"Inimigo Meu" é um dos filmes ícones dos anos 80 mas que passou bem pouco no horário em que nós trintões podiamos assistir quando criança. No auge da febre de filmes de fantasia e ficção científica que queriam lucrar na esteira de Star Wars, "Inimigo Meu" surpreende em ser uma fábula sobre o ódio em tempo de guerra e a empatia que surge em situações extremas. O filme foi dirigido por Wolfgang Petersen quando brilhava em Hollywood depois de ser descoberto no incrível "O Barco", sua habilidade em construir uma atmosfera claustrofóbica naquele filme foi muito bem transportada para o ambiente de ficção científica, que com poucos recursos consegue construir um planeta inóspito bem crível, com suas espécies e clima. Uma pena tanto para o diretor quanto para Lous Glosset Jr (o lagartão do filme) não terem sobrevivido aos anos 80 (embora Wolgang Petersen tenha dirigido Tróia, que todo mundo gosta)
Tipo... Não tem o que falar desse filme, SÓ GRITAR PRA TODO MUNDO ASSISTIR!!! Só pra nível de comparação, o único filme que dei cinco estrelas foi Lawrence da Arábia, então, cara, como não vou dar cinco estrelas pra um filme dum japa que bota calcinha na cabeça, enfia uma sunga no cu e bate nos bandidos com o pau?
Nada me dá mais ódio do que a inteligência burra do dr. Careca "Ela me fez acreditar que uma caneca voou para o espelho e fez você quebrar o espelho usando hipnose em massa". Mas que merda de explicação é essa?
Filme de importante valor educacional. Resgata valores perdidos como o respeito ao espaço alheio e de ajuda ao próximo. Seja educado e ofereça carona ao sujeito coberto de sangue andando pela sargeta a meia noite. Ajude-o a alcançar o babaca que não respeitou seu espaço enquanto levava a vítima no porta-malas do carro. Recomendado para quem gosta de torcer para o psicopata. Pessoas quietinhas atormentadas por babacas que ainda não perceberam que não são a prova de balas lavarão a alma neste filme.
"Consertaram" A Bruxa de Blair de 1999 para a geração millenium e o resultado final é tudo o que os haters do filme original queriam: tem monstro, tem pulo do gato, tem susto com som alto estourando no seu ouvido (mas que é só o personagem babaquinha fazendo piadoca) e tem também um efeito sonoro cafona quando a bruxa age de forma oculta por seus meios místicos. Todo aquele charme de filme independente de 1999, filmado no terreno baldio da esquina de casa, foi cirurgicamente mutilada pela fôrmula hollywoodiana. Ironicamente, a Bruxa de Blair de 2016 é só mais uma daquelas intermináveis cópias de si mesma. PERDA DE TEMPO!
Os franceses são o que existe de melhor do cinema de terror da atualidade. Evolução é um body horror que se destaca pela narrativa visual, cenários oníricos contrastantes. O desenrolar do enredo não diz muito por si, talvez (penso eu), que o objetivo da angustiante narrativa visual seja o body horror pelo body horror. Mas para aqueles que sentem falta de alguma substância ou background para racionalizar encima da situação apresentada pelo filme, cheguei a ele por uma indicação de filmes lovecraftianos. Há bastante similaridade entre Evolução e o conto A Sombra sobre Innsmouth. Nem todos os paralelos ao conto se encaixam as situações do filme, mas a experiência me foi mais satisfatória. Fãs de horror lovecraftiano poderão se divertir mais com Evolução.
Begotten é um daqueles filmes que está no limite da genialidade de da picaretagem. Como uma obra derivada da arte cénica, deve ser assistida com uma sinopse ao lado. O enredo do filme explora um simbologismo remetendo a titanomaquia, divindades pagãs da fertilidade e niilismo. Essa verossimilhança parece evocar antigas memórias do passado cultural da humanidade, o que dá ao filme uma perturbadora familiaridade. Não será o filme que explodirá a sua cabeça, se veio até ele pela sua fama. Aprecie por sua estética própria.
Assassin Creed não é esse desastre que todo mundo pinta. Existem coisas piores, ou na melhor das hipóteses, tá no mesmo nível de muito filme passável que as críticas elegem "o melhor filme *insira o nome da franquia*" (até o próximo). Assassin's Creed é só um filme e é OK se sua intenção é ver as lutas, assistir com os bróder, desligar o cérebro ou se você gosta dos games e quer ver o universo do jogo "de carne e osso". O grande e irremediável pecado: tem a obrigação de ser franquia/trilogia. Assassin's Creed tem uma história muito interessante por trás do que está acontecendo na tela, mas pela obrigação de ser franquia, tudo na história é propositadamente nebuloso e vago para render um próximo filme e a impressão que fica é que aquela correria toda deu em nada. Dou três estrelas para dar moral pro Fassbender, Marion Coutilard e Jeremy Irons.
Bom filme de terror que sai fora da curva e por causa disso não tem a merecida justiça dos espectadores de filmes de terror que querem mais do mesmo. É um filme do gênero pós apocaliptico zumbi/possessão/contágio quais as vítimas passam a pertencer a uma entidade coletiva, a chamada "colméia" do filme, compartilhando entre si memórias e conhecimentos. É então que entra o diferencial narrativo não linear pelo ponto de vista do personagem explorando várias camadas temporais: o presente qual o personagem procura entender o que aconteceu a ele e os amigos, o passado imediato e as memórias coletivas. O desenrolar é lento, mas compensa.
Porém o filme erra em usar um romance como fio condutor da história, superando o horror, embora não conduza a um final tão feliz assim. Apesar da pieguice, o filme tem seu apelo aqueles que procuram ideias diferentes além do slash e do gore. Que estes não desanimem de assistir A Colméia.
Se eu fosse um espectador médio eu torceria para a tal de Lyv <3 (quem o filme foi dedicado) ter gostado muito desse filme, porque ele vai de um drama para a necrofilia lésbica, passando por canibalismo e um final bizarro vago. Refletindo a respeito do final, depois de me acalmar porque não tive recompensa nenhuma assistindo o filme por quase duas horas (afinal, o que aconteceu com os personagens?), se percebe que a trama da história ficou diluida pelo excesso de neon. Enfim, os atores são muito bem dirigidos, vale a pena assistir se tiver (como eu tenho) fetiche pelos atores: Ellen Fanning, Jena Malone, peitos da Christina Hendricks e Keanu Reeves barbado canalha. Cara, como eu adoro o Keanu Reeves barbado e canalha; quase tanto quando eu gosto da Elle Fanning, Jena Malone e dos peitos da Christina Hendricks. Enfim, joguem Hotlline Miami que é um indie game inspirado na palheta de cores lisérgicas e na trilha sonora hipnotizante de Drive, do mesmo diretor
O terceiro filme da série Uma Noite de Crime mantém a mesma estrutura narrativa e o nível das cenas de ação de Anarquia, porém existe o demérito de tender para um final feliz se opondo ao cinismo do interessantíssimo conceito de uma noite de crime.
Este filme tem o grande mérito de apresentar uma utilidade para a cadeira de balanço durante o ato sexual. Se você não tiver grana nem espaço para uma gangorra erótica, use a cadeira de balanço.
Sou daqueles que acha que a música deveria ser Intergalatic em vez de Sabotage. Se os fãs mais antigos tinham aquele ceticismo por estes novos Star Trek após se sentirem enganados por Into The Darkness (que é uma Ira de Khan 2.0), Beyond atesta, com uma placa dourada, que esta nova franquia de Star Trek é o mais fiel e bem sucedido reboot de uma franquia clássica. Se alguem tinha medo de que a qualidade iria cair com a saida de J.J. Abrams na direção, não tema, homem de pouca fé, porque neste filme você nem sentirá falta dele. Dá uma tristeza ver o Anton Yelchin na tela e saber que nem ele, nem seu personagem, estarão no próximo filme. Ah, a vida, este purgatório amargo... Pelo menos ele está bem, aonde todos os homens irão um dia.
Eu nunca fui fã do Estevão Reis e das adaptações cinematográficas, mas este eu tenho que falar pra todo mundo: eu gostei MUITO! A premissa é bizarra: um cara vestido de Drácula viaja em um teco-teco fazendo assassinando pessoas em aeroportos de várzea; o que faz todo sentido (???) dentro do universo dos repórteres de trablóides sensacionalistas de supermercado. O encerramento redondinho dos arcos dos personagens é de ganhar qualquer um.
Este é um dos filmes trash que eu tenho mais carinho porque assisti na época certa: era os anos 90 e eu tinha 13 anos, esperando a Band passar Akira após Brainscan e no meu colégio os jogos mainstream eram Duke Nukem 3D, Carmageddom e GTA. O John Connor é um John Connor que só se fode na escola. Aí tem esse jogo, o Brainscan, qual a proposta é simular assassinatos. Obvio que a simulação fica real demais levando John Connor a superar suas inibições enquanto uma versão psicopata do personagem do David Bowie em Labirinto serve tanto como Mefistófeles quanto a voz de sua subconsciência. O filme é uma massaroca de elementos dos anos 90: videogames violentos, teen movies, heavy metal, fantasia e tem o Edward Furlong. É um filme muito bem localizado e não sei se funcionaria com o público jovem atual, mas se vocẽ for uma criança dos anos 90 Brainscan é uma volta a sua juventude
Achei que entrei na sala errada porque não vi o desastre que os críticos pintaram a respeito desse filme. Esquadrão Suicida é um filme OK. É um filme de ação num contexto de super-heróis; nada mais do que isso. O que salva o filme de ficar apenas no medíocre é a atuação dos atores. Todos estavam muito entregues aos personagens, é divertido vê-los na tela e o espectador se interessa com o destino deles. Se você quer Arlequina você tem Arlequina e se você quer Will Smith você tem Will Smith. Também tem o El Diablo que é bacana também. Pontos negativos que realmente incomodam são: Superexposição do Coringa: o personagem é ótimo para introduzir a Arlequina, porém ao longo do filme se torna desnecessário pois nada acrescenta a história. Momentos videoclip: aonde só faltou cortar os efeitos sonoros para deixar só a música acompanhando as cenas de lutas. Cenas de ação repetitivas: o filme ficaria muito mais interessante se pudessemos ver os vilões utilizando seus poderes e habilidades para superar dificuldades diversos. No mais é parar de chorar a morte do Ledger e não esperar um novo Cavaleiro das Trevas pois nem o Nolan conseguiu superar a expectativa do público em Ressurge.
Este filme é melhor (?), ou melhor dizendo, é menos pior (!!!) do que eu pensava. Que se dane, este filme é foda pra caralho! Apesar da produção precária o filme tem técnica e arte na composição das cenas e ângulos de câmera. A história é bem contada, mesmo já sabendo do que se trata a história, o filme ainda causa curiosidade de quando Belial será revelado. Há também flashback no meio do filme e uma ótima sequência de sonho perto do final. O monstro de látex é um o bicho tosco mas muito bizarro. Também tem atuações péssimas, diálogos sem noção, stop motion sem vergonha, mortes exageradas e tudo de ruim que é bom no trash com muito amor e carinho.
O filme é bem interessante: abre com uma narrativa em off sugerindo que se passa no passado de uma realidade alternativa pós apocalipse zumbi, se encaixando em qualquer realidade paralela de filmes de zumbis; contando a origem da epidemia numa narrativa bem característica do terror gótico envolvendo maldições e tragédias familiares. É uma produção de baixo orçamento que nem de longe rima com falta de capricho: Logo na cena da Guerra Civil se percebe que os soldados são aqueles senhores que reencenam batalhas históricas que devem até terem usado seus próprios uniformes. Inclusive, tenho a impressão de que usaram a mesma cabana mais de duas vezes. A maquiagem dos zumbis é pouca, mas criativa, artística. O demérito é que a narrativa e as cenas de contemplação do protagonista se alongam por tempo demais, quebrando o rítmo da ação, que quando acontece, é bem legal, mas definitivamente não é um filme de atirar em cabeças de zumbis para um efeito gratuito de gore. Não é um filme para a geração Walking Dead. Fãs de filmes de zumbi em geral encontrarão um alívio na ambientação inusitada, o que fará as partes arrastadas serem mais suportáveis.
Quando vi "Hammer" nos créditos iniciais desse filme eu fiquei em dúvida se era a lendária Hammer Films; então apareceu o Christopher Lee de pijama, robe e chinelos, com a cara do Drácula; e não tive mais dúvidas
Deadpool é praticamente um filme indie dentro do universo de blockbusters dos filmes de super herói. Como diria o Tio Ben: com um baixo orçamento vem nenhuma responsabilidade, e eu acho que é por isso que o filme deu tão certo
Enfim, Fear the Walking Dead continua como a temporada anterior, só que sem os méritos. Se perdeu todo o clima de convulsão social criada na primeira temporada, de horror do desconhecido, tão incrível que eu não me cansei em elogiar, focando esta nova temporada em um barco (um barco muito foda, aliás, parecendo até a Enterprise do apocalipse zumbi). Os personagens continuam um porre e, quem diria, eu até acho os zumbis tedioso. Eu sabia que, se a série continuasse com a abordagem da primeira temporada, não teria uma duração longa, caindo na mesmice, na enrolação, e atropelando a trama da série principal, se tornando uma pálida sombra de The Walking Dead enquanto os fãs esperam pela nova temporada ou cair no esquecimento, mas nunca imaginei que Fear the Walking Dead caminharia para este amargo fim tão cedo. Uma pena.
Inimigo Meu
3.8 269 Assista Agora"Inimigo Meu" é um dos filmes ícones dos anos 80 mas que passou bem pouco no horário em que nós trintões podiamos assistir quando criança. No auge da febre de filmes de fantasia e ficção científica que queriam lucrar na esteira de Star Wars, "Inimigo Meu" surpreende em ser uma fábula sobre o ódio em tempo de guerra e a empatia que surge em situações extremas. O filme foi dirigido por Wolfgang Petersen quando brilhava em Hollywood depois de ser descoberto no incrível "O Barco", sua habilidade em construir uma atmosfera claustrofóbica naquele filme foi muito bem transportada para o ambiente de ficção científica, que com poucos recursos consegue construir um planeta inóspito bem crível, com suas espécies e clima. Uma pena tanto para o diretor quanto para Lous Glosset Jr (o lagartão do filme) não terem sobrevivido aos anos 80 (embora Wolgang Petersen tenha dirigido Tróia, que todo mundo gosta)
HK: Hentai Kamen
3.4 67Tipo... Não tem o que falar desse filme, SÓ GRITAR PRA TODO MUNDO ASSISTIR!!! Só pra nível de comparação, o único filme que dei cinco estrelas foi Lawrence da Arábia, então, cara, como não vou dar cinco estrelas pra um filme dum japa que bota calcinha na cabeça, enfia uma sunga no cu e bate nos bandidos com o pau?
Poltergeist III: O Capítulo Final
2.8 178 Assista AgoraNada me dá mais ódio do que a inteligência burra do dr. Careca "Ela me fez acreditar que uma caneca voou para o espelho e fez você quebrar o espelho usando hipnose em massa". Mas que merda de explicação é essa?
Ninguém Sobrevive
3.0 249Filme de importante valor educacional. Resgata valores perdidos como o respeito ao espaço alheio e de ajuda ao próximo. Seja educado e ofereça carona ao sujeito coberto de sangue andando pela sargeta a meia noite. Ajude-o a alcançar o babaca que não respeitou seu espaço enquanto levava a vítima no porta-malas do carro. Recomendado para quem gosta de torcer para o psicopata. Pessoas quietinhas atormentadas por babacas que ainda não perceberam que não são a prova de balas lavarão a alma neste filme.
Bruxa de Blair
2.4 1,0K Assista Agora"Consertaram" A Bruxa de Blair de 1999 para a geração millenium e o resultado final é tudo o que os haters do filme original queriam: tem monstro, tem pulo do gato, tem susto com som alto estourando no seu ouvido (mas que é só o personagem babaquinha fazendo piadoca) e tem também um efeito sonoro cafona quando a bruxa age de forma oculta por seus meios místicos. Todo aquele charme de filme independente de 1999, filmado no terreno baldio da esquina de casa, foi cirurgicamente mutilada pela fôrmula hollywoodiana. Ironicamente, a Bruxa de Blair de 2016 é só mais uma daquelas intermináveis cópias de si mesma. PERDA DE TEMPO!
Evolução
3.2 34Os franceses são o que existe de melhor do cinema de terror da atualidade. Evolução é um body horror que se destaca pela narrativa visual, cenários oníricos contrastantes. O desenrolar do enredo não diz muito por si, talvez (penso eu), que o objetivo da angustiante narrativa visual seja o body horror pelo body horror. Mas para aqueles que sentem falta de alguma substância ou background para racionalizar encima da situação apresentada pelo filme, cheguei a ele por uma indicação de filmes lovecraftianos. Há bastante similaridade entre Evolução e o conto A Sombra sobre Innsmouth. Nem todos os paralelos ao conto se encaixam as situações do filme, mas a experiência me foi mais satisfatória. Fãs de horror lovecraftiano poderão se divertir mais com Evolução.
Begotten
3.2 349Begotten é um daqueles filmes que está no limite da genialidade de da picaretagem. Como uma obra derivada da arte cénica, deve ser assistida com uma sinopse ao lado. O enredo do filme explora um simbologismo remetendo a titanomaquia, divindades pagãs da fertilidade e niilismo. Essa verossimilhança parece evocar antigas memórias do passado cultural da humanidade, o que dá ao filme uma perturbadora familiaridade. Não será o filme que explodirá a sua cabeça, se veio até ele pela sua fama. Aprecie por sua estética própria.
Assassin's Creed
2.9 949 Assista AgoraAssassin Creed não é esse desastre que todo mundo pinta. Existem coisas piores, ou na melhor das hipóteses, tá no mesmo nível de muito filme passável que as críticas elegem "o melhor filme *insira o nome da franquia*" (até o próximo). Assassin's Creed é só um filme e é OK se sua intenção é ver as lutas, assistir com os bróder, desligar o cérebro ou se você gosta dos games e quer ver o universo do jogo "de carne e osso". O grande e irremediável pecado: tem a obrigação de ser franquia/trilogia. Assassin's Creed tem uma história muito interessante por trás do que está acontecendo na tela, mas pela obrigação de ser franquia, tudo na história é propositadamente nebuloso e vago para render um próximo filme e a impressão que fica é que aquela correria toda deu em nada. Dou três estrelas para dar moral pro Fassbender, Marion Coutilard e Jeremy Irons.
A Colmeia
2.3 47 Assista AgoraBom filme de terror que sai fora da curva e por causa disso não tem a merecida justiça dos espectadores de filmes de terror que querem mais do mesmo. É um filme do gênero pós apocaliptico zumbi/possessão/contágio quais as vítimas passam a pertencer a uma entidade coletiva, a chamada "colméia" do filme, compartilhando entre si memórias e conhecimentos. É então que entra o diferencial narrativo não linear pelo ponto de vista do personagem explorando várias camadas temporais: o presente qual o personagem procura entender o que aconteceu a ele e os amigos, o passado imediato e as memórias coletivas. O desenrolar é lento, mas compensa.
Porém o filme erra em usar um romance como fio condutor da história, superando o horror, embora não conduza a um final tão feliz assim. Apesar da pieguice, o filme tem seu apelo aqueles que procuram ideias diferentes além do slash e do gore. Que estes não desanimem de assistir A Colméia.
Meu Outro Eu
2.1 120Bleh
Rabbits
3.9 152Não entendi nada e não me atrevo a assistir de novo. Falei.
Demônio de Neon
3.2 1,2K Assista AgoraSe eu fosse um espectador médio eu torceria para a tal de Lyv <3 (quem o filme foi dedicado) ter gostado muito desse filme, porque ele vai de um drama para a necrofilia lésbica, passando por canibalismo e um final bizarro vago. Refletindo a respeito do final, depois de me acalmar porque não tive recompensa nenhuma assistindo o filme por quase duas horas (afinal, o que aconteceu com os personagens?), se percebe que a trama da história ficou diluida pelo excesso de neon. Enfim, os atores são muito bem dirigidos, vale a pena assistir se tiver (como eu tenho) fetiche pelos atores: Ellen Fanning, Jena Malone, peitos da Christina Hendricks e Keanu Reeves barbado canalha. Cara, como eu adoro o Keanu Reeves barbado e canalha; quase tanto quando eu gosto da Elle Fanning, Jena Malone e dos peitos da Christina Hendricks. Enfim, joguem Hotlline Miami que é um indie game inspirado na palheta de cores lisérgicas e na trilha sonora hipnotizante de Drive, do mesmo diretor
12 Horas para Sobreviver: O Ano da Eleição
3.3 803 Assista AgoraO terceiro filme da série Uma Noite de Crime mantém a mesma estrutura narrativa e o nível das cenas de ação de Anarquia, porém existe o demérito de tender para um final feliz se opondo ao cinismo do interessantíssimo conceito de uma noite de crime.
O Bebê Maldito
2.5 26 Assista AgoraEste filme tem o grande mérito de apresentar uma utilidade para a cadeira de balanço durante o ato sexual. Se você não tiver grana nem espaço para uma gangorra erótica, use a cadeira de balanço.
Star Trek: Sem Fronteiras
3.8 566 Assista AgoraSou daqueles que acha que a música deveria ser Intergalatic em vez de Sabotage. Se os fãs mais antigos tinham aquele ceticismo por estes novos Star Trek após se sentirem enganados por Into The Darkness (que é uma Ira de Khan 2.0), Beyond atesta, com uma placa dourada, que esta nova franquia de Star Trek é o mais fiel e bem sucedido reboot de uma franquia clássica. Se alguem tinha medo de que a qualidade iria cair com a saida de J.J. Abrams na direção, não tema, homem de pouca fé, porque neste filme você nem sentirá falta dele. Dá uma tristeza ver o Anton Yelchin na tela e saber que nem ele, nem seu personagem, estarão no próximo filme. Ah, a vida, este purgatório amargo... Pelo menos ele está bem, aonde todos os homens irão um dia.
Vôo Noturno
3.2 124Eu nunca fui fã do Estevão Reis e das adaptações cinematográficas, mas este eu tenho que falar pra todo mundo: eu gostei MUITO! A premissa é bizarra: um cara vestido de Drácula viaja em um teco-teco fazendo assassinando pessoas em aeroportos de várzea; o que faz todo sentido (???) dentro do universo dos repórteres de trablóides sensacionalistas de supermercado. O encerramento redondinho dos arcos dos personagens é de ganhar qualquer um.
Brainscan: O Jogo Mortal
3.2 55Este é um dos filmes trash que eu tenho mais carinho porque assisti na época certa: era os anos 90 e eu tinha 13 anos, esperando a Band passar Akira após Brainscan e no meu colégio os jogos mainstream eram Duke Nukem 3D, Carmageddom e GTA. O John Connor é um John Connor que só se fode na escola. Aí tem esse jogo, o Brainscan, qual a proposta é simular assassinatos. Obvio que a simulação fica real demais levando John Connor a superar suas inibições enquanto uma versão psicopata do personagem do David Bowie em Labirinto serve tanto como Mefistófeles quanto a voz de sua subconsciência. O filme é uma massaroca de elementos dos anos 90: videogames violentos, teen movies, heavy metal, fantasia e tem o Edward Furlong. É um filme muito bem localizado e não sei se funcionaria com o público jovem atual, mas se vocẽ for uma criança dos anos 90 Brainscan é uma volta a sua juventude
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraAchei que entrei na sala errada porque não vi o desastre que os críticos pintaram a respeito desse filme. Esquadrão Suicida é um filme OK. É um filme de ação num contexto de super-heróis; nada mais do que isso. O que salva o filme de ficar apenas no medíocre é a atuação dos atores. Todos estavam muito entregues aos personagens, é divertido vê-los na tela e o espectador se interessa com o destino deles. Se você quer Arlequina você tem Arlequina e se você quer Will Smith você tem Will Smith. Também tem o El Diablo que é bacana também.
Pontos negativos que realmente incomodam são:
Superexposição do Coringa: o personagem é ótimo para introduzir a Arlequina, porém ao longo do filme se torna desnecessário pois nada acrescenta a história.
Momentos videoclip: aonde só faltou cortar os efeitos sonoros para deixar só a música acompanhando as cenas de lutas.
Cenas de ação repetitivas: o filme ficaria muito mais interessante se pudessemos ver os vilões utilizando seus poderes e habilidades para superar dificuldades diversos.
No mais é parar de chorar a morte do Ledger e não esperar um novo Cavaleiro das Trevas pois nem o Nolan conseguiu superar a expectativa do público em Ressurge.
O Mistério do Cesto
3.5 146Este filme é melhor (?), ou melhor dizendo, é menos pior (!!!) do que eu pensava. Que se dane, este filme é foda pra caralho! Apesar da produção precária o filme tem técnica e arte na composição das cenas e ângulos de câmera. A história é bem contada, mesmo já sabendo do que se trata a história, o filme ainda causa curiosidade de quando Belial será revelado. Há também flashback no meio do filme e uma ótima sequência de sonho perto do final. O monstro de látex é um o bicho tosco mas muito bizarro. Também tem atuações péssimas, diálogos sem noção, stop motion sem vergonha, mortes exageradas e tudo de ruim que é bom no trash com muito amor e carinho.
Fim da Humanidade
3.0 81O filme é bem interessante: abre com uma narrativa em off sugerindo que se passa no passado de uma realidade alternativa pós apocalipse zumbi, se encaixando em qualquer realidade paralela de filmes de zumbis; contando a origem da epidemia numa narrativa bem característica do terror gótico envolvendo maldições e tragédias familiares. É uma produção de baixo orçamento que nem de longe rima com falta de capricho: Logo na cena da Guerra Civil se percebe que os soldados são aqueles senhores que reencenam batalhas históricas que devem até terem usado seus próprios uniformes. Inclusive, tenho a impressão de que usaram a mesma cabana mais de duas vezes. A maquiagem dos zumbis é pouca, mas criativa, artística. O demérito é que a narrativa e as cenas de contemplação do protagonista se alongam por tempo demais, quebrando o rítmo da ação, que quando acontece, é bem legal, mas definitivamente não é um filme de atirar em cabeças de zumbis para um efeito gratuito de gore. Não é um filme para a geração Walking Dead. Fãs de filmes de zumbi em geral encontrarão um alívio na ambientação inusitada, o que fará as partes arrastadas serem mais suportáveis.
O Preço da Traição
3.3 1,1KOutro remake de necessidade duvidosa qual o único mérito é o elenco.
A Inquilina
2.7 802Quando vi "Hammer" nos créditos iniciais desse filme eu fiquei em dúvida se era a lendária Hammer Films; então apareceu o Christopher Lee de pijama, robe e chinelos, com a cara do Drácula; e não tive mais dúvidas
Deadpool
4.0 3,0K Assista AgoraDeadpool é praticamente um filme indie dentro do universo de blockbusters dos filmes de super herói. Como diria o Tio Ben: com um baixo orçamento vem nenhuma responsabilidade, e eu acho que é por isso que o filme deu tão certo
Fear the Walking Dead (2ª Temporada)
3.4 286 Assista AgoraEnfim, Fear the Walking Dead continua como a temporada anterior, só que sem os méritos. Se perdeu todo o clima de convulsão social criada na primeira temporada, de horror do desconhecido, tão incrível que eu não me cansei em elogiar, focando esta nova temporada em um barco (um barco muito foda, aliás, parecendo até a Enterprise do apocalipse zumbi). Os personagens continuam um porre e, quem diria, eu até acho os zumbis tedioso. Eu sabia que, se a série continuasse com a abordagem da primeira temporada, não teria uma duração longa, caindo na mesmice, na enrolação, e atropelando a trama da série principal, se tornando uma pálida sombra de The Walking Dead enquanto os fãs esperam pela nova temporada ou cair no esquecimento, mas nunca imaginei que Fear the Walking Dead caminharia para este amargo fim tão cedo. Uma pena.