Japonês não sabe fazer final, perdi meu tempo. Os caras botam drama sem sentido onde não precisa, adiam conclusões obvias, criam intrigas imaginárias. Minha teoria é que todos os autores de história romântica para mangás são virgens depois dos 30.
Que bruxaria é essa que Kurosawa faz que duas horas e meia de filme passam voando? E o cego, sozinho na montanha, a beira do abismo, seriamos nós, a humanidade?
Essa animação responde a pergunta que ninguém jamais fez: como seria uma animação dirigida por Michael Bay. Cheio de cenas confusas, câmeras frenéticas, cortes bagunçados, é fácil perder a noção do que está acontecendo em tela. Aina assim é divertido, e tem momento de encher os olhos. Mas não precisava mudar fisicamente os personagens já que é um CG, principalmente a Luna.
Dark é um exemplo de como terapia pode salvar o mundo: se os personagens dessa série conversassem cinco minutos uns com os outros não existiria mistério nenhum na série. Os caras têm tanta pressa para fazer as coisas e contar as coisas, falando tudo pela metade, que quanto mais eu vejo, mais me convenço que não é uma série sobre viagem no tempo, é um drama sobre ser paulista.
Ao final do segundo episódio já estava torcendo para a protagonista cometer suicídio de novo. Quando foi que a CW começou a fazer séries originais Netflix? E poxa Frank Miller, bora se aposentar amigo, desde que vc saiu do armário com seu lado racista nunca mais escreveu uma história decente. A série tem um puta problema de ritmo, quer ser teen mas investe em uma violência adulta e não sabe trabalhar esse aspecto, basta ver como toda violência ou soa gratuita ou é ridícula, tipo, no primeiro episódio existe um mini plano sequencia, sem prestar atenção vc verá figurantes fazendo coisas sem sentido na cena, como alguém em um cavalo dando machadadas no vento, ou um assassino correndo atras de sua vitima com uma espada erguida girando infantilmente, igual em um jogo de pega-pega, as cenas de ação em geral são sofridamente coreografadas, ninguém teve tempo de ensinar a protagonista a segurar direito uma espada que fosse. E quando a série diz que a história vai se passar antes do rei arthur, ela deveria avisar que esse antes é cinco minutos antes, pq toda trupe da távola redonda está aí, jogada de qualquer jeito e é patético jogar o Arthur a interesse amoroso da protagonista, não pq existe algo de errado em uma mulher ser foco da história, mas por legar a coadjuvantemente um dos personagens mais importantes da cultura pop em sua própria história é de mal gosto, sem falar que ele vai em algum momento disputar com a protagonista o titulo de herói, além de ficar salvando a heroína episódio sim, episódio não, o que também diminui a relevância da menina. Era só expandir o universo ao invés de fazer uma releitura barata, transformar os encontros com os personagens da história conhecida em acontecimentos incríveis e não banais. E ainda no tema das releituras, tudo bem uma protagonista mulher, tudo bem o rei arthur ser negro, mas meus deus, vc não faz uma mudança dessa sem contextualização, cade o impacto dessa diversidade nesse mundo? Mudar apenas por mudar é um desserviço, pq apaga toda questão social que o objetivo da mudança quer ressaltar, como se esses problemas sequer existissem no mundo. É preciso ser fiel ao contexto que se trabalha e dar volume, peso, o espectador precisa sentir o impacto dessas pessoas nesse universo. E nem era tão difícil fazer isso, afinal a serie já fala de preconceito e discriminação (da forma mais infantil possível). Representatividade é bom e importante, e importante demais para ser apenas uma escolha estética.
É um filme com um tema super importante, uma discussão super atual e um olhar diferenciado sobre um dos momentos históricos mais complexos do EUA, mas apesar da importância incontestável do tema, a execução é bem fraca. Existe uma série de problemas aqui, sendo a montagem de longe a mais problemática. Embora eu tenha gostado do recurso de alteração de formato, o fato é também existem muitos cortes estranhos, montagens abruptas e aparentemente sem continuidade com o que vinha anteriormente, deixando momentos muito bons (como o monologo de um dos protagonistas) pipocados e fazendo constantes quebras de tons que não parecem contribuir em nada para a narrativa. Além disso, Spike Lee não é um grande diretor de filmes de ação, o filme se beneficiaria se houvesse focado num drama com tiros pontuais ao invés de investir em um vilão pastelão de filmes de ação dos anos 80\90 e sequências de combate bem mal executadas. A impressão que tenho é que o diretor tinha tanto a dizer, sobre coisas tão importantes, que faltou foco. Ironicamente, eu achei a fotografia focada no tempo de guerra muito mais bonita que a dos tempos atuais, principalmente quando focada no personagem do Pantera Negra, existem construções visuais ao redor dele muito interessantes. O filme tenta transitar entre vários gêneros como o Parasita, mas não achei que foi bem sucedido. Dito isso, apesar de longo para caramba, é uma boa diversão, ele logo prende você (embora constantemente tire você da imersão), e valeria a pena assistir só por seu tema. (Apesar que aguardo uma produção hollywoodiana que trate do Vietnã do ponto de vista dos vietnamitas, que sofreram mais que qualquer soldado estadunidense e sob qualquer angulo que se olhe são as verdadeiras vítimas dessa guerra na qual o EUA foi o maior vilão). Mas o momento do "yellow nigger" é brilhante.
Nem tudo no filme envelheceu bem, as cenas de ação por exemplo lembra as brigas de palhaços em circos, mas ainda é um bom filme. E se alguém jogou Resident Evil 4 e se incomodava com a Ashley chamando o Leon, é pq ainda não conheceu o Joey.
O mais fraco, o diretor não tem personalidade, tenta emular o estilo do Michael Bay, que por si só não é inspirado, mas ao menos de vez em quando consegue entregar algumas cenas que enchem os olhos, o que não acontece em momento nenhum nesse filme. Tem umas piadas legais. Serve para passar o tempo.
Excelente filme pipoca, acho que em termos de cenas ação é o primeiro de Hollywood que está no mesmo nível dos filmes de Chad Stahelski e David Leitch. Filme frenético, com muita adrenalina, sem se preocupar em ser mais que uma ótima diversão. Naquilo que se propõe arrasa. O único defeito técnico são as explosões, todas tem CG bem ruinzinho e dá para ver que são falsas de longe.
A série se beneficiaria de mais tempo, seja por episódio ou em números de episódios, tanto para poder trabalhar melhor a relação dos personagens, principalmente do droide baba, como também para não ficar anulando suas próprias premissas, por exemplo,
quando o Mando recebe o jetpack e a ferreira diz que ele não será capaz de usar até se recuperar e treinar, o que cria uma premissa para um elemento vindouro e cinco minutos depois ele ta voando com o jetpack, ou mais sério ainda, no mesmo episódio, quando rola todo um drama para o protagonista ficar para trás para salvar os outros e dois minutos depois já alcança os caras, bastava o droide ter dito "não precisam ir na frente, eu posso curá-lo", o que torna todo acontecimento em torno vazio.
Mas a série é extremamente divertida, com ótimas cenas e personagens. Melhor Tokusatsu ocidental ever.
O filme é maravilhoso, assisti numa tacada e não senti o tempo passar, lendo algumas críticas eu notei como a galera cria regras rígidas para julgar tanto a obra de um studio e assim esperar sempre o mesmo tipo de obra, assim como puxam contextos totalmente ocidentais e da nossa realidade para julgar outras culturas. Essa animação é talvez a mais adulta do estúdio, mesmo que não tenha a violência de uma Princesa Mononoke, por exemplo, ou a carga altamente pesada do Cemitério dos Vaga-lumes. Ela é adulta no contexto hiper-realista (apesar dos sonhos constantes do protagonista), na reconstrução história, já que é uma cinebiografia, e que poderia facilmente ter sido um longa-metragem padrão ao invés de uma animação. Tanto que não lembro de outra animação do estúdio com tantos beijos em tela (o que pode parecer uma coisa pequena mas para os padrões japoneses não é), fora o consumo de álcool e cigarro durante toda animação. O ritmo é tão lento, quanto qualquer drama biográfico pode ser, não achei massivo, arrastado, nem muito longo. Quanto ao relacionamento trabalho\família isso é totalmente cultural, a coisa mais nojenta que existe é alguém aplicar sua realidade na de terceiros como caráter de juízo. Infelizmente no Japão existe uma mentalidade de que sua contribuição para o meio social vem antes da individual\privada. Tanto que a ideia de viver para trabalhar é algo recorrente. Longas horas extras, muitas vezes não remuneradas, e o medo de cumprir o trabalho e prejudicar os demais. É uma questão séria que apenas as gerações mais novas começaram a problematizar. Imagine há mais de 50 anos atras, período do filme, período em que casamentos só aconteciam com o consentimento dos pais. A ideia de largar tudo pela família é uma ideia ocidental, ou ao menos mais comum no ocidente. Teve um momento na animação que eu tive vontade de dar um soco no protagonista, que é quando ele fuma do lado da esposa com tuberculose, no entanto o privilégio masculino é algo recorrente até os dias atuais, o que dirá na época. Digo isso pq parte das críticas da animação é essa realidade apresentada, quando a realidade em si deveria ser o problema, não seu retrato, ao contrário, são obras assim que permitem que se problematize essas questões e ao retratar de forma fiel (embora a leveza característica do estúdio acaba dando um ar mais ameno para a questão) a animação está sendo fiel a cultura que faz parte. É bizarro que em pleno século XXI tenham pessoas que olhem para a realidade da primeira metade do século XX, de um país culturalmente totalmente diferente, e reclame pela realidade fugir ao padrão que julga-se aceitável aqui e agora. Outro ponto, é que o slice of life é um gênero comum nas animações e mangás japoneses, gênero que trata do dia a dia em si e muitas vezes é referenciado como o gênero de histórias onde nada acontece, e embora essa animação não seja um slice of life ainda segue o ritmo lento dessas narrativas. Existe alguma romantização aqui da história, mas nada que fuja ao padrão de qualquer cinebiografia. Achei uma das animações mais fluidas do estúdio, uma trilha sonora que sozinha é capaz de puxar umas lágrimas, principalmente quando combina o violino com o celo, e ainda assim consegue se manter de forma natural e não intrusiva na animação. Não é atoa que foi indicada ao Oscar. E concordo que é um ponto fora da curva na carreira do diretor (embora TODOS os elementos da obra já foram abordados em outras animações), mas não é novidade para o estúdio em si trabalhar obras lentas e realistas e que o tema principal é a descoberta da identidade, tema que recorrente e que torna mais fácil do publico se identificar nos outros trabalhos do estúdio. Existem alguns efeitos sonoros que me incomodaram, mas a animação é magistral e a composição visual invejável. Achei um final triste, que parecia mais de perda que de conquista, tanto para o amor do protagonista como para a realização de seu sonho. Um detalhe negativo fica por conta da Netflix. As legendas das animações do Studio Ghibli estão muito zoadas. Tirar os sufixos para abrasileirar as falas é por si só uma mutilação, mas traduzir coisas como "sensei" para "senhorita" é de cair o cu da bunda, e aqui no caso particular do Vidas ao Vento existem longas falas que não foram traduzidas, tendo sido apenas ignoradas pelas legendas.
Não odiei o filme, não achei a pior coisa já feita na franquia, mas o fato é que aqui existe conteúdo para uns dois filmes. O J. J. têm um hábito nos filmes dele de apostar corrida com a história, acelerando ao máximo a narrativa. Vc não têm tempo de apreciar o mundo, se conectar, se impactar, se sentir ameaçado, ficar aliviado, é difícil criar empatia com as histórias dele, por isso quase sempre as franquias que ele trabalha, mesmo as que ele cria, se sustentam mais que a narrativa. Existem tantos elementos interessantes, curiosos, chamativos, que acabam sendo melhor que o resultado final. Aqui não foge a regra. Enquanto no episódio 7 ele carregou na nostalgia (e é a nostalgia que sustenta o filme), aqui ele joga o espectador de uma cena de ação para outra, e é tão frenético que vc precisa ser muito fã, estar muito comprometido para comprar os perigos e reviravoltas. Senti falta de coragem na narrativa, com momentos que poderiam ser incríveis mas que são suavizados e as consequências anuladas logo depois. Além disso, esse filme deveria ser considerado mais um filme de fantasmas que de guerra nas estrelas, pq aja espíritos aqui. Achei imperdoável com o que fizeram com a Rose, praticamente jogando ela para uma nota de roda pé na narrativa, e achei ridículo não desenvolver NENHUMA das trocentas tramas românticas do Finn, aparentemente um negão pegador é ser liberal demais para o tio Valdisnei. Não sei o que achei do final ainda, mas tinha achado do caralho a decisão do segundo filme (totalmente revogada aqui) de dar um passado comum para Rey, que teria feito uma personagem tão foda ficar ainda mais foda. E por falar na bela, não gostei dela aqui. Ela é a personagem mais carismática da trilogia, mas aqui está bem chatinha, toda nervosinha e cheia de gritos. Não achei um arco natural ou uma progressão da personagem, pareceu mais uma descaracterização para forçar um drama. E mano, os caras cagaram um Palpatine do nada, isso foi muito broxante. Deviam ter construído com pistas desde o primeiro filme para uma entrada apoteótica do Mun-Ra da galáxia distante. Dito isso, o filme é cheio de facilitações, coincidências, e afins que empobrecem a história. Outro ponto: o J. J. é super chegado num led, todo filme dele tem raios de luz indo para o céu ou vindo do céu, tá loco. Enquanto o segundo filme trazia propostas visuais que soavam novas, diferenciadas, esse terceiro é cheio de "já vi isso antes" e de "poxa, isso outra vez?", salvo uma ou outra cena da Rey lutando, que é engolida no roteiro apressado do filme. É divertido, mas não é épico. E o que deveria ser a conclusão da saga Skywalker é só... uma continuação através de uma filha postiça? E cara, achei muito Mulher-Maravilha essa coisa de cruzar sabres de luz, lembrou muito a Diana com os braceletes.
Quase dropei a série no primeiro episódio dessa temporada, que novela das 21h virou. Pq os coreanos chamaram os roteiristas da CW para escrever esse ep? Além dos caras cruzarem o reino correndo, furar um bloqueio e invadirem um castelo em poucos minutos, que reviravolta chinfrim. Senti falta da risada maligna do vilão e dele esfregando as mãos de excitação.
A série usa todas as facilitações narrativas que poderia, ao ponto de ser maniqueísta: o cara mal é tão mal que ameaça a própria filha para mostrar a malvadeza, o mocinho é tão bonzinho que precisa gritar a cada dois episódios q quer salvar o povo e não ser um nobre esnobe; e é claro que a série é altamente expositiva, não passa um pensamento na cabeça dos personagens que eles não digam, não tem uma ação que eles não expliquem. O roteiro em si segue mais a formula de animes que de séries tradicionais, vide os milhares de flash backs envolvendo acontecimentos minúsculos, que servem, mais uma vez, para expor. O protagonista tem o super poder de ter saído das bolas do pai dele, fora isso não é nada demais, é medíocre em todos os sentidos. A série ainda sofre das indecisões, não sabe se é de terror, de comédia, se é violenta, se é family friendly, com várias cenas que ficam destoando em si, quando se beneficiaria em ter mais coragem e ser violenta onde precisa. A direção é operante, os atores ok, nenhum destaque. Só fiquei triste pela Bae Doona ter um papel tão inexpressivo na série, queria mais dela em tela. Dito tudo isso, não é ruim, não é uma obra de arte, nem a coisa mais incrível do planeta como tem uma galera pintando, mas dá para maratonar e curtir pacas de boa.
Nota alta hein, nunca subestime o poder do saudosismo. Existe um bilhão de furos e incoerências no roteiro, cortes abruptos que levam a crer que o montador era um estagiário, cenas de ação tão fake que deveria ser um filme trash e um herói que só não é uma caricatura pq o cinema da época com certeza não tinha essa autoconsciência. Galera que chama isso de clássico e mete a boca em qualquer filme pipoca atual por mais ruim que seja deveria fazer um exame da cabeça. E sério, alguém realmente achou que transformar o maior centro econômico do mundo em uma prisão é em qualquer grau verossímil? Principalmente sem algum pano de fundo remotamente elaborado? A premissa já não faz sentido, mas a cena que os caras estão dirigindo no meio de um corredor polonês na velocidade de uma tartaruga manca me deu muito sono.
Por que tanto ódio com esse filme? Me diverti pacas. Ele é fraco, não chega nem perto de memoravel, mas é melhor que Capitã Marvel, Esquadrão Suicida e os dois primeiros Thors facinho. Bom filme pipoca. Menos a cena do "musical", muito patético e quebra a narrativa sem acrescentar nada.
Aquela realidade paralela onde a Disney tem um filme com nudez.... ou não tão paralela assim. Os caras fizeram uma lista com todos os clichês de fantasia e decidiram usar todos. Falta alma e emoção nesse filme.
Toradora!
4.3 70 Assista AgoraJaponês não sabe fazer final, perdi meu tempo. Os caras botam drama sem sentido onde não precisa, adiam conclusões obvias, criam intrigas imaginárias. Minha teoria é que todos os autores de história romântica para mangás são virgens depois dos 30.
Ran
4.5 265 Assista AgoraQue bruxaria é essa que Kurosawa faz que duas horas e meia de filme passam voando?
E o cego, sozinho na montanha, a beira do abismo, seriamos nós, a humanidade?
Kingsglaive: Final Fantasy XV
3.7 85 Assista AgoraEssa animação responde a pergunta que ninguém jamais fez: como seria uma animação dirigida por Michael Bay. Cheio de cenas confusas, câmeras frenéticas, cortes bagunçados, é fácil perder a noção do que está acontecendo em tela. Aina assim é divertido, e tem momento de encher os olhos. Mas não precisava mudar fisicamente os personagens já que é um CG, principalmente a Luna.
Dark (2ª Temporada)
4.5 897Dark é um exemplo de como terapia pode salvar o mundo: se os personagens dessa série conversassem cinco minutos uns com os outros não existiria mistério nenhum na série. Os caras têm tanta pressa para fazer as coisas e contar as coisas, falando tudo pela metade, que quanto mais eu vejo, mais me convenço que não é uma série sobre viagem no tempo, é um drama sobre ser paulista.
Tower of God (1ª Temporada)
3.8 40 Assista AgoraEsse anime só vai ser bom se tiver continuação, se o anime parar aí que bosta.
Cursed - A Lenda do Lago (1ª Temporada)
3.0 124 Assista AgoraAo final do segundo episódio já estava torcendo para a protagonista cometer suicídio de novo. Quando foi que a CW começou a fazer séries originais Netflix? E poxa Frank Miller, bora se aposentar amigo, desde que vc saiu do armário com seu lado racista nunca mais escreveu uma história decente. A série tem um puta problema de ritmo, quer ser teen mas investe em uma violência adulta e não sabe trabalhar esse aspecto, basta ver como toda violência ou soa gratuita ou é ridícula, tipo, no primeiro episódio existe um mini plano sequencia, sem prestar atenção vc verá figurantes fazendo coisas sem sentido na cena, como alguém em um cavalo dando machadadas no vento, ou um assassino correndo atras de sua vitima com uma espada erguida girando infantilmente, igual em um jogo de pega-pega, as cenas de ação em geral são sofridamente coreografadas, ninguém teve tempo de ensinar a protagonista a segurar direito uma espada que fosse. E quando a série diz que a história vai se passar antes do rei arthur, ela deveria avisar que esse antes é cinco minutos antes, pq toda trupe da távola redonda está aí, jogada de qualquer jeito e é patético jogar o Arthur a interesse amoroso da protagonista, não pq existe algo de errado em uma mulher ser foco da história, mas por legar a coadjuvantemente um dos personagens mais importantes da cultura pop em sua própria história é de mal gosto, sem falar que ele vai em algum momento disputar com a protagonista o titulo de herói, além de ficar salvando a heroína episódio sim, episódio não, o que também diminui a relevância da menina. Era só expandir o universo ao invés de fazer uma releitura barata, transformar os encontros com os personagens da história conhecida em acontecimentos incríveis e não banais. E ainda no tema das releituras, tudo bem uma protagonista mulher, tudo bem o rei arthur ser negro, mas meus deus, vc não faz uma mudança dessa sem contextualização, cade o impacto dessa diversidade nesse mundo? Mudar apenas por mudar é um desserviço, pq apaga toda questão social que o objetivo da mudança quer ressaltar, como se esses problemas sequer existissem no mundo. É preciso ser fiel ao contexto que se trabalha e dar volume, peso, o espectador precisa sentir o impacto dessas pessoas nesse universo. E nem era tão difícil fazer isso, afinal a serie já fala de preconceito e discriminação (da forma mais infantil possível). Representatividade é bom e importante, e importante demais para ser apenas uma escolha estética.
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
3.9 664 Assista AgoraA pessoa que escolheu esse titulo em português deveria se envergonhar.
2020 - Japão Submerso (1ª Temporada)
3.6 61Tem um final lindo, mas estava esperando mais.
Destacamento Blood
3.8 448 Assista AgoraÉ um filme com um tema super importante, uma discussão super atual e um olhar diferenciado sobre um dos momentos históricos mais complexos do EUA, mas apesar da importância incontestável do tema, a execução é bem fraca. Existe uma série de problemas aqui, sendo a montagem de longe a mais problemática. Embora eu tenha gostado do recurso de alteração de formato, o fato é também existem muitos cortes estranhos, montagens abruptas e aparentemente sem continuidade com o que vinha anteriormente, deixando momentos muito bons (como o monologo de um dos protagonistas) pipocados e fazendo constantes quebras de tons que não parecem contribuir em nada para a narrativa. Além disso, Spike Lee não é um grande diretor de filmes de ação, o filme se beneficiaria se houvesse focado num drama com tiros pontuais ao invés de investir em um vilão pastelão de filmes de ação dos anos 80\90 e sequências de combate bem mal executadas. A impressão que tenho é que o diretor tinha tanto a dizer, sobre coisas tão importantes, que faltou foco. Ironicamente, eu achei a fotografia focada no tempo de guerra muito mais bonita que a dos tempos atuais, principalmente quando focada no personagem do Pantera Negra, existem construções visuais ao redor dele muito interessantes. O filme tenta transitar entre vários gêneros como o Parasita, mas não achei que foi bem sucedido. Dito isso, apesar de longo para caramba, é uma boa diversão, ele logo prende você (embora constantemente tire você da imersão), e valeria a pena assistir só por seu tema. (Apesar que aguardo uma produção hollywoodiana que trate do Vietnã do ponto de vista dos vietnamitas, que sofreram mais que qualquer soldado estadunidense e sob qualquer angulo que se olhe são as verdadeiras vítimas dessa guerra na qual o EUA foi o maior vilão). Mas o momento do "yellow nigger" é brilhante.
Os Brutos Também Amam
4.0 184 Assista AgoraNem tudo no filme envelheceu bem, as cenas de ação por exemplo lembra as brigas de palhaços em circos, mas ainda é um bom filme. E se alguém jogou Resident Evil 4 e se incomodava com a Ashley chamando o Leon, é pq ainda não conheceu o Joey.
Fuga de Los Angeles
3.0 180 Assista Agora"Quanto mais as coisas mudam, mais elas continuam as mesmas" - Tipo usar o mesmo roteiro em dois filmes.
Bad Boys Para Sempre
3.4 394 Assista AgoraO mais fraco, o diretor não tem personalidade, tenta emular o estilo do Michael Bay, que por si só não é inspirado, mas ao menos de vez em quando consegue entregar algumas cenas que enchem os olhos, o que não acontece em momento nenhum nesse filme. Tem umas piadas legais. Serve para passar o tempo.
Resgate
3.5 803Excelente filme pipoca, acho que em termos de cenas ação é o primeiro de Hollywood que está no mesmo nível dos filmes de Chad Stahelski e David Leitch. Filme frenético, com muita adrenalina, sem se preocupar em ser mais que uma ótima diversão. Naquilo que se propõe arrasa. O único defeito técnico são as explosões, todas tem CG bem ruinzinho e dá para ver que são falsas de longe.
O Mandaloriano: Star Wars (1ª Temporada)
4.4 533 Assista AgoraA série se beneficiaria de mais tempo, seja por episódio ou em números de episódios, tanto para poder trabalhar melhor a relação dos personagens, principalmente do droide baba, como também para não ficar anulando suas próprias premissas, por exemplo,
quando o Mando recebe o jetpack e a ferreira diz que ele não será capaz de usar até se recuperar e treinar, o que cria uma premissa para um elemento vindouro e cinco minutos depois ele ta voando com o jetpack, ou mais sério ainda, no mesmo episódio, quando rola todo um drama para o protagonista ficar para trás para salvar os outros e dois minutos depois já alcança os caras, bastava o droide ter dito "não precisam ir na frente, eu posso curá-lo", o que torna todo acontecimento em torno vazio.
Hi Score Girl (2ª Temporada)
4.2 16Que final bosta. Nunca quis tanto socar um personagem de anime.
Vidas ao Vento
4.1 603 Assista AgoraO filme é maravilhoso, assisti numa tacada e não senti o tempo passar, lendo algumas críticas eu notei como a galera cria regras rígidas para julgar tanto a obra de um studio e assim esperar sempre o mesmo tipo de obra, assim como puxam contextos totalmente ocidentais e da nossa realidade para julgar outras culturas. Essa animação é talvez a mais adulta do estúdio, mesmo que não tenha a violência de uma Princesa Mononoke, por exemplo, ou a carga altamente pesada do Cemitério dos Vaga-lumes. Ela é adulta no contexto hiper-realista (apesar dos sonhos constantes do protagonista), na reconstrução história, já que é uma cinebiografia, e que poderia facilmente ter sido um longa-metragem padrão ao invés de uma animação. Tanto que não lembro de outra animação do estúdio com tantos beijos em tela (o que pode parecer uma coisa pequena mas para os padrões japoneses não é), fora o consumo de álcool e cigarro durante toda animação. O ritmo é tão lento, quanto qualquer drama biográfico pode ser, não achei massivo, arrastado, nem muito longo. Quanto ao relacionamento trabalho\família isso é totalmente cultural, a coisa mais nojenta que existe é alguém aplicar sua realidade na de terceiros como caráter de juízo. Infelizmente no Japão existe uma mentalidade de que sua contribuição para o meio social vem antes da individual\privada. Tanto que a ideia de viver para trabalhar é algo recorrente. Longas horas extras, muitas vezes não remuneradas, e o medo de cumprir o trabalho e prejudicar os demais. É uma questão séria que apenas as gerações mais novas começaram a problematizar. Imagine há mais de 50 anos atras, período do filme, período em que casamentos só aconteciam com o consentimento dos pais. A ideia de largar tudo pela família é uma ideia ocidental, ou ao menos mais comum no ocidente. Teve um momento na animação que eu tive vontade de dar um soco no protagonista, que é quando ele fuma do lado da esposa com tuberculose, no entanto o privilégio masculino é algo recorrente até os dias atuais, o que dirá na época. Digo isso pq parte das críticas da animação é essa realidade apresentada, quando a realidade em si deveria ser o problema, não seu retrato, ao contrário, são obras assim que permitem que se problematize essas questões e ao retratar de forma fiel (embora a leveza característica do estúdio acaba dando um ar mais ameno para a questão) a animação está sendo fiel a cultura que faz parte. É bizarro que em pleno século XXI tenham pessoas que olhem para a realidade da primeira metade do século XX, de um país culturalmente totalmente diferente, e reclame pela realidade fugir ao padrão que julga-se aceitável aqui e agora. Outro ponto, é que o slice of life é um gênero comum nas animações e mangás japoneses, gênero que trata do dia a dia em si e muitas vezes é referenciado como o gênero de histórias onde nada acontece, e embora essa animação não seja um slice of life ainda segue o ritmo lento dessas narrativas. Existe alguma romantização aqui da história, mas nada que fuja ao padrão de qualquer cinebiografia. Achei uma das animações mais fluidas do estúdio, uma trilha sonora que sozinha é capaz de puxar umas lágrimas, principalmente quando combina o violino com o celo, e ainda assim consegue se manter de forma natural e não intrusiva na animação. Não é atoa que foi indicada ao Oscar. E concordo que é um ponto fora da curva na carreira do diretor (embora TODOS os elementos da obra já foram abordados em outras animações), mas não é novidade para o estúdio em si trabalhar obras lentas e realistas e que o tema principal é a descoberta da identidade, tema que recorrente e que torna mais fácil do publico se identificar nos outros trabalhos do estúdio. Existem alguns efeitos sonoros que me incomodaram, mas a animação é magistral e a composição visual invejável. Achei um final triste, que parecia mais de perda que de conquista, tanto para o amor do protagonista como para a realização de seu sonho. Um detalhe negativo fica por conta da Netflix. As legendas das animações do Studio Ghibli estão muito zoadas. Tirar os sufixos para abrasileirar as falas é por si só uma mutilação, mas traduzir coisas como "sensei" para "senhorita" é de cair o cu da bunda, e aqui no caso particular do Vidas ao Vento existem longas falas que não foram traduzidas, tendo sido apenas ignoradas pelas legendas.
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraNão odiei o filme, não achei a pior coisa já feita na franquia, mas o fato é que aqui existe conteúdo para uns dois filmes. O J. J. têm um hábito nos filmes dele de apostar corrida com a história, acelerando ao máximo a narrativa. Vc não têm tempo de apreciar o mundo, se conectar, se impactar, se sentir ameaçado, ficar aliviado, é difícil criar empatia com as histórias dele, por isso quase sempre as franquias que ele trabalha, mesmo as que ele cria, se sustentam mais que a narrativa. Existem tantos elementos interessantes, curiosos, chamativos, que acabam sendo melhor que o resultado final. Aqui não foge a regra. Enquanto no episódio 7 ele carregou na nostalgia (e é a nostalgia que sustenta o filme), aqui ele joga o espectador de uma cena de ação para outra, e é tão frenético que vc precisa ser muito fã, estar muito comprometido para comprar os perigos e reviravoltas. Senti falta de coragem na narrativa, com momentos que poderiam ser incríveis mas que são suavizados e as consequências anuladas logo depois. Além disso, esse filme deveria ser considerado mais um filme de fantasmas que de guerra nas estrelas, pq aja espíritos aqui. Achei imperdoável com o que fizeram com a Rose, praticamente jogando ela para uma nota de roda pé na narrativa, e achei ridículo não desenvolver NENHUMA das trocentas tramas românticas do Finn, aparentemente um negão pegador é ser liberal demais para o tio Valdisnei. Não sei o que achei do final ainda, mas tinha achado do caralho a decisão do segundo filme (totalmente revogada aqui) de dar um passado comum para Rey, que teria feito uma personagem tão foda ficar ainda mais foda. E por falar na bela, não gostei dela aqui. Ela é a personagem mais carismática da trilogia, mas aqui está bem chatinha, toda nervosinha e cheia de gritos. Não achei um arco natural ou uma progressão da personagem, pareceu mais uma descaracterização para forçar um drama. E mano, os caras cagaram um Palpatine do nada, isso foi muito broxante. Deviam ter construído com pistas desde o primeiro filme para uma entrada apoteótica do Mun-Ra da galáxia distante. Dito isso, o filme é cheio de facilitações, coincidências, e afins que empobrecem a história. Outro ponto: o J. J. é super chegado num led, todo filme dele tem raios de luz indo para o céu ou vindo do céu, tá loco. Enquanto o segundo filme trazia propostas visuais que soavam novas, diferenciadas, esse terceiro é cheio de "já vi isso antes" e de "poxa, isso outra vez?", salvo uma ou outra cena da Rey lutando, que é engolida no roteiro apressado do filme. É divertido, mas não é épico. E o que deveria ser a conclusão da saga Skywalker é só... uma continuação através de uma filha postiça? E cara, achei muito Mulher-Maravilha essa coisa de cruzar sabres de luz, lembrou muito a Diana com os braceletes.
Kingdom (2ª Temporada)
4.3 146Quase dropei a série no primeiro episódio dessa temporada, que novela das 21h virou. Pq os coreanos chamaram os roteiristas da CW para escrever esse ep? Além dos caras cruzarem o reino correndo, furar um bloqueio e invadirem um castelo em poucos minutos, que reviravolta chinfrim. Senti falta da risada maligna do vilão e dele esfregando as mãos de excitação.
Kingdom (1ª Temporada)
4.2 214A série usa todas as facilitações narrativas que poderia, ao ponto de ser maniqueísta: o cara mal é tão mal que ameaça a própria filha para mostrar a malvadeza, o mocinho é tão bonzinho que precisa gritar a cada dois episódios q quer salvar o povo e não ser um nobre esnobe; e é claro que a série é altamente expositiva, não passa um pensamento na cabeça dos personagens que eles não digam, não tem uma ação que eles não expliquem. O roteiro em si segue mais a formula de animes que de séries tradicionais, vide os milhares de flash backs envolvendo acontecimentos minúsculos, que servem, mais uma vez, para expor. O protagonista tem o super poder de ter saído das bolas do pai dele, fora isso não é nada demais, é medíocre em todos os sentidos. A série ainda sofre das indecisões, não sabe se é de terror, de comédia, se é violenta, se é family friendly, com várias cenas que ficam destoando em si, quando se beneficiaria em ter mais coragem e ser violenta onde precisa. A direção é operante, os atores ok, nenhum destaque. Só fiquei triste pela Bae Doona ter um papel tão inexpressivo na série, queria mais dela em tela. Dito tudo isso, não é ruim, não é uma obra de arte, nem a coisa mais incrível do planeta como tem uma galera pintando, mas dá para maratonar e curtir pacas de boa.
A Esposa
3.8 557 Assista AgoraUm assunto importante, duas ótimas atuações e um filme medíocre.
Fuga de Nova York
3.5 301 Assista AgoraNota alta hein, nunca subestime o poder do saudosismo. Existe um bilhão de furos e incoerências no roteiro, cortes abruptos que levam a crer que o montador era um estagiário, cenas de ação tão fake que deveria ser um filme trash e um herói que só não é uma caricatura pq o cinema da época com certeza não tinha essa autoconsciência. Galera que chama isso de clássico e mete a boca em qualquer filme pipoca atual por mais ruim que seja deveria fazer um exame da cabeça. E sério, alguém realmente achou que transformar o maior centro econômico do mundo em uma prisão é em qualquer grau verossímil? Principalmente sem algum pano de fundo remotamente elaborado? A premissa já não faz sentido, mas a cena que os caras estão dirigindo no meio de um corredor polonês na velocidade de uma tartaruga manca me deu muito sono.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KPor que tanto ódio com esse filme? Me diverti pacas. Ele é fraco, não chega nem perto de memoravel, mas é melhor que Capitã Marvel, Esquadrão Suicida e os dois primeiros Thors facinho. Bom filme pipoca. Menos a cena do "musical", muito patético e quebra a narrativa sem acrescentar nada.
Troco em Dobro
3.1 192 Assista AgoraDa série filmes que seriam ignorados fora da quarentena.
O Dragão e o Feiticeiro
3.5 53Aquela realidade paralela onde a Disney tem um filme com nudez.... ou não tão paralela assim. Os caras fizeram uma lista com todos os clichês de fantasia e decidiram usar todos. Falta alma e emoção nesse filme.