Estava torcendo por Ataque dos Cães, mas CODA, acrônimo de "Child of Deaf Adults" (Filhos de pais surdos), apesar dos haters chorões, tem sim seus méritos para ganhar melhor filme.
Uma curiosidade que deixa o filme ainda mais interessante é que, diferente do filme original, uma das condições da diretora Sian Heder foi que todos os personagens surdos fossem de fato interpretados por atores surdos. Além disso, foram contratados 7 intérpretes no set da língua de sinais norte-americana para que os artistas e a equipe técnica conseguisse se comunicar. Heder, no entanto, não gostou da experiência de ser traduzida por um intérprete e não olhar os atores nos olhos ao falar, então passou ela mesma a se comunicar com os atores em língua de sinais. Para escrever o roteiro, ela passou meses aprendendo a língua e trabalhando com um professor de uma instituição americana de sinais, além de frequentar peças teatrais da comunidade surda.
Por incrível que pareça. uma das barreiras pra esse filme demorar a esse feito foi a baixa aceitação de filmes legendados por parte dos norte-americanos (que não aceitam nada que não saia do próprio umbigo). No entanto, Heder soube contornar esse problema com vigor, dar visibilidade a atores surdos e mostrar que a sociedade ainda tem muito a aprender com esse prêmio.
Desde que revelaram que RED teria protagonistas e características de um universo mais feminino, imaginei que sofreria um certo "boicote velado" do público masculino, por não se enxergar e se familiarizar tanto com as questões de uma menina na puberdade fã de boyband. Diferente do Studio Ghibli, onde quase todos os seus filmes possuem protagonistas femininas, a Pixar sempre focou em protagonistas masculinos ou misto, mas NUNCA num universo feminino. A prova disso é que Valente, o único filme Pixar que estampa uma protagonista mulher, agrada ambos os públicos porque não possui "características muito afeminadas", distanciando-se das princesas "bobas" da Disney e atingindo características tidas como masculinas, como força, coragem e valentia.
Com isso, RED merece destaque especial por apresentar pela primeira vez um universo focado em protagonistas femininas sem ter "vergonha" de ser o que é. É feminino, colorido, fofo, lúdico e hilário, mesmo tendo características consideradas "chatas" pra parte do público masculino, aquele mesmo que usa expressões como "coisa de mulherzinha" e "faz x que nem uma garota" como termos negativos e depreciativos.
Nota-se que eu falei que RED é focado em PROTAGONISTAS femininas, não no PÚBLICO feminino, especificamente. Apesar de talvez agradar mais este, RED é para todos, principalmente para aqueles que, livres de preconceitos de gênero (que com certeza rolará MUITO) conseguirem enxergar nas crises, nas amigas e na família (um pouco tóxica) de Mei Mei características de sua própria puberdade, descobertas e amadurecimento típico dessa fase da vida.
Não sou uma grande fã de filmes de super-heróis, mas sou fã de noir e suspense, e The Batman me satisfez muito por isso: não é um filme de super-heróis. Eu o colocaria ali ao lado de Zodíaco, Seven, Os Intocáveis, e tantos outros filmes incríveis.
Apesar de suas 3 horas, não entendi quem disse que o filme é muito longo ou tem partes desnecessárias... pra mim as 3 horas passaram voando e cada minuto foi pertinente, sem gorduras ou excessos.
Que elenco! E o melhor de tudo: bem aproveitado. Todos os atores estavam excepcionais em seus papéis, não há uma atuação abaixo de excelente entre os personagens principais, além da cidade de Gotham ser um personagem incrível e frenético por si só.
Esse curta fui eu que pedi sim. 💓 Já me senti incontáveis vezes como a protagonista e pensava exatamente nisso: sobre como em diferentes circunstâncias eu dava ou precisava dar a minha voz a minha eu criança, minha eu adolescente ou minha eu adulta. A "pele" que nos cobre, apesar de carregar uma certa idade cronológica, não determina nosso sentimentos, nossas ansiedades e vontades, e ta tudo bem não seguir sempre a idade cronológica.
É sobre amadurecimento, mas também é sobre não deixar suas várias versões de si morrerem pra se adequar ao que esperam de você.
Bonitinho. Um curta bem focado no som ambiente (passos, socos, carros, piruetas, latidos de cachorro, ruídos de TV), deixando um ar mais urbano e realista. O enredo não empolga nem é memorável, mas possui uma estética interessante.
Foi gostoso de assistir pela nostalgia, principalmente pela oportunidade de rever os atores veteranos que fizeram o Voldemort, Hagrid, Sirius Black, Lucio Malfoy.
Tirando isso, a produção toda parece plastificada e esterilizada, como se nada fosse de verdade, genuíno. Também não apresenta o fator inovação ao não acrescentar nenhuma informação ou curiosidade que qualquer fã mediano já não soubesse. Como já comentaram abaixo, parece mais um especial bonitinho e roteirizado de DVD do que um reencontro de verdade, com liberdade de fala e expressão dos atores envolvidos.
É uma série boa, com um bom ritmo e agilidade e com um enredo que te prende.
O foco não é tentar racionalizar demais as criaturas do inferno ou explicar porque as profecias ocorrem, pois a série não traz uma explicação concreta (e nem precisa). As atitudes humanas, sim, precisam ser explicadas ao longo dos últimos milhares de anos.
O medo do divino, a ideia de inferno e o pagamento de seus pecados vem desde sempre sendo utilizada como tática de poder e controle político por meio de muitas religiões. Espero que um dia, se o Divino de fato existir, cobre por tanta violência, ódio e blasfêmia realizada em seu nome.
Ta certo que “Love Hard” é o tipo de guilty pleasure que a gente assiste já sabendo ser clichê e mediano, sem pretensões de ser um PUTA filme. No entanto, há filmes “clichês e medianos” que marcam décadas, seja pelo seu carisma, seu elenco, as cenas românticas icônicas ou a sensação gostosa que cria no público, gerando um vínculo - como é o caso de “Simplesmente Amor”, “10 Coisas que eu Odeio em Você” e outras comédias românticas clássicas (de natal ou não).
Love Hard até tenta surfar nessa onda, fazendo trocadilhos com filmes natalinos e ambientando-se na atual realidade dos romances líquidos modernos dos apps de encontro somado ao carisma da Nina Dobrev, mas, justamente por brincar com o clichê, eu esperava que fosse entregar algo mais “fresco” ou um pouco além do já esperado final. Os personagens são unifacetados em excesso, as cenas parecem desconexas uma das outras e não conversam entre si (o que aquela cena da Nina dançando em cima da mesa com o inchaço alérgico ridiculamente mal feito tem a ver?; por que tanto Josh quanto Tag são tão mal explorados?).
Mantendo o clima de fim de ano e ignorando o lado crítico chato, o filme consegue cumprir seu despretensioso papel de ser o que se propõe: um guilty pleasure natalino que arranca alguns sorrisos modestos.
Quando assisti o trailer desse filme eu instantaneamente adorei a proposta do roteiro, inspirado na graphic novel suíça "Castelo de Areia", que parecia unir mistério, suspense e terror psicológico na medida certa. Além disso, Shyamalan já nos entregou ótimos plot twists, o que me deixou com o hype lá em cima.
Não digo que é um filme ruim, mas acredito que a ideia poderia ter sido melhor executada, a começar pelo péssimo elenco e atuações fracas. Com atuações mais consistentes, o filme teria potencial pra estar em outro patamar.
Além disso, o filme peca em DESENHAR o final, o que além de brega estraga todo o clima que veio construindo ao longo do filme. Chega até a ser pretensioso, como se o plot fosse complexo demais pro público entender, o que não é.
Por fim, Shyamalan não entrega um suspense a nível de "Sexto Sentido" e "Corpo Fechado", mas vale a pena conferir sem muita expectativa.
Série começou ótima, mas terminou mediana. Apesar da história e dos personagens serem interessantes, o ritmo é lento e a sensação é que a temporada não chegou a lugar nenhum.
Ricos e famosos ficam presos por subornos milionários por alguns dias ou no máximo meses (isso se forem presos). Enquanto isso... pobres e negros ficam presos por décadas por roubar um celular ou outro bem irrisório.
Um retrato fiel para mostrar para quem ainda acredita em três mitos muito bons: o da meritocracia, o do punitivismo e o do sistema prisional justo.
Não assisti a série na ordem correta, por isso, acho que dei sorte de ter assistido os 3 melhores episódios (na minha opinião) quase em sequência, o que renderia um lugar nos meus favoritos, mas em seguida vieram episódios que, apesar de bons/medianos, não mantém o excelente padrão dos 3 melhores.
De qualquer forma, todos os episódios tem atuações excelentes, com monólogos que consolidam ainda mais o talento dos atores escolhidos. Todas as histórias passam por sentimentos como felicidade, tristeza, raiva, medo, insegurança, solidão e angústia que, em menos de 30 minutos, conseguem construir personagens mais multifacetados do que muitos filmes ou séries mais longas.
A tecnologia e a ficção científica é a cereja do bolo, mas não as vejo como a personagem principal das histórias, como ocorre em "Black Mirror". O visual e as soluções futurísticas existem, mas o principal em "Solos" é a vulnerabilidade de cada personagem, seja anos 2000 ou 2100.
O primeiro episódio, por si só, já vale pela série inteira, pois a Anne Hathaway tá sensacional nele! Se não quiser assistir a série inteira, assista pelo menos esse.
Uma coisa que não posso negar é que James Gunn trouxe mais personalidade pro esquadrão suicida. Apesar de ter dirigido pouquíssimos filmes, suas obras anteriores estão impressas aqui, principalmente Guardiões da Galáxia.
Minha crítica é que mesmo com os esforços, os personagens são muito caricatos e unidimensionais, sem nenhuma profundidade. A única personagem que gera uma certa empatia é a Harley Quinn (oi, foto de perfil), pois consegue ser a única personagem desenvolvida nos filmes.
Melhor do que eu esperava. Uma junção de Jogador nº 1 com o Show de Truman. Além de ser um bom entretenimento, faz refletir se estamos sendo protagonistas de nossas próprias vidas ou só um NPC da vida dos outros.
Revendo essa semana gostei mais do que da primeira vez que assisti, quando lançou em 2016. A história é bem ambientada, com um bom ritmo e personagens. As criaturas mágicas são realmente adoráveis, mas me incomodou um pouco o fato de serem extremamente e perceptivelmente computadorizadas (revi os 8 filmes de HP recentemente e, mesmo os filmes e os efeitos sendo mais antigos, as criaturas de HP pareciam mais reais do que as de Animais Fantásticos).
Não gostei muito do Ezra Miller como Credence, ao meu ver não combinou nada com o personagem, mas os méritos ficam pro Eddie Redmayne e Dan Fogler, que ficaram ótimos nos papéis de Newt e Jacob.
A série não é um bom parâmetro pra quem deseja se aprofundar na história de cada tirano, afinal, é desafiador aceitar a proposta de resumir histórias de ditadores e ditaduras que duraram décadas em vinte e poucos minutos e muita coisa ficou de fora. Depois de assistir você não irá sair expert em história internacional (assim como em nenhum documentário, pois acredito que documentários servem apenas pra te dar um gostinho sobre um determinado assunto), mas o ponto forte do DOC são os momentos de conexão entre as diferentes ditaduras, mostrando como diferentes ditadores usaram as mesmas estratégias para chegar e se manter no poder.
OBS: Senti falta de episódios sobre os ditadores latino-americanos.
Aplausos para essa animação muito bem feita, fiquei encantada com a qualidade e riqueza de detalhes da chuva e dos reflexos das luzes e da água. Imagino como deve ser desafiador fazer uma cena na chuva parecer realista em um local tão iluminado e cheio de detalhes.
A referência ao filme 'Cantando na Chuva' é só amor! A cena de dança no pier também me lembrou La La Land.
Linda homenagem à cultura mexicana e interessante pra quem quer saber mais do filme Viva, pois além das apresentações musicais há momentos de entrevistas com os dubladores/cantores e com o diretor de Viva sobre a experiência que foi realizar o filme.
Belíssimo! A profundidade na simplicidade que a Pixar sabe fazer muito bem. Luca e Alberto são adoráveis, carismáticos e, acima de tudo, reais.
Não é tão adulto quanto Soul, mas tá longe de ser somente infantil. "Luca" passa por vários temas com bastante sensibilidade, como preconceitos, aceitação, descobertas, intolerância, sobre "ser diferente", sobre amizade e respeito, e faz tudo isso com boas doses de humor, criatividade e nostalgia. O "gostoso" de Luca é relembrar a infância, redescobrir sonhos engavetados e sonhar "lua de peixe" como uma criança faria.
Consegui pensar em várias referências também, como Ponyo, Procurando Nemo, A Pequena Sereia e até o clássico dos anos 80 Conte Comigo.
o filme é uma alegoria LGBT, onde a "caça aos monstros" retrata o preconceito contra lgbts, o medo de se assumir e de não ser aceito, entre outros. Até mesmo o fato da água expor o lado "colorido" dos monstros marinhos, coberto por sua pele humana, e o temor dos pais do filho ir até a superfície (sair do armário), pois os humanos podem ser cruéis. A frase do pai da Giulia, quando aceita os meninos e diz que eles não são monstros marinhos quaisquer, e sim "Alberto e Luca", e no final o casal de idosas expondo sua identidade de monstras marinhas pra mim também evidencia isso. Mas, claro, o ponto positivo do filme é retratar tudo isso de forma sensível, e não descarto que a amizade, ali, é mais forte e importante que a mera paixão.
eu AMEI as referências ao Fellini! Na praça da cidade há um poster de "La Strada", além da personagem 'Giulia' se chamar Giulietta, nome da famosa atriz que protagoniza o filme citado (Giulietta Masina).
sperava mais pelo trailer, mas é gostosinho de assistir. Algumas cenas são desnecessárias e os personagens são rasos, poderiam ter cortado algumas cenas no início pra dar mais profundidade aos personagens.
Ainda assim, o filme é uma boa forma de introduzir o feminismo a adolescentes e pré-adolescentes e iniciar uma reflexão de comportamentos machistas em suas escolas.
No Ritmo do Coração
4.1 754 Assista AgoraEstava torcendo por Ataque dos Cães, mas CODA, acrônimo de "Child of Deaf Adults" (Filhos de pais surdos), apesar dos haters chorões, tem sim seus méritos para ganhar melhor filme.
Uma curiosidade que deixa o filme ainda mais interessante é que, diferente do filme original, uma das condições da diretora Sian Heder foi que todos os personagens surdos fossem de fato interpretados por atores surdos. Além disso, foram contratados 7 intérpretes no set da língua de sinais norte-americana para que os artistas e a equipe técnica conseguisse se comunicar. Heder, no entanto, não gostou da experiência de ser traduzida por um intérprete e não olhar os atores nos olhos ao falar, então passou ela mesma a se comunicar com os atores em língua de sinais. Para escrever o roteiro, ela passou meses aprendendo a língua e trabalhando com um professor de uma instituição americana de sinais, além de frequentar peças teatrais da comunidade surda.
Por incrível que pareça. uma das barreiras pra esse filme demorar a esse feito foi a baixa aceitação de filmes legendados por parte dos norte-americanos (que não aceitam nada que não saia do próprio umbigo). No entanto, Heder soube contornar esse problema com vigor, dar visibilidade a atores surdos e mostrar que a sociedade ainda tem muito a aprender com esse prêmio.
Red: Crescer é uma Fera
3.9 554 Assista AgoraDesde que revelaram que RED teria protagonistas e características de um universo mais feminino, imaginei que sofreria um certo "boicote velado" do público masculino, por não se enxergar e se familiarizar tanto com as questões de uma menina na puberdade fã de boyband. Diferente do Studio Ghibli, onde quase todos os seus filmes possuem protagonistas femininas, a Pixar sempre focou em protagonistas masculinos ou misto, mas NUNCA num universo feminino. A prova disso é que Valente, o único filme Pixar que estampa uma protagonista mulher, agrada ambos os públicos porque não possui "características muito afeminadas", distanciando-se das princesas "bobas" da Disney e atingindo características tidas como masculinas, como força, coragem e valentia.
Com isso, RED merece destaque especial por apresentar pela primeira vez um universo focado em protagonistas femininas sem ter "vergonha" de ser o que é. É feminino, colorido, fofo, lúdico e hilário, mesmo tendo características consideradas "chatas" pra parte do público masculino, aquele mesmo que usa expressões como "coisa de mulherzinha" e "faz x que nem uma garota" como termos negativos e depreciativos.
Nota-se que eu falei que RED é focado em PROTAGONISTAS femininas, não no PÚBLICO feminino, especificamente. Apesar de talvez agradar mais este, RED é para todos, principalmente para aqueles que, livres de preconceitos de gênero (que com certeza rolará MUITO) conseguirem enxergar nas crises, nas amigas e na família (um pouco tóxica) de Mei Mei características de sua própria puberdade, descobertas e amadurecimento típico dessa fase da vida.
Sentença (1ª Temporada)
3.5 38Animada pra proposta dessa série
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraNão sou uma grande fã de filmes de super-heróis, mas sou fã de noir e suspense, e The Batman me satisfez muito por isso: não é um filme de super-heróis. Eu o colocaria ali ao lado de Zodíaco, Seven, Os Intocáveis, e tantos outros filmes incríveis.
Apesar de suas 3 horas, não entendi quem disse que o filme é muito longo ou tem partes desnecessárias... pra mim as 3 horas passaram voando e cada minuto foi pertinente, sem gorduras ou excessos.
Que elenco! E o melhor de tudo: bem aproveitado. Todos os atores estavam excepcionais em seus papéis, não há uma atuação abaixo de excelente entre os personagens principais, além da cidade de Gotham ser um personagem incrível e frenético por si só.
20 e Poucos
4.2 25Esse curta fui eu que pedi sim. 💓
Já me senti incontáveis vezes como a protagonista e pensava exatamente nisso: sobre como em diferentes circunstâncias eu dava ou precisava dar a minha voz a minha eu criança, minha eu adolescente ou minha eu adulta. A "pele" que nos cobre, apesar de carregar uma certa idade cronológica, não determina nosso sentimentos, nossas ansiedades e vontades, e ta tudo bem não seguir sempre a idade cronológica.
É sobre amadurecimento, mas também é sobre não deixar suas várias versões de si morrerem pra se adequar ao que esperam de você.
The Long Goodbye
3.9 39Indigesto.
Riz Ahmed brilha na mensagem e na atuação.
Boxballet
3.3 27Bonitinho. Um curta bem focado no som ambiente (passos, socos, carros, piruetas, latidos de cachorro, ruídos de TV), deixando um ar mais urbano e realista. O enredo não empolga nem é memorável, mas possui uma estética interessante.
Namoo
3.9 1Lindo curta! Reflexivo, introspectivo e cheio de pequenos simbolismos. O final é a melhor parte.
Link: youtube.*com/wat*ch?v=I2grY7rkQ7E
Only a Child
3.3 3Link: youtube.*com/wat*ch?v=1oESaxvMUMY
Comemoração de 20 Anos de Harry Potter: De Volta a …
4.3 363 Assista AgoraFoi gostoso de assistir pela nostalgia, principalmente pela oportunidade de rever os atores veteranos que fizeram o Voldemort, Hagrid, Sirius Black, Lucio Malfoy.
Tirando isso, a produção toda parece plastificada e esterilizada, como se nada fosse de verdade, genuíno. Também não apresenta o fator inovação ao não acrescentar nenhuma informação ou curiosidade que qualquer fã mediano já não soubesse. Como já comentaram abaixo, parece mais um especial bonitinho e roteirizado de DVD do que um reencontro de verdade, com liberdade de fala e expressão dos atores envolvidos.
Profecia do Inferno (1ª Temporada)
3.6 172 Assista AgoraÉ uma série boa, com um bom ritmo e agilidade e com um enredo que te prende.
O foco não é tentar racionalizar demais as criaturas do inferno ou explicar porque as profecias ocorrem, pois a série não traz uma explicação concreta (e nem precisa). As atitudes humanas, sim, precisam ser explicadas ao longo dos últimos milhares de anos.
O medo do divino, a ideia de inferno e o pagamento de seus pecados vem desde sempre sendo utilizada como tática de poder e controle político por meio de muitas religiões. Espero que um dia, se o Divino de fato existir, cobre por tanta violência, ódio e blasfêmia realizada em seu nome.
Um Match Surpresa
3.2 338 Assista AgoraTa certo que “Love Hard” é o tipo de guilty pleasure que a gente assiste já sabendo ser clichê e mediano, sem pretensões de ser um PUTA filme. No entanto, há filmes “clichês e medianos” que marcam décadas, seja pelo seu carisma, seu elenco, as cenas românticas icônicas ou a sensação gostosa que cria no público, gerando um vínculo - como é o caso de “Simplesmente Amor”, “10 Coisas que eu Odeio em Você” e outras comédias românticas clássicas (de natal ou não).
Love Hard até tenta surfar nessa onda, fazendo trocadilhos com filmes natalinos e ambientando-se na atual realidade dos romances líquidos modernos dos apps de encontro somado ao carisma da Nina Dobrev, mas, justamente por brincar com o clichê, eu esperava que fosse entregar algo mais “fresco” ou um pouco além do já esperado final. Os personagens são unifacetados em excesso, as cenas parecem desconexas uma das outras e não conversam entre si (o que aquela cena da Nina dançando em cima da mesa com o inchaço alérgico ridiculamente mal feito tem a ver?; por que tanto Josh quanto Tag são tão mal explorados?).
Mantendo o clima de fim de ano e ignorando o lado crítico chato, o filme consegue cumprir seu despretensioso papel de ser o que se propõe: um guilty pleasure natalino que arranca alguns sorrisos modestos.
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraQuando assisti o trailer desse filme eu instantaneamente adorei a proposta do roteiro, inspirado na graphic novel suíça "Castelo de Areia", que parecia unir mistério, suspense e terror psicológico na medida certa. Além disso, Shyamalan já nos entregou ótimos plot twists, o que me deixou com o hype lá em cima.
Não digo que é um filme ruim, mas acredito que a ideia poderia ter sido melhor executada, a começar pelo péssimo elenco e atuações fracas. Com atuações mais consistentes, o filme teria potencial pra estar em outro patamar.
Além disso, o filme peca em DESENHAR o final, o que além de brega estraga todo o clima que veio construindo ao longo do filme. Chega até a ser pretensioso, como se o plot fosse complexo demais pro público entender, o que não é.
Por fim, Shyamalan não entrega um suspense a nível de "Sexto Sentido" e "Corpo Fechado", mas vale a pena conferir sem muita expectativa.
Manhãs de Setembro (1ª Temporada)
4.3 163Série começou ótima, mas terminou mediana. Apesar da história e dos personagens serem interessantes, o ritmo é lento e a sensação é que a temporada não chegou a lugar nenhum.
Educação Americana: Fraude e Privilégio
3.6 27 Assista AgoraRicos e famosos ficam presos por subornos milionários por alguns dias ou no máximo meses (isso se forem presos). Enquanto isso... pobres e negros ficam presos por décadas por roubar um celular ou outro bem irrisório.
Um retrato fiel para mostrar para quem ainda acredita em três mitos muito bons: o da meritocracia, o do punitivismo e o do sistema prisional justo.
Sozinhos
3.6 64Não assisti a série na ordem correta, por isso, acho que dei sorte de ter assistido os 3 melhores episódios (na minha opinião) quase em sequência, o que renderia um lugar nos meus favoritos, mas em seguida vieram episódios que, apesar de bons/medianos, não mantém o excelente padrão dos 3 melhores.
De qualquer forma, todos os episódios tem atuações excelentes, com monólogos que consolidam ainda mais o talento dos atores escolhidos. Todas as histórias passam por sentimentos como felicidade, tristeza, raiva, medo, insegurança, solidão e angústia que, em menos de 30 minutos, conseguem construir personagens mais multifacetados do que muitos filmes ou séries mais longas.
A tecnologia e a ficção científica é a cereja do bolo, mas não as vejo como a personagem principal das histórias, como ocorre em "Black Mirror". O visual e as soluções futurísticas existem, mas o principal em "Solos" é a vulnerabilidade de cada personagem, seja anos 2000 ou 2100.
Minha classificação do melhor pro pior:
1. Episódio 1 - LEAH (Anne Hathaway)
2. Episódio 4 - SASHA (Uzo Aduba)
3. Episódio 2 - TOM (Anthony Mackie)
4. Episódio 3 - PEG (Helen Mirren)
5. Episódio 7 - STUART (Morgan Freeman)
6. Episódio 6 - NERA (Nicole Beharie)
7. Episódio 5 - JENNY (Constante Wu)
O primeiro episódio, por si só, já vale pela série inteira, pois a Anne Hathaway tá sensacional nele! Se não quiser assistir a série inteira, assista pelo menos esse.
O Esquadrão Suicida
3.6 1,3K Assista AgoraUma coisa que não posso negar é que James Gunn trouxe mais personalidade pro esquadrão suicida. Apesar de ter dirigido pouquíssimos filmes, suas obras anteriores estão impressas aqui, principalmente Guardiões da Galáxia.
Minha crítica é que mesmo com os esforços, os personagens são muito caricatos e unidimensionais, sem nenhuma profundidade. A única personagem que gera uma certa empatia é a Harley Quinn (oi, foto de perfil), pois consegue ser a única personagem desenvolvida nos filmes.
Free Guy - Assumindo o Controle
3.5 578 Assista AgoraMelhor do que eu esperava.
Uma junção de Jogador nº 1 com o Show de Truman.
Além de ser um bom entretenimento, faz refletir se estamos sendo protagonistas de nossas próprias vidas ou só um NPC da vida dos outros.
Animais Fantásticos e Onde Habitam
4.0 2,2K Assista AgoraRevendo essa semana gostei mais do que da primeira vez que assisti, quando lançou em 2016.
A história é bem ambientada, com um bom ritmo e personagens. As criaturas mágicas são realmente adoráveis, mas me incomodou um pouco o fato de serem extremamente e perceptivelmente computadorizadas (revi os 8 filmes de HP recentemente e, mesmo os filmes e os efeitos sendo mais antigos, as criaturas de HP pareciam mais reais do que as de Animais Fantásticos).
Não gostei muito do Ezra Miller como Credence, ao meu ver não combinou nada com o personagem, mas os méritos ficam pro Eddie Redmayne e Dan Fogler, que ficaram ótimos nos papéis de Newt e Jacob.
Como Se Tornar um Tirano
3.9 57 Assista AgoraA série não é um bom parâmetro pra quem deseja se aprofundar na história de cada tirano, afinal, é desafiador aceitar a proposta de resumir histórias de ditadores e ditaduras que duraram décadas em vinte e poucos minutos e muita coisa ficou de fora. Depois de assistir você não irá sair expert em história internacional (assim como em nenhum documentário, pois acredito que documentários servem apenas pra te dar um gostinho sobre um determinado assunto), mas o ponto forte do DOC são os momentos de conexão entre as diferentes ditaduras, mostrando como diferentes ditadores usaram as mesmas estratégias para chegar e se manter no poder.
OBS: Senti falta de episódios sobre os ditadores latino-americanos.
Juntos Novamente
4.1 30Aplausos para essa animação muito bem feita, fiquei encantada com a qualidade e riqueza de detalhes da chuva e dos reflexos das luzes e da água. Imagino como deve ser desafiador fazer uma cena na chuva parecer realista em um local tão iluminado e cheio de detalhes.
A referência ao filme 'Cantando na Chuva' é só amor! A cena de dança no pier também me lembrou La La Land.
Viva: A Vida é uma Festa - Ao Vivo
3.5 3 Assista AgoraLinda homenagem à cultura mexicana e interessante pra quem quer saber mais do filme Viva, pois além das apresentações musicais há momentos de entrevistas com os dubladores/cantores e com o diretor de Viva sobre a experiência que foi realizar o filme.
Luca
4.1 769Belíssimo! A profundidade na simplicidade que a Pixar sabe fazer muito bem. Luca e Alberto são adoráveis, carismáticos e, acima de tudo, reais.
Não é tão adulto quanto Soul, mas tá longe de ser somente infantil. "Luca" passa por vários temas com bastante sensibilidade, como preconceitos, aceitação, descobertas, intolerância, sobre "ser diferente", sobre amizade e respeito, e faz tudo isso com boas doses de humor, criatividade e nostalgia. O "gostoso" de Luca é relembrar a infância, redescobrir sonhos engavetados e sonhar "lua de peixe" como uma criança faria.
Consegui pensar em várias referências também, como Ponyo, Procurando Nemo, A Pequena Sereia e até o clássico dos anos 80 Conte Comigo.
Ademais, nada me tira da cabeça que...
o filme é uma alegoria LGBT, onde a "caça aos monstros" retrata o preconceito contra lgbts, o medo de se assumir e de não ser aceito, entre outros. Até mesmo o fato da água expor o lado "colorido" dos monstros marinhos, coberto por sua pele humana, e o temor dos pais do filho ir até a superfície (sair do armário), pois os humanos podem ser cruéis. A frase do pai da Giulia, quando aceita os meninos e diz que eles não são monstros marinhos quaisquer, e sim "Alberto e Luca", e no final o casal de idosas expondo sua identidade de monstras marinhas pra mim também evidencia isso. Mas, claro, o ponto positivo do filme é retratar tudo isso de forma sensível, e não descarto que a amizade, ali, é mais forte e importante que a mera paixão.
OBS:
eu AMEI as referências ao Fellini! Na praça da cidade há um poster de "La Strada", além da personagem 'Giulia' se chamar Giulietta, nome da famosa atriz que protagoniza o filme citado (Giulietta Masina).
Moxie: Quando as Garotas Vão à Luta
3.6 214 Assista Agorasperava mais pelo trailer, mas é gostosinho de assistir. Algumas cenas são desnecessárias e os personagens são rasos, poderiam ter cortado algumas cenas no início pra dar mais profundidade aos personagens.
Ainda assim, o filme é uma boa forma de introduzir o feminismo a adolescentes e pré-adolescentes e iniciar uma reflexão de comportamentos machistas em suas escolas.