Que documentário lindo, singelo e simples. Imagens de quadro, o dia-a-dia da protagonista passando pelos mais variados sentimentos diante dos cuidados com a mãe doente, da chegada de vizinhos indesejados e das suas colmeias provedoras de tudo. Esse documentário é uma joia, merece toda as resenhas boas que recebeu.
Sensacional. Na estética, na direção, fotografia, clímax... é uma obra de arte. E ainda deixa a discussão sobre a pena de morte na cabeça. Um filme a se ver, se analisar, discutir...
Bizarrices, escatologia, loucura nos mais variados graus, muito sexo, aparelhos médicos incomuns...Cronenberg caprichou na estranheza aqui. O sexo não é erótico, as perseguições e batidas são esquisitas, filmadas de ângulos incomuns. Incomoda, mas é muito bom.
Baita filme, com muitas camadas de interpretação e visão. A partir do surgimento de uma nova paixão na vida do protagonista (a gravação de filmes) diferentes nuances do cotidiano aparecem: descobrimento de um mundo novo, novas pessoas surgem, reconhecimento, auto estima, outra visão de mundo...isso se mistura ao pacato estilo de vida do pólo familiar em questão e tudo desanda. Isto em meio á conhecida burocracia russa/polonesa, com chefes tiranos e controladores, quase censores. Questões de trabalho, liberdade, opinião...surgem e os conflitos estouram. Grande filme e muito profundo em suas análises.
Não deve ser visto como um filme de terror-zumbi tradicional. Tem algumas boas críticas ao estilo de vida atual, com boas metáforas e comparações humanos-zumbis. Também presta justa homenagem (em muitos momentos) a George Romero, o pai de tudo. Porém, não se aprofunda em nada, sendo raso na maior parte. O elenco é uma turma de amigos que resolveu fazer um filme zoeirão de zumbi, indo de Iggy Pop e Tom Waits a Chloé Sevigny e Danny Glover. Enfim, não rolou.
Com certeza o melhor da trilogia. Começa lento, demora a engrenar. Mas conforme o relacionamento entre o velho e a menina vai encorpando, o filme ganha camadas e explora situações muito bem boladas. Destaque para os diálogos (muito bons no geral) e para a linda fotografia, com tons de vermelho por todo o filme, indicada ao Oscar no ano em questão.
Adoro essa fase inicial do Spielberg, é diversão certa. Ritmo de sessão da tarde, bons diálogos, ótimas perseguições..enfim, obviamente seu cinema foi aperfeiçoado, chegando ao auge na década de 80, mas é interessante ver que esses primeiros filmes já trazem muito dessa marca. Ótimo.
Baita filme, além de a história e de tudo que a cerca serem muito bem retratadas, salta aos olhos todo o aspecto técnico do filme: os planos sequência, a montagem de todo o filme (de forma, com raras exceções, a mostrar o filme como uma em única sequência), a fotografia, figurinos....Sam Mendes fez um trabalho fantástico.
Um filme pra se apreciar com atenção. Tudo ali é pensado, pesquisado pra ser encaixado. Os protagonistas estão espetaculares, a ambientação, a fotografia, o ritmo construído. Depois de A Bruxa, este O Farol só confirma a ótima impressão deixada pelo diretor. Maravilhoso.
Bom policial anos 80, cenas de ação bem ok, climão bom e vilões caricatos e com humor involuntário. Duro ver um ator do porte de Rutger Hauer pagando as contas aqui, além de Gene Simmons expandindo seus investimentos. Eu adoro os anos 80!
Vi ontem e fica um gosto ruim na boca, uma pontada no estômago. Revolta ver, mas também decepciona....fiquei com um sentimento ambíguo mas muito impactado pelo filme. Menção importante à entrevista onde se entende o título do filme, de ficar na cabeça por muito tempo. E também à participação de Sharon Van Etten como a mãe da protagonista e que canta a música ao final do filme. Merece todos os prêmios que ganhou recentemente.
Climão anos 70 de paranóia conspiratória, adoro isso. A história é boa, cheia de reviravoltas, sem risadinhas, tudo é sério. A direção é um tanto confusa (não é o melhor filme de Alan J.Pakula) e Warren Beatty não está tão bem no protagonista. Mas o filme é bem ok e tem ótimos momentos.
Bom filme mas um tanto pesado, com boas atuações de George Clooney, Tilda Swinton e Tom Wilkinson (ótimos os dois últimos), além do elenco de peso. É a estreia de Tony Gilroy (O Abutre) e o filme pesa a mão na verborragia em muitos momentos. Destaque para a produção de Steven Soderbergh, Sidney Pollack e do próprio Clooney, que ajudaram a escalar esse elenco todo.
Ainda funciona muito bem, apesar dos mais de 30 anos de idade. Os efeitos vão bem e o climão de terror anos 80 tá lá. As adaptações de obras do Stephen King têm uma cara apressada, o roteiro é meio atropelado, mas aqui (foi feito pelo próprio) foi bem amarrado. Não é tão ruim quanto falam.
Não surpreende em nada, mas se deixa ver. Como sempre, Tom Hanks dando um show de interpretação, muito seguro e humano em cena. As locações (filmado no New Mexico) são de quadro, um show à parte. E por último, um filme que destoa completamente da filmografia de Paul Greengrass, mas que não o constrange.
É quase ingênuo na abordagem de certas questões, mas toca na questão da maturidade, da imposição de se ter uma "profissão", etc. Se deixa ver, sem maiores ambições.
Demorei muito pra descobrir o cinema de Ken Loach, é uma porrada atrás da outra, ele não alivia em nada nos seus filmes. Como em Eu, Daniel Blake, aqui mais uma vez volta sua visão pros males do capitalismo selvagem, falando de precarização das condições de trabalho, relações abusivas entre empregador-empregado, stress, cotidiano....é um filme muito atual, necessário até. Muito muito recomendado.
Um dos melhores filmes de 2020, sem dúvida. A edição de som e os efeitos que vêm e vão só reforçam a angústia do protagonista. Muito sensível na abordagem, mostrando todo o impacto (físico, social, mental) que a perda auditiva vai causando.
É um deleite ver um filme de 1991 ainda tão atual e reverberando em nossos dias. Belo comparativo com nossos dias de hj, chega a assustar o quão atuais e duradouras são as questões mostradas no filme. E o mais impressionante é saber que o diretor John Singleton tinha 24 anos quando o realizou. Diria que é quase obrigatório ver um filme desses hj em dia.
Ótimo filme, com um desfile de bons atores em cena, todos no ponto certo. A ressalva é que este tipo de filme pede um aprofundamento por parte do público, é importante saber o contexto e o que tava acontecendo na época. O filme agradece. Mas o filme, por si só, se deixa levar muito bem.
Fui com expectativa alta, Karim Ainouz é um dos grandes realizadores brasileiros atuais...mas não rolou. Demasiadamente lento, se perde um tanto na monotonia dos dias e na rotina mostrada. É uma história curiosa, doída e recorta bem a realidade mostrada - ponto muito positivo pro documentário. Porém, não se deixa ver como uma exibição agradável.
Filmão duro, seco e com uma história muito bem desenvolvida, sem floreios ou desvios de bondade. Destaque para Martina Gusman em mais um belo trabalho de Pablo Trapero (O Clã, Elefante Branco...).
Honeyland
4.1 153Que documentário lindo, singelo e simples. Imagens de quadro, o dia-a-dia da protagonista passando pelos mais variados sentimentos diante dos cuidados com a mãe doente, da chegada de vizinhos indesejados e das suas colmeias provedoras de tudo. Esse documentário é uma joia, merece toda as resenhas boas que recebeu.
Não Amarás
4.2 297 Assista AgoraPoético, bonito e muito triste, mas alcança isso tudo com muito impacto e sentimento, através da visão do protagonista tímido. Baita filme.
Não Matarás
4.1 131 Assista AgoraSensacional. Na estética, na direção, fotografia, clímax... é uma obra de arte. E ainda deixa a discussão sobre a pena de morte na cabeça. Um filme a se ver, se analisar, discutir...
Crash: Estranhos Prazeres
3.6 328 Assista AgoraBizarrices, escatologia, loucura nos mais variados graus, muito sexo, aparelhos médicos incomuns...Cronenberg caprichou na estranheza aqui. O sexo não é erótico, as perseguições e batidas são esquisitas, filmadas de ângulos incomuns. Incomoda, mas é muito bom.
Cinemaníaco
4.2 43Baita filme, com muitas camadas de interpretação e visão. A partir do surgimento de uma nova paixão na vida do protagonista (a gravação de filmes) diferentes nuances do cotidiano aparecem: descobrimento de um mundo novo, novas pessoas surgem, reconhecimento, auto estima, outra visão de mundo...isso se mistura ao pacato estilo de vida do pólo familiar em questão e tudo desanda. Isto em meio á conhecida burocracia russa/polonesa, com chefes tiranos e controladores, quase censores. Questões de trabalho, liberdade, opinião...surgem e os conflitos estouram. Grande filme e muito profundo em suas análises.
Os Mortos Não Morrem
2.5 465 Assista AgoraNão deve ser visto como um filme de terror-zumbi tradicional. Tem algumas boas críticas ao estilo de vida atual, com boas metáforas e comparações humanos-zumbis. Também presta justa homenagem (em muitos momentos) a George Romero, o pai de tudo. Porém, não se aprofunda em nada, sendo raso na maior parte. O elenco é uma turma de amigos que resolveu fazer um filme zoeirão de zumbi, indo de Iggy Pop e Tom Waits a Chloé Sevigny e Danny Glover. Enfim, não rolou.
A Fraternidade é Vermelha
4.2 440 Assista AgoraCom certeza o melhor da trilogia. Começa lento, demora a engrenar. Mas conforme o relacionamento entre o velho e a menina vai encorpando, o filme ganha camadas e explora situações muito bem boladas. Destaque para os diálogos (muito bons no geral) e para a linda fotografia, com tons de vermelho por todo o filme, indicada ao Oscar no ano em questão.
Louca Escapada
3.4 78Adoro essa fase inicial do Spielberg, é diversão certa. Ritmo de sessão da tarde, bons diálogos, ótimas perseguições..enfim, obviamente seu cinema foi aperfeiçoado, chegando ao auge na década de 80, mas é interessante ver que esses primeiros filmes já trazem muito dessa marca. Ótimo.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraBaita filme, além de a história e de tudo que a cerca serem muito bem retratadas, salta aos olhos todo o aspecto técnico do filme: os planos sequência, a montagem de todo o filme (de forma, com raras exceções, a mostrar o filme como uma em única sequência), a fotografia, figurinos....Sam Mendes fez um trabalho fantástico.
Queen & Slim
4.3 298 Assista AgoraQue filmaço. Ótima história, dupla afiada de protagonistas, bom ritmo, direção segura, diálogos no ponto...enfim, um dos melhores filmes de 2020.
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraUm filme pra se apreciar com atenção. Tudo ali é pensado, pesquisado pra ser encaixado. Os protagonistas estão espetaculares, a ambientação, a fotografia, o ritmo construído. Depois de A Bruxa, este O Farol só confirma a ótima impressão deixada pelo diretor. Maravilhoso.
Procurado Vivo ou Morto
3.0 31 Assista AgoraBom policial anos 80, cenas de ação bem ok, climão bom e vilões caricatos e com humor involuntário. Duro ver um ator do porte de Rutger Hauer pagando as contas aqui, além de Gene Simmons expandindo seus investimentos. Eu adoro os anos 80!
Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre
4.0 215 Assista AgoraVi ontem e fica um gosto ruim na boca, uma pontada no estômago. Revolta ver, mas também decepciona....fiquei com um sentimento ambíguo mas muito impactado pelo filme.
Menção importante à entrevista onde se entende o título do filme, de ficar na cabeça por muito tempo. E também à participação de Sharon Van Etten como a mãe da protagonista e que canta a música ao final do filme.
Merece todos os prêmios que ganhou recentemente.
A Trama
3.3 26Climão anos 70 de paranóia conspiratória, adoro isso.
A história é boa, cheia de reviravoltas, sem risadinhas, tudo é sério. A direção é um tanto confusa (não é o melhor filme de Alan J.Pakula) e Warren Beatty não está tão bem no protagonista. Mas o filme é bem ok e tem ótimos momentos.
Conduta de Risco
3.5 195 Assista AgoraBom filme mas um tanto pesado, com boas atuações de George Clooney, Tilda Swinton e Tom Wilkinson (ótimos os dois últimos), além do elenco de peso. É a estreia de Tony Gilroy (O Abutre) e o filme pesa a mão na verborragia em muitos momentos. Destaque para a produção de Steven Soderbergh, Sidney Pollack e do próprio Clooney, que ajudaram a escalar esse elenco todo.
Cemitério Maldito
3.7 1,1K Assista AgoraAinda funciona muito bem, apesar dos mais de 30 anos de idade. Os efeitos vão bem e o climão de terror anos 80 tá lá. As adaptações de obras do Stephen King têm uma cara apressada, o roteiro é meio atropelado, mas aqui (foi feito pelo próprio) foi bem amarrado. Não é tão ruim quanto falam.
Relatos do Mundo
3.5 315 Assista AgoraNão surpreende em nada, mas se deixa ver. Como sempre, Tom Hanks dando um show de interpretação, muito seguro e humano em cena. As locações (filmado no New Mexico) são de quadro, um show à parte. E por último, um filme que destoa completamente da filmografia de Paul Greengrass, mas que não o constrange.
Verão de Ilusões
3.2 10É quase ingênuo na abordagem de certas questões, mas toca na questão da maturidade, da imposição de se ter uma "profissão", etc. Se deixa ver, sem maiores ambições.
Você Não Estava Aqui
4.1 242 Assista AgoraDemorei muito pra descobrir o cinema de Ken Loach, é uma porrada atrás da outra, ele não alivia em nada nos seus filmes. Como em Eu, Daniel Blake, aqui mais uma vez volta sua visão pros males do capitalismo selvagem, falando de precarização das condições de trabalho, relações abusivas entre empregador-empregado, stress, cotidiano....é um filme muito atual, necessário até. Muito muito recomendado.
O Som do Silêncio
4.1 986 Assista AgoraUm dos melhores filmes de 2020, sem dúvida. A edição de som e os efeitos que vêm e vão só reforçam a angústia do protagonista. Muito sensível na abordagem, mostrando todo o impacto (físico, social, mental) que a perda auditiva vai causando.
Boyz'n the Hood: Os Donos da Rua
4.0 247 Assista AgoraÉ um deleite ver um filme de 1991 ainda tão atual e reverberando em nossos dias. Belo comparativo com nossos dias de hj, chega a assustar o quão atuais e duradouras são as questões mostradas no filme. E o mais impressionante é saber que o diretor John Singleton tinha 24 anos quando o realizou. Diria que é quase obrigatório ver um filme desses hj em dia.
Os 7 de Chicago
4.0 581 Assista AgoraÓtimo filme, com um desfile de bons atores em cena, todos no ponto certo. A ressalva é que este tipo de filme pede um aprofundamento por parte do público, é importante saber o contexto e o que tava acontecendo na época. O filme agradece. Mas o filme, por si só, se deixa levar muito bem.
Aeroporto Central
3.4 7 Assista AgoraFui com expectativa alta, Karim Ainouz é um dos grandes realizadores brasileiros atuais...mas não rolou. Demasiadamente lento, se perde um tanto na monotonia dos dias e na rotina mostrada. É uma história curiosa, doída e recorta bem a realidade mostrada - ponto muito positivo pro documentário. Porém, não se deixa ver como uma exibição agradável.
Abutres
3.7 217 Assista AgoraFilmão duro, seco e com uma história muito bem desenvolvida, sem floreios ou desvios de bondade. Destaque para Martina Gusman em mais um belo trabalho de Pablo Trapero (O Clã, Elefante Branco...).