É impossível você assistir Hit Man (Assassino Por Acaso) e não se apaixonar pelo Ron.
Glen Powell é o grande nome de Hit Man, sua atuação cômica está em um nível certeiro, isso é o que mais chama atenção, mas não é a única coisa. Glen vive um personagem que se transforma em outros, e nós conseguimos ver as transformações cômicas, mas também o momento que existe a transição/fusão de dois desses personagens, é cômico, mas tbm é tenso e sensível.
Adria Arjona é outro nome que está forte em seu trabalho, asvzs inocente, asvzs perigosa, mas sempre sedutora e com uma química excelente com Powell.
Austin Amelio é um terceiro nome a se destacar, um amigo cômico, um parceiro durão, alguém para se confiar e não confiar, ele nunca está presente sem motivos, e Austin soube nos passar isso.
Richard Linklater fez de uma história simples algo cativante, Hit Man (Assassino Por Acaso) é o filme que propõe entretenimento a toda uma família, mas que não é nada bobo.
Pumping Iron é mais do que uma documentação da preparação dos maiores fisiculturistas da época, ele mostra sim os treinos e um pouco da vida desses atletas, mas também nos mostra como eles pensavam, o que sentiam de pressão. Temos um grande foco no Arnold, mas é muito bom ver os demais, principalmente Lou Ferrigno, pois é com a chegada dele que vemos o embate (em tela e no palco) do novo e do velho.
Se você assistir Pumping Iron e não sentir vontade de treinar ou se não sair fazendo poses, kkk você já morreu e não sabe.
Um filme com todo ar de simplicidade, um filme que poderia nos entregar um roteiro eficaz, que iria nos comover tanto pela história quanto pelo trabalho dos bons atores envolvidos.
Infelizmente existem muitos direcionamentos dentro do roteiro, muitos pontos comoventes, mas que não recebem foco. Temos a velha história de "menos é mais", e aqui ele seria, e o exemplo disso é o final do terceiro ato, quando finalmente escolhem um direcionamento e o filme nos comove como já deveria ter feito.
Ruim? Não, esse é um bom filme, mas que poderia ter sido alguns graus melhor.
Mais um bom filme da Marvel, não está entre os melhores do estúdio, possui um uso de cgi mediano, um roteiro ao nível do MCU (simples, mas eficaz).
Brie Larson está excelente como Capitã, temos mais uma heroína forte dentro do universo. Samuel L. Jackson é excelente como Nick Fury, e a química que ele e a capitã possuem é ótima. Clark Gregg não desempenha um papel tão importante, mas é um personagem importante, e é bom vê-lo novamente em ação. Jude Law está muito bem, e temos um vilão que não é icônico, mas também não é esquecível.
Bom ou ruim? Complicado decidir aonde Evidências do Amor se encaixa.
Temos um filme fofo, uma comédia romântica brasileira com uma ideia boa e que tem seu mérito, mas que na execução tem alguns escorregos. Temos uma premissa boa, diferente e que só não funciona 100% por dois grande pontos.
Eu diria que com 15 ou 20 minutos a menos esse filme funcionaria melhor, ele precisa ser mandado novamente para a sala de edição, com a retirada de cenas redundantes o interesse na trama continuaria.
Outro ponto é a discrepância das atuações, Fábio Porchat é um bom ator e segura bem o filme, mas quando Sandy entra em cena é algo incomodo, até parece que ela sente vergonha de estar atuando.
Entretenimento é o que temos aqui, nada marcante, nada memorável como a música Evidências.
Cuba, Brasil, Estados Unidos, não importa em qual lugar do mundo você está, vai ter alguma manifestação musical nesse lugar, e mesmo que estejamos falando de ritmos diferentes existe algo em comum, a forma que a música toca as pessoas, a forma que um músico nos passa sentimentos, a forma como ele se eleva e como em algum momento ele vai se apagar.
Se tem uma coisa que Wim Wenders sabe fazer é nos mostrar vidas da forma mais bela possível, ele transforma coisas banais em tocantes, então o que poderíamos esperar quando ele nos mostra histórias que já eram tocantes por si só?
A verdade é que esse é um documentário muito específico para quem gosta de música, ele vai te tocar no geral, mas só alguém já ligado no meio ou nostálgico em relação aquele cenário vai sair com um grande impacto.
Nós nunca vamos saber o que as pessoas fazem 100% no seu dia a dia, e muito menos saber o pq fazem o que fazem, mas com Perfect Days podemos ter a certeza de que qualquer vida, qualquer rotina pode se transformar em um belo filme. Obviamente nem todo diretor será Wim Wenders, e nem todo ator será Kôji Yakusho, então nem todo filme sobre sobre vidas/rotinas vão ser tão belos quanto Perfect Days, mas o potencial existe, afinal nossas vidas são admiráveis.
Sabe aquele tipo de filme com minutagem curta, mas que parece que durou horas? Grande Sertão é um desses filmes, mas não se engane, eu estou falando isso de forma positiva.
Tivemos uma contrução de história e uma contação narrativa tão bem feita que todo o tempo que passamos acompanhando os personagens tem um peso dobrado, e quando a história chega ao fim nós sentimos a vontade de querer continuar lá, nós queremos ver mais. É fato que a história é simples, é previsível, mas é tão bem contada que nos cativa.
A forma que o filme nos transmite suas mensagens, a forma que os personagens falam, se movimentam pode parecer exagerada de início, mas é o lúdico que precisa ser abraçado, é o lúdico que conta uma dura realidade, e por justamente essa realidade ser contada de forma teatral, é que temos um amor maior pela obra.
É claro que se os atores não conseguissem passar o que era necessário não adiantaria de nada, mas graças aos deuses todos eles, dos protagonistas aos "figurantes", todos eles estão realizando uma transmissão belíssima.
Grande Sertão é mais que uma adaptação de 'Grande Sertão: Veredas', é uma aula de adaptação, de atuação, de transmissão de pensamentos.
Faz parte da indústria cinematográfica a chegada de filmes que pretendem alavancar uma franquia mas que não conseguem nem se sustentar, porém, como se alavanca uma franquia assim?
Os Estranhos: Capítulo 1 tem uma grande proeza, ele começa bem, nos entrega um ar familiar do filme de 2008, mas depois tudo desanda. Vemos uma reciclagem de coisas já vistas no primeiro filme, só que dessa vez sendo executadas da pior forma possível , e não se contentando com isso, o 'Capítulo 1' pega elementos que deram errado nos filmes de 2008 e 2018, e pasmem, ele executa de forma ainda pior.
'Os Estranhos' nos deu uma tensão maravilhosa, 'Os Estranhos: Caçada Noturna' nos deu uma redundância tolerável, e 'Os Estranhos: Capítulo 1' nos da atuações medíocres, personagens burros e nenhuma cena de morte satisfatória.
Que Tamara tenha piedade de nós, pois se as coisas continuarem como estão, os próximos filmes da franquia vão ser podres.
'The Strangers: Prey at Night' foi lançado 10 anos após 'The Strangers', com um orçamento maior e uma vontade de se iniciar uma franquia, mas a execução desejou um pouco a desejar.
Enquanto 'The Strangers' usou do pouco para nos trazer uma atmosfera tensa e que nos prendia na trama, 'Prey at Night' nos mostra que asvzs o muito resulta no mínimo.
Uma família que precisa sobreviver, uma história básica mas que pode ser bem contada, mas quando o roteiro não nos dá motivos suficientes para se importar com os personagens, qualquer morte perde o peso, e no fim os personagens parecem que só estão ali para correr de forma redundante de um lado para o outro.
Ah, e o final? Ou melhor, finais.. digo finais pq o filme nos dá no mínimo 4 momentos em que ele poderia terminar e prossegue, é como se não tivessem conseguido decidir o fim do roteiro e usaram todas as opções dadas na sala de roteiristas.
Dito tudo isso, eu não vou dizer que temos um filme ruim, ele serve como um slasher para você assistir sem compromisso, e mesmo não sendo tão bom quanto o primeiro, os fãs de 'The Strangers' tem motivos para gostar.
Tensão é uma palavra que podemos usar para definir 'Os Estranhos'. De início a tensão do casal que cresce e nos pega intimamente após um acontecimento discordante, e depois a tensão que se inicia após serem alvos desses estranhos que vieram a sua porta.
Essa tensão cria um clima perfeito para esse slasher, o espectador (que também é expectador) fica preso na narrativa, queremos vencer os estranhos e também entender o pq de tudo aquilo. Aliás, o 'pq de tudo aquilo' é algo que Randy Meeks e Billy Loomis bateriam palmas.
Com uns minutos finais que poderiam ser cortados, atuações medianas e atitudes comuns em slashers, 'Os Estranhos' realmente se caracteriza como um bom filme graças a tensão criada.
É muito triste ver a Netflix colocar no seu serviço de streaming um filme como Biônicos, e mais triste ainda é ver que alguém do calibre de Afonso Poyart é o responsável por esse filme.
Poyart é um diretor q sempre tem boas ideias, ele tem um estilo próprio e consegue mesclar com coisas novas para cada filme que faz (talvez a Netflix tenha focado nisso), e vou te dizer, Biônicos tem até uma ideia interessante, mas não passa daí.
Temos a temática cyberpunk misturada ao cenário de competições esportivas com conflito familiar e uma investigação policial...o que é bem trabalhado? Nada.. esses elementos se misturam tal como água e óleo.
O roteiro é cheio de acontecimentos que acontecem 'pq sim', não posso nem dizer que são convenientes, pq a narrativa é tão pobre que tudo que acontece não importa, pq não faz sentido algum, tentam nos dar sentido, mas não tem como alguém comprar os acontecimentos.
Bruno Gagliasso é um bom ator, mas aqui está totalmente canastrão, como se não levasse o filme a sério, mas também, como levar? Seus companheiros de elenco são sofríveis. Jéssica Corés foi uma atriz operante na série Cidade Invisível, mas aqui foi uma escalação errada que somada ao roteiro nos dá uma protagonista zero carismática. Gabz faz uma personagem que tem um humor destoante da narrativa, direi que é culpa do roteiro, por outro lado temos Christian Malheiros que nem parece saber atuar, Paulo Vilhena que não tem motivos para estar nesse filme e Miguel Falabella que aparece para tentar cavar uma sequência (pfv, não nos dê essa sequência).
Biônicos parece um filme amador, mas aquele filme amador com zero qualidade, esse é o tipo de filme brasileiro que a grande massa vê e diz "tá vendo, brasileiro não sabe fazer filme bom".
Monkey Man foi chamado por muitos de John Wick Indiano, mas devo dizer que ele é mais que isso. Temos um filme de ação, um filme de vingança que não deve nada a nenhum outro, muito menos a John Wick.
Dev Patel conseguiu muito bem se dividir entre a direção e o protagonismo do filme, e nos entregou uma obra muito bem cadenciada. É verdade que o terceiro ato é um pouco inferior aos outros, e nos dá um desfecho um pouco apressado, mas não é nada gritante, não estraga a experiência. Experiência que vem de um roteiro simples, mas muito bem executado.
As cenas de ação são instigantes, principalmente as com planos mais abertos, essas são as melhores, as de plano fechado, com lutas "mano a mano" são um pouco confusas, mas dá pra notar que foi uma escolha do Dev, ele tenta nos dar uma sensação de câmera trêmula, ele tentou, mas não ficou tão bem.
Um filme de ação, um filme de vingança, mas também um filme de aceitações, um filme que representa a essência indiana, Monkey Man precisa ser visto por muitos.
Lindo e bem feito, 'Furiosa: A Mad Max Saga' é mais uma obra de George Miller que une a estética e a técnica. Talvez você me diga que Estrada da Fúria conseguiu fazer isso melhor, e eu não irei discordar, mas só pq outro filme se deu melhor, não temos que tirar os méritos desse.
O mesmo vale para o roteiro, ele é simples, sem grandes surpresas (já sabemos para onde a Furiosa vai kk), mas ele é extremamente competente dentro da sua proposta. Acompanhamos a jovem Furiosa renascer e crescer, e mesmo com mais de duas horas de filme, nós queremos ver mais de sua vida. O ritmo que George Miller usa para contar sua história é emocionante, a atmosfera criada dentro desse universo te prende.
Outra coisa que te prende são as atuações, Anya Taylor-Joy está imponente, numa atuação que a põe em pé de igualdade com Charlize Theron em Estrada da Fúria. Mas ela não é a única, a jovem Alyla Browne que faz a Furiosa antes mesmo da Anya aparecer, consegue dominar o filme e nos deixar vidrado nela, numa atuação de extremo peso ao lado de Chris Hemsworth. Aliás, Chris está com um timing cômico perfeito, e seu personagem é aquele vilão que te faz entender o pq faz aquilo, e que te faz sentir falta quando não aparece, mas como não só de bom humor um vilão vive, vale destacar o seu diálogo final, que é de te deixar ofegante.
'Furiosa: A Mad Max Saga' é um ótimo capítulo da franquia Mad Max, servindo não só como história de origem de uma personagem, mas também como porta de entrada de novas pessoas a franquia.
Ao ver o nome "O Conde de Monte Cristo" muitos podem pensar em uma obra literária clássica, densa e difícil de se adaptar. Pois bem, em 2002 vimos uma adaptação cinematográfica que era tão densa quanto a obra original, vimos um impacto forte, mas será que foi difícil? Pq sejamos sinceros, se o livro é um clássico, o filme de 2002 também se tornou, ele virou um clássico cinematográfico, um épico que não deve nada a ninguém.
Direto, sem tempo a perder, o roteiro do filme nos apresenta uma história simples de vingança, porém muito bem executada.
Temos pontos que funcionaram melhor no livro? Claro, por exemplo, no livro é mais fácil você aceitar que o Conde não foi reconhecido pelo melhor amigo e pelo seu grande amor, já no filme o trabalho de cabelo e maquiagem não nos faz aceitar isso, pois a mudança física do personagem não foi tão grande.
Os pontos mais fracos são aceitáveis, pois eles são ofuscados pelo roteiro sendo dinâmico e pelo trabalho extremamente eficaz do elenco, aliás, essa combinação nos traz uma imersão enorme.
O Conde de Monte Cristo (2002) não é só uma boa adaptação cinematográfica, ele é um épico, um clássico do cinema e um chamariz para quem não conhece a obra original.
Você quer falar sobre eles? Eu sei que vc quer, e se você não pesquisou, você se sentiu bem tentado a pesquisar sobre os tijolos... O que eram? Qual a sua opinião sobre eles?
Esse filme acerta poderosamente na criação do ambiente de tensão, o seu ritmo de mistério é crescente desde as cenas constantes de narração dos acontecimentos até as cenas mais calmas (como a de tomar um banho).
O menos foi mais, a escolha do filme se passar na perspectiva da entrevistadora de podcast que está criando uma nova série e acaba se envolvendo mais e mais no trabalho foi a mais correta. Nós entramos na pele dela, se envolvemos a cada recorte que é juntado, ela precisa de mais e nós precisamos de mais.
O menos é mais, isso poderia ter sido aplicado em uns 10/15 minutos a menos a serem retirados desse filme, ele poderia ser um bom EP de uma série antológica (hello Black Mirror), a escolha foi de se fazer um filme e no fim ele foi bem sucedido em sua proposta.
Lily Sullivan, qual será o próximo episódio do podcast da sua vida? Pq se alguém não era seu fã, acabou de virar ao ver esse filme.
P.S.: Sua guerra é interna ou externa? Seu tijolo negro sai de dentro pra fora ou vem de fora pra dentro?
Uma versão de Planeta dos Macacos dirigida por Tim Burton, ao pensar nisso qualquer um imaginaria ver um filme com um estilo do diretor, algo diferente do tínhamos na franquia. Mas a verdade é que esse filme não tem muito do Burton, o que ele tem é aquela aura de inúmeros filmes do início dos anos 2000, isso poderia ser só uma vírgula, mas dentro de um filme que não funciona é mais um ponto para olhar torto.
Outro ponto para se olhar torto é sua duração, é um filme longo demais para o que tinha a nos apresentar. Não me entenda da forma errada, a premissa era interessante, uma visão nova e válida, e o final é instigante e nos faz pensar em um futuro dentro desse universo, mas todo resto é mais do mesmo de vários filmes que só entretém e nada mais. Tudo bem só entreter, mas existe limite de tempo, e se você excede, o entretenimento pode virar tédio ou chateação.
Este é um filme que vale a pena ver, mas sua relevância dentro da franquia é quase zero.
Aqui temos o último capítulo da história clássica, e nele vemos que não importa o tempo ou circunstâncias, todo ser vivo e pensante sentirá ódio, medo e sede pelo poder.
Humanos contra Macacos, Chimpanzés contra Gorilas, o medo e a vontade pelo poder moldam essa (e toda) sociedade. Com esse capítulo vemos mais claramente as lacunas sendo preenchidas para o que vimos no capítulo 1, e até vemos pequenas respostas para coisas do capítulo 2.
A verdade é que não importa a luta, sempre vamos perder no final, vamos perder e vamos ser esquecidos. Marcar as pessoas? Claro, afinal se até filmes sendo lançados ano após ano (e perdendo qualidade) marcam, imagina nossos atos.
Enfim, foi um "desfecho" satisfatório para a história que acompanhávamos.
Um novo capítulo que se passa quase 300 anos após a morte de César, mas será que precisávamos ver esse capítulo?
O legado de César está aí, lembrado por muitos, distorcido por outros, e sequer conhecido por alguns, dito isso podemos dizer que seria sim necessário ver um novo capítulo da história do Planeta dos Macacos. Porém, não espere ver muita coisa, esse filme não agrega muito para a franquia, ele existe, entretém, mas não é necessário para entender ao todo a franquia, os pequenos momentos de importância podem ser ditos em off numa conversa entre amigos.
Planeta dos Macacos: O Reinado é um filme que nos dá acenos ao futuro, ao passado e ao clássico, mas que também se mantém sozinho, porém, lhe falta personalidade.
O 4° capítulo da saga se inicia de forma lenta, mas com um ritmo que nos prende e com o decorrer dos minutos tudo vai tomando forma até culminar no 3° ato de luta, fervor, ódio, até culminar no 1° capítulo do nascimento do Planeta dos Macacos.
Os oprimidos se reúnem, lutam e não se libertam, eles se tornam o opressor. Eles vão dominar tudo, vão reinar, mas essa liderança será para melhor ou pior? Nós já vimos o futuro e sabemos como vai terminar, mas com toda certeza não conseguimos responder essa pergunta com clareza.
Macacos entram numa espaçonave e acidentalmente param em um mundo dominado por homens, um mundo aonde os macacos não falam e são tratados com crueldade. Falta de criatividade ou apenas uma inversão do primeiro filme feita para que pensemos melhor nas coisas? Talvez um pouco dos dois.
A verdade é que esse filme não consegue ser tão agradável quanto o primeiro, mas de longe é melhor e com muito mais sentido que o segundo, e mesmo tendo algumas conveniências narrativas ele nos faz pensar, ele nos marca em algumas passagens. É filho da vontade de mais dinheiro em cima de uma obra, mas é um filho que podemos amar.
Infelizmente muitas das vezes a sequência não consegue ser tão boa quanto o original, mas nesse caso temos um filme que nem parece que tentou, ou talvez tenha tentado demais.
Um filme de perguntas.. pq criar e usar um personagem parecido com o do primeiro filme para fazer coisas já feitas no primeiro? Pq criar mitologias estranhas a troco de nada ? Pq forçar um drama para criar esse final?
Tentar refazer o sucesso do primeiro filme seria extremamente difícil, mas asvzs o menos é mais, e esse foi o pecado, o excesso.
Com a evolução tecnológica nós olhamos filmes antigos e dizemos que eles são frutos da sua época, e O Planeta dos Macacos de fato é um fruto da sua época, mas não me entenda da forma errada, pois este é um belo exemplo de fruto que não estragou com o tempo, é um exemplo de fruto que foi prazeroso de se comer na época, e que ainda é prazeroso de se comer, digo mais, ele é mais prazeroso de se comer do que muitos filmes mais recentes de sua franquia.
O frescor e beleza nos cenários, a inocência em alguns personagens, a malícia em outros, o fervor e a forte voz (asvzs com dor) de Taylor, temos um filme marcante.
Nostálgico? Sim, mas não é só a nostalgia que o faz bom, ele foi construído para continuar bom com o passar dos tempos, e talvez continue bom no dia que os macacos dominarem nosso mundo.
Claramente conseguimos ver a evolução desse filme em comparação ao seu antecessor. Temos uma melhora nas atuações (não muita, mas tem uma melhora), na iluminação, os nossos queridos monstros estão bem mais assustadores (Tigrão parece o Pooh sem personalidade, o mais fraco), e conseguimos ver as mortes com mais clareza (a maioria delas).
Outra grande melhora foi o roteiro, os dois primeiros atos são bem satisfatórios, não pense que chegaram no nível de grandes produções de terror, não é isso. Eles saíram do nicho de filme feito por amigos para um padrão de filme de terror genérico. Existe uma história sendo contada, não é morte por morte, é uma história que você compra, e ela até consegue consertar pontos do primeiro filme. Mas isso tudo só vale para os dois primeiros atos, pois o ato final é completamente diferente, vemos (asvzs não vemos) apenas mortes desnecessárias e um desfecho completamente apressado que não precisava ser entregue, afinal sabemos que existem muitos outros filmes desse universo para vir.
Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2 é imensamente melhor que seu antecessor, ele diverte, mas isso só em 80% de si, os outros 20% nos fazem ver que é um filme ruim, mas é um ruim que temos vontade de ver.
Assassino por Acaso
3.6 56É impossível você assistir Hit Man (Assassino Por Acaso) e não se apaixonar pelo Ron.
Glen Powell é o grande nome de Hit Man, sua atuação cômica está em um nível certeiro, isso é o que mais chama atenção, mas não é a única coisa. Glen vive um personagem que se transforma em outros, e nós conseguimos ver as transformações cômicas, mas também o momento que existe a transição/fusão de dois desses personagens, é cômico, mas tbm é tenso e sensível.
Adria Arjona é outro nome que está forte em seu trabalho, asvzs inocente, asvzs perigosa, mas sempre sedutora e com uma química excelente com Powell.
Austin Amelio é um terceiro nome a se destacar, um amigo cômico, um parceiro durão, alguém para se confiar e não confiar, ele nunca está presente sem motivos, e Austin soube nos passar isso.
Richard Linklater fez de uma história simples algo cativante, Hit Man (Assassino Por Acaso) é o filme que propõe entretenimento a toda uma família, mas que não é nada bobo.
O Homem dos Músculos de Aço
3.7 81 Assista AgoraPumping Iron é mais do que uma documentação da preparação dos maiores fisiculturistas da época, ele mostra sim os treinos e um pouco da vida desses atletas, mas também nos mostra como eles pensavam, o que sentiam de pressão. Temos um grande foco no Arnold, mas é muito bom ver os demais, principalmente Lou Ferrigno, pois é com a chegada dele que vemos o embate (em tela e no palco) do novo e do velho.
Se você assistir Pumping Iron e não sentir vontade de treinar ou se não sair fazendo poses, kkk você já morreu e não sabe.
Um Santo Vizinho
3.7 423 Assista AgoraUm filme com todo ar de simplicidade, um filme que poderia nos entregar um roteiro eficaz, que iria nos comover tanto pela história quanto pelo trabalho dos bons atores envolvidos.
Infelizmente existem muitos direcionamentos dentro do roteiro, muitos pontos comoventes, mas que não recebem foco. Temos a velha história de "menos é mais", e aqui ele seria, e o exemplo disso é o final do terceiro ato, quando finalmente escolhem um direcionamento e o filme nos comove como já deveria ter feito.
Ruim? Não, esse é um bom filme, mas que poderia ter sido alguns graus melhor.
Capitã Marvel
3.7 1,9K Assista AgoraMais um bom filme da Marvel, não está entre os melhores do estúdio, possui um uso de cgi mediano, um roteiro ao nível do MCU (simples, mas eficaz).
Brie Larson está excelente como Capitã, temos mais uma heroína forte dentro do universo. Samuel L. Jackson é excelente como Nick Fury, e a química que ele e a capitã possuem é ótima. Clark Gregg não desempenha um papel tão importante, mas é um personagem importante, e é bom vê-lo novamente em ação. Jude Law está muito bem, e temos um vilão que não é icônico, mas também não é esquecível.
No geral, Capitã Marvel é outro bom filme do MCU.
Evidências do Amor
3.4 150 Assista AgoraBom ou ruim? Complicado decidir aonde Evidências do Amor se encaixa.
Temos um filme fofo, uma comédia romântica brasileira com uma ideia boa e que tem seu mérito, mas que na execução tem alguns escorregos. Temos uma premissa boa, diferente e que só não funciona 100% por dois grande pontos.
Eu diria que com 15 ou 20 minutos a menos esse filme funcionaria melhor, ele precisa ser mandado novamente para a sala de edição, com a retirada de cenas redundantes o interesse na trama continuaria.
Outro ponto é a discrepância das atuações, Fábio Porchat é um bom ator e segura bem o filme, mas quando Sandy entra em cena é algo incomodo, até parece que ela sente vergonha de estar atuando.
Entretenimento é o que temos aqui, nada marcante, nada memorável como a música Evidências.
Buena Vista Social Club
4.3 131 Assista AgoraCuba, Brasil, Estados Unidos, não importa em qual lugar do mundo você está, vai ter alguma manifestação musical nesse lugar, e mesmo que estejamos falando de ritmos diferentes existe algo em comum, a forma que a música toca as pessoas, a forma que um músico nos passa sentimentos, a forma como ele se eleva e como em algum momento ele vai se apagar.
Se tem uma coisa que Wim Wenders sabe fazer é nos mostrar vidas da forma mais bela possível, ele transforma coisas banais em tocantes, então o que poderíamos esperar quando ele nos mostra histórias que já eram tocantes por si só?
A verdade é que esse é um documentário muito específico para quem gosta de música, ele vai te tocar no geral, mas só alguém já ligado no meio ou nostálgico em relação aquele cenário vai sair com um grande impacto.
Dias Perfeitos
4.2 313 Assista AgoraNós nunca vamos saber o que as pessoas fazem 100% no seu dia a dia, e muito menos saber o pq fazem o que fazem, mas com Perfect Days podemos ter a certeza de que qualquer vida, qualquer rotina pode se transformar em um belo filme. Obviamente nem todo diretor será Wim Wenders, e nem todo ator será Kôji Yakusho, então nem todo filme sobre sobre vidas/rotinas vão ser tão belos quanto Perfect Days, mas o potencial existe, afinal nossas vidas são admiráveis.
Grande Sertão
3.5 20Sabe aquele tipo de filme com minutagem curta, mas que parece que durou horas? Grande Sertão é um desses filmes, mas não se engane, eu estou falando isso de forma positiva.
Tivemos uma contrução de história e uma contação narrativa tão bem feita que todo o tempo que passamos acompanhando os personagens tem um peso dobrado, e quando a história chega ao fim nós sentimos a vontade de querer continuar lá, nós queremos ver mais. É fato que a história é simples, é previsível, mas é tão bem contada que nos cativa.
A forma que o filme nos transmite suas mensagens, a forma que os personagens falam, se movimentam pode parecer exagerada de início, mas é o lúdico que precisa ser abraçado, é o lúdico que conta uma dura realidade, e por justamente essa realidade ser contada de forma teatral, é que temos um amor maior pela obra.
É claro que se os atores não conseguissem passar o que era necessário não adiantaria de nada, mas graças aos deuses todos eles, dos protagonistas aos "figurantes", todos eles estão realizando uma transmissão belíssima.
Grande Sertão é mais que uma adaptação de 'Grande Sertão: Veredas', é uma aula de adaptação, de atuação, de transmissão de pensamentos.
Os Estranhos: Capítulo 1
2.1 113Faz parte da indústria cinematográfica a chegada de filmes que pretendem alavancar uma franquia mas que não conseguem nem se sustentar, porém, como se alavanca uma franquia assim?
Os Estranhos: Capítulo 1 tem uma grande proeza, ele começa bem, nos entrega um ar familiar do filme de 2008, mas depois tudo desanda. Vemos uma reciclagem de coisas já vistas no primeiro filme, só que dessa vez sendo executadas da pior forma possível , e não se contentando com isso, o 'Capítulo 1' pega elementos que deram errado nos filmes de 2008 e 2018, e pasmem, ele executa de forma ainda pior.
'Os Estranhos' nos deu uma tensão maravilhosa, 'Os Estranhos: Caçada Noturna' nos deu uma redundância tolerável, e 'Os Estranhos: Capítulo 1' nos da atuações medíocres, personagens burros e nenhuma cena de morte satisfatória.
Que Tamara tenha piedade de nós, pois se as coisas continuarem como estão, os próximos filmes da franquia vão ser podres.
Os Estranhos: Caçada Noturna
2.6 532 Assista Agora'The Strangers: Prey at Night' foi lançado 10 anos após 'The Strangers', com um orçamento maior e uma vontade de se iniciar uma franquia, mas a execução desejou um pouco a desejar.
Enquanto 'The Strangers' usou do pouco para nos trazer uma atmosfera tensa e que nos prendia na trama, 'Prey at Night' nos mostra que asvzs o muito resulta no mínimo.
Uma família que precisa sobreviver, uma história básica mas que pode ser bem contada, mas quando o roteiro não nos dá motivos suficientes para se importar com os personagens, qualquer morte perde o peso, e no fim os personagens parecem que só estão ali para correr de forma redundante de um lado para o outro.
Ah, e o final? Ou melhor, finais.. digo finais pq o filme nos dá no mínimo 4 momentos em que ele poderia terminar e prossegue, é como se não tivessem conseguido decidir o fim do roteiro e usaram todas as opções dadas na sala de roteiristas.
Dito tudo isso, eu não vou dizer que temos um filme ruim, ele serve como um slasher para você assistir sem compromisso, e mesmo não sendo tão bom quanto o primeiro, os fãs de 'The Strangers' tem motivos para gostar.
Os Estranhos
3.1 1,3KTensão é uma palavra que podemos usar para definir 'Os Estranhos'. De início a tensão do casal que cresce e nos pega intimamente após um acontecimento discordante, e depois a tensão que se inicia após serem alvos desses estranhos que vieram a sua porta.
Essa tensão cria um clima perfeito para esse slasher, o espectador (que também é expectador) fica preso na narrativa, queremos vencer os estranhos e também entender o pq de tudo aquilo. Aliás, o 'pq de tudo aquilo' é algo que Randy Meeks e Billy Loomis bateriam palmas.
Com uns minutos finais que poderiam ser cortados, atuações medianas e atitudes comuns em slashers, 'Os Estranhos' realmente se caracteriza como um bom filme graças a tensão criada.
Biônicos
2.4 47É muito triste ver a Netflix colocar no seu serviço de streaming um filme como Biônicos, e mais triste ainda é ver que alguém do calibre de Afonso Poyart é o responsável por esse filme.
Poyart é um diretor q sempre tem boas ideias, ele tem um estilo próprio e consegue mesclar com coisas novas para cada filme que faz (talvez a Netflix tenha focado nisso), e vou te dizer, Biônicos tem até uma ideia interessante, mas não passa daí.
Temos a temática cyberpunk misturada ao cenário de competições esportivas com conflito familiar e uma investigação policial...o que é bem trabalhado? Nada.. esses elementos se misturam tal como água e óleo.
O roteiro é cheio de acontecimentos que acontecem 'pq sim', não posso nem dizer que são convenientes, pq a narrativa é tão pobre que tudo que acontece não importa, pq não faz sentido algum, tentam nos dar sentido, mas não tem como alguém comprar os acontecimentos.
Bruno Gagliasso é um bom ator, mas aqui está totalmente canastrão, como se não levasse o filme a sério, mas também, como levar? Seus companheiros de elenco são sofríveis. Jéssica Corés foi uma atriz operante na série Cidade Invisível, mas aqui foi uma escalação errada que somada ao roteiro nos dá uma protagonista zero carismática. Gabz faz uma personagem que tem um humor destoante da narrativa, direi que é culpa do roteiro, por outro lado temos Christian Malheiros que nem parece saber atuar, Paulo Vilhena que não tem motivos para estar nesse filme e Miguel Falabella que aparece para tentar cavar uma sequência (pfv, não nos dê essa sequência).
Biônicos parece um filme amador, mas aquele filme amador com zero qualidade, esse é o tipo de filme brasileiro que a grande massa vê e diz "tá vendo, brasileiro não sabe fazer filme bom".
Fúria Primitiva
3.7 114Monkey Man foi chamado por muitos de John Wick Indiano, mas devo dizer que ele é mais que isso. Temos um filme de ação, um filme de vingança que não deve nada a nenhum outro, muito menos a John Wick.
Dev Patel conseguiu muito bem se dividir entre a direção e o protagonismo do filme, e nos entregou uma obra muito bem cadenciada. É verdade que o terceiro ato é um pouco inferior aos outros, e nos dá um desfecho um pouco apressado, mas não é nada gritante, não estraga a experiência. Experiência que vem de um roteiro simples, mas muito bem executado.
As cenas de ação são instigantes, principalmente as com planos mais abertos, essas são as melhores, as de plano fechado, com lutas "mano a mano" são um pouco confusas, mas dá pra notar que foi uma escolha do Dev, ele tenta nos dar uma sensação de câmera trêmula, ele tentou, mas não ficou tão bem.
Um filme de ação, um filme de vingança, mas também um filme de aceitações, um filme que representa a essência indiana, Monkey Man precisa ser visto por muitos.
Furiosa: Uma Saga Mad Max
3.9 299Lindo e bem feito, 'Furiosa: A Mad Max Saga' é mais uma obra de George Miller que une a estética e a técnica. Talvez você me diga que Estrada da Fúria conseguiu fazer isso melhor, e eu não irei discordar, mas só pq outro filme se deu melhor, não temos que tirar os méritos desse.
O mesmo vale para o roteiro, ele é simples, sem grandes surpresas (já sabemos para onde a Furiosa vai kk), mas ele é extremamente competente dentro da sua proposta. Acompanhamos a jovem Furiosa renascer e crescer, e mesmo com mais de duas horas de filme, nós queremos ver mais de sua vida. O ritmo que George Miller usa para contar sua história é emocionante, a atmosfera criada dentro desse universo te prende.
Outra coisa que te prende são as atuações, Anya Taylor-Joy está imponente, numa atuação que a põe em pé de igualdade com Charlize Theron em Estrada da Fúria. Mas ela não é a única, a jovem Alyla Browne que faz a Furiosa antes mesmo da Anya aparecer, consegue dominar o filme e nos deixar vidrado nela, numa atuação de extremo peso ao lado de Chris Hemsworth. Aliás, Chris está com um timing cômico perfeito, e seu personagem é aquele vilão que te faz entender o pq faz aquilo, e que te faz sentir falta quando não aparece, mas como não só de bom humor um vilão vive, vale destacar o seu diálogo final, que é de te deixar ofegante.
'Furiosa: A Mad Max Saga' é um ótimo capítulo da franquia Mad Max, servindo não só como história de origem de uma personagem, mas também como porta de entrada de novas pessoas a franquia.
O Conde de Monte Cristo
4.1 1,2KAo ver o nome "O Conde de Monte Cristo" muitos podem pensar em uma obra literária clássica, densa e difícil de se adaptar. Pois bem, em 2002 vimos uma adaptação cinematográfica que era tão densa quanto a obra original, vimos um impacto forte, mas será que foi difícil? Pq sejamos sinceros, se o livro é um clássico, o filme de 2002 também se tornou, ele virou um clássico cinematográfico, um épico que não deve nada a ninguém.
Direto, sem tempo a perder, o roteiro do filme nos apresenta uma história simples de vingança, porém muito bem executada.
Temos pontos que funcionaram melhor no livro? Claro, por exemplo, no livro é mais fácil você aceitar que o Conde não foi reconhecido pelo melhor amigo e pelo seu grande amor, já no filme o trabalho de cabelo e maquiagem não nos faz aceitar isso, pois a mudança física do personagem não foi tão grande.
Os pontos mais fracos são aceitáveis, pois eles são ofuscados pelo roteiro sendo dinâmico e pelo trabalho extremamente eficaz do elenco, aliás, essa combinação nos traz uma imersão enorme.
O Conde de Monte Cristo (2002) não é só uma boa adaptação cinematográfica, ele é um épico, um clássico do cinema e um chamariz para quem não conhece a obra original.
O Podcast
2.7 36 Assista AgoraVocê quer falar sobre eles? Eu sei que vc quer, e se você não pesquisou, você se sentiu bem tentado a pesquisar sobre os tijolos... O que eram? Qual a sua opinião sobre eles?
Esse filme acerta poderosamente na criação do ambiente de tensão, o seu ritmo de mistério é crescente desde as cenas constantes de narração dos acontecimentos até as cenas mais calmas (como a de tomar um banho).
O menos foi mais, a escolha do filme se passar na perspectiva da entrevistadora de podcast que está criando uma nova série e acaba se envolvendo mais e mais no trabalho foi a mais correta. Nós entramos na pele dela, se envolvemos a cada recorte que é juntado, ela precisa de mais e nós precisamos de mais.
O menos é mais, isso poderia ter sido aplicado em uns 10/15 minutos a menos a serem retirados desse filme, ele poderia ser um bom EP de uma série antológica (hello Black Mirror), a escolha foi de se fazer um filme e no fim ele foi bem sucedido em sua proposta.
Lily Sullivan, qual será o próximo episódio do podcast da sua vida? Pq se alguém não era seu fã, acabou de virar ao ver esse filme.
P.S.: Sua guerra é interna ou externa? Seu tijolo negro sai de dentro pra fora ou vem de fora pra dentro?
Planeta dos Macacos
3.0 627 Assista AgoraUma versão de Planeta dos Macacos dirigida por Tim Burton, ao pensar nisso qualquer um imaginaria ver um filme com um estilo do diretor, algo diferente do tínhamos na franquia. Mas a verdade é que esse filme não tem muito do Burton, o que ele tem é aquela aura de inúmeros filmes do início dos anos 2000, isso poderia ser só uma vírgula, mas dentro de um filme que não funciona é mais um ponto para olhar torto.
Outro ponto para se olhar torto é sua duração, é um filme longo demais para o que tinha a nos apresentar. Não me entenda da forma errada, a premissa era interessante, uma visão nova e válida, e o final é instigante e nos faz pensar em um futuro dentro desse universo, mas todo resto é mais do mesmo de vários filmes que só entretém e nada mais. Tudo bem só entreter, mas existe limite de tempo, e se você excede, o entretenimento pode virar tédio ou chateação.
Este é um filme que vale a pena ver, mas sua relevância dentro da franquia é quase zero.
A Batalha do Planeta dos Macacos
3.2 127 Assista AgoraAqui temos o último capítulo da história clássica, e nele vemos que não importa o tempo ou circunstâncias, todo ser vivo e pensante sentirá ódio, medo e sede pelo poder.
Humanos contra Macacos, Chimpanzés contra Gorilas, o medo e a vontade pelo poder moldam essa (e toda) sociedade. Com esse capítulo vemos mais claramente as lacunas sendo preenchidas para o que vimos no capítulo 1, e até vemos pequenas respostas para coisas do capítulo 2.
A verdade é que não importa a luta, sempre vamos perder no final, vamos perder e vamos ser esquecidos. Marcar as pessoas? Claro, afinal se até filmes sendo lançados ano após ano (e perdendo qualidade) marcam, imagina nossos atos.
Enfim, foi um "desfecho" satisfatório para a história que acompanhávamos.
Planeta dos Macacos: O Reinado
3.7 141Um novo capítulo que se passa quase 300 anos após a morte de César, mas será que precisávamos ver esse capítulo?
O legado de César está aí, lembrado por muitos, distorcido por outros, e sequer conhecido por alguns, dito isso podemos dizer que seria sim necessário ver um novo capítulo da história do Planeta dos Macacos. Porém, não espere ver muita coisa, esse filme não agrega muito para a franquia, ele existe, entretém, mas não é necessário para entender ao todo a franquia, os pequenos momentos de importância podem ser ditos em off numa conversa entre amigos.
Planeta dos Macacos: O Reinado é um filme que nos dá acenos ao futuro, ao passado e ao clássico, mas que também se mantém sozinho, porém, lhe falta personalidade.
Conquista do Planeta dos Macacos
3.4 139 Assista AgoraO 4° capítulo da saga se inicia de forma lenta, mas com um ritmo que nos prende e com o decorrer dos minutos tudo vai tomando forma até culminar no 3° ato de luta, fervor, ódio, até culminar no 1° capítulo do nascimento do Planeta dos Macacos.
Os oprimidos se reúnem, lutam e não se libertam, eles se tornam o opressor. Eles vão dominar tudo, vão reinar, mas essa liderança será para melhor ou pior? Nós já vimos o futuro e sabemos como vai terminar, mas com toda certeza não conseguimos responder essa pergunta com clareza.
O sonho do escravo é ser livre ou é escravizar?
A Fuga do Planeta dos Macacos
3.4 165 Assista AgoraMacacos entram numa espaçonave e acidentalmente param em um mundo dominado por homens, um mundo aonde os macacos não falam e são tratados com crueldade. Falta de criatividade ou apenas uma inversão do primeiro filme feita para que pensemos melhor nas coisas? Talvez um pouco dos dois.
A verdade é que esse filme não consegue ser tão agradável quanto o primeiro, mas de longe é melhor e com muito mais sentido que o segundo, e mesmo tendo algumas conveniências narrativas ele nos faz pensar, ele nos marca em algumas passagens. É filho da vontade de mais dinheiro em cima de uma obra, mas é um filho que podemos amar.
De Volta ao Planeta dos Macacos
3.2 212 Assista AgoraInfelizmente muitas das vezes a sequência não consegue ser tão boa quanto o original, mas nesse caso temos um filme que nem parece que tentou, ou talvez tenha tentado demais.
Um filme de perguntas.. pq criar e usar um personagem parecido com o do primeiro filme para fazer coisas já feitas no primeiro? Pq criar mitologias estranhas a troco de nada ? Pq forçar um drama para criar esse final?
Tentar refazer o sucesso do primeiro filme seria extremamente difícil, mas asvzs o menos é mais, e esse foi o pecado, o excesso.
O Planeta dos Macacos
4.0 686 Assista AgoraCom a evolução tecnológica nós olhamos filmes antigos e dizemos que eles são frutos da sua época, e O Planeta dos Macacos de fato é um fruto da sua época, mas não me entenda da forma errada, pois este é um belo exemplo de fruto que não estragou com o tempo, é um exemplo de fruto que foi prazeroso de se comer na época, e que ainda é prazeroso de se comer, digo mais, ele é mais prazeroso de se comer do que muitos filmes mais recentes de sua franquia.
O frescor e beleza nos cenários, a inocência em alguns personagens, a malícia em outros, o fervor e a forte voz (asvzs com dor) de Taylor, temos um filme marcante.
Nostálgico? Sim, mas não é só a nostalgia que o faz bom, ele foi construído para continuar bom com o passar dos tempos, e talvez continue bom no dia que os macacos dominarem nosso mundo.
Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2
2.1 19Claramente conseguimos ver a evolução desse filme em comparação ao seu antecessor. Temos uma melhora nas atuações (não muita, mas tem uma melhora), na iluminação, os nossos queridos monstros estão bem mais assustadores (Tigrão parece o Pooh sem personalidade, o mais fraco), e conseguimos ver as mortes com mais clareza (a maioria delas).
Outra grande melhora foi o roteiro, os dois primeiros atos são bem satisfatórios, não pense que chegaram no nível de grandes produções de terror, não é isso. Eles saíram do nicho de filme feito por amigos para um padrão de filme de terror genérico. Existe uma história sendo contada, não é morte por morte, é uma história que você compra, e ela até consegue consertar pontos do primeiro filme. Mas isso tudo só vale para os dois primeiros atos, pois o ato final é completamente diferente, vemos (asvzs não vemos) apenas mortes desnecessárias e um desfecho completamente apressado que não precisava ser entregue, afinal sabemos que existem muitos outros filmes desse universo para vir.
Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2 é imensamente melhor que seu antecessor, ele diverte, mas isso só em 80% de si, os outros 20% nos fazem ver que é um filme ruim, mas é um ruim que temos vontade de ver.