Do Jigsaw, de Jogos Mortais, pichado no muro, logo quando a Cecilia foge do hospital: i.redd.it/znocc7e9h2o41.jpg (Os 3 primeiros filmes foram roteirizados pelo Leigh Whannell)
Scorsese de volta à boa forma de “Os bons companheiros” e “Cassino”, fazendo o que sabe fazer de melhor: mostrar o auge e a decadência de criminosos, mas dessa vez, de maneira mais surtada e cômica. Felizmente DiCaprio o conseguiu para dirigir, se fosse outro, talvez não fosse tão longe com a imoralidade e os excessos da história de Jordan Belfort.
A duração do filme pode ter atrapalhado um pouco, mas ainda assim é ágil e insanamente divertido.
Esse é um daqueles thrillers de qualidade que há um bom tempo não se via no cinema, que permanece na sua cabeça depois de assistido, fazendo refletir o que acabou de ver. Unindo uma excelente atmosfera policial, com temas como sequestro infantil, religião e dilemas morais.
Atuações formidáveis de todo o elenco (Hugh Jackman fantástico,
como na cena do martelo no banheiro, feita em um take
), que fazem você realmente se importar com o drama daqueles personagens e as situações. O roteiro entrega suas pistas aos poucos para tudo se encaixar muito bem no momento certo.
Direção firme de Denis Villeneuve (mostrando de novo que sabe criar um belo clima de suspense e investigação - demonstrado antes em “Incêndios”). Isso tudo com a sempre bela (e nesse caso, angustiante e fria) direção de fotografia de Roger Deakins.
Obs.: o título original “Prisoners” tem um significado interessante, especialmente para as crianças sequestradas, mas acabou sendo traduzida com um título genérico aqui no Brasil.
Um belo exemplo de que um bom efeito prático (maquiagens, próteses...) supera os efeitos especiais, tornando a experiência ainda mais visceral e realista.
Lembro que tinha medo na época, hoje é uma bobagem até divertida. Curioso rever agora, como um filme do Robert Rodriguez e perceber referência à "O Enigma do Outro Mundo".
Eficiente tanto em mostrar o processo de investigação (que nunca deixa de ser interessante), retratar a obsessão da Maya, e a invasão ao esconderijo de Bin Laden, que é extremamente tensa e muito bem filmada. Tudo isso de uma forma pesada, angustiante, sem grandes triunfos e alívios cômicos (como até 'Argo' chega a ter um pouco, se for comparar).
o final, sobre a escolha da história mais agradável e fantasiosa (1ª história) em vez da trágica e real (2ª) como uma demonstração do que pode significar seguir uma religião (conseguir um certo conforto, esperança, etc),
as belas imagens (como a do céu se confundindo com o oceano) e efeitos especiais espetaculares (algumas vezes se percebe os animais digitais, mas em várias outras Richard Parker é incrivelmente realista) fazem de "As Aventuras de Pi" uma experiência visual bem bacana.
Talvez o filme mais incômodo de Paul Thomas Anderson, o que não deixa de ser uma obra incrível, daquelas que você fica pensando por dias depois de assistido. Utiliza um assunto pesado (cientologia ou de maneira geral, qualquer tipo de culto, que tenta, à sua maneira, ajudar pessoas magoadas, perdidas) para focar nos personagens, mostrando uma estranha relação dependente entre o Mestre e o Freddie. A primeira sessão entre os dois é agoniante.
Sutilezas durante o filme o fazem encantar ainda mais,
como Fred ir ao cinema quando descobre que o nome de sua amada é de uma estrela de cinema, ou o Lancaster tendo muito cuidado ao desenterrar seu segundo livro, olhando e escutando atenciosamente em volta, provavelmente, por receio de ataques de "invasores alienígenas".
Tirando o máximo dos atores, Joaquin Phoenix está impressionante: imprevisível, agressivo, corcunda e de fala estranha. 'O Mestre' é centrado no seu personagem, algumas vezes o que estamos assistindo é, na verdade, a visão perturbada dele.
Falando dos longos takes característicos do diretor, contei pelo menos 2 sensacionais.
Apesar dos clichês durante o filme, como: falar bem de outra pessoa sem saber que está sendo ouvido por ela ou pedir ajuda para (re)conquistar alguém, e no final descobrir que a pessoa que ajuda é a certa... É uma dramédia romântica simpática e funciona principalmente por causa dos personagens e as atuações.
Todos estão bem, mas o destaque é para a Jennifer Lawrence (que prova aqui mais uma vez a ótima atriz que ela é), fazendo muito bem alguém que tem mágoas mas que tenta superar isso de maneira muito firme, ao contrário do personagem Pat.
Bom lembrar também que o Robert de Niro aqui volta a atuar, depois de tanta porcaria que tem feito nos últimos anos, atuando praticamente no "piloto automático".
Um interessante paralelo da crise financeira dos EUA com uma história de máfia, como se não houvesse diferença entre o mercado financeiro americano e uma mera casa de jogos, onde todos agem pelo próprio interesse.
Fotografia fria e cenas belíssimas (apesar de cruéis), como a do espancamento na chuva e uma morte em câmera lenta ("matando-o suavemente").
Mas alguns diálogos não levam a canto nenhum e acho o personagem do Gandolfini dispensável...
A todo momento Haneke nos mostra que somos cúmplices de toda aquela situação, com personagens falando e piscando para a câmera (o espectador). Quase que dizendo: "Não é isso que vocês gostam? Não é o que vocês procuram todos os dias assistir na televisão?" Inclusive num diálogo dos dois psicopatas, fala-se sobre a equivalência dos filmes e a realidade.
Não tem como negar que ele deu seu recado, mas discordo desse moralismo do filme.
Doloroso de assistir, mas ainda com um fundo de otimismo, mostrando amor em situações complicadas que a velhice traz. As atuações são tão reais que às vezes até esquece-se que estão atuando.
"Drive" funcionou pra mim mais na segunda vez que o assisti, e depois de um tempo o filme acaba crescendo.
Essa fotografia e trilha sonora sensacionais, o ritmo lento e contemplativo (pra quê diálogo se tudo já está sendo dito com olhares?), que nunca nos deixa desviar a atenção. Sem contar o som,
Um stop-motion bem feito e muitas vezes emocionante, principalmente para quem tem e ama cachorros.
'Frankenweenie' é uma homenagem a vários monstros dos anos 30 e 40 (Frankenstein, Múmia, Homem Invisível, Lobisomem, etc) e acaba não sobrando uma identidade própria marcante. Mas perto de 'Sombras da Noite', é um alívio...
Feitiço da Lua
3.4 203 Assista Agora"- Do you love him Loretta?
- Ma, I love him awful!
- Oh, God, that's too bad."
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraQuem encontrou um easter egg no filme?
Do Jigsaw, de Jogos Mortais, pichado no muro, logo quando a Cecilia foge do hospital: i.redd.it/znocc7e9h2o41.jpg (Os 3 primeiros filmes foram roteirizados pelo Leigh Whannell)
Vício Inerente
3.5 554 Assista AgoraFinalmente saiu o trailer e pôster! :) http://cigsandredvines.blogspot.com.br/2014/09/anyway-heres-that-inherent-vice-trailer.html
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraScorsese de volta à boa forma de “Os bons companheiros” e “Cassino”, fazendo o que sabe fazer de melhor: mostrar o auge e a decadência de criminosos, mas dessa vez, de maneira mais surtada e cômica. Felizmente DiCaprio o conseguiu para dirigir, se fosse outro, talvez não fosse tão longe com a imoralidade e os excessos da história de Jordan Belfort.
A duração do filme pode ter atrapalhado um pouco, mas ainda assim é ágil e insanamente divertido.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraVamos colocar os pôsteres oficiais? :P https://www.facebook.com/media/set/?set=a.216965921816956.1073741830.108172722696277&type=3
Os Suspeitos
4.1 2,7K Assista AgoraEsse é um daqueles thrillers de qualidade que há um bom tempo não se via no cinema, que permanece na sua cabeça depois de assistido, fazendo refletir o que acabou de ver. Unindo uma excelente atmosfera policial, com temas como sequestro infantil, religião e dilemas morais.
Atuações formidáveis de todo o elenco (Hugh Jackman fantástico,
como na cena do martelo no banheiro, feita em um take
Direção firme de Denis Villeneuve (mostrando de novo que sabe criar um belo clima de suspense e investigação - demonstrado antes em “Incêndios”). Isso tudo com a sempre bela (e nesse caso, angustiante e fria) direção de fotografia de Roger Deakins.
Obs.: o título original “Prisoners” tem um significado interessante, especialmente para as crianças sequestradas, mas acabou sendo traduzida com um título genérico aqui no Brasil.
Amor Bandido
3.7 353 Assista AgoraO título sacana que deram aqui no Brasil: http://californiafilmes.com.br/wp-content/uploads/2013/07/Poster-Amor-Bandido-SQ1-314x458.jpg
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista AgoraUm belo exemplo de que um bom efeito prático (maquiagens, próteses...) supera os efeitos especiais, tornando a experiência ainda mais visceral e realista.
Mama
3.0 2,8K Assista AgoraA história é batida, cheio de clichês do gênero e com um final decepcionante.
Mas as crianças são ótimas e tem cenas criativas,
como a da Lilly brincando com o lençol.
Prova Final
3.2 403Lembro que tinha medo na época, hoje é uma bobagem até divertida.
Curioso rever agora, como um filme do Robert Rodriguez e perceber referência à "O Enigma do Outro Mundo".
A Hora Mais Escura
3.6 1,1K Assista AgoraEficiente tanto em mostrar o processo de investigação (que nunca deixa de ser interessante), retratar a obsessão da Maya, e a invasão ao esconderijo de Bin Laden, que é extremamente tensa e muito bem filmada. Tudo isso de uma forma pesada, angustiante, sem grandes triunfos e alívios cômicos (como até 'Argo' chega a ter um pouco, se for comparar).
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KApesar de não ter curtido muito
o final, sobre a escolha da história mais agradável e fantasiosa (1ª história) em vez da trágica e real (2ª) como uma demonstração do que pode significar seguir uma religião (conseguir um certo conforto, esperança, etc),
as belas imagens (como a do céu se confundindo com o oceano) e efeitos especiais espetaculares (algumas vezes se percebe os animais digitais, mas em várias outras Richard Parker é incrivelmente realista) fazem de "As Aventuras de Pi" uma experiência visual bem bacana.
O Mestre
3.7 1,0K Assista AgoraTalvez o filme mais incômodo de Paul Thomas Anderson, o que não deixa de ser uma obra incrível, daquelas que você fica pensando por dias depois de assistido.
Utiliza um assunto pesado (cientologia ou de maneira geral, qualquer tipo de culto, que tenta, à sua maneira, ajudar pessoas magoadas, perdidas) para focar nos personagens, mostrando uma estranha relação dependente entre o Mestre e o Freddie. A primeira sessão entre os dois é agoniante.
Sutilezas durante o filme o fazem encantar ainda mais,
como Fred ir ao cinema quando descobre que o nome de sua amada é de uma estrela de cinema, ou o Lancaster tendo muito cuidado ao desenterrar seu segundo livro, olhando e escutando atenciosamente em volta, provavelmente, por receio de ataques de "invasores alienígenas".
Tirando o máximo dos atores, Joaquin Phoenix está impressionante: imprevisível, agressivo, corcunda e de fala estranha. 'O Mestre' é centrado no seu personagem, algumas vezes o que estamos assistindo é, na verdade, a visão perturbada dele.
Falando dos longos takes característicos do diretor, contei pelo menos 2 sensacionais.
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraApesar dos clichês durante o filme, como:
falar bem de outra pessoa sem saber que está sendo ouvido por ela ou
pedir ajuda para (re)conquistar alguém, e no final descobrir que a pessoa que ajuda é a certa...
É uma dramédia romântica simpática e funciona principalmente por causa dos personagens e as atuações.
Todos estão bem, mas o destaque é para a Jennifer Lawrence (que prova aqui mais uma vez a ótima atriz que ela é), fazendo muito bem alguém que tem mágoas mas que tenta superar isso de maneira muito firme, ao contrário do personagem Pat.
Bom lembrar também que o Robert de Niro aqui volta a atuar, depois de tanta porcaria que tem feito nos últimos anos, atuando praticamente no "piloto automático".
O Homem da Máfia
3.1 592 Assista AgoraUm interessante paralelo da crise financeira dos EUA com uma história de máfia, como se não houvesse diferença entre o mercado financeiro americano e uma mera casa de jogos, onde todos agem pelo próprio interesse.
Fotografia fria e cenas belíssimas (apesar de cruéis), como a do espancamento na chuva e uma morte em câmera lenta ("matando-o suavemente").
Mas alguns diálogos não levam a canto nenhum e acho o personagem do Gandolfini dispensável...
Violência Gratuita
3.8 738 Assista AgoraA todo momento Haneke nos mostra que somos cúmplices de toda aquela situação, com personagens falando e piscando para a câmera (o espectador). Quase que dizendo: "Não é isso que vocês gostam? Não é o que vocês procuram todos os dias assistir na televisão?"
Inclusive num diálogo dos dois psicopatas, fala-se sobre a equivalência dos filmes e a realidade.
Não tem como negar que ele deu seu recado, mas discordo desse moralismo do filme.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraDoloroso de assistir, mas ainda com um fundo de otimismo, mostrando amor em situações complicadas que a velhice traz.
As atuações são tão reais que às vezes até esquece-se que estão atuando.
Ruby Sparks - A Namorada Perfeita
3.8 1,4KRelacionamentos podem dar errado por um dos envolvidos querer ser controlador, forçar que o outro seja exatamente como a pessoa imagina.
"Ruby Sparks" mostra isso de maneira fantasiosa, romântica e divertida. Algo diferente do que estamos acostumados a ver por aí.
A Delicadeza do Amor
3.9 919 Assista AgoraSimples e bem humorado, com uma química muito bacana do irreverente casal protagonista.
Abismo do Medo
3.2 881 Assista AgoraTenso e claustrofóbico, com o diferencial de ter fortes personagens femininas.
A Hora Mais Escura
3.6 1,1K Assista AgoraJá tem um título no Brasil: "A Hora Mais Escura".
Drive
3.9 3,5K Assista Agora"Drive" funcionou pra mim mais na segunda vez que o assisti, e depois de um tempo o filme acaba crescendo.
Essa fotografia e trilha sonora sensacionais, o ritmo lento e contemplativo (pra quê diálogo se tudo já está sendo dito com olhares?), que nunca nos deixa desviar a atenção.
Sem contar o som,
não adianta se preparar, na parte do assalto, em que o Standard leva um tiro, é pra levar um susto do cacete mesmo.
Pode-se até reclamar que a história não é grande coisa (e realmente não é) mas é contada de uma forma muito diferente e estilosa, e ainda é romântico.
ParaNorman
3.6 845 Assista Agora'Paranorman' mistura zumbis e bullying com uma história agradável, apesar de muitas vezes seu humor ser voltado para crianças.
Frankenweenie
3.8 1,5K Assista AgoraUm stop-motion bem feito e muitas vezes emocionante, principalmente para quem tem e ama cachorros.
'Frankenweenie' é uma homenagem a vários monstros dos anos 30 e 40 (Frankenstein, Múmia, Homem Invisível, Lobisomem, etc) e acaba não sobrando uma identidade própria marcante.
Mas perto de 'Sombras da Noite', é um alívio...