Com um começo que faz juz ao primeiro filme, continuando não só narrativa, mas trazendo de volta a tensão e a preocupação iminente com os personagens, a sua segunda parte perde força, colocando no roteiro recursos que tornam os protagonistas praticamente deuses inalcançáveis para os monstros, tirando assim, toda a aura que tornava o filme interessante. Mesmo assim é uma continuação decente, muito provável que venham outras partes.
Impressionante como nada parece funcionar nesse filme, todas as escolhas do diretor parecem não se adequar ao que está acontecendo em cena. Shyamalan parecia estar voltando a grande forma, mas isso aqui é um verdadeiro balde de água fria a trajetória recente do autor.
Filme tem um problema em solucionar suas questões, seja nas problemáticas apresentadas (racismo, gentrificação) seja como o slasher que tenta ser, tanto que seu final é corrido e acaba tirando um pouco da boa aura que permeava até aquele terço final da história. No fim fica a vontade, o filme é bom, mas tinha tudo para ser ótimo.
Um filme que parece não se permitir a dar tempo para que as coisas aconteçam, tudo é muito rápido, da apresentação dos personagens as reviravoltas de roteiro, tudo parece ter sido feito com urgência para conseguir se enquadrar num tempo estipulado, quem sai perdendo somos nós, afinal temos um potencial muito grande aqui que acaba passando batido neste ritmo.
A parte que menos gostei, entretanto vale muito a pena acompanhar, uma das melhores coisas do catalogo da netflix fácil e uma das melhores empreitadas dos últimos anos da produtora.
Depois de se assistir essa segunda parte não tem como não abraçar de peito aberto esta empreitada da Netflix com a Janiak, extremamente bem executada e com um elenco que possui um carisma acima da média das suas outras produções, rua do medo esta perto de se tornar o melhor projeto da desenvolvedora neste ano.
Filme não engrena nunca, quando chega próximo de ser funcional, a cena descamba para algum dialogo muito fraco, diminuindo o peso de tudo o que esta sendo mostrado, outro fator que atrapalha, e muito, é o fraco uso de recursos digitais do filme (vide uma cena de carro numa ponte que me atormenta desde o momento que acabei o filme). Porém nem tudo é ruim, destaque para as cenas de luta, as mais empolgantes e honestas de todos os filmes da marvel (talvez rivalize com as boas do Capitão 2) e a sempre excelente Florence Pugh, desde o sotaque carregado, aos momentos dramáticos a atriz faz o que pode com as fracas linhas de diálogos que lhe foram dadas.
Mais uma produção Netflix que se apoia totalmente na nostalgia como recurso norteador do projeto, e assim como em outros da produtora é isso que serve como o grande charme ao mesmo tempo que é sua grande falha, afinal, tudo que esta ali ja foi apresentado por outros filmes, e essa falta de novidade (e repetição do uso da "nostalgia" com recurso definidor) acaba cansando.
Em diversos momento me peguei pensando que escolheram atores errados para os seus respectivos papeis, há, em muitos momentos uma falta de vontade por parte dos astros de se entregar aos personagens (outros só não conseguem se encaixar mesmo), o que gera cenas incrivelmente vergonhosa, destaque, negativo, para a má condução da Ciara Bravo que não convence como a jovem problemática nem como a futura viciada durante a longa duração do filme. Conseguindo sobrepor isso e algumas brechas questionáveis de roteiro, temos aqui um bom filme, mas que mesmo assim te deixa com um gosto amargo.
Uma sequencia absurda de clichês no seu terço final, plot twists que não pegam e em seus bons momentos o visual ( que em si, é o grande ponto deste filme) se torna mais "vistoso" do que o que o roteiro em si.
Divertido e espirituoso, apesar do primeiro terço corrido o filme consegue fazer você gostar de personagens que não aparecem mais de 40 minutos em tela, e essa conexão quase que imediata com algumas figuras é o grande ás deste filme.
O trabalho de trilha sonora é o destaque deste filme, faz lembrar os grandes giallo italianos, principalmente as canções usadas por Argento nos seus filmes.
Filme que prova a máxima de que até quando a Pixar faz um filme meia boca ele é excelente e vai te fazer chorar. Um acerto bem abaixo da média da produtora, mas uma boa adição ao catálogo.
Humor non-sense recheado de crítica social com muita cor e personagens carismáticos, difícil dizer que não estou assistindo um filme da Pixar, que aliás, este ano, deve passar a ter um concorrente de peso nas premiações.
Mesmo com mais de duas horas de filme, é perceptível que o seu diretor e roteirista (o "visionário" Zack Snyder) precisava de mais tempo para desenvolver melhor personagens (dos quais é impossível se importar com algum) e do seu enredo (tudo muito rápido e mal aproveitado, apesar do potencial). Após esse e seus infinitos "'s'cut" (BVS, Liga, e recentemente veio a público a existência de uma versão "'s'cut" do seu Sucker Punch) fica o questionamento se já não é a hora do diretor partir para o desenvolvimento de series de tv, onde terá tempo e poderá usufruir do mesmo para contar suas histórias de forma definitiva de uma só vez.
Ritmo capenga atrapalha muito a condução do filme, recheado com cortes e closes de rostos que interrompem total uma possível fluidez das cenas. Não consegui curtir.
O filme tem um ritmo complicado, algumas atuações deixam a desejar, mas os roteiros do Taylor são poderosos, carregados de uma melancolia e uma crítica ao modo norte americano de vida, além de uma exaltação à cultura dos povos que, apesar dos muitos percalços, ainda vive. Enquanto ele continuar nessa pegada, vai ser figura repetida nos meus melhores do ano.
Bem menos impactante e divertido que o primeiro Maze Runner retorna expondo, de modo alegórico novamente, outros dramas da vida dos jovens, de decepções amorosas a uso de drogas, o filme passeia por temas que podem ser vistos por exemplo em series teen (como na própria Skins, serie esta que teve como sua protagonista a Kaya Scodelario) o enredo não chega a questionar tais fatos de forma a criar uma linha de historia sobre os assuntos, preferindo partir para a ação, e as vezes ao terror, entretanto talvez seja esse o grande “que“ dessa franquia, que apesar de entregar filmes na média consegue me divertir de uma forma que outros do “gênero“ não conseguem. Filme muito recomendado.
O filme é bom, bem divertido e coisa e tal. Porém, não sei para vocês, em muitos momentos a edição deixa a desejar, muitas cenas parecem que foram mal cortadas e coladas o que me deu uma estranheza (principalmente em uma luta que acontece durante o filme, algo que claramente foi jogado ali para interligar o universo). A impressão que fiquei é que poderia vir a ser um baita de um filmaço com o Edgar no poder.
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraCom um começo que faz juz ao primeiro filme, continuando não só narrativa, mas trazendo de volta a tensão e a preocupação iminente com os personagens, a sua segunda parte perde força, colocando no roteiro recursos que tornam os protagonistas praticamente deuses inalcançáveis para os monstros, tirando assim, toda a aura que tornava o filme interessante. Mesmo assim é uma continuação decente, muito provável que venham outras partes.
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraImpressionante como nada parece funcionar nesse filme, todas as escolhas do diretor parecem não se adequar ao que está acontecendo em cena. Shyamalan parecia estar voltando a grande forma, mas isso aqui é um verdadeiro balde de água fria a trajetória recente do autor.
A Lenda de Candyman
3.3 508 Assista AgoraFilme tem um problema em solucionar suas questões, seja nas problemáticas apresentadas (racismo, gentrificação) seja como o slasher que tenta ser, tanto que seu final é corrido e acaba tirando um pouco da boa aura que permeava até aquele terço final da história. No fim fica a vontade, o filme é bom, mas tinha tudo para ser ótimo.
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraUm filme que parece não se permitir a dar tempo para que as coisas aconteçam, tudo é muito rápido, da apresentação dos personagens as reviravoltas de roteiro, tudo parece ter sido feito com urgência para conseguir se enquadrar num tempo estipulado, quem sai perdendo somos nós, afinal temos um potencial muito grande aqui que acaba passando batido neste ritmo.
Rua do Medo: 1666 - Parte 3
3.5 512 Assista AgoraA parte que menos gostei, entretanto vale muito a pena acompanhar, uma das melhores coisas do catalogo da netflix fácil e uma das melhores empreitadas dos últimos anos da produtora.
Rua do Medo: 1978 - Parte 2
3.5 549 Assista AgoraDepois de se assistir essa segunda parte não tem como não abraçar de peito aberto esta empreitada da Netflix com a Janiak, extremamente bem executada e com um elenco que possui um carisma acima da média das suas outras produções, rua do medo esta perto de se tornar o melhor projeto da desenvolvedora neste ano.
Viúva Negra
3.5 1,0K Assista AgoraFilme não engrena nunca, quando chega próximo de ser funcional, a cena descamba para algum dialogo muito fraco, diminuindo o peso de tudo o que esta sendo mostrado, outro fator que atrapalha, e muito, é o fraco uso de recursos digitais do filme (vide uma cena de carro numa ponte que me atormenta desde o momento que acabei o filme). Porém nem tudo é ruim, destaque para as cenas de luta, as mais empolgantes e honestas de todos os filmes da marvel (talvez rivalize com as boas do Capitão 2) e a sempre excelente Florence Pugh, desde o sotaque carregado, aos momentos dramáticos a atriz faz o que pode com as fracas linhas de diálogos que lhe foram dadas.
Rua do Medo: 1994 - Parte 1
3.1 773 Assista AgoraMais uma produção Netflix que se apoia totalmente na nostalgia como recurso norteador do projeto, e assim como em outros da produtora é isso que serve como o grande charme ao mesmo tempo que é sua grande falha, afinal, tudo que esta ali ja foi apresentado por outros filmes, e essa falta de novidade (e repetição do uso da "nostalgia" com recurso definidor) acaba cansando.
Cherry: Inocência Perdida
3.2 147 Assista AgoraEm diversos momento me peguei pensando que escolheram atores errados para os seus respectivos papeis, há, em muitos momentos uma falta de vontade por parte dos astros de se entregar aos personagens (outros só não conseguem se encaixar mesmo), o que gera cenas incrivelmente vergonhosa, destaque, negativo, para a má condução da Ciara Bravo que não convence como a jovem problemática nem como a futura viciada durante a longa duração do filme. Conseguindo sobrepor isso e algumas brechas questionáveis de roteiro, temos aqui um bom filme, mas que mesmo assim te deixa com um gosto amargo.
Noite no Paraíso
3.6 75 Assista AgoraUma sequencia absurda de clichês no seu terço final, plot twists que não pegam e em seus bons momentos o visual ( que em si, é o grande ponto deste filme) se torna mais "vistoso" do que o que o roteiro em si.
Amor e Monstros
3.5 663 Assista AgoraDivertido e espirituoso, apesar do primeiro terço corrido o filme consegue fazer você gostar de personagens que não aparecem mais de 40 minutos em tela, e essa conexão quase que imediata com algumas figuras é o grande ás deste filme.
Malcolm & Marie
3.5 314 Assista AgoraSe fosse para ser tão monotemático, que fosse menor, e assim sendo, provavelmente, teria este como um dos melhores filmes que vi este ano.
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraO trabalho de trilha sonora é o destaque deste filme, faz lembrar os grandes giallo italianos, principalmente as canções usadas por Argento nos seus filmes.
Luca
4.1 769Filme que prova a máxima de que até quando a Pixar faz um filme meia boca ele é excelente e vai te fazer chorar. Um acerto bem abaixo da média da produtora, mas uma boa adição ao catálogo.
A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas
4.0 494Humor non-sense recheado de crítica social com muita cor e personagens carismáticos, difícil dizer que não estou assistindo um filme da Pixar, que aliás, este ano, deve passar a ter um concorrente de peso nas premiações.
Army of the Dead: Invasão em Las Vegas
2.8 955Mesmo com mais de duas horas de filme, é perceptível que o seu diretor e roteirista (o "visionário" Zack Snyder) precisava de mais tempo para desenvolver melhor personagens (dos quais é impossível se importar com algum) e do seu enredo (tudo muito rápido e mal aproveitado, apesar do potencial). Após esse e seus infinitos "'s'cut" (BVS, Liga, e recentemente veio a público a existência de uma versão "'s'cut" do seu Sucker Punch) fica o questionamento se já não é a hora do diretor partir para o desenvolvimento de series de tv, onde terá tempo e poderá usufruir do mesmo para contar suas histórias de forma definitiva de uma só vez.
Raya e o Último Dragão
4.0 645 Assista AgoraUm filme "padrão disney", com direito a todos os maneirismos que a empresa já apresentou, principalmente nas suas últimas produções.
Oxigênio
3.4 498 Assista AgoraSe o filme fosse menor e testasse menos a inteligência do expectador, estaríamos diante de uma das melhores ficções da atualidade.
A Mulher na Janela
3.0 1,1K Assista AgoraRitmo capenga atrapalha muito a condução do filme, recheado com cortes e closes de rostos que interrompem total uma possível fluidez das cenas. Não consegui curtir.
Bad Boys Para Sempre
3.4 395 Assista AgoraDa lista de "continuações que ninguém pediu", Bad Boys Para Sempre consegue a proeza de ser um dos piores e mais esquecíveis dos últimos anos,
não tanto esquecível visto que o filme tem a audácia de flertar com a existência de uma possível continuação.
Terra Selvagem
3.8 594 Assista AgoraO filme tem um ritmo complicado, algumas atuações deixam a desejar, mas os roteiros do Taylor são poderosos, carregados de uma melancolia e uma crítica ao modo norte americano de vida, além de uma exaltação à cultura dos povos que, apesar dos muitos percalços, ainda vive. Enquanto ele continuar nessa pegada, vai ser figura repetida nos meus melhores do ano.
Snoopy & Charlie Brown: Peanuts, O Filme
4.0 684 Assista AgoraFilme divertido, encantador, um exemplo de animação para crianças que não precisou ser dramática para ensinar algo. Recomendadíssimo.
Maze Runner: Prova de Fogo
3.4 1,2K Assista AgoraBem menos impactante e divertido que o primeiro Maze Runner retorna expondo, de modo alegórico novamente, outros dramas da vida dos jovens, de decepções amorosas a uso de drogas, o filme passeia por temas que podem ser vistos por exemplo em series teen (como na própria Skins, serie esta que teve como sua protagonista a Kaya Scodelario) o enredo não chega a questionar tais fatos de forma a criar uma linha de historia sobre os assuntos, preferindo partir para a ação, e as vezes ao terror, entretanto talvez seja esse o grande “que“ dessa franquia, que apesar de entregar filmes na média consegue me divertir de uma forma que outros do “gênero“ não conseguem. Filme muito recomendado.
Homem-Formiga
3.7 2,0K Assista AgoraO filme é bom, bem divertido e coisa e tal. Porém, não sei para vocês, em muitos momentos a edição deixa a desejar, muitas cenas parecem que foram mal cortadas e coladas o que me deu uma estranheza (principalmente em uma luta que acontece durante o filme, algo que claramente foi jogado ali para interligar o universo). A impressão que fiquei é que poderia vir a ser um baita de um filmaço com o Edgar no poder.