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Claudette Colbert

Nomes Alternativos: Claudette Chauchoin | Emilie Claudette Chauchoin

156Número de Fãs

Nascimento: 13 de Setembro de 1903 (92 years)

Falecimento: 30 de Julho de 1996

Saint-Mandé, Seine - França

Claudette Colbert, que apesar de ter nascido francesa, se tornou uma atriz americana de sucesso em Hollywood. Ela é extremamente famosa pela celebre cena em que ele a puxar para cima a saia e mostra suas pernas, atrai um motorista para uma carona. Mas o filme é muito mais que isso, o filme é ''Aconteceu Naquela Noite/It Happened One Night'' (1934). O filme é considerado um dos melhores filmes de todos os tempos. Esse filme valeu a Colbert, seu único Oscar de Melhor Atriz.

Aconteceu Uma Noite é o primeiro de apenas três filmes, junto com ''Um Estranho no Ninho/One Flew Over the Cuckoo's Nest'' (1975) e ''O Silêncio dos Inocentes/The Silence of the Lambs'' (1991), a ganhar os cinco prêmios principais da Academia: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator, Melhor Atriz e Melhor Roteiro Adaptado. Em 1993, ''Aconteceu Naquela Noite'', foi selecionado para preservação no Registro Nacional de Filmes dos Estados Unidos pela Biblioteca do Congresso, sendo considerado "culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo."
O filme foi dirigido por Frank Capra, na qual uma socialite mimada (Claudette Colbert) tenta se livrar do segurança do pai e o próprio pai e se apaixona por um repórter malandro ( Clark Gable). Gable e Colbert não foram a primeira escolha para os papéis principais. Miriam Hopkins primeiro rejeitou o papel de Ellie. Robert Montgomery e Myrna Loy depois. Margaret Sullavan também rejeitou o papel. Por pura coincidência, nenhuma dessas atrizes jamais levaram o Oscar de Melhor Atriz, e apenas Myrna Loy recebeu um honorário em 1991.

A própria Colbert, não gostava do papel na época em que estava fazendo o filme e brigou muito com o diretor durante as filmagens.

Em 1935, após sua indicação ao Oscar, Colbert decidiu não comparecer à cerimônia, sentindo-se confiante de que ela não ganharia o prêmio, que o prêmio seria de Bette Davis, uma de suas concorrentes, e em vez disso planejou fazer uma viagem de trem pelo país. Depois que ela foi nomeada a vencedora, o chefe do estúdio Harry Cohn enviou alguém para "arrastá-la" do trem, que ainda não havia saído da estação, e levá-la para a cerimônia. Colbert chegou vestindo um traje de viagem de duas peças que ela havia mandado o figurinista da Paramount Pictures, Travis Banton, fazer para sua viagem.

Ela ganhou o Oscar de Melhor Atriz por seu desempenho na comédia ''Aconteceu Naquela Noite'' (1934), e também recebeu indicações por papéis dramáticos em ''Mundos Íntimos/Private Worlds'', (1935), e ''Desde que Partiste/Since You Went Away'' (1944).

Com seu rosto harmoniosamente redondo, olhos grandes, charme, maneiras aristocráticas e talento para comédia leve, bem como drama emocional, a versatilidade de Colbert a levou a se tornar uma das estrelas mais bem pagas das décadas de 1930 e 1940 e, em 1938 e 1942, a mais bem paga. Ela estrelou em mais de 60 filmes. Entre seus parceiros frequentes estavam Fred MacMurray, em sete filmes (1935 a 1949), e Fredric March , em quatro filmes (1930 a 1933). Mas foi estrela até o fim.

VIDA E CARREIRA

Nascida em Saint-Mondé, França, mas criada em Nova Iorque, Claudette começou sua carreira na Broadway em produções dos anos 20, indo para o cinema com o advento do "cinema falado". Estabeleceu uma bem sucedida carreira com a Paramount Pictures, se tornou uma das mais bem pagas artistas do cinema na época. Colbert foi reconhecida como um dos principais expoêntes femininos da chamada screwball comedy (comédia excêntrica) mas também era conhecida pela sua versatilidade, tanto no drama, tanto na comédia.

Ela apareceu em um palco da Broadway num pequeno papel em The Wild Westcotts (1923). Inspirada a prosseguir com o teatro, Colbert terminou os estudos e embarcou na carreira em 1925. Ela adotou o nome Claudette Colbert nesta fase, já usava o nome Claudette na escola e Colbert era o nome de solteira de sua avó.

Após a assinatura de um contrato de cinco anos com Al Woods, Colbert fez papéis modestos na Broadway, de 1925 a 1929. Durante seus primeiros anos no palco ela lutou para não ficar catalogando papéis e recebeu críticas e elogios na produção de ''The Barker'' (1927) interpretando uma encantadora de serpentes, papel que ela repetiu numa pequena turnê no London's West End.

''See Naples and Die'' e ''Eugene O'Neill's Dynamo'' (1929), não foram bem sucedidas, mas foi notada pelo produtor teatral Leland Hayward, que sugeriu a ela um papel num filme de Frank Capra, "Filhos da Fortuna/For the Love of Mike" (1927), acredita-se agora que tenha sido um "filme perdido". Único filme de Colbert no cinema mudo e foi um fracasso de bilheteria.

Após o fracasso de ''For the Love of Mike'', ela não fez filmes por dois anos quando finalmente assinou um contrato com a Paramount Pictures, seus filmes então, foram produzidos mais rapidamente em Nova York, o que lhe permitiu continuar a carreira. Seu primeiro filme falado foi ''Grilhão Eterno/The Hole in the Wall'' (1929), co-estrelando com outro novato Edward G. Robinson, que foi seguido por ''Mentiras de Mulher/The Lady Lies'', também em 1929. Ambos os filmes foram bem sucedidos. Durante as filmagens de ''The Lady Lies'', Colbert participava ainda da peça ''See Naples and Die'', que viria a ser seu último trabalho no teatro dos anos 20.
Ela co-estrelou com Fredric March em ''Homicida/Manslaughter'' (1930), recebendo aclamação da crítica por sua atuação como uma mulher acusada de homicídio culposo. Ela foi emparelhada com March novamente em ''Honra de Amantes/Honor Among Lovers'' (1931). Ela também estrelou em ''Mysterious Mr. Parkes'' (1931), uma versão em francês de Slightly Scarlet para o mercado europeu, embora também tenha sido exibido nos Estados Unidos. Ela cantou e tocou piano no musical de Ernst Lubitsch ''O Tenente Sedutor/The Smiling Lieutenant'' (1931), que foi nomeado para o Prêmio da Academia de Melhor Filme.

A carreira de Colbert ganhou um novo impulso quando Cecil B. DeMille a escalou como femme fatale Poppaea no épico histórico ''O Sinal da Cruz/The Sign of the Cross'' (1932), ao lado de Fredric March e Charles Laughton. Em uma das cenas mais lembradas de sua carreira no cinema, ela se banha nua em uma piscina de mármore cheia de leite de asno. O filme foi um de seus maiores sucessos de bilheteria.

Em 1933, Colbert renegociou seu contrato com a Paramount para permitir que ela aparecesse em filmes para outros estúdios. Se saiu muito bem com sua voz em um musical, alguns afirmam como sendo treinada por Bing Crosby, também foi apresentada em ''Torch Singer'' (1933), co-estrelado por Ricardo Cortez e David Manners.

Em 1933, ela foi classificada como a 13ª estrela de bilheteria do ano. Em 1935, ela apareceu em 28 filmes, com média de quatro por ano. Muitos de seus primeiros filmes foram sucessos comerciais, e suas performances foram admiradas. Seus papéis principais foram simples e diversos, destacando sua versatilidade.

1934, foi um ano bem especial para Colbert, além de levar o Oscar por ''Aconteceu Naquela Noite'', Colbert desempenhou o papel-título de ''Cleópatra/Cleopatra'', de Cecil B. DeMille, que saiu bem nas bilheterias, mas outro estouro foi ''Imitação da Vida/Imitation of Life'' de John M. Stahl, com Warren William e Louise Beavers. Esses três filmes foram nomeados para o Oscar de Melhor Filme no ano seguinte. Colbert é a única atriz até o momento a estrelar três filmes indicados para Melhor Filme no mesmo ano.

O perfil crescente de Colbert novamente permitiu que ela renegociasse seu contrato, o que aumentou seu salário. Em 1935 e 1936, ela foi listada em sexto e oitavo lugar na pesquisa anual das dez estrelas mais lucrativas da Quigley. Ela recebeu uma indicação ao Oscar por seu papel no drama hospitalar ''Mundos Íntimos/Private Worlds'' (1935).

Colbert passou o resto da década de 1930 alternando habilmente entre comédias românticas e dramas como: ''Prelúdio Nupcial/She Married Her Boss'' (1935); ''Nobres Sem Fortuna/Tovarich'' (1937); ''A Oitava Esposa de Barba-Azul/Bluebeard's Eighth Wife'' (1938), de Ernst Lubitsch, com Gary Cooper; ''Meia-Noite (1939), de Mitchell Leisen, com Don Ameche e John Barrymore; ''Ao Rufar dos Tambores/Drums Along the Mohawk'' (1939), de John Ford, com Henry Fonda, entre outros...

Durante este tempo, ela começou a se apresentar no popular programa de rádio da CBS , Lux Radio Theatre, e foi ouvida em 22 episódios entre 1935 e 1954. Ela também participou de 13 episódios do The Screen Guild Theatre , entre 1939 e 1952.
Em 1940, Colbert recusou um contrato de sete anos com a Paramount que lhe pagaria $ 200.000 por ano, depois de saber que ela poderia ganhar $ 150.000 por filme como artista freelance. Com seu empresário, Colbert garantiu papéis em filmes de prestígio, e este período marcou o auge de sua capacidade de ganhar dinheiro. ''Fruto Proibido/Boom Town'', lançado em agosto de 1940, foi o filme de maior bilheteria do ano nos Estados Unidos, que ela fez ao lado de Clark Gable e Spencer Tracy. No entanto, Colbert disse uma vez que ''Levanta-te, Meu Amor!/Arise, My Love'' (1940), de Mitchell Leisen, era o seu favorito de todos os seus filmes. Ele ganhou o Oscar de Melhor História Original. Outro grande ''Mulher de Verdade/The Palm Beach Story'' (1942), de Preston Sturges.

Impressionado com o papel de Colbert em ''A Legião Branca/So Proudly We Hail! (1943), David O. Selznick a abordou para interpretar o papel principal em ''Desde Que Partiste/Since You Went Away'' (1944). Ela inicialmente relutou em aparecer como mãe de filhos adolescentes, mas Selznick finalmente convenceu ela de fazer o papel. Lançado em junho de 1944, o filme arrecadou muito nas bilheterias dos Estados Unidos e foi o terceiro filme de maior bilheteria do ano. O crítico James Agee elogiou aspectos do filme, mas particularmente o trabalho de Colbert. Em parte como resultado, ela recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz.

Ela alcançou grande sucesso ao lado de Fred MacMurray na comédia ''O Ovo e Eu/The Egg and I'' (1947), que foi o segundo filme de maior bilheteria do ano e mais tarde reconhecido como o 12º filme americano mais lucrativo dos anos 1940.
O filme de suspense ''Sonha, Meu Amor/Sleep, My Love'' (1948), de Douglas Sirk com Robert Cummings foi um modesto sucesso comercial, mas muito elogiado.
A comédia romântica ''Do Amor, Só o Dinheiro/Bride for Sale'' (1949), onde Colbert fez parte de um triângulo amoroso que incluía George Brent e Robert Young, foi bem comentada. Sua atuação no filme de guerra do Pacífico ''Feras Que Foram Homens/Three Came Home'' (1950), de Jean Negulesco, também foi elogiada pela crítica.

Em 1949, Colbert foi selecionada para interpretar Margo Channing em ''A Malvada/All About Eve'', porque o produtor Joseph L. Mankiewicz, sentiu que ela representava melhor o estilo que ele imaginou para o papel. No entanto, Colbert machucou gravemente suas costas, forçando-a a abandonar o filme pouco antes do início das filmagens. Em vez disso, Bette Davis foi escalada e recebeu uma indicação ao Oscar pelo filme.

Nos anos 50, ela trabalhou mais na TV; em 1956, Colbert sediou a 28ª cerimônia do Oscar; em 1958, ela voltou para a Broadway em ''The Marriage-Go-Round'', pelo qual ela foi indicada ao prêmio Tony de Melhor Atriz.

Ela fez um breve retorno à tela, ao lado de Troy Donahue em ''No Vale das Grandes Batalhas/Parrish'' (1961). Foi sua última aparição na tela grande, e ela interpretou o papel coadjuvante da mãe. O filme foi um sucesso, mas Colbert recebeu pouca atenção, e ela instruiu seu agente a encerrar qualquer tentativa de gerar interesse nela como atriz de cinema.

Para surpresas de muitos ela atuou como coadjuvante na minissérie de televisão ''O Crime do Século/The Two Mrs. Grenvilles'' (1987), que foi um sucesso de audiência, e pela qual ela ganhou um Globo de Ouro e foi indicada ao Emmy.

No início dos anos 1950, Colbert basicamente se aposentou da tela em favor da televisão e do trabalho no palco, e ela ganhou uma indicação ao Tony Award por The Marriage-Go-Round em 1959. Sua carreira diminuiu no início dos anos 1960, mas no final Na década de 1970, ela ressurgiu no teatro, e ela recebeu o prêmio Sarah Siddons por seu trabalho no teatro de Chicago em 1980.

Em 1999, foi nomeada como uma das 25 maiores lendas femininas do cinema pelo American Film Institute, ao lado de Katharine Hepburn, Bette Davis, Ingrid Bergman, Marlene Dietrich, Greta Garbo, Marilyn Monroe, Audrey Hepburn, Judy Garland, Sophia Loren, Carole Lombard, Mary Pickford, Lillian Gish, Joan Crawford, entre outras...

CURIOSIDADES

A grande maioria de suas cenas mostrava o lado esquerdo de seu rosto. Claudette Colbert tinha aversão de ser fotografada com o lado direito do rosto, embora seu rosto fosse perfeito. Possui uma estrela na Calçada da Fama.

Apareceu falando francês no filme ''Mysterious Mr. Parkes'', um dos poucos filmes vistos nos Estados Unidos em língua estrangeira, também teve uma participação em "The Big Pond". Este último foi filmado em inglês e francês, Colbert, com fluência em ambos idiomas, foi de fundamental importâncias em seu casting. Apareceu ao lado de Maurice Chevalier, que comentou, "Ela era morena, linda, talentosa e uma comediante deliciosa, e seu Inglês era perfeito."

Claudette Colbert estava tão convencida de que perderia o Oscar que nem escreveu e nem ficou para a cerimônia em 1934, pois acreditava que a favorita era a também indicada Bette Davis que ela não compareceu à cerimônia originalmente. Ela foi convocada de uma estação de trem para pegar seu Oscar.

Durante anos, Colbert dividiu seu tempo entre seu apartamento em Manhattan e sua casa de férias em Speightstown, Barbados. Este último, comprado de um cavalheiro britânico e apelidado de Bellerive, era a única casa de fazenda da ilha em frente à praia. No entanto, seu endereço permanente permaneceu Manhattan.

Colbert sofreu uma série de pequenos derrames durante os últimos três anos de sua vida. Ela morreu em 1996 em Barbados, onde empregou uma governanta e duas cozinheiras. Ela tinha 92 anos. Seus restos mortais foram transportados para a cidade de Nova York para serviços de cremação e funeral.

Uma missa de réquiem foi realizada mais tarde na Igreja de St. Vincent Ferrer em Manhattan. Suas cinzas são depositadas no cemitério Godings Bay Church, Speightstown, Saint Peter, Barbados, ao lado de sua mãe e segundo marido.
Colbert nunca teve filhos. Ela deixou a maior parte de sua propriedade, estimada em US $ 3,5 milhões, incluindo seu apartamento em Manhattan e Bellerive, para uma amiga de longa data, Helen O'Hagan, diretora aposentada de relações corporativas da Saks Fifth Avenue.

Possui uma estrela na Calçada da Fama recebida em 1960.

Cônjuge: Joel Pressman (de 1935 a 1968), Norman Foster (de 1928 a 1935)

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