quem nunca atropelou um estranho durante uma nevasca e resolveu levar ele pra morar na própria casa porque ele se diz um cavaleiro viajante do tempo? comigo acontece todo dia
assisti já pensando o quanto era lendário e sem defeitos, depois que vi o número de homens de masculinidade frágil chorando nos comentários só porque a protagonista é uma mulher poderosa eu consegui gostar AINDA MAIS
Eu imagino a dificuldade que deva ser adaptar uma obra como Jane Eyre. Um dos pontos de relevo do livro, além do tom gótico e pessimista que permeia a maioria das páginas, é justamente a liberdade de pensamento e devaneios da personagem principal e narradora. É um trabalho complexo transferir isso pro cinema, pois ao mesmo tempo que estamos falando de uma protagonista muito forte (e séculos à frente do seu tempo), esta também possui um viés extremamente frágil e vulnerável. O tom choroso que a Mia Wasikowska emprestou à personagem não consegue captar todos esses nuances. Há que se lembrar que se trata de um romance considerado feminista - o que era o objetivo manifesto da Charlotte Brontë em idos de 1847. Ela não criou apenas "uma história de amor"; no caso, o amor é apenas parte da narrativa, a qual acompanha Jane desde a infância e a segue durante sua transformação em uma mulher forte, independente e com capacidade para alterar plenamente a própria realidade.
Outro ponto negativo é que ambos os protagonistas são bonitos demais, o que eu entendo que é visto como uma "necessidade" em Hollywood, mas não deixa de ser triste levando em consideração que os traços desarmônicos e a dita criação de uma "heroína feia" é um dos grandes destaques na obra.
Ainda assim, eu gostei do filme, com essas ressalvas. Em termos de adaptações de obras da Regency Period/Era Vitoriana, creio que Orgulho e Preconceito (2005) ainda seja superior. É relevante este paralelo, precisamente tendo em vista que Charlotte Brontë criticava Jane Austen pois via suas personagens como "submissas" e "resignadas", o que foi o ponto que justamente não me fez dar cinco estrelas para essa adaptação - considerei que retiraram um pouco da força e da identidade da protagonista.
Daqueles filmes que você escolhe pra assistir aleatoriamente e acaba ocupando um lugar especial no seu coração. Há muitas questões, monólogos e diálogos bonitos e reflexivos. O elenco também me agradou bastante. Além de contar com vários nomes já consagrados, aposto muito no Lucas Jade Zumann que certamente vai se tornar um atorzão da porra.
Ressalto a cena do jantar em que a Abbie fala abertamente sobre menstruação (amém, Greta Gerwig) e a do Jamie apanhando só por dizer a verdade (basicamente porque a masculinidade é um negócio muito frágil).
"- So, what was the fight about?" "- Clitoral stimulation."
"I just think that, you know, having your heart broken is a tremendous way to learn about the world."
"Wondering if you're happy is a great shortcut to just being depressed."
"Whatever you think your life is going to be like, just know, it's not gonna be anything like that."
"Men always feel that they have to fix things for women, but they're not doing anything. Some things just can't be fixed. Just be there, somehow that's hard for all of you."
"- Don't you need a man to raise a man?" "- No, I don't think so."
Vi que algumas pessoas não gostaram e/ou entenderam a razão de o "grande vilão" do filme ter sido morto, a princípio, por personagens aleatórios, sem tanta importância na trama central. Mas creio que a escolha não poderia ter sido melhor: trata-se de uma sutil representação de que a morte de Zé Pequeno não acabaria com o ciclo de violência, tampouco esta se encontra personificada em um só indivíduo. A violência perdura e possui meios de se eternizar enquanto os "reais vilões" do sistema não forem aniquilados. E os reais vilões não são o Trio Ternura, a gangue do Zé Pequeno ou as crianças que os seguiram. Estes são apenas instrumentos, facilmente substituíveis pelo novo "dono da boca" em uma perpétua guerra perdida de poder e sangue.
Falar em meritocracia para as classes vulneráveis e desprivilegiadas, diante de um contexto como o apresentado no filme (infelizmente, a mais dura e visceral realidade), é uma grande piada de mau gosto. Vencer na vida se torna uma peripécia tão rara que não poderia deixar de se tornar a ilustração de um grande filme do cinema nacional.
Como boa canceriana que sou, não dispenso uma comédia romântica que entrega o final só pela leitura da sinopse, que usa a mesma fórmula pela milésima vez e que possui o único escopo de aquecer e iludir o coração. Mas fazia tempo que eu não assistia algo do gênero que me fazia sorrir o filme inteiro.
Esse filme é claramente um mix de todas as fanfics que eu já li no auge dos meus 14 anos e percebo que a chegada da vida adulta não comprometeu meu apreço por farofas teen
obs.: gente, vocês precisam desligar o radar problematizador e o de crítico de filme cult quando assistem algo assim, até porque pela capa e título dá pra saber exatamente onde está se metendo
“Os burocratas que constroem as políticas de drogas tem usado a proibição como uma cortina de fumaça para evitar encarar os fatores sociais e econômicos que levam as pessoas a usar drogas. A maior parte do uso ilegal de drogas é recreacional, a pobreza e o desespero estão na raiz da maioria do uso problemático da droga.” (John Grieve, Inteligência criminal Scotland Yard)
O filme tem clichês terríveis, a morte do Sebastian foi extremamente forçada e algumas cenas são sofríveis.
Mas gente, eu amei! hahah Essa nostalgia dos anos 90, as reviravoltas e inversão de papéis e, principalmente, o final genial com Bittersweet Symphony me fizeram favoritar. É um filme bem ousado e acho errôneo tratá-lo como "mais um filme de drama adolescente", porque vai muito além disso.
"Well I know this sounds corny, but whenever I feel the temptation of peer pressure, I turn to God and he helps me through the problem."
Eu quero morar nesse filme. Diálogos maravilhosos, poéticos e reflexivos que são constantes durante todo o longa, não perdendo a magia em nenhum momento. Diferente de tudo que eu já havia assistido, acho até ofensivo dizer que é "apenas mais um filme de romance", já que é muito singular, real e mais profundo do que isso. É um filme sobre a vida. Quem dera se todos largássemos os celulares e vivêssemos a verdadeira aventura que é conhecer alguém de verdade, em todas as suas cores.
A cena em que mostra que o Soluço perdeu a perna, assim como Banguela que perdeu parte da asa, é muito significativa e emocionante. É um diferencial em animações, já que geralmente os heróis passam por diversas intempéries e ficam sem nenhuma sequela. Isso deixou o filme mais real.
Se é errado gostar tanto de filmes de animação já sendo adulta, então eu não quero estar certa!
O que eu mais gostei desse filme é a ideia de que, por mais que às vezes tenhamos vontade de voltar ao passado, a verdade é que estamos exatamente onde deveríamos estar.
A Paige acabou repetindo a própria história: desistindo da faculdade de Direito e se dedicando às artes, assim como rejeitando o ex-noivo e restaurando o relacionamento com Leo.
Bela fotografia, bons atores, torna-se mais emocionante e palpável por sabermos ser uma história baseada em fatos reais.
Devo ser uma das únicas pessoas que consegue deliberadamente chorar em uma animação. Que filme lindo e inspirador, com uma mensagem delicada e ao mesmo tempo complexa. A parte em que o Fredricksen lê a mensagem da Ellie
Um Passado de Presente
3.0 172quem nunca atropelou um estranho durante uma nevasca e resolveu levar ele pra morar na própria casa porque ele se diz um cavaleiro viajante do tempo? comigo acontece todo dia
Capitã Marvel
3.7 2,0K Assista Agoraassisti já pensando o quanto era lendário e sem defeitos, depois que vi o número de homens de masculinidade frágil chorando nos comentários só porque a protagonista é uma mulher poderosa eu consegui gostar AINDA MAIS
Taylor Swift: Reputation Stadium Tour
4.3 111ALL TOO WELL MÚSICA DO MILÊNIO
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraRomina não fez nada de errado
Sierra Burgess é uma Loser
3.1 744 Assista AgoraEu quero viver em um universo em que o Noah Centineo acidentalmente me envie mensagens de texto
Jane Eyre
3.9 787 Assista AgoraEu imagino a dificuldade que deva ser adaptar uma obra como Jane Eyre. Um dos pontos de relevo do livro, além do tom gótico e pessimista que permeia a maioria das páginas, é justamente a liberdade de pensamento e devaneios da personagem principal e narradora. É um trabalho complexo transferir isso pro cinema, pois ao mesmo tempo que estamos falando de uma protagonista muito forte (e séculos à frente do seu tempo), esta também possui um viés extremamente frágil e vulnerável. O tom choroso que a Mia Wasikowska emprestou à personagem não consegue captar todos esses nuances. Há que se lembrar que se trata de um romance considerado feminista - o que era o objetivo manifesto da Charlotte Brontë em idos de 1847. Ela não criou apenas "uma história de amor"; no caso, o amor é apenas parte da narrativa, a qual acompanha Jane desde a infância e a segue durante sua transformação em uma mulher forte, independente e com capacidade para alterar plenamente a própria realidade.
Outro ponto negativo é que ambos os protagonistas são bonitos demais, o que eu entendo que é visto como uma "necessidade" em Hollywood, mas não deixa de ser triste levando em consideração que os traços desarmônicos e a dita criação de uma "heroína feia" é um dos grandes destaques na obra.
Ainda assim, eu gostei do filme, com essas ressalvas. Em termos de adaptações de obras da Regency Period/Era Vitoriana, creio que Orgulho e Preconceito (2005) ainda seja superior. É relevante este paralelo, precisamente tendo em vista que Charlotte Brontë criticava Jane Austen pois via suas personagens como "submissas" e "resignadas", o que foi o ponto que justamente não me fez dar cinco estrelas para essa adaptação - considerei que retiraram um pouco da força e da identidade da protagonista.
Mulheres do Século XX
4.0 421 Assista AgoraDaqueles filmes que você escolhe pra assistir aleatoriamente e acaba ocupando um lugar especial no seu coração. Há muitas questões, monólogos e diálogos bonitos e reflexivos.
O elenco também me agradou bastante. Além de contar com vários nomes já consagrados, aposto muito no Lucas Jade Zumann que certamente vai se tornar um atorzão da porra.
Ressalto a cena do jantar em que a Abbie fala abertamente sobre menstruação (amém, Greta Gerwig) e a do Jamie apanhando só por dizer a verdade (basicamente porque a masculinidade é um negócio muito frágil).
"- So, what was the fight about?"
"- Clitoral stimulation."
"I just think that, you know, having your heart broken is a tremendous way to learn about the world."
"Wondering if you're happy is a great shortcut to just being depressed."
"Whatever you think your life is going to be like, just know, it's not gonna be anything like that."
"Men always feel that they have to fix things for women, but they're not doing anything. Some things just can't be fixed. Just be there, somehow that's hard for all of you."
"- Don't you need a man to raise a man?"
"- No, I don't think so."
Cidade de Deus
4.2 1,8K Assista AgoraVi que algumas pessoas não gostaram e/ou entenderam a razão de o "grande vilão" do filme ter sido morto, a princípio, por personagens aleatórios, sem tanta importância na trama central. Mas creio que a escolha não poderia ter sido melhor: trata-se de uma sutil representação de que a morte de Zé Pequeno não acabaria com o ciclo de violência, tampouco esta se encontra personificada em um só indivíduo. A violência perdura e possui meios de se eternizar enquanto os "reais vilões" do sistema não forem aniquilados. E os reais vilões não são o Trio Ternura, a gangue do Zé Pequeno ou as crianças que os seguiram. Estes são apenas instrumentos, facilmente substituíveis pelo novo "dono da boca" em uma perpétua guerra perdida de poder e sangue.
Falar em meritocracia para as classes vulneráveis e desprivilegiadas, diante de um contexto como o apresentado no filme (infelizmente, a mais dura e visceral realidade), é uma grande piada de mau gosto. Vencer na vida se torna uma peripécia tão rara que não poderia deixar de se tornar a ilustração de um grande filme do cinema nacional.
Bastardos Inglórios
4.4 4,9K Assista AgoraMinha reação sempre que alguém diz que devemos ser tolerantes com opiniões nazistas:
ONE HUNDRED NAZI SCALPS!!!
Muito Bem Acompanhada
3.5 543 Assista AgoraComo boa canceriana que sou, não dispenso uma comédia romântica que entrega o final só pela leitura da sinopse, que usa a mesma fórmula pela milésima vez e que possui o único escopo de aquecer e iludir o coração. Mas fazia tempo que eu não assistia algo do gênero que me fazia sorrir o filme inteiro.
"I'm allergic to fabric softener. I majored in comparative literature at Brown. I hate anchovies. And I think I'd miss you even if we never met."
Quando Nos Conhecemos
3.2 384 Assista AgoraSe eu tivesse um Noah na minha vida eu certamente ia deixar na friendzone também. Que cara chato do caralho.
A Barraca do Beijo
2.9 925 Assista AgoraEsse filme é claramente um mix de todas as fanfics que eu já li no auge dos meus 14 anos e percebo que a chegada da vida adulta não comprometeu meu apreço por farofas teen
obs.: gente, vocês precisam desligar o radar problematizador e o de crítico de filme cult quando assistem algo assim, até porque pela capa e título dá pra saber exatamente onde está se metendo
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraEm breve eu faço uma resenha decente pra essa obra-prima, mas por ora tudo que eu tenho a dizer é:
POR QUE AS PESSOAS NÃO PODEM TERMINAR FELIZES NEM EM FILME?
Cortina de Fumaça
4.4 123“Os burocratas que constroem as políticas de drogas tem usado a proibição como uma cortina de fumaça para evitar encarar os fatores sociais e econômicos que levam as pessoas a usar drogas. A maior parte do uso ilegal de drogas é recreacional, a pobreza e o desespero estão na raiz da maioria do uso problemático da droga.” (John Grieve, Inteligência criminal Scotland Yard)
Segundas Intenções
3.6 1,1KO filme tem clichês terríveis, a morte do Sebastian foi extremamente forçada e algumas cenas são sofríveis.
"Well I know this sounds corny, but whenever I feel the temptation of peer pressure, I turn to God and he helps me through the problem."
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraEu quero morar nesse filme.
Diálogos maravilhosos, poéticos e reflexivos que são constantes durante todo o longa, não perdendo a magia em nenhum momento. Diferente de tudo que eu já havia assistido, acho até ofensivo dizer que é "apenas mais um filme de romance", já que é muito singular, real e mais profundo do que isso. É um filme sobre a vida.
Quem dera se todos largássemos os celulares e vivêssemos a verdadeira aventura que é conhecer alguém de verdade, em todas as suas cores.
A Origem dos Guardiões
4.0 1,5K Assista AgoraShippando: http://data1.whicdn.com/images/119444585/large.jpg ♥
Como Treinar o seu Dragão
4.2 2,4K Assista AgoraSou apaixonada por esse filme.
A cena em que mostra que o Soluço perdeu a perna, assim como Banguela que perdeu parte da asa, é muito significativa e emocionante. É um diferencial em animações, já que geralmente os heróis passam por diversas intempéries e ficam sem nenhuma sequela. Isso deixou o filme mais real.
Se é errado gostar tanto de filmes de animação já sendo adulta, então eu não quero estar certa!
Orgulho e Preconceito
4.2 2,8K Assista AgoraO único comentário negativo que consigo fazer sobre esse livro/filme é que
estou apaixonada pelo Sr. Darcy e ele não existe de verdade.
Filme extremamente fiel ao livro, personagens exatamente como eu imaginei ao lê-lo. Adorável e encantador.
Para Sempre
3.6 2,0K Assista AgoraO que eu mais gostei desse filme é a ideia de que, por mais que às vezes tenhamos vontade de voltar ao passado, a verdade é que estamos exatamente onde deveríamos estar.
A Paige acabou repetindo a própria história: desistindo da faculdade de Direito e se dedicando às artes, assim como rejeitando o ex-noivo e restaurando o relacionamento com Leo.
Bela fotografia, bons atores, torna-se mais emocionante e palpável por sabermos ser uma história baseada em fatos reais.
Up: Altas Aventuras
4.3 3,8K Assista AgoraDevo ser uma das únicas pessoas que consegue deliberadamente chorar em uma animação.
Que filme lindo e inspirador, com uma mensagem delicada e ao mesmo tempo complexa.
A parte em que o Fredricksen lê a mensagem da Ellie
"thanks for the adventure - now go have a new one!"
"Eu estava escondido na sua varanda porque eu te amo."
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista Agora"We accept the love we think we deserve."