana!
Eu adoro a exploração das personagens que é típica dos filmes do Almodóvar. Acho muito interessante e estimula a curiosidade e faz qualquer um querer assistir os filmes pra ver o que vai acontecer. Pode até não gostar, mas vai assistir.
Essa pitada de humor com drama também é algo muito interessante em "Mulheres À Beira de Um Ataque de Nervos". Acho que é uma pegada muito criativa, embora o humor seja sutil (não vai render mil gargalhadas) e o drama seja cotidiano, acho que justamente isso que cativa: a naturalidade com que explora a traição masculina, o contraponto feminino e os impulsos tomados especialmente pelas mulheres quando diante de conflitos emocionais e numa personagem masculina
um taxista sentimental que dá vontade de contratar pra chamar de seu, fugindo a regra dos "ataques de nervos" apenas do universo feminino.
Voltando a falar dos filmes do Almodóvar, a construção dos personagens não é vaga. Isso é algo que me agrada muito. Não são MUITAS personagens, não são dois, mas todos tem espaço e todos conseguem ser bem trabalhados e bem explorados. E embora não exista um único protagonista, dá pra transitar entre todas as subtramas paralelas e consegue alinhavá-las como ninguém, de forma que pareça natural.
Acho os filmes tão simpáticos, atrativos e esse aqui não foge à regra. Pode ser visto umas quantas vezes, vai ser uma experiência agradável!
Faz tempo que não assisto, mas sempre que me pego assistindo é uma choradeira. Lembro da primeira vez que loquei, chorei de soluçar. Foi um Deus nos acuda. É o tipo do filme que a gente vai ver umas quantas vezes, já sabe o que acontece na cena seguinte, sabe as letras de cor e tudo. Taí um filme que se tá com choro entalado desentalada rapidinho.
Agora... que porra de poster é esse? Achei horrendo! Credo!
Não acho essa Coca-Cola toda. Tirando a fotografia que é belíssima, o pano de fundo que é Veneza nada romântica e muito mais sombria, o resto dá um belo de um sonífero.
Nesse aqui, tudo se encaixa de forma harmoniosa para culminar num drama hermoso! É agradável, envolvente, flui com naturalidade e levemente, sem se tornar maçante em momento algum, fala de amor sem ser piegas, amizade sem ser clichê, dentre outras questões polêmicas e pontuais que provavelmente renderiam um bom papo se fosse pra assistir e conversar sobre o filme depois.
Destaco no filme a fotografia, a jogada de câmeras essa quote acima e fim. Achei um roteiro super raso, talvez fosse justamente essa a proposta. Não vi nada de grandioso.
Um adolescente imaturo e cheio de berros, com uma mãe esforçada, porém, não perfeita, mas que tem de carregar nas costas uma criação e os caprichos do filho.
Eu achei que faltou aprofundar os motivos pelo qual a relação ficou fria e distante,
o porquê da mãe reagir como reagia, algumas vezes parecia que ia extravasar, algumas vezes contida, indiferente, outras próxima e afetuosa. Algo havia ali, ou não, parece que não exploraram algo que poderia ter rendido muito mais do que esse caos de Hubert em odiar a mãe sem nenhum motivo aparente, EU não vi nenhum motivo aparente, exceto rebeldia adolescente. Só mostrou-se um ponto e muito pouco do outro lado.
Quem quiser assistir um filme que trata sobre relação de filho e mãe, revolta, amor, ódio, etc. aonde traz de verdade bem explorado essas questões assista "Sebbe".
Eu achei interessante a forma como vai se desdobrando a trama toda, como o médico vai trabalhando junto com Alan e vai enfrentando suas próprias insatisfações. No entanto, eu fiquei confusa. Não sei se EU não entendi direito ou se realmente não havia explicação para o porquê tudo começou
O filme tem uma carga pesada e dramática que muito me encanta e me seduz. Essa coisa de trazer a vida sem efeitos nem fantasias nem ficções pra tela muito me encanta e me comove, mas algo acontece aqui.
O filme pra mim começa depois dos 50 minutos. Antes disso eu estava pensando seriamente em esperar outro momento mais oportuno ou uma ocasião diferente pra assistir "Biutiful", achei que talvez eu não estivesse num momento de exercitar paciência pra um filme mais longo, mas depois de passado esse tempo o filme conseguiu me fisgar e no final volta a perder o ritmo novamente.
Eu acho que tem períodos em que não estamos na vibe de assistir determinado filme, assim como acho que tem filmes que não são exatamente aquilo que a gente esperava que fossem ou que no conceito pessoal de cada pessoa é visto de forma diferente e cativa menos ou mais, ou nem cativa.
Eu diria que "Biutiful" me cativou muitíssimo pouco e que irei assistir novamente, quando surgir a oportunidade pra definir o que afinal de contas aconteceu pra eu ter ficado com a sensação de não ver nada de bom nesse filme, exceto alguns momentos muito pontuais e mínimos dentro de uma produção longa.
Quero Ser John Malkovich
4.0 1,4K Assista AgoraMAIS um filme que eu nunca vou entender tamanho furor. Achei uma droga. Nonsense demais pro meu gosto. A mensagem que o filme quer transmitir, no meu ponto de vista, seria muito mais bacana sem tamanha viagem. Bizarrice sem propósito porque eu fiquei com a impressão de que perdi um tempo precioso com algo que quer dizer muito mas precisa sair da casinha pra isso. Tô fora.
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
3.9 2,2K Assista AgoraEu subestimava esse filme. Não sou fã das produções do Tim Burton e acredito que por isso eu negligenciei esse aqui também. Que grata surpresa! Foi ótimo ter me rendido a ele porque é ótimo. Eu poderia assinalar os porquês (cenografia, o clima sombrio, o musical, as atuações) e mesmo assim vai faltar dizer alguma coisa. Assista se não assistiu porque vale a pena. Filme que te prende e trabalhado de forma muito boa naquilo que se propõe, impecável. Dá gosto de ver.
Reencontrando a Felicidade
3.5 622Gostei, mas fiquei com uma sensação de que falto algo mais, sabe?!
Queria tanto que tivessem explorado mais a relação deles com o Jason! :(
E quem for com sede no "Reencontrando a Felicidade" pode voltar. O filme não tem nada sobre reencontrar a felicidade. É sobre se refazer a partir dali, conforme for possível, não "voltar" a ser feliz. A mensagem do filme é muito bacana. Ele tem um clima melancólico que orna... o que não orna é essa adaptação de título e essa CAPA!
Do Inferno
3.6 472 Assista AgoraAi. Que filme BOM!
Amei o final. Do jeitinho que tinha que ser. Nada de finais felizes pra melecar o filme. Já ia me desencantar se acabasse em casal feliz num campo com ovelhas e uma filha. UFFA! E posso falar? Adorei o gordinho! Quero ele pra amigo!
Almas Gêmeas
3.8 438Não sei. Tenho pra mim que Pauline era bem fora da casinha antes da chegada da Juliet. O que aconteceu é que uma ideia insana quando compartilhada faz um estrago enorme desses. Um perigo! Porém, dá pra perceber que as duas compartilhavam de ideais fora da realidade com muita facilidade o que só serviu pra puxar o gatilho que veio a ser o trágico fim. Vi as pessoas aqui achando a relação das duas uma relação linda. Sinceramente, não vi nada de lindo. Vi algo muito perturbador. De dependência, carência, confusão, como se estivessem perdidas naquele "mundinho" que criaram e vivessem dele. Isso não pode ser considerado bonito. É doentio e por isso é um grande destaque a forma como conseguiu se retratar isso na ótica de adolescentes. Nem a questão da homossexualidade pode ser levada a sério, simplesmente porque - ao meu ver - não tem gancho. Achei forçado. Só não sei se na história real tem essa ênfase.
Forrest Gump: O Contador de Histórias
4.5 3,8K Assista AgoraA primeira vez que eu vi já não fui com a cara do filme, tanto é que eu acabei dormindo. Pensei: "merece uma segunda chance, né?" Falam super bem."
Pois é. Mais um exemplo de que um filme ser bom para uma pessoa (ou MUITAS) não significa que irá tocar você ou ser agradável, uma experiência bacana ou mesmo significativo. Forrest Gump - O Contador de Histórias abre espaço agora pra eu contar uma história: definitivamente, esse filme é CHATO PRA CACETE! Um porre!
Dei a devida oportunidade e não adiantou. Ô Saco!
O Que Terá Acontecido a Baby Jane?
4.4 830 Assista AgoraAcho que eu sempre vou ter medo da Bette Davis. Sempre! Por tudo.
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraMinha OPINIÃO.
Tô nessa pra dizer que não achei TUDO isso com Oldboy. Eu via falar TÃO bem desse filme, mas TÃO bem que devo ter, inconscientemente, apostado umas quantas fichas nele. O decorrer do filme me deixou perdida várias vezes
Caralho, todo mundo igual fisionomicamente, me perdi umas quantas vezes com personagens secundários!
Quanta a
ligação da Mi-do com o Da-su, logo no encontro deles no restaurante, já captei que tipo de ligação havia ali!
Muita informação junta, mas devo destacar que o desenrolar final no apartamento é muito bom! Ponto ai!
E sem mimimi não entendi a "ESSÊNCIA" e sem questionamento das estrelas que eu dei pro filme, ando de saco cheio dum povinho do Filmow.
Morangos Silvestres
4.4 658Não consegui assistir até o final. Quem sabe numa próxima oportunidade?!
Má Educação
4.2 1,1K Assista AgoraNão é dos meus preferidos dele, embora MUITO bom. É tudo muito bem pensado, de roteiro a direção.
Gosto DEMAIS DEMAIS da forma como o cara consegue fazer uma catarse gostosíssima e esperada de se ver em todos os filmes que tá com o nome metido no meio. Tem Almodóvar? Pode escrever: vai do nada pro "BUUUM", do cotidiano simples e tedioso pro "obscuro" e inacessível mundo das coisas que não devem ser ditas, mencionadas nem vistas.
MAS, tá longe de ser o meu "queridinho-vou-botar-debaixo-do-braço-e-chamar-de-meu".
Vou falar algo que provavelmente será motivo de dislike... TONEMAI: acho Gael García Bernal pessoa sem sal sem açúcar sem coisa nenhuma, "volta pra concha".
Num único filme atuou como travesti, homem, assassino e ROINC.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraOLOCO, seu!
O Enigma de Kaspar Hauser
4.0 328Kasper tinha sangue nobre. DA NOBREZA DE SENTIMENTOS.
.
Geração Roubada
3.8 46Molly Craig, uma menina que com 14 anos utiliza sua intuição, inteligência, amor, devoção à suas origens e a revolta contra um sistema instituído na marra pra usurpar dela, de sua irmã e prima sua identidade e laços familiares, fazendo disso a força propulsora capaz de levá-la de volta.
Molly mostra garra e ousadia, sem traços de rebeldia adolescente, sem gritos, sem choro. Com 14 anos de idade a menina já tinha mesmo muito a ensinar, merecia mesmo que sua história virasse filme.
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
4.1 1,1K Assista AgoraEu gostei do roteiro mas não gostei do desenvolvimento. Me apego a dois momentos que permitem não descartar o filme: a aranha no apartamento da Annie e o final, que me permitiu ver que se tratava sim de um bom roteiro que eu, no entanto, achei demasiado tedioso e cansativo. Dois momentos em particular ou algumas quotes não vão salvar o filme do que eu achei: enfadonho.
Minha Vida em Cor-de-Rosa
4.3 394 Assista AgoraCom uma trama principal difícil, "Minha Vida em Cor de Rosa" utiliza de um protagonista inocente, carismático e com ar de timidez pra transmitir sua mensagem. E transmite. É realmente um filme que te faz pensar, colocar a mão na consciência e questionar: "e se Ludovic fosse meu filho?" Eu pelo menos me peguei pensando várias vezes.
Ao mesmo tempo, o filme apesar de tratar de um tema ainda pouco encarado na sociedade, consegue fazê-lo sendo visto sob o olhar da criança, com ares de infância, inocência, mágica e encanto - quando é preciso se refugir em sonhos e fechar os olhos pra ser quem se quer ser -, visto sob o olhar dos pais que convivem com questões antes não concomitantes, como amor e preconceito, sob o olhar de outras crianças
algumas cruéis, outras não, como o irmão mais novo, que tenta defendê-lo dos ataques e é barrado, que tenta compreendê-lo e o pai o impede
Eu gostei MUITO! Que vontade de dá um abraço no "Ludo" e dizer pra ele que tudo ficaria bem.
Quando ele corre e se agarra na irmã mais velha pela rede e pergunta pra ela se ele vai pro inferno é pra matar! E quando ele caminha sozinho, quase no finalzinho, pra se sentar e ficar olhando pro outdoor, aquela cena ali me deu uma fisgada!
Assistia e pensava: como ainda engatinhamos na busca de romper os paradigmas alguns paradigmas, por mais que tenhamos vontade! Filme pra se pensar numa porção de coisas. Bem bacana!
PS: A música é linda.
Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos
4.0 552 Assista AgoraEu adoro a exploração das personagens que é típica dos filmes do Almodóvar. Acho muito interessante e estimula a curiosidade e faz qualquer um querer assistir os filmes pra ver o que vai acontecer. Pode até não gostar, mas vai assistir.
Essa pitada de humor com drama também é algo muito interessante em "Mulheres À Beira de Um Ataque de Nervos". Acho que é uma pegada muito criativa, embora o humor seja sutil (não vai render mil gargalhadas) e o drama seja cotidiano, acho que justamente isso que cativa: a naturalidade com que explora a traição masculina, o contraponto feminino e os impulsos tomados especialmente pelas mulheres quando diante de conflitos emocionais e numa personagem masculina
um taxista sentimental que dá vontade de contratar pra chamar de seu, fugindo a regra dos "ataques de nervos" apenas do universo feminino.
Voltando a falar dos filmes do Almodóvar, a construção dos personagens não é vaga. Isso é algo que me agrada muito. Não são MUITAS personagens, não são dois, mas todos tem espaço e todos conseguem ser bem trabalhados e bem explorados. E embora não exista um único protagonista, dá pra transitar entre todas as subtramas paralelas e consegue alinhavá-las como ninguém, de forma que pareça natural.
Acho os filmes tão simpáticos, atrativos e esse aqui não foge à regra. Pode ser visto umas quantas vezes, vai ser uma experiência agradável!
Antes que Termine o Dia
3.9 1,6K Assista AgoraFaz tempo que não assisto, mas sempre que me pego assistindo é uma choradeira. Lembro da primeira vez que loquei, chorei de soluçar. Foi um Deus nos acuda. É o tipo do filme que a gente vai ver umas quantas vezes, já sabe o que acontece na cena seguinte, sabe as letras de cor e tudo. Taí um filme que se tá com choro entalado desentalada rapidinho.
Agora... que porra de poster é esse? Achei horrendo! Credo!
Inverno de Sangue em Veneza
3.6 209Não acho essa Coca-Cola toda. Tirando a fotografia que é belíssima, o pano de fundo que é Veneza nada romântica e muito mais sombria, o resto dá um belo de um sonífero.
Gia - Fama e Destruição
4.0 647 Assista AgoraSinto TANTA falta da Angelina Jolie atuando em dramas. Apesar de nunca ter gostado de "Gia", só a atuação da Jolie já vale o filme.
Filadélfia
4.2 909 Assista AgoraTom Hanks sapateando na cara de quem quiser ver com essa atuação dele. Ô esse homem!
Fale com Ela
4.2 1,0K Assista AgoraNesse aqui, tudo se encaixa de forma harmoniosa para culminar num drama hermoso! É agradável, envolvente, flui com naturalidade e levemente, sem se tornar maçante em momento algum, fala de amor sem ser piegas, amizade sem ser clichê, dentre outras questões polêmicas e pontuais que provavelmente renderiam um bom papo se fosse pra assistir e conversar sobre o filme depois.
Eu Matei Minha Mãe
3.9 1,3K- O que você faria se eu morresse hoje?
- Morreria amanhã.
Destaco no filme a fotografia, a jogada de câmeras essa quote acima e fim. Achei um roteiro super raso, talvez fosse justamente essa a proposta. Não vi nada de grandioso.
Um adolescente imaturo e cheio de berros, com uma mãe esforçada, porém, não perfeita, mas que tem de carregar nas costas uma criação e os caprichos do filho.
Eu achei que faltou aprofundar os motivos pelo qual a relação ficou fria e distante,
o porquê da mãe reagir como reagia, algumas vezes parecia que ia extravasar, algumas vezes contida, indiferente, outras próxima e afetuosa. Algo havia ali, ou não, parece que não exploraram algo que poderia ter rendido muito mais do que esse caos de Hubert em odiar a mãe sem nenhum motivo aparente, EU não vi nenhum motivo aparente, exceto rebeldia adolescente. Só mostrou-se um ponto e muito pouco do outro lado.
Quem quiser assistir um filme que trata sobre relação de filho e mãe, revolta, amor, ódio, etc. aonde traz de verdade bem explorado essas questões assista "Sebbe".
Equus
3.9 63Eu achei interessante a forma como vai se desdobrando a trama toda, como o médico vai trabalhando junto com Alan e vai enfrentando suas próprias insatisfações. No entanto, eu fiquei confusa. Não sei se EU não entendi direito ou se realmente não havia explicação para o porquê tudo começou
foi mesmo por conta da religião? Era só isso?
Biutiful
4.0 1,1KO filme tem uma carga pesada e dramática que muito me encanta e me seduz. Essa coisa de trazer a vida sem efeitos nem fantasias nem ficções pra tela muito me encanta e me comove, mas algo acontece aqui.
O filme pra mim começa depois dos 50 minutos. Antes disso eu estava pensando seriamente em esperar outro momento mais oportuno ou uma ocasião diferente pra assistir "Biutiful", achei que talvez eu não estivesse num momento de exercitar paciência pra um filme mais longo, mas depois de passado esse tempo o filme conseguiu me fisgar e no final volta a perder o ritmo novamente.
Eu acho que tem períodos em que não estamos na vibe de assistir determinado filme, assim como acho que tem filmes que não são exatamente aquilo que a gente esperava que fossem ou que no conceito pessoal de cada pessoa é visto de forma diferente e cativa menos ou mais, ou nem cativa.
Eu diria que "Biutiful" me cativou muitíssimo pouco e que irei assistir novamente, quando surgir a oportunidade pra definir o que afinal de contas aconteceu pra eu ter ficado com a sensação de não ver nada de bom nesse filme, exceto alguns momentos muito pontuais e mínimos dentro de uma produção longa.