Senti uma inspiração muito forte desse filme em Roma e Cinema Paradiso, até porque tem a mesma proposta: resgatar memórias de infância. Acho que nesse caso faltou um pouco de sutileza que esses dois outros filmes tem. Apesar disso gostei das atuações, principalmente do diálogo entre os pais da criança falando sobre os problemas que iam enfrentar caso imigrassem, ainda mais sabendo por tudo que os irlandeses passaram. É bonito apesar de em alguns momentos não passar muita naturalidade.
Nunca tinha visto a Carey Mulligan atuar tão bem, até a voz dela tá muito diferente.
No geral achei esse filme divertido com um tema interessante, mas não se encaixa muito como indicado ao oscar. Ele fica no meio termo entre ser uma comédia romântica de vingança (e pro público geral que vê ele assim o final pode chocar) e ser um um filme mais artístico tratando de uma tema difícil (mas aí ele se torna muito previsível).
Embora trate sobre um tema importante, senti que esse filme foi quase didático. Como toda aula, as vezes ele é interessante e as vezes é chato.
Como uma pessoa que viu muitos filmes de Jesus, é perceptível o paralelo que se tenta fazer aqui com a história dele (e pelo título é bem óbvio que seria dessa forma), mas me refiro principalmente a condução do filme usando os mesmos elementos e arquétipos. Não sei até que ponto essas coisas realmente aconteceram ou foram modificadas pra encaixar no modelo que se queria seguir.
O fato é que Daniel Kaluuya tava maravilhoso, os discursos dele são muito bem feitos (apesar de não concordar totalmente com o conteúdo). Principalmente o discurso que ele faz depois que sai da prisão. Lakeith Stanfield também tava muito bem atuando em grande parte com o olhar
Acho que muitas pessoas vão ver esse filme esperando um novo Parasita, mas ele tá bem longe de ser um entretenimento com crítica social. Minari é bem mais sutil e contemplativo, apesar de ainda assim falar de muitas coisas.
Basicamente acompanhamos o dia a dia de uma família se esforçando pra construir a vida em uma fazenda. Não tem grandes acontecimentos mas tem muito beleza em cada diálogo.
Lembro que fiquei tão imersa no dia a dia deles, que quando a família decide ir à igreja pela primeira vez buscando um pouco de socialização, senti toda a estranheza da situação. Na igreja pedem pra que eles se apresentarem e você percebe como se destacam entre tantos típicos americanos loiros de olhos azuis. É como te fizesse sentir o desconforto de ser estrangeiro.
Não que o filme recorra a tratar ativamente sobre preconceito e xenofobia (não tem nenhuma cena ou diálogo nesse sentido) ou sobre qualquer outro tema, tudo é uma leitura pessoal que o próprio espectador vai fazer.
Por exemplo, quando a avó planta a Minari e explica que ela se adapta e pode crescer em diferentes solos, imediatamente associei a própria cultura de trabalho duro dos coreanos (mesmo que não saiba se foi exatamente o que o diretor quis dizer).
Por fim, pra mim a grande personagem do filme foi a avó, que mesmo já idosa teve que se adaptar a uma nova vida em outro país. Ela e o neto protagonizam a mensagem mais bonita da história, que é todo o arco sobre a doença no coração dele.
Dos 3 indicados ao oscar que são adaptações do teatro (The Father, A Voz Suprema do Blues e Uma Noite em Miami), achei esse o que melhor conseguiu se transportar pra linguagem do cinema. Mesmo ainda mantendo a estrutura de poucos cenários e muitos diálogos, o filme soube utilizar bem a montagem e a edição pra expressar a confusão mental do personagem, além de trazer muito dinamismo ao filme.
Pra mim as duas melhores cenas são primeiro, a da Anne e o marido conversando sobre colocar o Antony no asilo, quando ele chega e então mudam de assunto, mas assim que ele sai a conversa volta do ponto onde começou, criando um ciclo muito inteligente. A segunda é toda a última sequência de Antony no asilo onde o próprio Antony (Hopkins) simplesmente dá uma aula de atuação. É possível ver o desespero, a dor e a incapacidade dele. É assustador porque te faz pensar que esse é o fim de todos nós, envelhecer até perder a consciência e voltar a ser criança.
O humor e a ironia continuam ótimos. Acho que dificilmente um filme de comédia ou super herói vai conseguir superar esse gênero próprio que Deadpool criou. Mas diferente do primeiro, acho que esse filme perde um pouco o ritmo. A trama demora pra se estabelecer e várias vezes sofre com certas "paradas" na história que faz você se perguntar o que vai vir em seguida (mas não num sentido de curiosidade e sim mais pra: "o que eu tô vendo?"). Algumas cenas são muito longas, e enquanto algumas referências são jogadas de uma forma rápida e inteligente, outras piadas são repetitivas demais. Mas com certeza é um filme que cumpre a sua proposta e diverte bastante. Espero que se superem na continuação.
História muito bem contada com cenas realmente interessantes (principalmente a de plano sequencia do final). Só que achei alguns artifícios utlizados um pouco óbvios, por exemplo:
• O cumprimento do pai e do filho ser um beijo no nariz o que já deixa claro o que vai desencadear • A cena em que o Bingo é demitido e assim que ele se vira pro corredor, as luzes começam a se apagar como "holofotes". • A personagem da Lendra Leal nunca soltar o cabelo e fazer isso no final.
Enfim, posso só tá sendo chata e não ter visto o filme com a devida paciência. São coisas mínimas que não atrapalham em nada e nem tiram o brilho da história.
Gostei bastante, apesar de em alguns momentos passarem muito rápido pelas fases e gerações. Acho que se quisessem fazer um filme de 3 horas explicando mais detalhadamente, principalmente os jogos mais importantes de cada geração, ficaria ainda melhor.
Nota 4 pela ideia e pela cena crucial na metade do filme,mas do meio pro final a personagem da Selma passou a me irritar bastante. Particularmente não simpatizo muito com quem sofre injustiças e não reage. Sei que nem todo mundo tem essa força,mas pelo menos acredito,que todo mundo tenha um instinto se sobrevivência. Sei também que ela foi muito altruísta em fazer tudo aquilo pelo filho,mas já que esse foi o caso,foi uma escolha dela,e eu respeito muito isso,e esse respeito serve pra não me deixar ficar triste.
Entendo que quiseram dá um tom mais sério pra história,até envolvendo um problema mental,mas isso surtiu o efeito contrário e fez com que ela se tornasse muito rasa. Acho que se o ritmo tivesse sido mais leve,faria com que a gente tivesse mais simpatia pelo personagem e seria mais fiel com a história real.
A proposta desse filme me lembrou bastante O menino do Pijama Listrado,que tenta mostrar a perspectiva de uma criança diante de um grande evento histórico e cruel. Apesar dele ter sido muito bonito,acho que faltou emoção e uma noção maior do Mauro do que tinha acontecido com o pai dele. Acho que crianças não são tão inocentes assim,principalmente nesses tempos.
Acredito que esse filme tenha sido inovador em diversos sentidos na época em que foi lançado,mas vendo pelos olhos de hoje (e desculpe,não consegui evitar de fazer isso),ele se tornou um filme extremamente lento. Toda a base da jornada do herói,demora pelo menos 1 hora pra acontecer. A graça mesmo tá nos personagens,que funcionam muito bem juntos,por isso a segunda parte do filme é bem melhor. Ele tá longe de ser um filme de aventura perfeito,mas pelo menos dá vontade de conhecer mais desse universo.
Um filme muito lúdico e poético até o ato final,em que tudo que aprendemos e interpretamos da história é mastigado e explicitado para o público,muito provavelmente pelo medo das crianças não entenderem. Uma pena.
Assisti novamente depois de ver a série clássica e teve um significado totalmente diferente... O discurso depois da saída da Vicki é quase uma despedida e demonstra pela primeira vez,a profundidade do personagem e principalmente,como cada substituição foi definindo e renovando a série,até a saída do William Hartnell. Entendi melhor também porque no último arco dele,o Doctor passa a maior parte do tempo desacordado,já que ele tinha muita dificuldade de decorar as falas. E não fazia ideia que o Doctor errava o nome do Ian sem querer!
Apesar de bonito,é um pouco previsível,mas mesmo assim gostei muito. O tom de voz da Blake Lively tá muito condizente com a personagem,como se ela fosse madura e vulnerável ao mesmo tempo.
O Woody Allen já disse diversas vezes que os filmes servem como terapia pra ele,mas esse é o primeiro (pelo menos pra mim) que isso ficou tão explícito. Eu nunca liguei pra todas as notícias que saem sobre a vida pessoal dele porque sempre procurei separar uma coisa da outra,e além disso (e pode soar meio contraditório) quem conhece seu trabalho,sabe o homem "atormentado" que ele é. Não que eu aprove,mas o Woody sempre foi uma pessoa que assume seus defeitos. Só que esse filme em especial me irritou como nenhum outro tinha me irritado. Pra quem vê ele isoladamente,toda a metalinguagem é muita inventiva etc,mas esse é um recurso que ele usou em diversos outros filmes,e pra quem já tá familiarizado,passa a prestar atenção em outros detalhes. E meu Deus,que personagem errado! Sério,como mulher fiquei com nojo do Harry em certos momentos... é como se a história insistisse pra gente desacreditar em qualquer tipo de relacionamento. Sem contar a abordagem sobre o judaísmo. Sinceramente,não entendi que mensagem ele quis passar,mas se fosse dessa religião com certeza teria me sentido um pouco ofendida. Não sei se tô sendo muito dura e até já me alonguei demais,mas tive a impressão de tá sendo obrigada a assistir as aflições de uma pessoa... e talvez essa seja a grande qualidade do filme,mas como já disse,ele só me incomodou e irritou. Não sei se por jogar a verdade na minha cara ou por me fazer assistir às ideias de uma pessoa amargurada com a vida.
Esse é um dos casos em que combinação filme + livro é extremamente necessária.O livro em si é muito explicativo o que deixa a leitura bem chata as vezes,já o filme é bem mais contemplativo,mas que ao longo de duas horas pode ficar meio entediante. Entendo toda a ideia do Kubrick querer usar a lentidão pra relacionar com a vida no espaço,mas ela acaba comprometendo a narrativa,o que torna uma história tão rica e interessante quase que incompreensível.
Horrível de ver,agoniante e cansativo,o que é exatamente a intenção do filme e que claro,cumpre muito bem o papel de despertar esses sentimentos. Mas se a gente parar pra pensar essas são justamente as características que definem um filme ruim,o que no caso,é a minha opinião.Acho que seria contra os meus princípios elogiar um filme que demorei uma semana pra terminar de ver.
Enola Holmes
3.5 816Vivemos em uma sociedade...
Belfast
3.5 291Senti uma inspiração muito forte desse filme em Roma e Cinema Paradiso, até porque tem a mesma proposta: resgatar memórias de infância. Acho que nesse caso faltou um pouco de sutileza que esses dois outros filmes tem. Apesar disso gostei das atuações, principalmente do diálogo entre os pais da criança falando sobre os problemas que iam enfrentar caso imigrassem, ainda mais sabendo por tudo que os irlandeses passaram. É bonito apesar de em alguns momentos não passar muita naturalidade.
Bela Vingança
3.8 1,3KNunca tinha visto a Carey Mulligan atuar tão bem, até a voz dela tá muito diferente.
No geral achei esse filme divertido com um tema interessante, mas não se encaixa muito como indicado ao oscar. Ele fica no meio termo entre ser uma comédia romântica de vingança (e pro público geral que vê ele assim o final pode chocar) e ser um um filme mais artístico tratando de uma tema difícil (mas aí ele se torna muito previsível).
Judas e o Messias Negro
4.1 517Embora trate sobre um tema importante, senti que esse filme foi quase didático. Como toda aula, as vezes ele é interessante e as vezes é chato.
Como uma pessoa que viu muitos filmes de Jesus, é perceptível o paralelo que se tenta fazer aqui com a história dele (e pelo título é bem óbvio que seria dessa forma), mas me refiro principalmente a condução do filme usando os mesmos elementos e arquétipos. Não sei até que ponto essas coisas realmente aconteceram ou foram modificadas pra encaixar no modelo que se queria seguir.
O fato é que Daniel Kaluuya tava maravilhoso, os discursos dele são muito bem feitos (apesar de não concordar totalmente com o conteúdo). Principalmente o discurso que ele faz depois que sai da prisão. Lakeith Stanfield também tava muito bem atuando em grande parte com o olhar
Minari - Em Busca da Felicidade
3.9 548Acho que muitas pessoas vão ver esse filme esperando um novo Parasita, mas ele tá bem longe de ser um entretenimento com crítica social. Minari é bem mais sutil e contemplativo, apesar de ainda assim falar de muitas coisas.
Basicamente acompanhamos o dia a dia de uma família se esforçando pra construir a vida em uma fazenda. Não tem grandes acontecimentos mas tem muito beleza em cada diálogo.
Lembro que fiquei tão imersa no dia a dia deles, que quando a família decide ir à igreja pela primeira vez buscando um pouco de socialização, senti toda a estranheza da situação. Na igreja pedem pra que eles se apresentarem e você percebe como se destacam entre tantos típicos americanos loiros de olhos azuis. É como te fizesse sentir o desconforto de ser estrangeiro.
Não que o filme recorra a tratar ativamente sobre preconceito e xenofobia (não tem nenhuma cena ou diálogo nesse sentido) ou sobre qualquer outro tema, tudo é uma leitura pessoal que o próprio espectador vai fazer.
Por exemplo, quando a avó planta a Minari e explica que ela se adapta e pode crescer em diferentes solos, imediatamente associei a própria cultura de trabalho duro dos coreanos (mesmo que não saiba se foi exatamente o que o diretor quis dizer).
Por fim, pra mim a grande personagem do filme foi a avó, que mesmo já idosa teve que se adaptar a uma nova vida em outro país. Ela e o neto protagonizam a mensagem mais bonita da história, que é todo o arco sobre a doença no coração dele.
Meu Pai
4.4 1,2KDos 3 indicados ao oscar que são adaptações do teatro (The Father, A Voz Suprema do Blues e Uma Noite em Miami), achei esse o que melhor conseguiu se transportar pra linguagem do cinema. Mesmo ainda mantendo a estrutura de poucos cenários e muitos diálogos, o filme soube utilizar bem a montagem e a edição pra expressar a confusão mental do personagem, além de trazer muito dinamismo ao filme.
Pra mim as duas melhores cenas são primeiro, a da Anne e o marido conversando sobre colocar o Antony no asilo, quando ele chega e então mudam de assunto, mas assim que ele sai a conversa volta do ponto onde começou, criando um ciclo muito inteligente. A segunda é toda a última sequência de Antony no asilo onde o próprio Antony (Hopkins) simplesmente dá uma aula de atuação. É possível ver o desespero, a dor e a incapacidade dele. É assustador porque te faz pensar que esse é o fim de todos nós, envelhecer até perder a consciência e voltar a ser criança.
Deadpool 2
3.8 1,3K Assista AgoraO humor e a ironia continuam ótimos. Acho que dificilmente um filme de comédia ou super herói vai conseguir superar esse gênero próprio que Deadpool criou.
Mas diferente do primeiro, acho que esse filme perde um pouco o ritmo. A trama demora pra se estabelecer e várias vezes sofre com certas "paradas" na história que faz você se perguntar o que vai vir em seguida (mas não num sentido de curiosidade e sim mais pra: "o que eu tô vendo?"). Algumas cenas são muito longas, e enquanto algumas referências são jogadas de uma forma rápida e inteligente, outras piadas são repetitivas demais.
Mas com certeza é um filme que cumpre a sua proposta e diverte bastante. Espero que se superem na continuação.
Bingo - O Rei das Manhãs
4.1 1,1KHistória muito bem contada com cenas realmente interessantes (principalmente a de plano sequencia do final). Só que achei alguns artifícios utlizados um pouco óbvios, por exemplo:
• O cumprimento do pai e do filho ser um beijo no nariz o que já deixa claro o que vai desencadear
• A cena em que o Bingo é demitido e assim que ele se vira pro corredor, as luzes começam a se apagar como "holofotes".
• A personagem da Lendra Leal nunca soltar o cabelo e fazer isso no final.
Enfim, posso só tá sendo chata e não ter visto o filme com a devida paciência. São coisas mínimas que não atrapalham em nada e nem tiram o brilho da história.
Video Games: O Filme
3.6 95Gostei bastante, apesar de em alguns momentos passarem muito rápido pelas fases e gerações. Acho que se quisessem fazer um filme de 3 horas explicando mais detalhadamente, principalmente os jogos mais importantes de cada geração, ficaria ainda melhor.
Aliados
3.5 452 Assista AgoraA sinopse entrega o filme todo,ainda bem que eu não li. Foi bom ir descobrindo a história aos poucos.
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraNota 4 pela ideia e pela cena crucial na metade do filme,mas do meio pro final a personagem da Selma passou a me irritar bastante. Particularmente não simpatizo muito com quem sofre injustiças e não reage. Sei que nem todo mundo tem essa força,mas pelo menos acredito,que todo mundo tenha um instinto se sobrevivência. Sei também que ela foi muito altruísta em fazer tudo aquilo pelo filho,mas já que esse foi o caso,foi uma escolha dela,e eu respeito muito isso,e esse respeito serve pra não me deixar ficar triste.
VIPs
3.3 1,0KEntendo que quiseram dá um tom mais sério pra história,até envolvendo um problema mental,mas isso surtiu o efeito contrário e fez com que ela se tornasse muito rasa. Acho que se o ritmo tivesse sido mais leve,faria com que a gente tivesse mais simpatia pelo personagem e seria mais fiel com a história real.
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias
3.7 454A proposta desse filme me lembrou bastante O menino do Pijama Listrado,que tenta mostrar a perspectiva de uma criança diante de um grande evento histórico e cruel. Apesar dele ter sido muito bonito,acho que faltou emoção e uma noção maior do Mauro do que tinha acontecido com o pai dele. Acho que crianças não são tão inocentes assim,principalmente nesses tempos.
Star Wars, Episódio IV: Uma Nova Esperança
4.3 1,2K Assista AgoraAcredito que esse filme tenha sido inovador em diversos sentidos na época em que foi lançado,mas vendo pelos olhos de hoje (e desculpe,não consegui evitar de fazer isso),ele se tornou um filme extremamente lento. Toda a base da jornada do herói,demora pelo menos 1 hora pra acontecer. A graça mesmo tá nos personagens,que funcionam muito bem juntos,por isso a segunda parte do filme é bem melhor. Ele tá longe de ser um filme de aventura perfeito,mas pelo menos dá vontade de conhecer mais desse universo.
O Pequeno Príncipe
4.2 1,1K Assista AgoraUm filme muito lúdico e poético até o ato final,em que tudo que aprendemos e interpretamos da história é mastigado e explicitado para o público,muito provavelmente pelo medo das crianças não entenderem. Uma pena.
Uma Aventura no Espaço e Tempo
4.7 66Assisti novamente depois de ver a série clássica e teve um significado totalmente diferente... O discurso depois da saída da Vicki é quase uma despedida e demonstra pela primeira vez,a profundidade do personagem e principalmente,como cada substituição foi definindo e renovando a série,até a saída do William Hartnell. Entendi melhor também porque no último arco dele,o Doctor passa a maior parte do tempo desacordado,já que ele tinha muita dificuldade de decorar as falas. E não fazia ideia que o Doctor errava o nome do Ian sem querer!
A Centopéia Humana 3
2.0 433Qual o intuito do filme se chamar Centopeia Humana e só aparecer nos 10 minutos finais?
P.S. Tô nem aí se é spoiler,ninguém deveria assistir essa merda.
A Incrível História de Adaline
3.7 1,5K Assista AgoraApesar de bonito,é um pouco previsível,mas mesmo assim gostei muito. O tom de voz da Blake Lively tá muito condizente com a personagem,como se ela fosse madura e vulnerável ao mesmo tempo.
Desconstruindo Harry
4.0 334 Assista AgoraO Woody Allen já disse diversas vezes que os filmes servem como terapia pra ele,mas esse é o primeiro (pelo menos pra mim) que isso ficou tão explícito. Eu nunca liguei pra todas as notícias que saem sobre a vida pessoal dele porque sempre procurei separar uma coisa da outra,e além disso (e pode soar meio contraditório) quem conhece seu trabalho,sabe o homem "atormentado" que ele é. Não que eu aprove,mas o Woody sempre foi uma pessoa que assume seus defeitos. Só que esse filme em especial me irritou como nenhum outro tinha me irritado. Pra quem vê ele isoladamente,toda a metalinguagem é muita inventiva etc,mas esse é um recurso que ele usou em diversos outros filmes,e pra quem já tá familiarizado,passa a prestar atenção em outros detalhes. E meu Deus,que personagem errado! Sério,como mulher fiquei com nojo do Harry em certos momentos... é como se a história insistisse pra gente desacreditar em qualquer tipo de relacionamento. Sem contar a abordagem sobre o judaísmo. Sinceramente,não entendi que mensagem ele quis passar,mas se fosse dessa religião com certeza teria me sentido um pouco ofendida. Não sei se tô sendo muito dura e até já me alonguei demais,mas tive a impressão de tá sendo obrigada a assistir as aflições de uma pessoa... e talvez essa seja a grande qualidade do filme,mas como já disse,ele só me incomodou e irritou. Não sei se por jogar a verdade na minha cara ou por me fazer assistir às ideias de uma pessoa amargurada com a vida.
Elysium
3.3 2,0K Assista AgoraCall of Duty Advanced Warfare
Anna Karenina
3.7 1,2K Assista AgoraO estilo me lembrou muito Capitu.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraEsse é um dos casos em que combinação filme + livro é extremamente necessária.O livro em si é muito explicativo o que deixa a leitura bem chata as vezes,já o filme é bem mais contemplativo,mas que ao longo de duas horas pode ficar meio entediante. Entendo toda a ideia do Kubrick querer usar a lentidão pra relacionar com a vida no espaço,mas ela acaba comprometendo a narrativa,o que torna uma história tão rica e interessante quase que incompreensível.
Corações de Ferro
3.9 1,4K Assista AgoraUm bom filme,apesar dele ter sido meio episódico até chegar a batalha final.
Leviatã
3.8 299 Assista AgoraHorrível de ver,agoniante e cansativo,o que é exatamente a intenção do filme e que claro,cumpre muito bem o papel de despertar esses sentimentos. Mas se a gente parar pra pensar essas são justamente as características que definem um filme ruim,o que no caso,é a minha opinião.Acho que seria contra os meus princípios elogiar um filme que demorei uma semana pra terminar de ver.