O filme tem como mérito unir perfeccionismo visual, humor negro, personagens apaixonantes e excelentes números musicais em doses muito bem calculadas. A marca de Tim Burton é perceptível em cada detalhe da produção. O final surpreendente fechou com chave-de-ouro este belíssimo filme.
O filme é uma comédia com situações pouco criativas. A visão de mulher ideal apresentada é completamente machista. Como a trama se prolonga muito mais que o necessário, são as boas atuações de todo o elenco que sustentam o filme, com destaque para Fernanda Torres que mesmo num papel pequeno consegue roubar a cena. Nem a trilha sonora, embora pouco sutil na tentativa de ressaltar o que está acontecendo, consegue empolgar o espectador.
Uma comédia com vários momentos potencialmente engraçados, mas que não consegue fazer rir. O resultado é bem aquém do que se esperava dos roteiristas Alexandre Machado e Fernanda Young, responsáveis pela franquia Os Normais. Mariana Ximenes e Paloma Duarte mostram carisma nos papéis principais, enquanto Laura Cardoso diverte com suas poucas falas, trabalhando com maestria as expressões faciais. A trilha sonora, embora composta por músicas distintas, mostra-se adequada a cada cena. Mesmo com essas qualidades, o filme carece de momentos mais engraçados e uma história mais envolvente.
O filme discute de forma bem-humorada o conservadorismo religioso e como as instituições podem se atualizar mantendo seus ideais. O curioso argumento é bem explorado e serve de mote para situações bastante divertidas. O grande mérito do filme é a atuação de Whoopi Goldberg, uma atriz que sabe como ninguém combinar comédia e drama no mesmo papel, indicada ao Globo de Ouro pelo trabalho. A trilha sonora une de forma agradável os dois mundos retratados no filme: o da igreja e o do showbizz. O elenco de apoio e a caracterização dos ambientes se encaixam perfeitamente nesta divertida comédia.
O filme é um musical com alta carga dramática primorosamente dirigido e interpretado. O diretor Baz Lurhmann apresenta um estilo próprio que se diferencia dos musicais clássicos. A trilha sonora adapta, com perfeição, sucessos populares recentes ao clima da Paris do final do século 19. A fotografia e os figurinos primorosos são um show a parte. A história de amor triste e emocionante é também uma homenagem ao mundo da arte, e é contada de forma absolutamente original. Nicole Kidman, no auge da beleza, mostra-se impecável como interprete e se destaca como cantora. Ainda que eficiente, Ewan McGregor não consegue se sobrepor ao restante do elenco. O elenco de apoio, impecavelmente dirigido, dá vida a personagens curiosos e interessantes.
O filme é uma crítica muito bem-humorada ao desejo da beleza e da juventude eternas. Com altas doses de humor negro, o diretor Robert Zemeckis construiu um filme de comédia diferente e peculiar. Meryl Streep se destaca, mas Goldie Hawn e Bruce Willis também se mostram perfeitamente à vontade e afinados com a proposta do diretor. A sintonia entre o trio principal é outro ponto positivo da produção. O filme contou com efeitos especiais inovadores para a época, que foram muito bem aproveitados. A fotografia, os cenários e a trilha sonora também mostram-se perfeitamente adequados ao filme.
"Monte Carlo" é um filme sem grandes pretensões dramáticas e com muito pouco compromisso com a realidade. Embora não traga elementos sobrenaturais, as situações apresentadas são completamente surreais. Caso aceitemos a natureza nada verossímil do roteiro, "Monte Carlo" até diverte, com belíssimas paisagens e interpretações medianas. "Monte Carlo" aposta em receitas seguras de romances água-com-açúcar e pequenos arcos dramáticos para os personagens. A abordagem jamais escapa da superfície. O que não impede a obra de envolver os espectadores nas confusões da história. Mesmo as situações cômicas absurdas arrancam sorrisos. As interpretações não são fantásticas, mas há uma sintonia entre o elenco que funciona, em especial no trio de protagonistas vivido por Selena Gomez, Katie Cassidy e Leighton Meester. As atrizes desenvolvem composições distintas que se completam na tela. Cassidy e Meester se destacam, enquanto Gomez mostra-se despreparada para o papel principal em alguns momentos.
O filme, ancorado por uma brilhante atuação de Sandra Bullock, é garantia de boas gargalhadas. A atriz dá uma verdadeira aula de como se construir um personagem cômico num filme que parece feito para ela. O elenco de apoio, com destaque para Heather Burns e Michael Caine, tem participação muito eficiente. Simples em seu enredo, mas com uma boa ideia central bem desenvolvida, essa comédia policial é uma pequena pérola dos anos 2000.
Uma estrutura muito bem construída para a televisão, mas que não é adequada ao cinema. Paulo Gustavo, com sua voz estridente e boa caracterização, está impagável no papel principal. O amor diluído na rotina familiar encanta e está próximo da vida real. Suely Franco está bem no papel da tia confidente e simpática. Apesar de retratar os fatos da vida real de forma caricata, o filme não é engraçado. O elenco de apoio, embora estrelado, não consegue se expressar devido aos pequenos papéis.
O filme, embora tenha um roteiro sem pé nem cabeça, funciona devido à atuação de Lindsay Lohan. A atriz carrega o filme nas costas e consegue extrair beleza de atitudes de sua personagem que poderiam soar apenas insanas ou incoerentes. O elenco de apoio, com personagens mal desenvolvidos, acaba incomodando em vários momentos. A trilha sonora delicada revela-se um acerto. Apesar de ter uma premissa potencialmente cômica, o filme não é engraçado.
Uma comédia absolutamente sem graça. Diálogos não são desenvolvidos com profundidade para serem engraçados. A protagonista Emma Stone não convence como adolescente por ter uma voz muito grave, mesmo caso de Amanda Bynes, sem o carisma de alguns anos atrás. Trilha sonora praticamente inexistente esfria ainda mais a história. Emma Stone não mereceu a indicação ao Globo de Ouro de melhor atriz. O argumento é fraco, fazendo com que a história se arraste com pouca coisa relevante acontecendo. A falta de cuidado com o roteiro é tão grande que o romance é apresentado sem destaque no começo e só mencionado no final. O filme não consegue passar adequadamente a mensagem de que é ruim ser julgado. A produção não consegue transformar o conteúdo sexual de forma cômica, exceto na cena em que há simulação de sexo entre a protagonista e um coadjuvante.
Ao contrário do excelente filme original, esta é uma continuação arrastada e completamente sem emoção. Os clichês de filmes de colegial foram aproveitados de forma infinitamente mais inteligente no primeiro filme. A falta de carisma do elenco impede o espectador de se envolver com os personagens. A repetição de situações semelhantes e a falta de humor prejudicam o ritmo do filme.
O filme é uma sátira extremamente crítica e bem-humorada do colegial americano. A falsidade presente nas relações sociais e o espírito de competição que muitas vezes leva a querer diminuir os outros são os temas retratados. Lindsay Lohan mostra todas as mudanças e aprendizados sofridos por sua personagem com naturalidade e talento. O elenco mostra-se bastante divertido, com destaque para Rachel McAdams no papel da vilã. O diretor Mark Waters teve o mérito de unir vários clichês de filmes adolescentes sem ser repetitivo.
O filme é a prova de que apenas bons cenários e efeitos especiais não suficientes para sustentar um longa-metragem. A história é manjada, assim como os sustos e as lições de moral mastigadas pelo roteiro. As atuações são fracas, com um Eddie Murphy excessivamente careteiro, e apenas Terence Scamp parece captar o espírito da produção.
O filme é um musical alegre, com músicas do grupo ABBA que divertem e emocionam. As paisagens exuberantes da Grécia são um fator positivo para cativar o público. O elenco está impagável, mas quando o assunto é interpretação musical, Amanda Seyfried se dá muito bem, Meryl Streep nem sempre está afinada com a dublagem e Pierce Brosnan está longe de ser um bom cantor. Esses pequenos deslizes não comprometem a graça e a alegria da produção.
Uma comédia de humor irreal, que mistura vários ótimos momentos com outros em que nada parece funcionar. A atualidade do tema e as citações ao escândalo financeiro que deu origem ao roteiro são ponto forte da obra. Jim Carrey mostra-se eficiente no papel principal, mesmo sendo excessivo em vários momentos, mas Tea Leoni se sobressai com uma interpretação muito mais contida e divertida, fazendo contraponto ao astro.
O filme é uma defesa do amor e da felicidade de um casal, tanto coletiva como individual, acima de tudo que possa ser obstáculo para o relacionamento. A perfeita empatia entre Britt Robertson, que aqui se destaca ao se mostrar firme e carismática, e Scott Eastwood é garantia para o sucesso e atração que o filme exerce sobre o público. Vale destacar, também, a presença do veterano Alan Alda no elenco. A trilha sonora de música country e as belas paisagens da Carolina do Norte também merecem destaque.
"O Lobo Atrás da Porta" demora a engrenar, mas revela-se um suspense primorosamente dirigido e interpretado. Os rumos da trama mudam de direção na medida em que os personagens fazem o mesmo. A interpretação de Leandra Leal é impressionante; ela exibe as várias nuances de sua personagem com uma complexidade difícil de ser alcançada. A trilha sonora e a fotografia são de bom gosto e perfeitamente adequadas ao gênero da produção.
O filme é um conto de fadas moderno com personagens mais próximos à realidade. A perfeita sintonia entre Julia Roberts e Richard Gere foi fundamental para o sucesso da produção. Roberts mostra-se impecável no papel da prostituta com personalidade forte, tendo sido agraciada com um Globo de Ouro e uma indicação ao Oscar pelo papel. Os elegantes figurinos e a trilha sonora, com a icônica canção Pretty Woman, se encaixam perfeitamente nesta bela comédia romântica.
O filme é uma critica contundente e muito bem-humorada aos concursos de beleza, ao comércio e ao ufanismo norte-americano. Apresentado como um documentário, o filme acaba criticando também a forma como a mídia cobre concursos de beleza e similares. O elenco se mostra muito bem afinado com a proposta do diretor. Os cenários, a fotografia, os figurinos e a trilha sonora com sucessos dos anos 60 e 70 são muito bem utilizados para criticar os costumes da sociedade norte-americana.
Uma bela comédia romântica, com perfeita sintonia entre Hugh Grant e Drew Barrymore. Grant mostra-se perfeito no papel do ex-ídolo pop que cai no ostracismo. Drew Barrymore está excelente como uma personagem romântica, insegura e meio atrapalhada, porém cativante. O elenco de apoio tem participação discreta, mas muito eficiente. O repertorio pop rock da trilha sonora se encaixa perfeitamente na história e dá um brilho especial ao filme. Os diálogos são cômicos, mas sem cair no besteirol. A parte romântica é inteligente e jamais apela para o melodrama.
O filme parte de uma premissa interessante (um serial killer que mata suas vítimas de acordo com lendas urbanas), mas se perde em um roteiro repleto de furos e incoerências. O elenco apresenta composições superficiais e não consegue provocar empatia pelos personagens.
O filme deve seu sucesso à brilhante construção da personagem principal. A união de características vistas preconceituosamente como incompatíveis pela sociedade numa mesma personagem é a graça do filme. O amadurecimento da protagonista, sem que ela perca suas características principais, é outro mérito dessa construção. Reese Whiterspoon faz jus ao roteiro e está brilhante no papel central. A mensagem de que se deve ter fé em si mesmo e nos outros é passada de forma eficiente. Os figurinos e objetos em cena desempenham bem a função de diferenciar a protagonista dos demais personagens.
O filme é um romance juvenil despretensioso e sem grandes atrativos. Pouca coisa tem a ver com o clássico dos anos 80 A Lagoa Azul, com Brooke Shields e Christopher Atkins, que aqui faz uma participação especial. Muitos elementos não condizem com a realidade, como os protagonistas ficarem numa ilha por 100 dias com cabelos intactos e a barba do rapaz feita. Indiana Evans e Brendan Thwaites não comprometem nos papéis principais, que não exigem muito dos atores, e apenas Denise Richards como a mãe da garota parece fazer um maior esforço de interpretação dramática. A trilha sonora sensível e acústica é um dos poucos pontos fortes do filme.
A Noiva Cadáver
3.8 1,4K Assista AgoraO filme tem como mérito unir perfeccionismo visual, humor negro, personagens apaixonantes e excelentes números musicais em doses muito bem calculadas. A marca de Tim Burton é perceptível em cada detalhe da produção. O final surpreendente fechou com chave-de-ouro este belíssimo filme.
A Mulher Invisível
3.1 1,2K Assista AgoraO filme é uma comédia com situações pouco criativas. A visão de mulher ideal apresentada é completamente machista. Como a trama se prolonga muito mais que o necessário, são as boas atuações de todo o elenco que sustentam o filme, com destaque para Fernanda Torres que mesmo num papel pequeno consegue roubar a cena. Nem a trilha sonora, embora pouco sutil na tentativa de ressaltar o que está acontecendo, consegue empolgar o espectador.
Muito Gelo e Dois Dedos D'Água
3.2 235Uma comédia com vários momentos potencialmente engraçados, mas que não consegue fazer rir. O resultado é bem aquém do que se esperava dos roteiristas Alexandre Machado e Fernanda Young, responsáveis pela franquia Os Normais. Mariana Ximenes e Paloma Duarte mostram carisma nos papéis principais, enquanto Laura Cardoso diverte com suas poucas falas, trabalhando com maestria as expressões faciais. A trilha sonora, embora composta por músicas distintas, mostra-se adequada a cada cena. Mesmo com essas qualidades, o filme carece de momentos mais engraçados e uma história mais envolvente.
Mudança de Hábito
3.5 650 Assista AgoraO filme discute de forma bem-humorada o conservadorismo religioso e como as instituições podem se atualizar mantendo seus ideais. O curioso argumento é bem explorado e serve de mote para situações bastante divertidas. O grande mérito do filme é a atuação de Whoopi Goldberg, uma atriz que sabe como ninguém combinar comédia e drama no mesmo papel, indicada ao Globo de Ouro pelo trabalho. A trilha sonora une de forma agradável os dois mundos retratados no filme: o da igreja e o do showbizz. O elenco de apoio e a caracterização dos ambientes se encaixam perfeitamente nesta divertida comédia.
Moulin Rouge: Amor em Vermelho
4.1 1,8K Assista AgoraO filme é um musical com alta carga dramática primorosamente dirigido e interpretado. O diretor Baz Lurhmann apresenta um estilo próprio que se diferencia dos musicais clássicos. A trilha sonora adapta, com perfeição, sucessos populares recentes ao clima da Paris do final do século 19. A fotografia e os figurinos primorosos são um show a parte. A história de amor triste e emocionante é também uma homenagem ao mundo da arte, e é contada de forma absolutamente original. Nicole Kidman, no auge da beleza, mostra-se impecável como interprete e se destaca como cantora. Ainda que eficiente, Ewan McGregor não consegue se sobrepor ao restante do elenco. O elenco de apoio, impecavelmente dirigido, dá vida a personagens curiosos e interessantes.
A Morte lhe Cai Bem
3.7 714 Assista AgoraO filme é uma crítica muito bem-humorada ao desejo da beleza e da juventude eternas. Com altas doses de humor negro, o diretor Robert Zemeckis construiu um filme de comédia diferente e peculiar. Meryl Streep se destaca, mas Goldie Hawn e Bruce Willis também se mostram perfeitamente à vontade e afinados com a proposta do diretor. A sintonia entre o trio principal é outro ponto positivo da produção. O filme contou com efeitos especiais inovadores para a época, que foram muito bem aproveitados. A fotografia, os cenários e a trilha sonora também mostram-se perfeitamente adequados ao filme.
Monte Carlo
3.1 765 Assista Agora"Monte Carlo" é um filme sem grandes pretensões dramáticas e com muito pouco compromisso com a realidade. Embora não traga elementos sobrenaturais, as situações apresentadas são completamente surreais. Caso aceitemos a natureza nada verossímil do roteiro, "Monte Carlo" até diverte, com belíssimas paisagens e interpretações medianas. "Monte Carlo" aposta em receitas seguras de romances água-com-açúcar e pequenos arcos dramáticos para os personagens. A abordagem jamais escapa da superfície. O que não impede a obra de envolver os espectadores nas confusões da história. Mesmo as situações cômicas absurdas arrancam sorrisos. As interpretações não são fantásticas, mas há uma sintonia entre o elenco que funciona, em especial no trio de protagonistas vivido por Selena Gomez, Katie Cassidy e Leighton Meester. As atrizes desenvolvem composições distintas que se completam na tela. Cassidy e Meester se destacam, enquanto Gomez mostra-se despreparada para o papel principal em alguns momentos.
Miss Simpatia
3.3 950 Assista AgoraO filme, ancorado por uma brilhante atuação de Sandra Bullock, é garantia de boas gargalhadas. A atriz dá uma verdadeira aula de como se construir um personagem cômico num filme que parece feito para ela. O elenco de apoio, com destaque para Heather Burns e Michael Caine, tem participação muito eficiente. Simples em seu enredo, mas com uma boa ideia central bem desenvolvida, essa comédia policial é uma pequena pérola dos anos 2000.
Minha Mãe é Uma Peça: O Filme
3.7 2,6K Assista AgoraUma estrutura muito bem construída para a televisão, mas que não é adequada ao cinema. Paulo Gustavo, com sua voz estridente e boa caracterização, está impagável no papel principal. O amor diluído na rotina familiar encanta e está próximo da vida real. Suely Franco está bem no papel da tia confidente e simpática. Apesar de retratar os fatos da vida real de forma caricata, o filme não é engraçado. O elenco de apoio, embora estrelado, não consegue se expressar devido aos pequenos papéis.
Meu Trabalho é um Parto
2.7 466 Assista AgoraO filme, embora tenha um roteiro sem pé nem cabeça, funciona devido à atuação de Lindsay Lohan. A atriz carrega o filme nas costas e consegue extrair beleza de atitudes de sua personagem que poderiam soar apenas insanas ou incoerentes. O elenco de apoio, com personagens mal desenvolvidos, acaba incomodando em vários momentos. A trilha sonora delicada revela-se um acerto. Apesar de ter uma premissa potencialmente cômica, o filme não é engraçado.
A Mentira
3.6 2,2K Assista AgoraUma comédia absolutamente sem graça. Diálogos não são desenvolvidos com profundidade para serem engraçados. A protagonista Emma Stone não convence como adolescente por ter uma voz muito grave, mesmo caso de Amanda Bynes, sem o carisma de alguns anos atrás. Trilha sonora praticamente inexistente esfria ainda mais a história. Emma Stone não mereceu a indicação ao Globo de Ouro de melhor atriz. O argumento é fraco, fazendo com que a história se arraste com pouca coisa relevante acontecendo. A falta de cuidado com o roteiro é tão grande que o romance é apresentado sem destaque no começo e só mencionado no final. O filme não consegue passar adequadamente a mensagem de que é ruim ser julgado. A produção não consegue transformar o conteúdo sexual de forma cômica, exceto na cena em que há simulação de sexo entre a protagonista e um coadjuvante.
Meninas Malvadas 2
2.1 696 Assista AgoraAo contrário do excelente filme original, esta é uma continuação arrastada e completamente sem emoção. Os clichês de filmes de colegial foram aproveitados de forma infinitamente mais inteligente no primeiro filme. A falta de carisma do elenco impede o espectador de se envolver com os personagens. A repetição de situações semelhantes e a falta de humor prejudicam o ritmo do filme.
Meninas Malvadas
3.7 2,1K Assista AgoraO filme é uma sátira extremamente crítica e bem-humorada do colegial americano. A falsidade presente nas relações sociais e o espírito de competição que muitas vezes leva a querer diminuir os outros são os temas retratados. Lindsay Lohan mostra todas as mudanças e aprendizados sofridos por sua personagem com naturalidade e talento. O elenco mostra-se bastante divertido, com destaque para Rachel McAdams no papel da vilã. O diretor Mark Waters teve o mérito de unir vários clichês de filmes adolescentes sem ser repetitivo.
Mansão Mal-Assombrada
2.6 295O filme é a prova de que apenas bons cenários e efeitos especiais não suficientes para sustentar um longa-metragem. A história é manjada, assim como os sustos e as lições de moral mastigadas pelo roteiro. As atuações são fracas, com um Eddie Murphy excessivamente careteiro, e apenas Terence Scamp parece captar o espírito da produção.
Mamma Mia! O Filme
3.6 1,8K Assista AgoraO filme é um musical alegre, com músicas do grupo ABBA que divertem e emocionam. As paisagens exuberantes da Grécia são um fator positivo para cativar o público. O elenco está impagável, mas quando o assunto é interpretação musical, Amanda Seyfried se dá muito bem, Meryl Streep nem sempre está afinada com a dublagem e Pierce Brosnan está longe de ser um bom cantor. Esses pequenos deslizes não comprometem a graça e a alegria da produção.
As Loucuras de Dick & Jane
3.4 920 Assista AgoraUma comédia de humor irreal, que mistura vários ótimos momentos com outros em que nada parece funcionar. A atualidade do tema e as citações ao escândalo financeiro que deu origem ao roteiro são ponto forte da obra. Jim Carrey mostra-se eficiente no papel principal, mesmo sendo excessivo em vários momentos, mas Tea Leoni se sobressai com uma interpretação muito mais contida e divertida, fazendo contraponto ao astro.
Uma Longa Jornada
3.7 376 Assista AgoraO filme é uma defesa do amor e da felicidade de um casal, tanto coletiva como individual, acima de tudo que possa ser obstáculo para o relacionamento. A perfeita empatia entre Britt Robertson, que aqui se destaca ao se mostrar firme e carismática, e Scott Eastwood é garantia para o sucesso e atração que o filme exerce sobre o público. Vale destacar, também, a presença do veterano Alan Alda no elenco. A trilha sonora de música country e as belas paisagens da Carolina do Norte também merecem destaque.
O Lobo Atrás da Porta
4.0 1,3K Assista Agora"O Lobo Atrás da Porta" demora a engrenar, mas revela-se um suspense primorosamente dirigido e interpretado. Os rumos da trama mudam de direção na medida em que os personagens fazem o mesmo. A interpretação de Leandra Leal é impressionante; ela exibe as várias nuances de sua personagem com uma complexidade difícil de ser alcançada. A trilha sonora e a fotografia são de bom gosto e perfeitamente adequadas ao gênero da produção.
Uma Linda Mulher
3.8 1,6K Assista AgoraO filme é um conto de fadas moderno com personagens mais próximos à realidade. A perfeita sintonia entre Julia Roberts e Richard Gere foi fundamental para o sucesso da produção. Roberts mostra-se impecável no papel da prostituta com personalidade forte, tendo sido agraciada com um Globo de Ouro e uma indicação ao Oscar pelo papel. Os elegantes figurinos e a trilha sonora, com a icônica canção Pretty Woman, se encaixam perfeitamente nesta bela comédia romântica.
Linda de Morrer
3.4 34O filme é uma critica contundente e muito bem-humorada aos concursos de beleza, ao comércio e ao ufanismo norte-americano. Apresentado como um documentário, o filme acaba criticando também a forma como a mídia cobre concursos de beleza e similares. O elenco se mostra muito bem afinado com a proposta do diretor. Os cenários, a fotografia, os figurinos e a trilha sonora com sucessos dos anos 60 e 70 são muito bem utilizados para criticar os costumes da sociedade norte-americana.
Letra e Música
3.5 1,1K Assista AgoraUma bela comédia romântica, com perfeita sintonia entre Hugh Grant e Drew Barrymore. Grant mostra-se perfeito no papel do ex-ídolo pop que cai no ostracismo. Drew Barrymore está excelente como uma personagem romântica, insegura e meio atrapalhada, porém cativante. O elenco de apoio tem participação discreta, mas muito eficiente. O repertorio pop rock da trilha sonora se encaixa perfeitamente na história e dá um brilho especial ao filme. Os diálogos são cômicos, mas sem cair no besteirol. A parte romântica é inteligente e jamais apela para o melodrama.
Lenda Urbana
2.8 765O filme parte de uma premissa interessante (um serial killer que mata suas vítimas de acordo com lendas urbanas), mas se perde em um roteiro repleto de furos e incoerências. O elenco apresenta composições superficiais e não consegue provocar empatia pelos personagens.
Legalmente Loira
3.1 759 Assista AgoraO filme deve seu sucesso à brilhante construção da personagem principal. A união de características vistas preconceituosamente como incompatíveis pela sociedade numa mesma personagem é a graça do filme. O amadurecimento da protagonista, sem que ela perca suas características principais, é outro mérito dessa construção. Reese Whiterspoon faz jus ao roteiro e está brilhante no papel central. A mensagem de que se deve ter fé em si mesmo e nos outros é passada de forma eficiente. Os figurinos e objetos em cena desempenham bem a função de diferenciar a protagonista dos demais personagens.
Lagoa Azul: O Despertar
2.2 321 Assista AgoraO filme é um romance juvenil despretensioso e sem grandes atrativos. Pouca coisa tem a ver com o clássico dos anos 80 A Lagoa Azul, com Brooke Shields e Christopher Atkins, que aqui faz uma participação especial. Muitos elementos não condizem com a realidade, como os protagonistas ficarem numa ilha por 100 dias com cabelos intactos e a barba do rapaz feita. Indiana Evans e Brendan Thwaites não comprometem nos papéis principais, que não exigem muito dos atores, e apenas Denise Richards como a mãe da garota parece fazer um maior esforço de interpretação dramática. A trilha sonora sensível e acústica é um dos poucos pontos fortes do filme.