Últimas opiniões enviadas
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Pra mim, o mais bonito dessa série é como ela dá importância a personagens secundários que nem esperávamos que fossem ter essa importância. Quem diria que a Ruby teria um plot tão legal, do nada? E o grande diamante mais inesperado: Hyppolita. O fato de serem mulheres completamente fora do padrão que estamos acostumados a ver é incrível, e isso dá um poder enorme pra série.
Sobre o episódio da Hyppolita:
uma coisa seria nós termos essa história com a Leti, outra coisa é ver Hyppolita nesse papel. O comum das séries é mostrar um personagem jovem e bonito (conforme imposto por sociedade) tendo aqueles momentos incríveis, porém, eles escolheram Hyppolita; e essa mulher leva nas costas todo o peso da maior parte das mulheres do mundo, que são deixadas como personagens secundárias e não costumam apresentar uma história empolgante. A primeira sensação que temos ao ver Hyppolita no início da série é como "mais uma personagem coadjuvante que é mãe, dona de casa, de uns 40-50 anos que já tem sua vida formada e nada muito mais para mostrar. ok, tudo bem", mas o último episódio é como um tapa na cara: não podemos julgar ela à primeira vista. Acima de uma mãe de 40-50 anos, ela é uma mulher fortíssima, que tem muito mais a mostrar do que nós estamos acostumados a esperar.
Últimos recados
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Filmow
O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
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Érico
Bem-vinda!!!
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Ana Elisa
Cara, eu achei mto besteirol. Se eu soubesse, teria visto O Regresso...
Esse filme me impressionou muito. Assisti sem saber do que se tratava além da relação dela com o monstro, e me deparei com um filme que faz uma analogia pesada com relacionamento abusivo.
Gloria reencontrou seu amigo de infância, Oscar, em uma fase ruim de sua vida, e foi ele a pessoa que a ajudou a se levantar, levando de braços abertos a ela: emprego, amizade e a construção de um novo lar. No início do filme nós gostamos dele e nem imaginamos do que seria capaz, mas com o tempo ele se torna extremamente abusivo. Toda a preocupação que Gloria tem por Seul é suficiente para que ele utilize isso para controla-la. Ele é agressivo, chega a agredir ela na frente do amigo, Joel, que aqui representa aquele amigo do abusador, que sabe o que acontece mas prefere fechar os olhos, pois "é briga de casal". No dia seguinte à agressão, ela encontra em casa mais móveis incríveis que Oscar deu para ela, como se fosse o lado bom do relacionamento abusivo. É mais uma tentativa de controle dele. Porque quando se está em um, ele nunca é abusivo o tempo inteiro, todos os dias. Ele varia, e é isso que deixa a pessoa confusa, pois nesses momentos bons costuma ser muito bom, e faz a mulher lembrar de que "poxa, mas ele na verdade tem esse lado incrível", mas isso logo se segue com mais controle e agressão.
Troque:
"No início do filme nós gostamos dele e nem imaginamos do que ele seria capaz, mas com o tempo se torna extremamente abusivo"
Por:
"No início do relacionamento eu gostava dele e nem imaginava do que ele seria capaz, mas com o tempo se tornou extremamente abusivo."
É assim que funciona. A gente nunca sabe. E esse filme pegou a gente no momento em que nos fez acreditar plenamente que ele era um cara legal pra ela. E nos pegou também por conseguir criar em nós uma preocupação por Seul, e então nos colocarmos no lugar de Gloria, no lugar de ser uma mulher em um relacionamento abusivo.