Pink film (ピンク映画 Pinku eiga ou Pink eiga) é um gênero de filme que se desenvolveu a partir do New Wave japonês, em meados dos anos sessenta e floresceu em si próprio durante o início dos anos setenta. Durante essas décadas estúdios como OP Eiga (aka Ōkura Eiga), Nikkatsu (ênfase no Roman Porno) e Toei (produções propriamente Pinky Violence), investiram muito na área. O termo veio da forma como os filmes misturavam os elementos eróticos (nudez = pink / roman = romance), com a violência encontrada em filmes Yakuza. Eles são geralmente agrupados no cinema exploitation/sexploitation por causa de suas cenas softcore e gore. Porém, o pink film é parte de um ciclo em curso (em evolução) de filmes, ao invés de apenas um gênero específico (como visto no subgênero pink kaidan, que engloba aspectos sobrenaturais). A primeira produção a ser considerada um pinku eiga é "Flesh Market", do diretor Satoru Kobayashi, de 1962. Mas a policia apreendeu e destruiu o filme no lançamento, devido a censura, sobrando pouco mais do que 21 min do total original de duração, após o restauro.
O destaque dos temas desse estilo, é que o seu foco são as mulheres como personagens centrais, participantes e ativas na violência, em vez de simplesmente serem vítimas passivas. Por exemplo, frequentemente as heroínas são sukeban, um termo que significa "menina delinquente" ou "bad girl", muitas vezes operando como líderes de gangues. Às vezes, o foco está em obter vingança ou justiça por algum crime passado, seja contra a garota ou alguém que ela ama.
Apesar da "era de ouro" do gênero ter ficado no passado, as influências gerais continuam até hoje.