Uma das piores coisas que já vi. Roteiro sem pé nem cabeça, diálogos cafonas, duração excessiva, atuações capengas. Não via a hora dessa grande porcaria terminar.
Começou indo por um caminho bastante interessante, mas infelizmente acabou no lugar comum. Excesso de personagens, atuações medonhas de alguns atores. Se mantivesse o foco no John e seu professor, e nos interessantes debates, teria rendido um filme bem mais legal.
Fincher provando mais uma vez porque é um dos melhores diretores da atualidade. Confesso que fiquei com o pé atrás quando vi que Ben Affleck seria o protagonista do filme. Mas até nisso Fincher mostrou ser gênio. Pegou um ator apático, inexpressivo, isso claro para que ajudasse na construção de todos os sentimentos que viríamos a sentir durante o filme. Totalmente o oposto da interpretação furiosa e perfeita de Rosamund Pike. De tirar o fôlego a cada cena que passa. Junte isso a uma edição difícil e dinâmica, que a cada corte no tempo deixa a sensação de um desconfortável "quero mais", uma fotografia sutil, e uma trilha majestosa (mais uma vez) de Trent Reznor & Atticus Ross. Há uma cena específica que direção, edição, Rosamund, fotografia e trilha se juntam no que pra mim é a melhor cena do ano (e uma das melhores que já vi). Depois disso tudo, junte ainda uma crítica ao American way of life, à imprensa, ao modo como a polícia conduz suas investigações, e podemos concluir que acabamos de ver um dos melhores filmes do ano.
Mark Wahlberg como pai super protetor? Stanley Tucci canastrão? 164 minutos de reciclagem de piadas e situações dos 3 filmes anteriores?
Ok, o filme é um NÃO tão grande quanto sua duração. Maaaaas mesmo assim ainda não chega a ser tão ruim como os dois anteriores. Michael Bay, JÁ DEU!!!!!
Diverte, tem cenas de ação eficientes, não tem os exageros do anterior, e sua longa duração só é sentida nos momentos finais. O desenvolvimento de alguns personagens deu uma melhorada se compararmos ao primeiro. Infelizmente perde pontos por causa de um caricato Jamie Foxx (mais péssimo que nunca) e por causa da inclusão desnecessária de um vilão nos segundos finais, que mostrou-se irrelevante. Mas o saldo final é positivo, tendo em vista a péssima qualidade do anterior. Foi uma melhorada e tanto.
Um dos melhores exemplares do gênero "filme de heróis". Desde o primeiro filme, vi que essa franquia estava sendo levada a sério, e não era apenas um exemplar genérico e vazio de produtora, como os demais. Apesar de menos sério que o primeiro, que possuía uma carga dramática mais elevada que este, Capitão 2 segue no mesmo (alto) nível, com cenas de ação que nos fazem vibrar na cadeira, diálogos super engraçados, e um enredo que, se não chega a ser dos mais fascinantes, consegue prender nossa atenção. Um blockbuster quase impecável, com efeitos visuais surpreendentes, que nos faz ver que quando querem fazer um filme decente de super heróis, SIM, eles conseguem.
Apesar do tom novelesco dado pelo roteiro, e da total falta de ritmo do filme, no final, apenas um nome não sai da cabeça: Julia Roberts. Simplesmente a melhor coisa do filme, seu personagem nós acreditamos e sentimos todas as suas angústias, e ao final, quando ela olha para o campo e abre um sorriso, conseguimos sentir a mesma sensação de liberdade que ela adquire no filme. Estupenda! Meryl está igualmente excelente, porém senti que, apesar de sua sublime interpretação, seu personagem foge propositalmente do tom, para que realmente Meryl nos mostre do que é capaz. Um filme que ganha pontos pela dupla Julia/Meryl, mas que poderia ter rendido muito mais se o roteiro não deixasse a impressão de um "samba do crioulo doido".
Hipnotizado pelo filme. Não senti as 3 horas de tão perfeito que o roteiro e atuações são. Apesar de ser um pouco pessimista, o longa não foge a realidade, e nos entrega uma história cativante, dolorosa e super realista. Impossível não se identificar com qualquer situação que Adéle vive. Palmas pras duas atrizes (Adele e Léa) pela entrega aos personagens. Se muitos falam que a cenas de sexo foram apelativas, venho aqui dizer que pra mim foram mais que suficientes. As cenas deram veracidade a tudo que se passa na tela, e ajuda ainda mais na identificação com tudo que tá se passando. Excelente filme, que de longe já é um dos melhores do ano.
Fraquíssimo, com ou sem comparar ao original. Praticamente nada convence. Conseguiram fazer de um clássico do suspense um filme de terror adolescente boboca. A trama não envolve, o bullying sofrido pela personagem principal é patético, e a cena final do baile não tem o impacto que deveria ter. Apenas Julianne Moore que se esforça pra levar a tela um pouco da tensão que a história deveria ter. Vale a conferida apenas para no final fazer uma comparação com o original, e comprovar como os estúdios acabam com a qualidade dos clássicos a fim de trazê-los para o público preguiçoso atual que não move um dedo para conferir os filmes do passado.
Ver Tom Hanks após mais de uma década de volta aos grandes papéis foi a maior alegria que tive no cinema em 2013. Contido e furioso na medida certa, seus momentos finais são de deixar qualquer um fã orgulhoso. Com poucos diálogos que não vão além de ordens ou 4/5 palavras, ele acaba de expressando magnificamente através de suas ações durante o filme. Greengrass também volta à boa forma ao dirigir um filme que, apesar de ter 134 minutos, é enxutíssimo, ágil, tenso, praticamente uma montanha russa de situações que envolvem drama, suspense, ação. Tudo orquestrado de maneira sublime e editado de uma forma que nada fica confuso ou com pontas soltas. Mas não dá pra falar de Hanks sem mencionar outro trabalho fenomenal de outro membro do elenco: Barkhad Abdi. Seu tour de force é admirável. Um perfeito contraponto com o personagem de Hanks. O filme discute pontos interessantes a respeito da relação dos EUA com outros países, principalmente a Somália, mas sem transformar o longo em um grande panfleto político.
Mais um ótimo filme de Woody Allen que, apesar de não possuir o mesmo brilho de produções antigas do diretor (Match Point e Meia Noite em Paris), envolve quem está assistindo graças ao trabalho conjunto do brilhante elenco e do excelente roteiro de Allen. Diálogos inspirados e uma divisão de cronologia bastante eficiente. Não senti a mesma "magia" que senti nos dois já citados, mas não é difícil entrar na história ao se deparar com a atuação magnífica de Blanchett. O que essa mulher consegue passar com os olhos e alguns gestos é de ficar espantado. Perfeita do começo ao fim. De longe, a melhor atuação feminina do ano (até agora).
Chato, mal feito, exagerado, desinteressante. Não via tantas cenas desconexas há muito tempo. Chegou um momento que pensei que o filme fosse do Roland Emmerich, de tanta destruição desnecessária e mal feita que estava rolando na tela. Um festival de catástrofe gratuita que não serviu para nada na trama. Já posso esquecer essa grande porcaria!!!
Que grande perda de tempo. Fez com que o primeiro filme se tornasse uma obra prima. Longo, arrastado, com uma história que não decola, convence e cativa. Personagens totalmente desinteressantes, cenas intermináveis com diálogos pavorosos. Nossa, como esse filme é ruim. No final das contas, um filme totalmente esquecível, que não sei para o que porra foi feito.(mentira, sei que foi para lucrar com os fãs da franquia X-Men nas bilheterias).
Irretocável! Tecnicamente impecável, com uma direção sublime de Cuarón. Bullock tá excelente, trilha tensa, e um final arrepiante. Melhor do ano até agora!
Em tempos de protestos, notícias manipuladas pela mídia, pessoas correndo pelas ruas gritando pelos seus direitos, ver um filme da década de 70 tocando nesse ponto de forma tão forte e atual é nada menos que maravilhoso. Um show de roteiro (um dos melhores) e um elenco furioso. Obra prima!
Cada vez que assisto, fica pior. Falas, efeitos, situações... Tudo é pior que as produções de Sam Raimi. E mesmo sem comparar, tudo é ruim, mal explicado e mal desenvolvido. Tosco!
Sensacional. Nunca mais tinha visto um filme de terror tão eletrizante como este. Infelizmente exemplares assim apenas surgem uma vez perdida nos cinemas em anos.
Piadas rasas, final previsível, e uma animação que não convence em nenhum aspecto. A forçada de barra em quase todas as piadas sem nexo durante todo o filme foi o que mais me incomodou.
Bonita história que me deixou a impressão de que poderia render mais. O que prende a atenção é a ótima relação entre Erik e Paul (um ótimo Zachary Booth) e toda a tensão que envolve esse tempestuoso relacionamento. Mas infelizmente quando o foco na relação dos dois dá um tempo, o filme perde totalmente o brilho, chegando a ficar monótono. Nem o caso da amiga de Erik que quer engravidar dele caso não encontre o cara certo não decola, sendo esquecido na metade do filme. O que fica no final são os ótimos desempenhos de Booth e Thure Lindhardt (Irmandade), e toda a carga emotiva que ambos transmitem em tela.
Contemplativo, simples e emocionante. Nada melhor pra contar uma história triste em que sabemos como irá acabar, mas que ficamos observando os esforços do marido (interpretado por um sensível Jean-Louis Trintignant) em adiar esse desfecho inevitável. Muito triste ver que tudo o que passa na tela pode infelizmente acontecer (ou estar acontecendo) no apartamento ao lado. Emmanuelle Riva é totalmente culpada por todo o turbilhão de sentimentos que vão sendo despertados durante as poucas duas horas de filme. Ela está incrívelmente natural no papel, e cada vez que vamos vendo sua Anne sucumbir a doença, o coração vai apertando mais. Haneke discute de forma sensível a velhice, a solidão, a morte e como tudo isso se mistura e como as pessoas lidam com essas situações. Uma jóia de filme.
Musical interessante mas ao mesmo tempo cansativo que conta com um excelente trabalho do elenco, em especial Anne Hathaway e Hugh Jackman. Ela está espetacular, e sua cena cantando 'I Dreamed a Dream' é sensacional. Ele, que nunca conseguiu me convencer como ator, se entrega de corpo e alma no personagem, tendo grandes momentos no decorrer do filme. Mas o filme é imensamente cansativo, seja pela quase ausência de diálogos, que são substituidos por infinitos números musicais, seja pela excessiva duração (são mais de 2:30 de projeção). Tecnicamente o filme também tem seus méritos, como a fotografia e os cenários, mas peca um pouco na parte da maquiagem, principalmente do personagem de Jackman, que não consegue passar toda a idade que deveria ter na história. Vale a conferida, mas se fosse menos longo e contasse com mais alguns diálogos renderia bem mais.
Tarantino é um mestre e ninguém tem dúvidas disso. 'Django Livre' vem pra deixar isso mais claro. Cenas excelentes, diálogos afiados (apesar de serem os menos inspirados do diretor), atuações nervosas de todo o elenco, tecnicamente brilhante. Foxx e DiCaprio estão muito bem nos seus personagens, mas o show fica por parte de Waltz e Jackson. Waltz brilha do começo até perto do fim, dando uma aula de interpretação, assim como Jackson que assume a parte final e domina cada cena que aparece. Um trabalho genial do elenco como um todo. Vale um destaque especial para a melhor trilha do ano. Ela é quase um personagem do filme. Palmas para o diretor que sabe como ninguém incorporar a trilha como ninguém nos seus longas. Nada de spoilers, mas a cena do jantar me lembrou e muito a cena no bar de Bastardos Inglórios, assim como o tiroteio na mansão me lembrou a cena do Kill Bill em que a noiva luta contra os crazy88. Mesmo sendo longo (165min), o filme não cansa o espectador e nos faz vibrar a cada tiroteio. Uma brilhante homenagem aos filmes de bang bang.
Um filme tenso, que trate de um assunto bastante espinhoso para os americanos. Dá para entender a zuada que está causando lá fora, tendo em vista os pontos tocados durante os longos, porém nunca cansativos, 150min. Roteiro muito bem escrito e uma direção estupenda de Bigelow, que aqui não nos entrega um filme com aparência de filme feito para tv. A cada minuto que passa a tensão vai aumentando, assim como o nível da excelente atuação de Jessica Chastain. O filme é dela. Não se trata de um filme que prega contra ou a favor de qualquer método de tortura. Pelo menos para mim não deixou transparecer nenhuma posição do roteirista e da diretora. Foi uma decisão arriscada e corajosa de ambos em retratar isso de forma clara no filme. Ponto pra eles. Um filme que vale a conferida e que, assim como a personagem de Chastain ao final do longa, faz você parar e pensar em tudo que aconteceu.
Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos
3.0 1,4K Assista AgoraUma das piores coisas que já vi. Roteiro sem pé nem cabeça, diálogos cafonas, duração excessiva, atuações capengas. Não via a hora dessa grande porcaria terminar.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraComeçou indo por um caminho bastante interessante, mas infelizmente acabou no lugar comum. Excesso de personagens, atuações medonhas de alguns atores. Se mantivesse o foco no John e seu professor, e nos interessantes debates, teria rendido um filme bem mais legal.
Esquecível, inofensivo e com excesso de clichês.
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraFincher provando mais uma vez porque é um dos melhores diretores da atualidade. Confesso que fiquei com o pé atrás quando vi que Ben Affleck seria o protagonista do filme. Mas até nisso Fincher mostrou ser gênio. Pegou um ator apático, inexpressivo, isso claro para que ajudasse na construção de todos os sentimentos que viríamos a sentir durante o filme. Totalmente o oposto da interpretação furiosa e perfeita de Rosamund Pike. De tirar o fôlego a cada cena que passa. Junte isso a uma edição difícil e dinâmica, que a cada corte no tempo deixa a sensação de um desconfortável "quero mais", uma fotografia sutil, e uma trilha majestosa (mais uma vez) de Trent Reznor & Atticus Ross. Há uma cena específica que direção, edição, Rosamund, fotografia e trilha se juntam no que pra mim é a melhor cena do ano (e uma das melhores que já vi). Depois disso tudo, junte ainda uma crítica ao American way of life, à imprensa, ao modo como a polícia conduz suas investigações, e podemos concluir que acabamos de ver um dos melhores filmes do ano.
Transformers: A Era da Extinção
3.0 1,4K Assista AgoraMark Wahlberg como pai super protetor? Stanley Tucci canastrão? 164 minutos de reciclagem de piadas e situações dos 3 filmes anteriores?
Ok, o filme é um NÃO tão grande quanto sua duração. Maaaaas mesmo assim ainda não chega a ser tão ruim como os dois anteriores. Michael Bay, JÁ DEU!!!!!
O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro
3.5 2,6K Assista AgoraDiverte, tem cenas de ação eficientes, não tem os exageros do anterior, e sua longa duração só é sentida nos momentos finais. O desenvolvimento de alguns personagens deu uma melhorada se compararmos ao primeiro. Infelizmente perde pontos por causa de um caricato Jamie Foxx (mais péssimo que nunca) e por causa da inclusão desnecessária de um vilão nos segundos finais, que mostrou-se irrelevante. Mas o saldo final é positivo, tendo em vista a péssima qualidade do anterior. Foi uma melhorada e tanto.
Capitão América 2: O Soldado Invernal
4.0 2,6K Assista AgoraUm dos melhores exemplares do gênero "filme de heróis". Desde o primeiro filme, vi que essa franquia estava sendo levada a sério, e não era apenas um exemplar genérico e vazio de produtora, como os demais. Apesar de menos sério que o primeiro, que possuía uma carga dramática mais elevada que este, Capitão 2 segue no mesmo (alto) nível, com cenas de ação que nos fazem vibrar na cadeira, diálogos super engraçados, e um enredo que, se não chega a ser dos mais fascinantes, consegue prender nossa atenção. Um blockbuster quase impecável, com efeitos visuais surpreendentes, que nos faz ver que quando querem fazer um filme decente de super heróis, SIM, eles conseguem.
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraApesar do tom novelesco dado pelo roteiro, e da total falta de ritmo do filme, no final, apenas um nome não sai da cabeça: Julia Roberts. Simplesmente a melhor coisa do filme, seu personagem nós acreditamos e sentimos todas as suas angústias, e ao final, quando ela olha para o campo e abre um sorriso, conseguimos sentir a mesma sensação de liberdade que ela adquire no filme. Estupenda! Meryl está igualmente excelente, porém senti que, apesar de sua sublime interpretação, seu personagem foge propositalmente do tom, para que realmente Meryl nos mostre do que é capaz. Um filme que ganha pontos pela dupla Julia/Meryl, mas que poderia ter rendido muito mais se o roteiro não deixasse a impressão de um "samba do crioulo doido".
ps: linda a canção do Kings of Leon no final.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraHipnotizado pelo filme. Não senti as 3 horas de tão perfeito que o roteiro e atuações são. Apesar de ser um pouco pessimista, o longa não foge a realidade, e nos entrega uma história cativante, dolorosa e super realista. Impossível não se identificar com qualquer situação que Adéle vive. Palmas pras duas atrizes (Adele e Léa) pela entrega aos personagens. Se muitos falam que a cenas de sexo foram apelativas, venho aqui dizer que pra mim foram mais que suficientes. As cenas deram veracidade a tudo que se passa na tela, e ajuda ainda mais na identificação com tudo que tá se passando. Excelente filme, que de longe já é um dos melhores do ano.
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraFraquíssimo, com ou sem comparar ao original. Praticamente nada convence. Conseguiram fazer de um clássico do suspense um filme de terror adolescente boboca. A trama não envolve, o bullying sofrido pela personagem principal é patético, e a cena final do baile não tem o impacto que deveria ter. Apenas Julianne Moore que se esforça pra levar a tela um pouco da tensão que a história deveria ter. Vale a conferida apenas para no final fazer uma comparação com o original, e comprovar como os estúdios acabam com a qualidade dos clássicos a fim de trazê-los para o público preguiçoso atual que não move um dedo para conferir os filmes do passado.
Capitão Phillips
4.0 1,6K Assista AgoraVer Tom Hanks após mais de uma década de volta aos grandes papéis foi a maior alegria que tive no cinema em 2013. Contido e furioso na medida certa, seus momentos finais são de deixar qualquer um fã orgulhoso. Com poucos diálogos que não vão além de ordens ou 4/5 palavras, ele acaba de expressando magnificamente através de suas ações durante o filme.
Greengrass também volta à boa forma ao dirigir um filme que, apesar de ter 134 minutos, é enxutíssimo, ágil, tenso, praticamente uma montanha russa de situações que envolvem drama, suspense, ação. Tudo orquestrado de maneira sublime e editado de uma forma que nada fica confuso ou com pontas soltas.
Mas não dá pra falar de Hanks sem mencionar outro trabalho fenomenal de outro membro do elenco: Barkhad Abdi. Seu tour de force é admirável. Um perfeito contraponto com o personagem de Hanks.
O filme discute pontos interessantes a respeito da relação dos EUA com outros países, principalmente a Somália, mas sem transformar o longo em um grande panfleto político.
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista AgoraMais um ótimo filme de Woody Allen que, apesar de não possuir o mesmo brilho de produções antigas do diretor (Match Point e Meia Noite em Paris), envolve quem está assistindo graças ao trabalho conjunto do brilhante elenco e do excelente roteiro de Allen. Diálogos inspirados e uma divisão de cronologia bastante eficiente.
Não senti a mesma "magia" que senti nos dois já citados, mas não é difícil entrar na história ao se deparar com a atuação magnífica de Blanchett. O que essa mulher consegue passar com os olhos e alguns gestos é de ficar espantado. Perfeita do começo ao fim. De longe, a melhor atuação feminina do ano (até agora).
O Homem de Aço
3.6 3,9K Assista AgoraChato, mal feito, exagerado, desinteressante. Não via tantas cenas desconexas há muito tempo. Chegou um momento que pensei que o filme fosse do Roland Emmerich, de tanta destruição desnecessária e mal feita que estava rolando na tela. Um festival de catástrofe gratuita que não serviu para nada na trama. Já posso esquecer essa grande porcaria!!!
Wolverine: Imortal
3.2 2,2K Assista AgoraQue grande perda de tempo. Fez com que o primeiro filme se tornasse uma obra prima.
Longo, arrastado, com uma história que não decola, convence e cativa. Personagens totalmente desinteressantes, cenas intermináveis com diálogos pavorosos. Nossa, como esse filme é ruim. No final das contas, um filme totalmente esquecível, que não sei para o que porra foi feito.(mentira, sei que foi para lucrar com os fãs da franquia X-Men nas bilheterias).
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraIrretocável! Tecnicamente impecável, com uma direção sublime de Cuarón. Bullock tá excelente, trilha tensa, e um final arrepiante. Melhor do ano até agora!
Cine Holliúdy
3.5 609 Assista AgoraEngraçado em algumas partes, exagerado em outras, quase vazio de história, e o final mais apressado que sexo em avião.
Rede de Intrigas
4.2 360 Assista AgoraEm tempos de protestos, notícias manipuladas pela mídia, pessoas correndo pelas ruas gritando pelos seus direitos, ver um filme da década de 70 tocando nesse ponto de forma tão forte e atual é nada menos que maravilhoso. Um show de roteiro (um dos melhores) e um elenco furioso. Obra prima!
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraCada vez que assisto, fica pior. Falas, efeitos, situações... Tudo é pior que as produções de Sam Raimi. E mesmo sem comparar, tudo é ruim, mal explicado e mal desenvolvido. Tosco!
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista AgoraSensacional. Nunca mais tinha visto um filme de terror tão eletrizante como este. Infelizmente exemplares assim apenas surgem uma vez perdida nos cinemas em anos.
Piratas Pirados!
3.2 296Piadas rasas, final previsível, e uma animação que não convence em nenhum aspecto. A forçada de barra em quase todas as piadas sem nexo durante todo o filme foi o que mais me incomodou.
Nota: 2,0.
Deixe a Luz Acesa
3.2 275Bonita história que me deixou a impressão de que poderia render mais. O que prende a atenção é a ótima relação entre Erik e Paul (um ótimo Zachary Booth) e toda a tensão que envolve esse tempestuoso relacionamento. Mas infelizmente quando o foco na relação dos dois dá um tempo, o filme perde totalmente o brilho, chegando a ficar monótono. Nem o caso da amiga de Erik que quer engravidar dele caso não encontre o cara certo não decola, sendo esquecido na metade do filme. O que fica no final são os ótimos desempenhos de Booth e Thure Lindhardt (Irmandade), e toda a carga emotiva que ambos transmitem em tela.
Nota: 6.5
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraContemplativo, simples e emocionante. Nada melhor pra contar uma história triste em que sabemos como irá acabar, mas que ficamos observando os esforços do marido (interpretado por um sensível Jean-Louis Trintignant) em adiar esse desfecho inevitável. Muito triste ver que tudo o que passa na tela pode infelizmente acontecer (ou estar acontecendo) no apartamento ao lado.
Emmanuelle Riva é totalmente culpada por todo o turbilhão de sentimentos que vão sendo despertados durante as poucas duas horas de filme. Ela está incrívelmente natural no papel, e cada vez que vamos vendo sua Anne sucumbir a doença, o coração vai apertando mais.
Haneke discute de forma sensível a velhice, a solidão, a morte e como tudo isso se mistura e como as pessoas lidam com essas situações.
Uma jóia de filme.
Nota: 8,5
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraMusical interessante mas ao mesmo tempo cansativo que conta com um excelente trabalho do elenco, em especial Anne Hathaway e Hugh Jackman. Ela está espetacular, e sua cena cantando 'I Dreamed a Dream' é sensacional. Ele, que nunca conseguiu me convencer como ator, se entrega de corpo e alma no personagem, tendo grandes momentos no decorrer do filme.
Mas o filme é imensamente cansativo, seja pela quase ausência de diálogos, que são substituidos por infinitos números musicais, seja pela excessiva duração (são mais de 2:30 de projeção).
Tecnicamente o filme também tem seus méritos, como a fotografia e os cenários, mas peca um pouco na parte da maquiagem, principalmente do personagem de Jackman, que não consegue passar toda a idade que deveria ter na história.
Vale a conferida, mas se fosse menos longo e contasse com mais alguns diálogos renderia bem mais.
Nota: 7.0
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraTarantino é um mestre e ninguém tem dúvidas disso. 'Django Livre' vem pra deixar isso mais claro. Cenas excelentes, diálogos afiados (apesar de serem os menos inspirados do diretor), atuações nervosas de todo o elenco, tecnicamente brilhante.
Foxx e DiCaprio estão muito bem nos seus personagens, mas o show fica por parte de Waltz e Jackson. Waltz brilha do começo até perto do fim, dando uma aula de interpretação, assim como Jackson que assume a parte final e domina cada cena que aparece. Um trabalho genial do elenco como um todo.
Vale um destaque especial para a melhor trilha do ano. Ela é quase um personagem do filme. Palmas para o diretor que sabe como ninguém incorporar a trilha como ninguém nos seus longas.
Nada de spoilers, mas a cena do jantar me lembrou e muito a cena no bar de Bastardos Inglórios, assim como o tiroteio na mansão me lembrou a cena do Kill Bill em que a noiva luta contra os crazy88.
Mesmo sendo longo (165min), o filme não cansa o espectador e nos faz vibrar a cada tiroteio.
Uma brilhante homenagem aos filmes de bang bang.
Nota: 8.5
A Hora Mais Escura
3.6 1,1K Assista AgoraUm filme tenso, que trate de um assunto bastante espinhoso para os americanos. Dá para entender a zuada que está causando lá fora, tendo em vista os pontos tocados durante os longos, porém nunca cansativos, 150min.
Roteiro muito bem escrito e uma direção estupenda de Bigelow, que aqui não nos entrega um filme com aparência de filme feito para tv.
A cada minuto que passa a tensão vai aumentando, assim como o nível da excelente atuação de Jessica Chastain. O filme é dela.
Não se trata de um filme que prega contra ou a favor de qualquer método de tortura. Pelo menos para mim não deixou transparecer nenhuma posição do roteirista e da diretora. Foi uma decisão arriscada e corajosa de ambos em retratar isso de forma clara no filme. Ponto pra eles.
Um filme que vale a conferida e que, assim como a personagem de Chastain ao final do longa, faz você parar e pensar em tudo que aconteceu.
Nota: 8,5.