Acho que o filme entrega o que promete: um filme divertido de Karate com a filosofia da arte marcial. Não é tão bom profundo quanto "O Faixa Preta", mas tem lá suas partes de ensinamentos da arte, inclusive sobre kata. A Kei praticando exaustivamente, e sendo corriga por Matsumura, o kata "Naifanchin Shodan" é a melhor parte do filme - mostrando muitas vezes como funciona a mente do aluno apressado em contraste ao ensinamento do mestre já espiritualizado no Karate.
As cenas de repetição - que também são presentes em Ong-Bak - não me desagradaram em nada. Como praticante, tentei observar os golpes até como aprendizado. Considerando a crítica, o filme me surpreendeu bem positivamente.
Um dos filmes que mais assisti em minha vida, pérolas do "Cinema em Casa" de minha infância no SBT. Esse filme me assombrou durante toda a infância, me deixando com medo de ser SEPULTADO VIVO, haha. Sumiu por um bom tempo da TV até ser trazido novamente pelo SBT em suas noites.
A VHS tem o nome de "Morto, mas nem tanto". Tem uma continuação que no Brasil saiu como "ENTERRADA VIVA", tendo uma sobrinha do Xerife Sam Eberly no papel principal. A continuação desce bem, mas passa longe de ter todo o brilho desse clássico absoluto de minha infância. Um dos meus filmes favoritos!
Michael Reeves mostrando porque era considerado a revelação e futuro do terror inglês: filme totalmente inovador nos quesitos drama e sangue. Infelizmente o diretor veio a falecer muito novo, aos 25 anos, mas deixou mais esta pérola ao lado de seu grande amigo Ian Ogilvy.
O diretor não queria Vincent Price no elenco e sim Donald Pleasence, pois achava o ator "Shakesperiano demais" e com uma atuação forçada. Durante toda a filmagem eles discutiram, e quando o filme saiu o próprio Price reconheceu entender o que Reeves queria, adorando o resultado final.
Além do "British Horror" ser meu campo favorito do terror, esse filme quebra as tendências do terror gótico rotineiro dos filmes da Hammer, sendo caracterizado como "folk horror", assim como "The Blood on Satan's Claw", "The Wicker Man" e "The Witches" (da própria Hammer). "Witchfinder General", porém, é o meu filme favorito do gênero. E apesar de ser baseado do lendário inquisitor "Matthew Hopkins", foi esse grande filme que deu origem ao nome da lendária banda de NWOBHM. Obrigatório para todos os fãs de terror!
Dario Argento mostrando que mesmo com um roteiro ruim consegue fazer um excelente filme. Jennifer Connelly lindíssima e Donald Pleasence ajudam a construir bem o filme.
E como Demons tem um show de Heavy Metal, aqui não deixa atrás: "Flash of the Blade" do Iron Maiden e "Locomotive" do Motörhead (dos então novos álbuns Powerslave e No Remorse, respectivamente, das bandas) como parte da trilha deixam o filme mais empolgante ainda. Recomendado para fãs de terror italiano.
Eu tenho UM único problema com Argento: seus personagens são mal-construídos e a solução final é MUITO rápida.
Aqui tudo funciona muito bem: trilha sonora do Goblin, fotografia, jogo de cores, arte e bruxaria muito bem explorados. Porém, a cor do sangue e algumas cenas de corte chegam a ser cômicos, apesar de algumas mortes serem bem icônicas. O filme é arrastado para criar um clima de suspense, mas Argento ainda assim comete alguns deslizes na forma de guiar a história, me parecendo perdido e tirando "soluções do nada".
Ainda assim, é o melhor filme dele e de sua "Trilogia das Mães", continuada por Inferno (1980) e "O Retorno da Maldição - A Mãe das Lágrimas" (2007).
Dario Argento começou a bagunça lançando o clássico "Dawn of the Dead" (de George Romero) como "Zombi" na Itália; e, sabe-se lá por qual intenção, Lucio Fulci batizou seu filme de "Zombi 2", sendo este sem relação com o filme de Romero, deixando confusa essa franquia (que só possui 2 filmes, mas mil filmes com nome de "Zombi" na Itália).
Desde George Romero, esse é o melhor filme de zumbis feito, com uma trilha sonora extremamente marcante e até uma cena épica com tubarão, haha. Obrigatório para todos os fãs do terror italiano.
Apesar de refilmar o clássico quadro-a-quadro e ter bastante cenas fiéis ao livro, tudo aqui fica forçado, desde a interpretação dos personagens até o péssimo garoto escolhido para interpretar Damien, que fica com cara fechada o filme inteiro. Além disso, o diretor é fraco e usa e abusa dos clichês atuais para gerar "susto instantâneo" nos expectadores, ao contrário do original que tinha um clima sombrio de suspenso absurdo. O lado psicológico passou longe, sequer teve condições de ser construído. Recomendo o de 1976.
Pra quem gostou desse filme, é recomendado que assista Yojimbo do japonês Akira Kurosawa. É a mesma história, só que com samurais. Inclusive, Kurosawa ainda processou Leone por causa do "remake não-autorizado" e ganhou uma boa compensação em um acordo.
Ainda assim, isso não tira o brilho do filme de Leone, que revolucionou a forma de fazer Western. Sendo o responsável pela difusão do Spaghetti-Western, os italianos abrem mão do "cowboy heróico" representado por John Wayne, Henry Fonda e outros americanos, criando o "pistoleiro caçador de recompensas" que, apesar de não ter coração ruim, tem sempre como objetivo principal seus próprios ganhos. É o mais simples e mais revolucionário filme de Leone, iniciando sua "Trilogia dos Dólares" com Clint Eastwood, que se repetiria em "Por uns Dólares a Mais" e "Três Homens em Conflito.
O filme mantém bem toda a filosofia por trás das artes marciais, mostrando o quão prejudicial a Inglaterra foi à China. Os embates de Mestre Yip com os outros mestres são de grande valor. Donnie Yen, além de tudo, se finda como o melhor artista marcial da atualidade.
Infelizmente me irritou o roteiro chupado de "Rocky IV". E sério, o cara treina o dia todo em madeira, tendo os músculos totalmente calejados, pra enfrentar um boxeador de luvas? Não fosse pelo vilão Twister, o filme seria perfeito.
Um dos melhores filmes do ano passado. Trilha sonora absurda e agrada bem aos fãs de Heavy Metal. A imagem mental formada pela Medina quando ela ouve Metal também é fantástica haha.
O filme tem muita referência ao "Trick or Treat" de 1986 (com trilha do Fastway), mas aqui usou e abusou de bandas foderosas do gênero. Obrigatório para todo fã de Heavy Metal.
Eis o "Black Sabbath" dos mangás shonen (de ação). Aquele que criou todos os clichês do gênero, como o personagem principal ir enfrentando os capangas até enfrentar o vilão no final. Aqui encontramos um personagem principal vivendo em um mundo pós-apocalíptico, enfrentando vilões com todo tipo de vida trágica sofrida, até pessoas simples passando o perrengue somente para poderem ter uma vida comum pós-guerra nuclear.
Dos Mangás shonens aos jogos de ação e porradaria, todas as franquias japonesas teve uma influência imensa daqui. Obrigatório para todos.
Intenso e de uma carga psicológica tão grande, não é uma série para as crianças que acompanhavam Tokusatsu naquele período no Brasil entenderem toda sua complexidade. Para os "Tokufãs" é uma pérola cult, e é impressionante como a TOEI vinha num embalo mais filosófico nos idos de 1987 e 1988, tendo em seu estoque Kamen Rider Black e Metalder.
Metalder não só mostra a evolução sentimental de uma máquina no Mundo humano, como também nos mostra o valor da vida e como diferentes formas de existência lidam com o destino que lhe é colocado em mãos. É o Tokusatsu com a melhor reta final que já assisti, findando definitivamente a franquia "Metal Hero" como a minha favorita nesse Universo.
Jackie Chan ensina Kung Fu em um filme chamado Karate Kid, onde todo o treinamento do rapaz se inicia entre pegar um casaco do chão e apoia-lo em um porta casaco. Remake caça-níquel, valendo somente pelo lado filosófico do filme e pelo próprio Jackie Chan. Porém, mais um filme desnecessário e extremamente sem brilho no já imenso leque de filmes de Kung Fu que o cinema produziu.
Para os praticantes de Karate restam poucas opções para assistir, ainda mais quando um filme tem o nome de KARATE KID e o nome Karate nem sequer é pronunciado durante o filme.
É legal de assistir, apesar do roteiro clichê. Vale por toda filosofia construída em torno da experiência do dojo e do treinamento do Karate-Do, que tentou manter o foco o mais fiel possível, tendo inclusive o kata "Pinan Shodan" da linha Shotokan no treinamento de Michael.
O Karate foi mostrado como uma arte útil e extremamente filosófica, pois a mesma e sua filosofia tem perdido espaço por conta do MMA, já que as pessoas hoje estão muito dinâmicas, adentrando academia buscando um "fast food das artes marciais", deixando de lado toda sua filosofia e aperfeiçoamento interior.
Infelizmente, apesar de achar que o filme fez um bom trabalho em relação ao Karate, foi extremamente desrespeitosa a cena do Michael fazendo sexo no Dojo, ainda que tenha virado de forma cômica a imagem de Shomen Gishin Funakoshi. Alívio cômico e romântico do filme ou não, foi completamente desnecessária, ainda mais quando se queria mostrar um garoto que estava mudando graças ao Karate.
Provavelmente o filme de Dario Argento onde os personagens são mais bem construídos, sendo aí que ele revolucionou a forma de filmar focando-se mais no assassino.
O que não desceu bem foi o humor forçado em algumas partes, principalmente pelo "casal principal". Não fosse por isso, o filme seria ainda mais tenso.
Provavelmente é o filme que mais representa o espírito do karate. Não deve ser analisado pelo ponto de vista de golpes cheios de coreografia e efeitos especiais, deve ser tratado como um filme realista que mostram dois pontos de vista sobre essa arte.
Os movimentos realistas deixam o filme maravilhoso, a filmagem de katas e os kihons utilizados durante o filme. É uma obra filosófica sobre a profundidade do Karate-Do, provavelmente o melhor filme sobre a arte que já vi. Gostaria de encontrar outras obras realistas assim, pois além desse, só conheço "Oyama: O Lutador Invencível" (sobre o criador do Karate Kyokushin).
Ralph Maccio como karateca deixa muito a desejar, sendo impossível acreditar que um garoto em pouquíssimo tempo de treino tenha qualidade para enfrentar faixas marrons e pretas. Porém, o filme é um marco e toda filosofia por trás do filme é serve de influência para todos que treinam ou querem conhecer o karate. Provavelmente é o maior filme envolvendo a arte.
A fotografia do Corman nesse filme é absurdamente linda, seguindo todo o conceito de horror gótico criado anteriormente pela Hammer. O filme não é dos mais cultuados pela ausência de Vincent Price, que fez uma parceria extremamente bem sucedida com Corman. Porém, ele mantém uma carga dramática absurda, enquanto Ray Milland manifesta perfeitamente bem a obsessão de Guy. Talvez seja um dos filmes mais fracos de Corman, mas o mais fraco de Corman ainda assim é muito acima da média.
É o caminho que a TOEI deve seguir: adulto, escuro, sério, sangrento e dramático. Totalmente diferente do caminho seguido pelos Super Sentais, onde "Ninninger" é uma das coisas mais infantis que já presenciei. Nesse caminho a TOEI pode facilmente reconquistar o Ocidente com Tokusatsus.
Interessante que dentre todos os pupilos e "vilões jovens" que apareceram em toda franquia Karate Kid, a Hillary Swank talvez seja a que melhor luta Karate. O Kihon dela é perfeito, correto, firme, na base. Algo assim não é conquistado do dia pra noite, duvido que ela já não fosse karateca até antes de ser selecionada para esse papel.
Karatê Girl
2.3 26Acho que o filme entrega o que promete: um filme divertido de Karate com a filosofia da arte marcial. Não é tão bom profundo quanto "O Faixa Preta", mas tem lá suas partes de ensinamentos da arte, inclusive sobre kata. A Kei praticando exaustivamente, e sendo corriga por Matsumura, o kata "Naifanchin Shodan" é a melhor parte do filme - mostrando muitas vezes como funciona a mente do aluno apressado em contraste ao ensinamento do mestre já espiritualizado no Karate.
As cenas de repetição - que também são presentes em Ong-Bak - não me desagradaram em nada. Como praticante, tentei observar os golpes até como aprendizado. Considerando a crítica, o filme me surpreendeu bem positivamente.
Sepultado Vivo
3.5 372Um dos filmes que mais assisti em minha vida, pérolas do "Cinema em Casa" de minha infância no SBT. Esse filme me assombrou durante toda a infância, me deixando com medo de ser SEPULTADO VIVO, haha. Sumiu por um bom tempo da TV até ser trazido novamente pelo SBT em suas noites.
A VHS tem o nome de "Morto, mas nem tanto". Tem uma continuação que no Brasil saiu como "ENTERRADA VIVA", tendo uma sobrinha do Xerife Sam Eberly no papel principal. A continuação desce bem, mas passa longe de ter todo o brilho desse clássico absoluto de minha infância. Um dos meus filmes favoritos!
Pelo Amor e Pela Morte
3.9 131O último grande suspiro do terror italiano. Anna Falchi maravilhosa!
O Caçador de Bruxas
3.3 41Michael Reeves mostrando porque era considerado a revelação e futuro do terror inglês: filme totalmente inovador nos quesitos drama e sangue. Infelizmente o diretor veio a falecer muito novo, aos 25 anos, mas deixou mais esta pérola ao lado de seu grande amigo Ian Ogilvy.
O diretor não queria Vincent Price no elenco e sim Donald Pleasence, pois achava o ator "Shakesperiano demais" e com uma atuação forçada. Durante toda a filmagem eles discutiram, e quando o filme saiu o próprio Price reconheceu entender o que Reeves queria, adorando o resultado final.
Além do "British Horror" ser meu campo favorito do terror, esse filme quebra as tendências do terror gótico rotineiro dos filmes da Hammer, sendo caracterizado como "folk horror", assim como "The Blood on Satan's Claw", "The Wicker Man" e "The Witches" (da própria Hammer). "Witchfinder General", porém, é o meu filme favorito do gênero. E apesar de ser baseado do lendário inquisitor "Matthew Hopkins", foi esse grande filme que deu origem ao nome da lendária banda de NWOBHM. Obrigatório para todos os fãs de terror!
Phenomena
3.7 246Dario Argento mostrando que mesmo com um roteiro ruim consegue fazer um excelente filme. Jennifer Connelly lindíssima e Donald Pleasence ajudam a construir bem o filme.
E como Demons tem um show de Heavy Metal, aqui não deixa atrás: "Flash of the Blade" do Iron Maiden e "Locomotive" do Motörhead (dos então novos álbuns Powerslave e No Remorse, respectivamente, das bandas) como parte da trilha deixam o filme mais empolgante ainda. Recomendado para fãs de terror italiano.
Suspiria
3.8 979 Assista AgoraEu tenho UM único problema com Argento: seus personagens são mal-construídos e a solução final é MUITO rápida.
Aqui tudo funciona muito bem: trilha sonora do Goblin, fotografia, jogo de cores, arte e bruxaria muito bem explorados. Porém, a cor do sangue e algumas cenas de corte chegam a ser cômicos, apesar de algumas mortes serem bem icônicas. O filme é arrastado para criar um clima de suspense, mas Argento ainda assim comete alguns deslizes na forma de guiar a história, me parecendo perdido e tirando "soluções do nada".
Ainda assim, é o melhor filme dele e de sua "Trilogia das Mães", continuada por Inferno (1980) e "O Retorno da Maldição - A Mãe das Lágrimas" (2007).
Zombie: A Volta dos Mortos
3.7 182Dario Argento começou a bagunça lançando o clássico "Dawn of the Dead" (de George Romero) como "Zombi" na Itália; e, sabe-se lá por qual intenção, Lucio Fulci batizou seu filme de "Zombi 2", sendo este sem relação com o filme de Romero, deixando confusa essa franquia (que só possui 2 filmes, mas mil filmes com nome de "Zombi" na Itália).
Desde George Romero, esse é o melhor filme de zumbis feito, com uma trilha sonora extremamente marcante e até uma cena épica com tubarão, haha. Obrigatório para todos os fãs do terror italiano.
A Profecia
3.0 444 Assista AgoraApesar de refilmar o clássico quadro-a-quadro e ter bastante cenas fiéis ao livro, tudo aqui fica forçado, desde a interpretação dos personagens até o péssimo garoto escolhido para interpretar Damien, que fica com cara fechada o filme inteiro. Além disso, o diretor é fraco e usa e abusa dos clichês atuais para gerar "susto instantâneo" nos expectadores, ao contrário do original que tinha um clima sombrio de suspenso absurdo. O lado psicológico passou longe, sequer teve condições de ser construído. Recomendo o de 1976.
Por um Punhado de Dólares
4.2 419 Assista AgoraPra quem gostou desse filme, é recomendado que assista Yojimbo do japonês Akira Kurosawa. É a mesma história, só que com samurais. Inclusive, Kurosawa ainda processou Leone por causa do "remake não-autorizado" e ganhou uma boa compensação em um acordo.
Ainda assim, isso não tira o brilho do filme de Leone, que revolucionou a forma de fazer Western. Sendo o responsável pela difusão do Spaghetti-Western, os italianos abrem mão do "cowboy heróico" representado por John Wayne, Henry Fonda e outros americanos, criando o "pistoleiro caçador de recompensas" que, apesar de não ter coração ruim, tem sempre como objetivo principal seus próprios ganhos. É o mais simples e mais revolucionário filme de Leone, iniciando sua "Trilogia dos Dólares" com Clint Eastwood, que se repetiria em "Por uns Dólares a Mais" e "Três Homens em Conflito.
O Grande Mestre 2
4.0 247O filme mantém bem toda a filosofia por trás das artes marciais, mostrando o quão prejudicial a Inglaterra foi à China. Os embates de Mestre Yip com os outros mestres são de grande valor. Donnie Yen, além de tudo, se finda como o melhor artista marcial da atualidade.
Infelizmente me irritou o roteiro chupado de "Rocky IV". E sério, o cara treina o dia todo em madeira, tendo os músculos totalmente calejados, pra enfrentar um boxeador de luvas? Não fosse pelo vilão Twister, o filme seria perfeito.
Deathgasm
3.4 216Um dos melhores filmes do ano passado. Trilha sonora absurda e agrada bem aos fãs de Heavy Metal. A imagem mental formada pela Medina quando ela ouve Metal também é fantástica haha.
O filme tem muita referência ao "Trick or Treat" de 1986 (com trilha do Fastway), mas aqui usou e abusou de bandas foderosas do gênero. Obrigatório para todo fã de Heavy Metal.
Hokuto no Ken
4.2 26Eis o "Black Sabbath" dos mangás shonen (de ação). Aquele que criou todos os clichês do gênero, como o personagem principal ir enfrentando os capangas até enfrentar o vilão no final. Aqui encontramos um personagem principal vivendo em um mundo pós-apocalíptico, enfrentando vilões com todo tipo de vida trágica sofrida, até pessoas simples passando o perrengue somente para poderem ter uma vida comum pós-guerra nuclear.
Dos Mangás shonens aos jogos de ação e porradaria, todas as franquias japonesas teve uma influência imensa daqui. Obrigatório para todos.
Metalder, O Homem Máquina
3.8 21Intenso e de uma carga psicológica tão grande, não é uma série para as crianças que acompanhavam Tokusatsu naquele período no Brasil entenderem toda sua complexidade. Para os "Tokufãs" é uma pérola cult, e é impressionante como a TOEI vinha num embalo mais filosófico nos idos de 1987 e 1988, tendo em seu estoque Kamen Rider Black e Metalder.
Metalder não só mostra a evolução sentimental de uma máquina no Mundo humano, como também nos mostra o valor da vida e como diferentes formas de existência lidam com o destino que lhe é colocado em mãos. É o Tokusatsu com a melhor reta final que já assisti, findando definitivamente a franquia "Metal Hero" como a minha favorita nesse Universo.
Karatê Kid
3.2 1,7K Assista AgoraJackie Chan ensina Kung Fu em um filme chamado Karate Kid, onde todo o treinamento do rapaz se inicia entre pegar um casaco do chão e apoia-lo em um porta casaco. Remake caça-níquel, valendo somente pelo lado filosófico do filme e pelo próprio Jackie Chan. Porém, mais um filme desnecessário e extremamente sem brilho no já imenso leque de filmes de Kung Fu que o cinema produziu.
Para os praticantes de Karate restam poucas opções para assistir, ainda mais quando um filme tem o nome de KARATE KID e o nome Karate nem sequer é pronunciado durante o filme.
Tapped Out: A Revanche
2.4 34É legal de assistir, apesar do roteiro clichê. Vale por toda filosofia construída em torno da experiência do dojo e do treinamento do Karate-Do, que tentou manter o foco o mais fiel possível, tendo inclusive o kata "Pinan Shodan" da linha Shotokan no treinamento de Michael.
O Karate foi mostrado como uma arte útil e extremamente filosófica, pois a mesma e sua filosofia tem perdido espaço por conta do MMA, já que as pessoas hoje estão muito dinâmicas, adentrando academia buscando um "fast food das artes marciais", deixando de lado toda sua filosofia e aperfeiçoamento interior.
Infelizmente, apesar de achar que o filme fez um bom trabalho em relação ao Karate, foi extremamente desrespeitosa a cena do Michael fazendo sexo no Dojo, ainda que tenha virado de forma cômica a imagem de Shomen Gishin Funakoshi. Alívio cômico e romântico do filme ou não, foi completamente desnecessária, ainda mais quando se queria mostrar um garoto que estava mudando graças ao Karate.
Prelúdio Para Matar
4.0 258 Assista AgoraProvavelmente o filme de Dario Argento onde os personagens são mais bem construídos, sendo aí que ele revolucionou a forma de filmar focando-se mais no assassino.
O que não desceu bem foi o humor forçado em algumas partes, principalmente pelo "casal principal". Não fosse por isso, o filme seria ainda mais tenso.
O Faixa Preta
3.7 20Provavelmente é o filme que mais representa o espírito do karate. Não deve ser analisado pelo ponto de vista de golpes cheios de coreografia e efeitos especiais, deve ser tratado como um filme realista que mostram dois pontos de vista sobre essa arte.
Os movimentos realistas deixam o filme maravilhoso, a filmagem de katas e os kihons utilizados durante o filme. É uma obra filosófica sobre a profundidade do Karate-Do, provavelmente o melhor filme sobre a arte que já vi. Gostaria de encontrar outras obras realistas assim, pois além desse, só conheço "Oyama: O Lutador Invencível" (sobre o criador do Karate Kyokushin).
Karatê Kid: A Hora da Verdade
3.5 644 Assista AgoraRalph Maccio como karateca deixa muito a desejar, sendo impossível acreditar que um garoto em pouquíssimo tempo de treino tenha qualidade para enfrentar faixas marrons e pretas. Porém, o filme é um marco e toda filosofia por trás do filme é serve de influência para todos que treinam ou querem conhecer o karate. Provavelmente é o maior filme envolvendo a arte.
Enterro Prematuro
3.5 36 Assista AgoraA fotografia do Corman nesse filme é absurdamente linda, seguindo todo o conceito de horror gótico criado anteriormente pela Hammer.
O filme não é dos mais cultuados pela ausência de Vincent Price, que fez uma parceria extremamente bem sucedida com Corman. Porém, ele mantém uma carga dramática absurda, enquanto Ray Milland manifesta perfeitamente bem a obsessão de Guy. Talvez seja um dos filmes mais fracos de Corman, mas o mais fraco de Corman ainda assim é muito acima da média.
Kamen Rider Amazons (1ª Temporada)
4.3 9 Assista AgoraÉ o caminho que a TOEI deve seguir: adulto, escuro, sério, sangrento e dramático. Totalmente diferente do caminho seguido pelos Super Sentais, onde "Ninninger" é uma das coisas mais infantis que já presenciei. Nesse caminho a TOEI pode facilmente reconquistar o Ocidente com Tokusatsus.
Karatê Kid 4: A Nova Aventura
2.6 195 Assista AgoraInteressante que dentre todos os pupilos e "vilões jovens" que apareceram em toda franquia Karate Kid, a Hillary Swank talvez seja a que melhor luta Karate. O Kihon dela é perfeito, correto, firme, na base. Algo assim não é conquistado do dia pra noite, duvido que ela já não fosse karateca até antes de ser selecionada para esse papel.