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Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (BRA)
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Baseado em 0 avaliações em comum

Últimas opiniões enviadas

  • André Luiz Correia Lourenço

    A fotografia captura muito bem aquele tom meio empoeirado que se via em alguns filmes dos anos 80/90. A abertura é ótima e a performance de Ryan perfeita. O roteiro se apresenta de forma previsível, mas depois tem reviravoltas, mas o mais importante não é a previsibilidade da história, mas o percurso do Driver.
    O mundo de Los Angeles parece desértico e frio, inumano. A única coisa humana existente ali é a personagem de Carey Mulligan e seu filho. Eles conseguem que Driver saia da sua rotina dublê-motorista-piloto.
    Seu personagem aparece inicialmente quase como um autista, sem falas, sem toques. Ele se socializa e se humaniza no contato com ela e o menino. A cena da carona é ótima nesse sentido.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Revendo a cena é possível ver, ao olhar para a Carey, que ela está pensando "nossa, vou foder com a vida desse cara". Realmente ela fode com a vidinha que ele levava. Ele poderia ter ficado revoltado com o retorno do marido dela, por ter lhe tirado a família que ele parecia prestes a conseguir, porém ele até se torna "amigo" do marido dela

    Driver aparece como um samurai hollywoodiano, prezo nas redes do dever e da honra. Além disso, ele tem que dirigir para salvar sua vida e daqueles que ama. O uso das cores dos semáforos é um elemento importante na trama, bem como a música de Kavinsky.

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  • André Luiz Correia Lourenço

    Allen parece ter pego um gosto pelo surrealismo ou pelo realismo fantastico. Isso explicaria dica de fantasma em "Scoop", caminhadas transtemporais em "Meia-noite" e a quase onipresença de Alec Baldwin, cantores de chuveiro, etc. O filme é uma declaração de amor ao cinema italiano - até os créditos lembram letreiros de filmes italianos.
    Há de novo a idéia de uma certa força da cidade sobre os sentimentos dos personagens; Roma facilitando o amor e/ou a desinibição. Roma, como Londres, como Paris e Barcelona, é uma personagem. Também vale destacar o ótimo elenco italiano.
    É elogiável a coragem de Allen

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  • André Luiz Correia Lourenço

    Às vezes penso que no dia em que Luciano Huck e Fausto Silva assistirem esse filme, veremos as seguintes vinhetas:
    "Próximo sábado, 'Clube da Tanga' no Caldeirão, loucura, loucura, loucura...."
    "Ô loco meu, será que Giovane sabe quem foi o décimo terceiro imperador romano?"
    Brinco porque sempre achei esses campeonatos algo totalmente estadunidense, mas como nossa TV tem sido hábil em copiar esses modelos...
    Do ponto de vista pedagógico, o campeonato do Clube é algo sem grande valor educativo, pois enfatiza a memorização sobre a compreensão. As aulas inclusive parecem seguir um pouco esse caminho.
    Contudo, temos Humderty. Ele faz a diferença. Ele conseguiu transformar aquele conteúdo aparentemente chato e distante em algo atrativo para os alunos. Percebe-se que os alunos gostavam de suas aulas.
    Se há no filme algum paralelo com o Sociedade dos Poetas Mortos, ele está no carisma do professor. Porém, a semelhança desaparece aí. Enquanto que o professor Keating do SDPM, como seu nome sugere ("kidding", cuja pronúncia é parecida, quer dizer piada, palhaçada), possui um ar debochado, flamboyant, o professor Humderty de CDI é mais sério, embora bem humorado.
    Outra diferença, para mim muito importante. Humderty consegue cativar seus alunos e lhes passar conteúdo. Não que o conteúdo seja um dogma intocável, que tem que ser seguido à risca. Porém, ao final de SDPM, vemos que os alunos não estudaram quase nada além da poesia que era mais passional, cativante.
    Humderty é um professor tradicional, que educa pela habilidade de cativar. Cativados, os alunos se encantam com o conteúdo. No caso de Keating, ele também cativa, porém modifica a forma para ter acesso aos alunos.
    A proposta de Keating é melhor? Talvez seja a mais defendida atualmente, porém a de Humderty também se mostra eficaz. Ele pode ser um modelo para professores mais formais, que não se adaptam a essa modernidade de ser inovador, ousado, etc.
    Ah, há também outra diferença fundamental entre os dois. Keating incentiva seus alunos a serem livres, o que é válido, porém não lhes dá muita assistência. Percebe-se como alguns se perdem na mera brincadeira, bem como outros se envolvem de forma intensa e trágica. O olhar atônito de Keating no final do filme mostra sua tomada de consciência do perigo de sua abordagem.
    Humberty se pauta sempre pela preocupação não só com o conteúdo, mas também com a Ética. Embora a questão do campeonato seja importante e vencer seja um forte valor estadunidense, a vitória deve ser justa.
    Isso é visto no filme, na forma como embora haja competitividade, não há rivalidade. Os alunos se tornam homens de bem, sem mágoas uns com os outros - à exceção do único caso nocivo (vale destacar que todas as tentativas possíveis de recuperação e auxílio foram feitas, algumas até podendo ser questionáveis).
    Sendo assim, é um filme bem diferente de SDPM. Seu apelo maior talvez não seja para os defensores da rebeldia, mas sim para aqueles que seguem as regras, mas que ainda assim tentam (de grão em grão) mudar o mundo - seu sucesso é evidenciado na confiança demonstrada no final do filme no trabalho do professor.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Lu
    Lu

    Seja bem vindo!

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