Onde a criatividade é esmiuçada. Quando assisti ao "Cloverfield" fiquei com a sensação de que algo faltava para conclui-lo, indaguei a genialidade ao qual muitos o eufemizaram em críticas denotativas.
Bom.
Aguardei ansioso por uma continuação para completar as lacunas deixadas por "Cloverfield", bom, 10 Cloverfield Lane apresentou-me uma situação delicada através de um roteiro indelicado, há ausência de polimento no roteiro nos presenteia com um ciclo acirrado entre a cética Michelle e o profético Howard, estupefato (ou não) os momentos frugais entre o decorrer da trama distância o segundo título do primeiro, e isso é muito mau (muito mau) - suponho que muitos desafiaram a compreender a trama de "Cloverfield" através de 10 Cloverfield Lane, e foram presenteados com uma avançada incoerência pós-apocalíptica - 10 Cloverfield Lane funciona melhor para o público que não ousou indagar o primeiro título, e o porquê está na ótima condução da direção, sério, é um filme gigantesco, o suspense estonteante convida-nos a adentrar à caótica relação entre a cética e o catastrófico perdidos em um ambiente hostil o qual o telespectador desconhece.
Mas eu indago agora "O que torna 10 Cloverfield Lane uma ótima sequência? "
Nada!
Concluo que Cloverfield de 2008 é um filme genioso, ele propôs um suspense abstrato através da sua primordial técnica de direção, 10 Cloverfield Lane é um filme que trabalha com a criatividade e cabe ao telespectador estabelecer os pontos da invasão alienígena e desenhar o mundo pós-apocalíptico que liga Cloverfield ao 10 Cloverfield Lane.
Eu diria que é um filme bem experimental. [Não?] Afora os vintes anos em produção, Chatô criou uma núcleo simbólico entre o cinema nacional, e está fardado ao "efeito vinho". Em Chatô - O rei do Brasil nota-se que há mais prós, a contras, e não é por menos, vinte anos é muito tempo para arquitetar uma produção, - aliás! voltamos ao filme experimental, se tratando de um filme biográfico é comum o uso da narrativa denotativa, porém Chatô demonstrou algo além, o ambiente onírico que divide em fragmentos suas lembranças e apresenta ao telespectador uma visão versátil e perspicaz do personagem Assis Chateaubriand, os pontos torna-se tão subjetivos que há um ponto que questionamos a veracidade de Chatô, afinal, Chatô é ou não é real?
Sim, é real, mas concordamos que foi uma sacada genial abordar de maneira literária a biografia de Assis Chateaubriand, e se eu não tivesse ouvido falar de Assis Chateaubriand nas aulas de Teoria do Jornalismo eu diria que Chatô é um dos melhores personagens da ficção audiovisual brasileira, porém se por um lado a quebra de praxe no cinema biográfico e a abordagem moderna e literária deu uma característica rica e única ao filme, por outro lado ela desconstruiu o verdadeiro propósito do filme, ou seja, não é informativo, a ausência de enunciados e menções históricas torna a narrativa confusa para o telespectador desprovido do contexto, ou seja, o maior brilho do filme acaba o tornando opaco para alguns telespectadores, - nada que uma pequena introdução ao período de 20 ao 60 não resolva -, Chatô desnudou o meio de comunicação brasileiro, afora isso uma figura excêntrica e atípica ao convencional, quanto ao filme, encontra-se em uma safra não muito favorável, mas acredito que entre vinte anos (mais ou menos) teremos um filme tragável e um exemplo de neo-narrativa para o cinema brasileiro.
Não há prós por parte da produção e direção, mas sejamos francos, que texto disperso à realidade, acredito que seja um dos mangás mais geniais dentro do contexto da alteridade.
Ser franco é demonstrar com notoriedade os prós e contras, mas, por onde começar em Que horas ela volta?
Eu realmente não consegui receber a mensagem emotiva a qual enaltece o filme, e muito menos achar esse simbolismo por trás da inexpressiva existência da Regina Casé, o contraste da empregada e a família de alta classe é talvez o ponto mais significativo, tornando-o mais valorizado que a antagonista, a vulgo Jéssica, lembrando que não dá para usar argumentos do tipo "esperava mais da montagem, ou fotografia" - já que o ponto extremo do filme é a narrativa ao qual gera uma ânsia no telespectador, uma ânsia que toca o estômago e instiga a bile à amargar o paladar, o paladar que sofre com a existência da empregada doméstica que existencialmente conduz tua vida voltada por uma bolha opaca que a impede de enxergar o próprio valor.
Posso dizer que o filme poderia dar mais, muito mais, porém em algum ponto escorregam e deixaram cair a essência principal da personagem central, o existir de uma mãe de família que luta para que um filho seu tenha uma vida.
É impossível contextualizar sem usar a óptica pessoa, aliás! sem torná-la totalmente emotiva, eu vou dispensar qualquer avaliação e somente desfrutar da catarse que Peanuts me proporcionou.
Primeiramente confesso que eu estava doente para assisti-lo, e para a minha surpresa o canal Space o exibiu nesse último domingo 13/03, o mesmo vem trilhando um caminho significativo na cultura audiovisual brasileira; trazer à televisão filmes como As Fábulas Negras, ou Mangue Negro (Rodrigo Aragão) - é admirável e inspirador.
Rodrigão Aragão & Cia herdou espirituosamente o toque onírico do José M. Marins, - e não é por menos que o mentor do cinema fantástico brasileiro está junto à equipe de As Fábulas Negras; em particular é estonteante o clima dado à obra, é louco, e voltado por uma criatividade que beira à astúcia da imaginação infantil (direito dos narradores da obra) a produção é o ponto mais forte do filme, a equipe de efeito, maquiagem, câmera, sonoplastia, cumpriu muito bem o seu trabalho, o uso de computação gráfica foi dispensável e todo o trabalho artesanal deu uma cara alegórica (amaria ter aquele Saci) - o projeto arquitetônico ao qual introduziu com zelo e maestria os seres místicos é de longe o melhor que já vi dentro do cinema b brasileiro.
" Abro aspas aqui para dar um destaque importantíssimo, o diretor Joel Caetano o qual tomou parte do projeto "A Loira do Banheiro" - deixou-me de boca aberta; o curta foi de longe o que mais destacou, há uma fiura estrondosa e gritante na produção, - o clima sorumbático enriqueceu os pontos menores do filme (fotografia; atuação); talvez isso revele um ponto de superioridade no cinema terror brasileiro".
As Fábulas Negras fez escola em um cinema que dispensa críticas e argumentos metodológicos, é o ponto absolutista que separa o cinema mainstream da arte contemporânea ela que herdou do finado modernismo a quebra do praxes e indagação para agregar à novas experiências e elementos, - eu recomendo e assino em baixo para uma possível Fábulas Negras 2.
A narrativa nervosa compõe o semblante poético - talvez Glauber Rocha seja o maior nome anti-coronelismo (vide que esse regime dependurou no nordeste); o fio de pobreza na estética é uma contramão aos demais filmes (especialmente Deus e o Diabo na Terra do Sol) - mas veementemente a obra assume uma parábola - a alegoria está no semblante de Santa Bárbara que assume a razão na narrativa, - Antônio das Mortes por vez é a razão contra a ação, ele que personifica o matador de cangaceiro encontra-se vestindo a farda do cangaço.
Um contra-retrato da cultura de hipérbole dos anos 80, é o tipo de filme que não cobra aprofundamento e nem estudo, o roteiro que se perde e mantém uma incoesão ainda sim é de fácil digestão, para um trabalho independente é de grande valor cinematográfico chamá-lo de "O ovo perdido de Repo Men" - afinal assim como o clássico punk-movie dos anos 80, Turbo Kid é crucial para um entretenimento divertido, descompromissado e longe dos filmes de efeitos rebuscado.
Um trabalho bem persuasivo, especialmente o cenário que envolve-se a um clima escatológico, maldito - o contexto reles é o espírito do filme o que convenhamos é degradável, apaixonante o modo que Lázaro Ramos conduziu o personagem, ele que personificou e deu alma ao paladar artístico do texto manteve-se bem dentro da figura revoltada e injuriada que foi João Francisco.
O filme é repleto de baboseira, sem profundidade o personagem conduz o roteiro em um monólogo insano, e catarses que dividem a história entre Wade e Deadpool, o filme baseia-se em referências e piadas altas e baixas (igual à HQ).
Bem, amamos o Deadpool, e aguardo ansioso por uma nova aventura.
Heroico, a magnitude do filme é latente e distanciou-se de qualquer inércia, Adonis contagia e toca o telespectador com o bravura que o teu treinador fez carreira no passado, Balboa sempre foi uma fonte de inspiração, ele que sempre teve uma essência carismática; inocente e motivadora deu a aura que o protagonista precisava, ambos formaram uma dupla emocionante, o filme foi elaborado com um conjunto estético pesadíssimo (destaque para a trilha sonora que bebeu na fonte certa e trouxe um ritmado evento sonoro que motiva e cativa).
Arrisco a dizer que Creed é introspectivo (algo que não víamos desde "Rocky - O Lutador), ele mexe, faz com que o telespectador torça constantemente.
Já fiz um, ou três comentários semelhantes, porém torno a repeti-los; Netflix tem o "toque de Midas", é imbatível, sejamos realistas, quantos aqui se deu ao realismo?
Bem, eu fui um desses, a excepcional e expressiva direção cria junto ao conjunto audiovisual uma animalesca personificação de um dos conflitos civis que ocorre África adentro, o texto é mortal, com ele vem uma questionável posição desumanização que grupos radicais de libertação tomam (aliás! tomo a liberdade para citar "Pixote - A Lei do mais fraco" - por vez baseado no livro "Pixote- Infância dos mortos" - contextualizados em ambientes distintos, mas, aventurados foram os escritores a adaptar em realidade descritiva a imundice dos conflitos civis, e social);
Por fim seguindo o ponto mais importante (fundamentalista para o decorrer do título) - o ator que dá vida (não tão vida) à chave mestra do trabalho: fazendo uso da inexpressiva face, e a melancolia transcrita em textos íntimos, outros bucólicos (usando de elementos da natureza) fazem dele uma revelação (sério, jamais imaginaria ver algo assim, digo, algo tão explosivo e cru).
- Talvez torne-se icônico, ou, ficará descrito nos livros de história como os milhares de conflitos ocorridos na África.
O filme tem um elenco fortíssimo, e não peca em nada na produção, é afável a intertextualidade histórica "Mark Twain", mas mesmo com o elenco ótimo (para o gênero), uma fotografia perfeita para os cenários ambientados no século 19 (E.U.A) - os efeitos sonoros estão ótimos, e a música é a casada perfeita para o ambiente (e típica), até esse ponto o filme se mantém acima de mediano, isso é raro para um filme cujo o propósito é diversão, e é aí que está o problema, a graça passa longe, farei uma comparação com um outro filme em que Adam Sandler foi o protagonista "Billy Madison" - o meu primeiro contato foi no final de 90 para 2000 onde a famigerada Sessão da Tarde (hoje), - recentemente o assisti e para ser franco achei até mais interessante do que antes, já que com a idade passada consegui pegar algumas maldades jogadas aos ares, - mas à parte o próprio Sandler se mantém apático, não sei, há uma indolência assustadora nos trabalhos mais recentes dele, - não o culpo por completo, alguns personagens são ofuscados assim os tornando inútil para o roteiro, um exemplo é o personagem sem sal e sem açúcar interpretado pelo o Luke Wilson, talvez se o tivesse substituído pelo o Turturro (que neste fez Abner Doubleday o criador do jogo de Beisebol).
Por fim o Netflix mais uma vez mandou bem na qualidade, mas deixou a desejar o quesito principal do gênero;
Demostra uma evolução significativa, talvez a troca de direção fez com que o trabalho assumisse uma postura mais profissional, - o filme em si é marcado por praxes já contextualizados em filmes ao estilo "Creepyshow", "ABC da Morte". "V/H/S", o que me chamou a atenção foi o segundo conto "The Last Halloween" (se não me engano); abrangendo o halloween em um ambiente hostilizante; e de aparência caótica o texto transpõe uma conotação seletiva à fome (uso seletiva pois acredito que tenha sido bem minucioso ao ser elaborado).
Eu gosto do ambiente troma, digo, não é babação de ovo por ser sinônimo de filmes trash; ao contrário, admiro a distopia que rodeia os trabalhos; o anacronismo conturbado por trás de cada roteiro da troma há um genialidade, que por simplória faz jus a um entretenimento que beira qualquer obra-prima do cinema.
Entre nomes alterados; péssimas personificações ainda há a ausência de Faber (É a chave para a segunda parte da novela); - nunca espero uma adaptação fiel (tanto que nem cobrei a aparição do Sabujo); dizer que o filme foi produzido com esmero é babar por Truffaut, é inexpressível; entre uma sonoplastia que bate ao ambiente sólido e pobre e voam filme à fora, às cenas desinteressantes, - Fahrenheit de Truffaut é uma adaptação de muito mau gosto de uma novela que é simples e direta.
- Certo, certo - Truffaut é Deus; o sólido-corpo da Nouvelle Vague, o condutor de impecáveis obras melo-sensíveis que expressam com amor a personificação da vida.
Tá!
Ray Bradbury é Ray Bradbury - Pai de Fahrenheit, e Fahrenheit é tem um lugar especial ao lado de "1948" e "Admirável Mundo Novo" - e formam um belo trio da ficção-distópica; - e tenho certeza que quem o leu e assistiu ao filme logo após, sentiu que um pouco mais de 150 páginas divididas em três ótimos capítulos está um tanto que deturpado.
Todas às vezes em que eu assisto a um remake, sempre o assisto com um pé atrás, isso é uma característica que acredito que muitos dentro desta página também tenha, especialmente quando trata-se de um clássico; Bem, antes de tudo quero fazer uma citação "Mad Max" - remake/reboot - esse que trouxe uma reforma contextualidade de um clássico, deixou-me de boca-aberta, uma reinvenção do original, com ótimas atuações; cenário renovado; fotografia quente e agressiva, uma sonoplastia pesada - e acima de tudo uma contextualidade contemporânea que dá ao telespectador uma sensação de catarse, afinal - a crise hídrica é um realidade e um mal deste século em que vivemos; não posso deixar passar os efeitos pitorescos que com um esmero meticuloso deu ao filme um clima de ação que chega a ser entorpecente, esse é o Mad Max, mas afinal o que Mad Max tem a ver com Evil Dead, bem, Mad Max é um remake ótimo, Evil Dead não.
Evil Dead não saiu da classificação "ambição" - afinal, para se mexer em um clássico haverá uma visão ambiciosa, caso o contrário é um suicídio de carreira, bem, para completar - Graças ao Bom Deus haverá uma série continuando o ótimo trabalho excêntrico de Sam Raimi e Bruce Campbell, e estou entusiasmado para ter a minha dose de violência mesclada com horror e humor negro, afinal, Evil Dead é ou não é um dos melhores híbridos dentro dos filmes de terror?
Apesar do pesares - ainda sim é um grande filme repleto de pontos particulares, o contexto é sucinto, e por sinal muito contemporâneo"(SiC) Excesso de informação, falta d'água".
E Ponto.
Sim, "Árido Movie" ao meu ponto de vista é um ponto ao sinal nacional, entre outros filmes que surgiram com uma estética única, "Árido Movie" é sem dúvidas uma estaca no sinal moderno.
- Aliás! Só aumento mais a minha aspiração ao Pernambuco, indago viajar pelas amplitudes áridas desse estado maravilhoso.
Fiquei fã do "Ryan Gosling" - o filme junto a atuação dele cria uma ambiente mórbido incrível, a sonoplastia é impecável (esse é daqueles filmes que mantém o ritmo entre ausência de trilha, e momentos com a trilha) - fora a atuação do Ryan Gosling que ficou ó! 10.
Sempre o vi como uma quebra de paradigmas - os pontos escatológicos sempre demostrou o espírito afrontante que "Tom Six" possuí;
Porém o terceiro trabalho não passou de um intertextualidade regada de personagens chatos e estereotipados, um roteiro blasé que apresenta uma deficiência quando trata-se de "criatividade";
Infelizmente "Centopeia Humana 3" só nos mostrou como "boca no ânus" é uma ideia démodé.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraHá exibições no interior de SP?
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9KOnde a criatividade é esmiuçada.
Quando assisti ao "Cloverfield" fiquei com a sensação de que algo faltava para conclui-lo, indaguei a genialidade ao qual muitos o eufemizaram em críticas denotativas.
Bom.
Aguardei ansioso por uma continuação para completar as lacunas deixadas por "Cloverfield", bom, 10 Cloverfield Lane apresentou-me uma situação delicada através de um roteiro indelicado, há ausência de polimento no roteiro nos presenteia com um ciclo acirrado entre a cética Michelle e o profético Howard, estupefato (ou não) os momentos frugais entre o decorrer da trama distância o segundo título do primeiro, e isso é muito mau (muito mau) - suponho que muitos desafiaram a compreender a trama de "Cloverfield" através de 10 Cloverfield Lane, e foram presenteados com uma avançada incoerência pós-apocalíptica - 10 Cloverfield Lane funciona melhor para o público que não ousou indagar o primeiro título, e o porquê está na ótima condução da direção, sério, é um filme gigantesco, o suspense estonteante convida-nos a adentrar à caótica relação entre a cética e o catastrófico perdidos em um ambiente hostil o qual o telespectador desconhece.
Mas eu indago agora "O que torna 10 Cloverfield Lane uma ótima sequência? "
Nada!
Concluo que Cloverfield de 2008 é um filme genioso, ele propôs um suspense abstrato através da sua primordial técnica de direção, 10 Cloverfield Lane é um filme que trabalha com a criatividade e cabe ao telespectador estabelecer os pontos da invasão alienígena e desenhar o mundo pós-apocalíptico que liga Cloverfield ao 10 Cloverfield Lane.
Chatô - O Rei do Brasil
2.8 182 Assista AgoraEu diria que é um filme bem experimental.
[Não?]
Afora os vintes anos em produção, Chatô criou uma núcleo simbólico entre o cinema nacional, e está fardado ao "efeito vinho".
Em Chatô - O rei do Brasil nota-se que há mais prós, a contras, e não é por menos, vinte anos é muito tempo para arquitetar uma produção, - aliás! voltamos ao filme experimental, se tratando de um filme biográfico é comum o uso da narrativa denotativa, porém Chatô demonstrou algo além, o ambiente onírico que divide em fragmentos suas lembranças e apresenta ao telespectador uma visão versátil e perspicaz do personagem Assis Chateaubriand, os pontos torna-se tão subjetivos que há um ponto que questionamos a veracidade de Chatô, afinal, Chatô é ou não é real?
Sim, é real, mas concordamos que foi uma sacada genial abordar de maneira literária a biografia de Assis Chateaubriand, e se eu não tivesse ouvido falar de Assis Chateaubriand nas aulas de Teoria do Jornalismo eu diria que Chatô é um dos melhores personagens da ficção audiovisual brasileira, porém se por um lado a quebra de praxe no cinema biográfico e a abordagem moderna e literária deu uma característica rica e única ao filme, por outro lado ela desconstruiu o verdadeiro propósito do filme, ou seja, não é informativo, a ausência de enunciados e menções históricas torna a narrativa confusa para o telespectador desprovido do contexto, ou seja, o maior brilho do filme acaba o tornando opaco para alguns telespectadores, - nada que uma pequena introdução ao período de 20 ao 60 não resolva -, Chatô desnudou o meio de comunicação brasileiro, afora isso uma figura excêntrica e atípica ao convencional, quanto ao filme, encontra-se em uma safra não muito favorável, mas acredito que entre vinte anos (mais ou menos) teremos um filme tragável e um exemplo de neo-narrativa para o cinema brasileiro.
O Pacto
3.2 265[Um filme problemático].
Não há prós por parte da produção e direção, mas sejamos francos, que texto disperso à realidade, acredito que seja um dos mangás mais geniais dentro do contexto da alteridade.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraMeus pêsames,
Ser franco é demonstrar com notoriedade os prós e contras, mas, por onde começar em Que horas ela volta?
Eu realmente não consegui receber a mensagem emotiva a qual enaltece o filme, e muito menos achar esse simbolismo por trás da inexpressiva existência da Regina Casé, o contraste da empregada e a família de alta classe é talvez o ponto mais significativo, tornando-o mais valorizado que a antagonista, a vulgo Jéssica, lembrando que não dá para usar argumentos do tipo "esperava mais da montagem, ou fotografia" - já que o ponto extremo do filme é a narrativa ao qual gera uma ânsia no telespectador, uma ânsia que toca o estômago e instiga a bile à amargar o paladar, o paladar que sofre com a existência da empregada doméstica que existencialmente conduz tua vida voltada por uma bolha opaca que a impede de enxergar o próprio valor.
Posso dizer que o filme poderia dar mais, muito mais, porém em algum ponto escorregam e deixaram cair a essência principal da personagem central, o existir de uma mãe de família que luta para que um filho seu tenha uma vida.
Snoopy & Charlie Brown: Peanuts, O Filme
4.0 685 Assista AgoraÉ impossível contextualizar sem usar a óptica pessoa, aliás! sem torná-la totalmente emotiva, eu vou dispensar qualquer avaliação e somente desfrutar da catarse que Peanuts me proporcionou.
As Fábulas Negras
3.4 61 Assista AgoraUma antologia significativa para o nosso cinema.
Primeiramente confesso que eu estava doente para assisti-lo, e para a minha surpresa o canal Space o exibiu nesse último domingo 13/03, o mesmo vem trilhando um caminho significativo na cultura audiovisual brasileira; trazer à televisão filmes como As Fábulas Negras, ou Mangue Negro (Rodrigo Aragão) - é admirável e inspirador.
Rodrigão Aragão & Cia herdou espirituosamente o toque onírico do José M. Marins, - e não é por menos que o mentor do cinema fantástico brasileiro está junto à equipe de As Fábulas Negras; em particular é estonteante o clima dado à obra, é louco, e voltado por uma criatividade que beira à astúcia da imaginação infantil (direito dos narradores da obra) a produção é o ponto mais forte do filme, a equipe de efeito, maquiagem, câmera, sonoplastia, cumpriu muito bem o seu trabalho, o uso de computação gráfica foi dispensável e todo o trabalho artesanal deu uma cara alegórica (amaria ter aquele Saci) - o projeto arquitetônico ao qual introduziu com zelo e maestria os seres místicos é de longe o melhor que já vi dentro do cinema b brasileiro.
" Abro aspas aqui para dar um destaque importantíssimo, o diretor Joel Caetano o qual tomou parte do projeto "A Loira do Banheiro" - deixou-me de boca aberta; o curta foi de longe o que mais destacou, há uma fiura estrondosa e gritante na produção, - o clima sorumbático enriqueceu os pontos menores do filme (fotografia; atuação); talvez isso revele um ponto de superioridade no cinema terror brasileiro".
As Fábulas Negras fez escola em um cinema que dispensa críticas e argumentos metodológicos, é o ponto absolutista que separa o cinema mainstream da arte contemporânea ela que herdou do finado modernismo a quebra do praxes e indagação para agregar à novas experiências e elementos, - eu recomendo e assino em baixo para uma possível Fábulas Negras 2.
O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro
4.1 134 Assista AgoraO cinema miserável ataca novamente;
A narrativa nervosa compõe o semblante poético - talvez Glauber Rocha seja o maior nome anti-coronelismo (vide que esse regime dependurou no nordeste); o fio de pobreza na estética é uma contramão aos demais filmes (especialmente Deus e o Diabo na Terra do Sol) - mas veementemente a obra assume uma parábola - a alegoria está no semblante de Santa Bárbara que assume a razão na narrativa, - Antônio das Mortes por vez é a razão contra a ação, ele que personifica o matador de cangaceiro encontra-se vestindo a farda do cangaço.
Turbo Kid
3.5 169 Assista grátisUm contra-retrato da cultura de hipérbole dos anos 80, é o tipo de filme que não cobra aprofundamento e nem estudo, o roteiro que se perde e mantém uma incoesão ainda sim é de fácil digestão, para um trabalho independente é de grande valor cinematográfico chamá-lo de "O ovo perdido de Repo Men" - afinal assim como o clássico punk-movie dos anos 80, Turbo Kid é crucial para um entretenimento divertido, descompromissado e longe dos filmes de efeitos rebuscado.
Madame Satã
3.9 421 Assista AgoraUm trabalho bem persuasivo, especialmente o cenário que envolve-se a um clima escatológico, maldito - o contexto reles é o espírito do filme o que convenhamos é degradável, apaixonante o modo que Lázaro Ramos conduziu o personagem, ele que personificou e deu alma ao paladar artístico do texto manteve-se bem dentro da figura revoltada e injuriada que foi João Francisco.
Um filme marcante e de qualidade.
A Serbian Film: Terror Sem Limites
2.5 2,0KUm filme sem valor algum.
Deadpool
4.0 3,0K Assista AgoraDigno!
O filme é repleto de baboseira, sem profundidade o personagem conduz o roteiro em um monólogo insano, e catarses que dividem a história entre Wade e Deadpool, o filme baseia-se em referências e piadas altas e baixas (igual à HQ).
Bem, amamos o Deadpool, e aguardo ansioso por uma nova aventura.
Creed: Nascido para Lutar
4.0 1,1K Assista Agora"Eu quero você!"
Heroico, a magnitude do filme é latente e distanciou-se de qualquer inércia, Adonis contagia e toca o telespectador com o bravura que o teu treinador fez carreira no passado, Balboa sempre foi uma fonte de inspiração, ele que sempre teve uma essência carismática; inocente e motivadora deu a aura que o protagonista precisava, ambos formaram uma dupla emocionante, o filme foi elaborado com um conjunto estético pesadíssimo (destaque para a trilha sonora que bebeu na fonte certa e trouxe um ritmado evento sonoro que motiva e cativa).
Arrisco a dizer que Creed é introspectivo (algo que não víamos desde "Rocky - O Lutador), ele mexe, faz com que o telespectador torça constantemente.
Beasts of No Nation
4.3 831 Assista AgoraJá fiz um, ou três comentários semelhantes, porém torno a repeti-los; Netflix tem o "toque de Midas", é imbatível, sejamos realistas, quantos aqui se deu ao realismo?
Bem, eu fui um desses, a excepcional e expressiva direção cria junto ao conjunto audiovisual uma animalesca personificação de um dos conflitos civis que ocorre África adentro, o texto é mortal, com ele vem uma questionável posição desumanização que grupos radicais de libertação tomam (aliás! tomo a liberdade para citar "Pixote - A Lei do mais fraco" - por vez baseado no livro "Pixote- Infância dos mortos" - contextualizados em ambientes distintos, mas, aventurados foram os escritores a adaptar em realidade descritiva a imundice dos conflitos civis, e social);
Por fim seguindo o ponto mais importante (fundamentalista para o decorrer do título) - o ator que dá vida (não tão vida) à chave mestra do trabalho: fazendo uso da inexpressiva face, e a melancolia transcrita em textos íntimos, outros bucólicos (usando de elementos da natureza) fazem dele uma revelação (sério, jamais imaginaria ver algo assim, digo, algo tão explosivo e cru).
- Talvez torne-se icônico, ou, ficará descrito nos livros de história como os milhares de conflitos ocorridos na África.
O Nevoeiro
3.5 2,6K Assista AgoraIncrível!
Os Seis Ridículos
2.5 458 Assista AgoraUm caso complicado;
O filme tem um elenco fortíssimo, e não peca em nada na produção, é afável a intertextualidade histórica "Mark Twain", mas mesmo com o elenco ótimo (para o gênero), uma fotografia perfeita para os cenários ambientados no século 19 (E.U.A) - os efeitos sonoros estão ótimos, e a música é a casada perfeita para o ambiente (e típica), até esse ponto o filme se mantém acima de mediano, isso é raro para um filme cujo o propósito é diversão, e é aí que está o problema, a graça passa longe, farei uma comparação com um outro filme em que Adam Sandler foi o protagonista "Billy Madison" - o meu primeiro contato foi no final de 90 para 2000 onde a famigerada Sessão da Tarde (hoje), - recentemente o assisti e para ser franco achei até mais interessante do que antes, já que com a idade passada consegui pegar algumas maldades jogadas aos ares, - mas à parte o próprio Sandler se mantém apático, não sei, há uma indolência assustadora nos trabalhos mais recentes dele, - não o culpo por completo, alguns personagens são ofuscados assim os tornando inútil para o roteiro, um exemplo é o personagem sem sal e sem açúcar interpretado pelo o Luke Wilson, talvez se o tivesse substituído pelo o Turturro (que neste fez Abner Doubleday o criador do jogo de Beisebol).
Por fim o Netflix mais uma vez mandou bem na qualidade, mas deixou a desejar o quesito principal do gênero;
A graça.
All Hallows' Eve 2
2.3 31Demostra uma evolução significativa, talvez a troca de direção fez com que o trabalho assumisse uma postura mais profissional, - o filme em si é marcado por praxes já contextualizados em filmes ao estilo "Creepyshow", "ABC da Morte". "V/H/S", o que me chamou a atenção foi o segundo conto "The Last Halloween" (se não me engano); abrangendo o halloween em um ambiente hostilizante; e de aparência caótica o texto transpõe uma conotação seletiva à fome (uso seletiva pois acredito que tenha sido bem minucioso ao ser elaborado).
Class of Nuke'Em High
3.4 36Eu gosto do ambiente troma, digo, não é babação de ovo por ser sinônimo de filmes trash; ao contrário, admiro a distopia que rodeia os trabalhos; o anacronismo conturbado por trás de cada roteiro da troma há um genialidade, que por simplória faz jus a um entretenimento que beira qualquer obra-prima do cinema.
Terrifier: O Início
2.6 149 Assista AgoraUm aglomerado de exageros pecaminosos.
Fahrenheit 451
4.2 419Fraquíssimo;
Entre nomes alterados; péssimas personificações ainda há a ausência de Faber (É a chave para a segunda parte da novela); - nunca espero uma adaptação fiel (tanto que nem cobrei a aparição do Sabujo); dizer que o filme foi produzido com esmero é babar por Truffaut, é inexpressível; entre uma sonoplastia que bate ao ambiente sólido e pobre e voam filme à fora, às cenas desinteressantes, - Fahrenheit de Truffaut é uma adaptação de muito mau gosto de uma novela que é simples e direta.
- Certo, certo - Truffaut é Deus; o sólido-corpo da Nouvelle Vague, o condutor de impecáveis obras melo-sensíveis que expressam com amor a personificação da vida.
Tá!
Ray Bradbury é Ray Bradbury - Pai de Fahrenheit, e Fahrenheit é tem um lugar especial ao lado de "1948" e "Admirável Mundo Novo" - e formam um belo trio da ficção-distópica; - e tenho certeza que quem o leu e assistiu ao filme logo após, sentiu que um pouco mais de 150 páginas divididas em três ótimos capítulos está um tanto que deturpado.
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista AgoraTodas às vezes em que eu assisto a um remake, sempre o assisto com um pé atrás, isso é uma característica que acredito que muitos dentro desta página também tenha, especialmente quando trata-se de um clássico;
Bem, antes de tudo quero fazer uma citação "Mad Max" - remake/reboot - esse que trouxe uma reforma contextualidade de um clássico, deixou-me de boca-aberta, uma reinvenção do original, com ótimas atuações; cenário renovado; fotografia quente e agressiva, uma sonoplastia pesada - e acima de tudo uma contextualidade contemporânea que dá ao telespectador uma sensação de catarse, afinal - a crise hídrica é um realidade e um mal deste século em que vivemos; não posso deixar passar os efeitos pitorescos que com um esmero meticuloso deu ao filme um clima de ação que chega a ser entorpecente, esse é o Mad Max, mas afinal o que Mad Max tem a ver com Evil Dead, bem, Mad Max é um remake ótimo, Evil Dead não.
Evil Dead não saiu da classificação "ambição" - afinal, para se mexer em um clássico haverá uma visão ambiciosa, caso o contrário é um suicídio de carreira, bem, para completar - Graças ao Bom Deus haverá uma série continuando o ótimo trabalho excêntrico de Sam Raimi e Bruce Campbell, e estou entusiasmado para ter a minha dose de violência mesclada com horror e humor negro, afinal, Evil Dead é ou não é um dos melhores híbridos dentro dos filmes de terror?
P
Árido Movie
3.6 207Apesar do pesares - ainda sim é um grande filme repleto de pontos particulares, o contexto é sucinto, e por sinal muito contemporâneo"(SiC) Excesso de informação, falta d'água".
E Ponto.
Sim, "Árido Movie" ao meu ponto de vista é um ponto ao sinal nacional, entre outros filmes que surgiram com uma estética única, "Árido Movie" é sem dúvidas uma estaca no sinal moderno.
- Aliás! Só aumento mais a minha aspiração ao Pernambuco, indago viajar pelas amplitudes áridas desse estado maravilhoso.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraFiquei fã do "Ryan Gosling" - o filme junto a atuação dele cria uma ambiente mórbido incrível, a sonoplastia é impecável (esse é daqueles filmes que mantém o ritmo entre ausência de trilha, e momentos com a trilha) - fora a atuação do Ryan Gosling que ficou ó! 10.
A Centopéia Humana 3
2.0 433Sempre o vi como uma quebra de paradigmas - os pontos escatológicos sempre demostrou o espírito afrontante que "Tom Six" possuí;
Porém o terceiro trabalho não passou de um intertextualidade regada de personagens chatos e estereotipados, um roteiro blasé que apresenta uma deficiência quando trata-se de "criatividade";
Infelizmente "Centopeia Humana 3" só nos mostrou como "boca no ânus" é uma ideia démodé.