Um dos melhores terrores psicológicos que já assisti! Sufocante e angustiante, acerta por, diferente do homem invisível original, ter como protagonista a vítima, e não o vilão, e por introduzir na história uma espécie de terror muito pior do que qualquer demônio ou assombração: uma relação abusiva. Ao longo do filme nos sentimos na pele de Cecília, desesperados por gritarmos sem sermos ouvidos enquanto somos afastados dos amigos e da família. Triste e angustiante pensar quantas mulheres vivem isso todos os dias. O medo do "desconhecido", de estarem sendo observadas e controladas a todo momento e, após o término, não poderem levar a vida adiante, reflete perfeitamente o terror psicológico vivido por vítimas de violência doméstica.
Palmas de pé pra Elisabeth Moss, que atuou com maestria em todos os momentos que suas emoções e expressões eram 100% necessárias para moldar o filme sem ficar caricato.
Bem putinha da Demi sim, mas depois de quase morrer numa overdose e tantos anos longe das câmeras, estou SUPER animada com essa oportunidade de vê-la de volta as telas atuando novamente. ♡
Esse é um daqueles filmes que estava na minha lista pra assistir há muitos anos e, por ser fã de filmes dos anos 80 e pelo hype que o filme tem, tinha certeza que iria amar, mas acabou não atingindo tanto minhas expectativas.
Tem muitos filmes infantis/juvenis que divertem tanto crianças quanto adultos, mas não acho que isso se aplica tanto a The Goonies, que é mais infantil do que gostaria. Os personagens mirins são meio irritantes e pouco cativantes. O gordinho é o mais divertido. Já o vietnamita Jonathan Ke Quan brilha mais em Indiana Jones do que aqui.
Foi legal ter reparado o quanto The Goonies foi uma das principais inspirações de Stranger Things, achei muito parecido.
Se for pra falar de filme dos anos 80 sobre amizade, eu fico com "Stand by Me".
A prova de que os amores líquidos e voláteis existem há bem mais tempo do que a geração millenium. Gosto dos diálogos que ocorrem enquanto as belas paisagens de Manhattan dão solidez ao filme, naquele clima de cotidiano que faz com que nos sintamos moradores do tal distrito de Nova Iorque.
No entanto, me incomoda a romantização da relação entre um homem de 42 anos e uma garota de 17/18. Muitas cenas reforçavam isso como numa lacívia do diretor de querer enfatizar a diferença de idade entre eles a todo o tempo, além de enfatizar as relações sexuais entre eles (que curiosamente não foram enfatizadas na relação entre Isaac e Mary). Quem acha isso normal, é tão desonesto quanto o personagem.
Filme brasileiro que, se trocassem a serra gaúcha pelo cenário francês, a Bruna Linzmeyer pela Anna Karina e o Johnny Massaro pelo Jean-Paul Belmondo, tava todo mundo aplaudindo, mas como o Selton Mello não é Godard, ficamos com o nosso complexo de sempre.
Uma comédia britânica com o encanto de Roma. Sam Clafin com o sorriso largo e charmoso de sempre. É uma comédia boba sobre acasos que não se leva muito a sério, então quem for assistir esperando uma comédia super romântica vai acabar se decepcionando.
Arrastado e pretencioso. Desculpem-me os fãs de Godard, mas esse já é o terceiro filme dele que tento dar uma chance de gostar e morri de tédio nos três. Não tenho problema com filmes lentos, desde que a história seja envolvente e os personagens interessantes, mas "Une Femme est Une Femme" é o tipo de filme que tem menos de 1h30 de duração e parece ter 3hrs. Angela é a clássica personagem atraente e atrevida que poderia passar horas fazendo qualquer palhaçada bonitinha que as pessoas assistiriam que nem marinheiros enfeitiçados pelo canto da sereia. O trio amoroso não sustenta uma história realmente convicente e envolvente. E o que é aquela cena da stripper "amazona" que um dos personagens chama de "diplomacia colonial?". Envelheceu bem mal.
Talvez eu tenha expectativas altas demais na Pixar, mas baseado no padrão de filmes da produtora, eu esperava mais. É bonitinho, mas não tem a força e o carisma necessários pra se tornar um filme marcante.
Poderia me atentar às cenas de comédia e drama que o filme traz ou à ótima atuação de Oscar Martinez, mas o que eu realmente mais gostei nesse filme foi de terem retratado uma personagem com deficiência (a atriz mirim, Mafalda Carbonell, possui artrogripose múltipla congênita) de forma comum, natural, sem que o filme ou o próprio desenvolvimento da personagem girasse em torno de abordar a deficiência dela. PCD são totalmente invisíveis no cinema, e quando existe, a trama é sempre a respeito da deficiência que possuem, como se fossem SÓ isso, mas nunca só mais um personagem normal, seja protagonista, coadjuvante ou figurante.
Que deem mais visibilidade a atores e atrizes PCDs no cinema.
Roteiro preguiçoso cujo único objetivo de existir é sugar o carinho (e o dinheiro) dos fãs em face da nostalgia dos personagens da saga. O triste é que enquanto as pessoas estiverem mais interessadas em ver muito efeito, CGI e produção e pouco roteiro, Hollywood continuará a explorar continuações e remakes de filmes famosos até a última gota.
Star Wars, (assim como o 'boom' de super-heróis) já deu, que respeitem a memória da primeira franquia e abram espaço para novas histórias no cinema.
Não vou repetir tudo o que já disseram porque o filme de fato possui todas as características de um filme "woodyliano": o clima charmoso, a trilha sonora, os diálogos existenciais, um que de alterego do diretor e o protagonismo novaiorquino.
Porém, ao meu ver, o filme não precisava se render ao clichê da cena final,
que desde o diálogo entre Timothee e Selena, ficou bem óbvia. O poster do filme por si só já é um spoiler.
Ademais, apesar de gostar muito da Selena como cantora, ela poderia deixar a carreira de atriz no seu passado Disney, pois sempre interpreta a mesma personagem irônica, rebelde e entediada, não tendo conseguido passar a originalidade e a profundidade que a personagem merecia. Com Selena, Elle Fanning e Timothée, Woody Allen está visivelmente apostando num público da nova geração enquanto fideliza o antigo.
Creio que o único motivo pra esse filme ter reconhecimento até hoje é pelas cenas musicais e pelo charme da esfera anos 60, porque a história é chata e não prende, tampouco os protagonistas são personagens únicos e memoráveis.
Bacurau é daqueles filmes que a gente tem orgulho de dizer que é nosso, e, sobretudo, de ser tão único que nunca ninguém assistiu nada parecido.
A coisa que eu mais gosto nesse filme é que não tem ninguém mais personagem principal do que a própria cidade, a protagonista de uma trama que, no primeiro ato, nos insere e nos faz sentirmos parte dela. O sentimento de identificação que o diretor consegue criar é tão forte que, certamente, até quem nunca morou numa cidade do interior nordestino consegue se imaginar como um dos moradores e reconhecer os traços tão enraizados da cultura brasileira. É lindo de se ver. Nada mais poderoso e capaz de construir empatia do que o sentimento de identidade e pertencimento.
A 2ª coisa que eu mais gosto nesse filme é ter assistido o segundo ato sem ter ideia do que se tratava ou do que iria acontecer, sem ter visto trailers ou lido críticas. Melhor coisa que eu poderia ter feito. O sentimento de tensão, estranhamento, medo, incompreensão me acompanhou durante a segunda metade inteira da trama, como se eu estivesse ali também e gritasse em silêncio por ajuda. No fim, acho que é possível extrair várias interpretações e críticas sociais subjetivas da história, mas o que mais importa é que Bacurau é um monte de cidade por aí sem nome de passarinho, e que todo mundo, sem exceção, foi tocado (ou provocado) ao menos um pouquinho por Bacurau.
A Netflix tem investido bastante em comédias românticas teen nos últimos tempos, o que têm agradado o público e dado bons resultados pra plataforma, mas isso não significa que temos que engolir qualquer filme fraco que ninguém assistiria se não fosse pelo selo de original Netflix.
"Crush à Altura" é insosso, não investe nenhum tempo em introduzir e desenvolver os personagens minimamente, é tudo corrido e apático. Os personagens não cativam e não tem química nenhuma, o roteiro parece que foi emendado pra caber em 1h40, nem mesmo a amizade entre Jodi e a melhor amiga tem algum pingo de credibilidade.
Não costumo ser MUITO exigente com comédia romântica, inclusive engulo muitos furos e filmes bobos numa boa, mas nesse caso não consegui engolir.
Filmes com narrativa, aventuras e ficção fantástica com uma pitada de emoção me agradam bastante, mas em Peixo Grande sinto que as aventuras não justificam o reconhecimento que o filme tem. Os personagens são carismáticos, mas não chegam a ser tão bem aproveitados de forma a fazer com que o espectador crie um certo vínculo e empatia com eles. Até mesmo com relação à bela Sandra, durante a narrativa da missão de Ed Bloom para conquistá-la, não nos é ofertado mais nada além de sua beleza contemplativa.
Vi no especial Tarantino da Sony. Um filme sobre despir o corpo e a alma e deixar assumir seus desejos mais implícitos. Um olhar curioso e sem julgamentos sob a vulnerabilidade humana numa sociedade monogâmica e conservadora.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraUm dos melhores terrores psicológicos que já assisti! Sufocante e angustiante, acerta por, diferente do homem invisível original, ter como protagonista a vítima, e não o vilão, e por introduzir na história uma espécie de terror muito pior do que qualquer demônio ou assombração: uma relação abusiva. Ao longo do filme nos sentimos na pele de Cecília, desesperados por gritarmos sem sermos ouvidos enquanto somos afastados dos amigos e da família. Triste e angustiante pensar quantas mulheres vivem isso todos os dias. O medo do "desconhecido", de estarem sendo observadas e controladas a todo momento e, após o término, não poderem levar a vida adiante, reflete perfeitamente o terror psicológico vivido por vítimas de violência doméstica.
Palmas de pé pra Elisabeth Moss, que atuou com maestria em todos os momentos que suas emoções e expressões eram 100% necessárias para moldar o filme sem ficar caricato.
Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars
3.2 278Bem putinha da Demi sim, mas depois de quase morrer numa overdose e tantos anos longe das câmeras, estou SUPER animada com essa oportunidade de vê-la de volta as telas atuando novamente. ♡
Os Goonies
4.1 1,3K Assista AgoraEsse é um daqueles filmes que estava na minha lista pra assistir há muitos anos e, por ser fã de filmes dos anos 80 e pelo hype que o filme tem, tinha certeza que iria amar, mas acabou não atingindo tanto minhas expectativas.
Tem muitos filmes infantis/juvenis que divertem tanto crianças quanto adultos, mas não acho que isso se aplica tanto a The Goonies, que é mais infantil do que gostaria. Os personagens mirins são meio irritantes e pouco cativantes. O gordinho é o mais divertido. Já o vietnamita Jonathan Ke Quan brilha mais em Indiana Jones do que aqui.
Foi legal ter reparado o quanto The Goonies foi uma das principais inspirações de Stranger Things, achei muito parecido.
Se for pra falar de filme dos anos 80 sobre amizade, eu fico com "Stand by Me".
Manhattan
4.1 595 Assista AgoraA prova de que os amores líquidos e voláteis existem há bem mais tempo do que a geração millenium. Gosto dos diálogos que ocorrem enquanto as belas paisagens de Manhattan dão solidez ao filme, naquele clima de cotidiano que faz com que nos sintamos moradores do tal distrito de Nova Iorque.
No entanto, me incomoda a romantização da relação entre um homem de 42 anos e uma garota de 17/18. Muitas cenas reforçavam isso como numa lacívia do diretor de querer enfatizar a diferença de idade entre eles a todo o tempo, além de enfatizar as relações sexuais entre eles (que curiosamente não foram enfatizadas na relação entre Isaac e Mary). Quem acha isso normal, é tão desonesto quanto o personagem.
Meu Amigo Totoro
4.3 1,3K Assista AgoraQue filme gostoso! A música tema entrou pras trilhas sonoras favoritas.
Ponyo: Uma Amizade que Veio do Mar
4.2 993 Assista AgoraFilme do Studio Ghibli que enfim ganhou o meu coração! Nenhum que assisti até agora me conquistou mais do que Ponyo.
O Filme da Minha Vida
3.6 500 Assista AgoraFilme brasileiro que, se trocassem a serra gaúcha pelo cenário francês, a Bruna Linzmeyer pela Anna Karina e o Johnny Massaro pelo Jean-Paul Belmondo, tava todo mundo aplaudindo, mas como o Selton Mello não é Godard, ficamos com o nosso complexo de sempre.
Toc Toc
3.7 597Divertido! Um bom passatempo
Um Amor, Mil Casamentos
2.5 243Uma comédia britânica com o encanto de Roma. Sam Clafin com o sorriso largo e charmoso de sempre. É uma comédia boba sobre acasos que não se leva muito a sério, então quem for assistir esperando uma comédia super romântica vai acabar se decepcionando.
O Grande Lebowski
3.9 1,1K Assista AgoraFilme que me deixou rindo sozinha mesmo depois de terminar
As Diabólicas
4.2 208 Assista AgoraO desenvolvimento do filme não me prendeu muito, mas vale pelo final maravilhoso e super hitchcockiano!
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista Agora“Do you feel held by him?
Does he feel like home to you?”
Uma Mulher é Uma Mulher
4.1 267Arrastado e pretencioso. Desculpem-me os fãs de Godard, mas esse já é o terceiro filme dele que tento dar uma chance de gostar e morri de tédio nos três. Não tenho problema com filmes lentos, desde que a história seja envolvente e os personagens interessantes, mas "Une Femme est Une Femme" é o tipo de filme que tem menos de 1h30 de duração e parece ter 3hrs. Angela é a clássica personagem atraente e atrevida que poderia passar horas fazendo qualquer palhaçada bonitinha que as pessoas assistiriam que nem marinheiros enfeitiçados pelo canto da sereia. O trio amoroso não sustenta uma história realmente convicente e envolvente. E o que é aquela cena da stripper "amazona" que um dos personagens chama de "diplomacia colonial?". Envelheceu bem mal.
O trocadilho do final, em que Émile diz "vocé é infame", e Angela responde "não sou infame, sou une femme" é tragicômico.
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
3.9 662 Assista AgoraTalvez eu tenha expectativas altas demais na Pixar, mas baseado no padrão de filmes da produtora, eu esperava mais. É bonitinho, mas não tem a força e o carisma necessários pra se tornar um filme marcante.
Viver Duas Vezes
3.9 192 Assista AgoraPoderia me atentar às cenas de comédia e drama que o filme traz ou à ótima atuação de Oscar Martinez, mas o que eu realmente mais gostei nesse filme foi de terem retratado uma personagem com deficiência (a atriz mirim, Mafalda Carbonell, possui artrogripose múltipla congênita) de forma comum, natural, sem que o filme ou o próprio desenvolvimento da personagem girasse em torno de abordar a deficiência dela. PCD são totalmente invisíveis no cinema, e quando existe, a trama é sempre a respeito da deficiência que possuem, como se fossem SÓ isso, mas nunca só mais um personagem normal, seja protagonista, coadjuvante ou figurante.
Que deem mais visibilidade a atores e atrizes PCDs no cinema.
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraRoteiro preguiçoso cujo único objetivo de existir é sugar o carinho (e o dinheiro) dos fãs em face da nostalgia dos personagens da saga. O triste é que enquanto as pessoas estiverem mais interessadas em ver muito efeito, CGI e produção e pouco roteiro, Hollywood continuará a explorar continuações e remakes de filmes famosos até a última gota.
Star Wars, (assim como o 'boom' de super-heróis) já deu, que respeitem a memória da primeira franquia e abram espaço para novas histórias no cinema.
One Child Nation
4.1 75Onde assistir?
O Irlandês
4.0 1,5K Assista AgoraA cena que faz uma reflexão sobre a morte é a melhor do filme. Vemos um clássico nascer.
Um Dia de Chuva em Nova York
3.2 293 Assista AgoraNão vou repetir tudo o que já disseram porque o filme de fato possui todas as características de um filme "woodyliano": o clima charmoso, a trilha sonora, os diálogos existenciais, um que de alterego do diretor e o protagonismo novaiorquino.
Porém, ao meu ver, o filme não precisava se render ao clichê da cena final,
que desde o diálogo entre Timothee e Selena, ficou bem óbvia. O poster do filme por si só já é um spoiler.
Ademais, apesar de gostar muito da Selena como cantora, ela poderia deixar a carreira de atriz no seu passado Disney, pois sempre interpreta a mesma personagem irônica, rebelde e entediada, não tendo conseguido passar a originalidade e a profundidade que a personagem merecia. Com Selena, Elle Fanning e Timothée, Woody Allen está visivelmente apostando num público da nova geração enquanto fideliza o antigo.
Dirty Dancing: Ritmo Quente
3.8 1,5K Assista AgoraCreio que o único motivo pra esse filme ter reconhecimento até hoje é pelas cenas musicais e pelo charme da esfera anos 60, porque a história é chata e não prende, tampouco os protagonistas são personagens únicos e memoráveis.
Bacurau
4.3 2,7K Assista AgoraBacurau é daqueles filmes que a gente tem orgulho de dizer que é nosso, e, sobretudo, de ser tão único que nunca ninguém assistiu nada parecido.
A coisa que eu mais gosto nesse filme é que não tem ninguém mais personagem principal do que a própria cidade, a protagonista de uma trama que, no primeiro ato, nos insere e nos faz sentirmos parte dela. O sentimento de identificação que o diretor consegue criar é tão forte que, certamente, até quem nunca morou numa cidade do interior nordestino consegue se imaginar como um dos moradores e reconhecer os traços tão enraizados da cultura brasileira. É lindo de se ver. Nada mais poderoso e capaz de construir empatia do que o sentimento de identidade e pertencimento.
A 2ª coisa que eu mais gosto nesse filme é ter assistido o segundo ato sem ter ideia do que se tratava ou do que iria acontecer, sem ter visto trailers ou lido críticas. Melhor coisa que eu poderia ter feito. O sentimento de tensão, estranhamento, medo, incompreensão me acompanhou durante a segunda metade inteira da trama, como se eu estivesse ali também e gritasse em silêncio por ajuda. No fim, acho que é possível extrair várias interpretações e críticas sociais subjetivas da história, mas o que mais importa é que Bacurau é um monte de cidade por aí sem nome de passarinho, e que todo mundo, sem exceção, foi tocado (ou provocado) ao menos um pouquinho por Bacurau.
Crush à Altura
2.7 266A Netflix tem investido bastante em comédias românticas teen nos últimos tempos, o que têm agradado o público e dado bons resultados pra plataforma, mas isso não significa que temos que engolir qualquer filme fraco que ninguém assistiria se não fosse pelo selo de original Netflix.
"Crush à Altura" é insosso, não investe nenhum tempo em introduzir e desenvolver os personagens minimamente, é tudo corrido e apático. Os personagens não cativam e não tem química nenhuma, o roteiro parece que foi emendado pra caber em 1h40, nem mesmo a amizade entre Jodi e a melhor amiga tem algum pingo de credibilidade.
Não costumo ser MUITO exigente com comédia romântica, inclusive engulo muitos furos e filmes bobos numa boa, mas nesse caso não consegui engolir.
Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas
4.2 2,2K Assista AgoraFilmes com narrativa, aventuras e ficção fantástica com uma pitada de emoção me agradam bastante, mas em Peixo Grande sinto que as aventuras não justificam o reconhecimento que o filme tem. Os personagens são carismáticos, mas não chegam a ser tão bem aproveitados de forma a fazer com que o espectador crie um certo vínculo e empatia com eles. Até mesmo com relação à bela Sandra, durante a narrativa da missão de Ed Bloom para conquistá-la, não nos é ofertado mais nada além de sua beleza contemplativa.
Emociona, mas, pra mim, deixou a desejar.
Bob, Carol, Ted e Alice
3.7 25Vi no especial Tarantino da Sony. Um filme sobre despir o corpo e a alma e deixar assumir seus desejos mais implícitos. Um olhar curioso e sem julgamentos sob a vulnerabilidade humana numa sociedade monogâmica e conservadora.