Primeiramente, gostaria de dizer que sim, o coração está bem quentinho! Queria eu nos meus tempos de adolescência ter tido uma série tão fofa e bem representante dos dramas da adolescência dos LGBTQIA+. É cada coisa grotesca que a gente assistia pra tentar achar algum rastro de representação. Ou era algo extremamente traumático e deprimente, ou era escrachado e estereotipado. Acho que os escritores souberam fugir dos clichês anticlimáticos mais entediantes e nos deram um bom desenvolvimento das personagens.
Dito isso, gostaria de trazer alguns pontos. Me deixou bastante decepcionado ver como os comentários da comunidade subestimam a trajetória do Charlie e exaltam muito mais a do Nick. E não me entenda mal, o Nick é de fato apaixonante. Mas o fato de ele ser o cara masculino gato esportista das capas de Revista Capricho com certeza ajuda muito nessa simpatia toda que o personagem angariou. Se for pra analisar na real, na lata, o Nick não fez mais que o mínimo. Nós somos bem como Charlie, tão acostumados com um tratamento abaixo do aceitável que quando vemos um Nick, pensamos encontrar o príncipe encantado. E de fato, essas histórias de amor gay escritas por mulheres têm uma tendência de romantizar relações homo no limite do fantasioso. Não seria exagero dizer que o Nick é de fato um príncipe encantado. Mas vale lembrar que é pelos afeminados e pelas trans como Charlie and Elle que os Nickies podem andar por aí sendo bis e tal. Foi sendo muito saco de pancada dos bullies que essa galera toda consquistou muito da visibilidade que a comunidade pode usufruir hoje.
Vi alguns comentários de pessoas dizendo se sentirem um pouco mal por não terem vivido um romance desses, mas gostaria de frisar que esse retrato é absolutamente fictício. Eu sou super a favor desse tipo de retrato: de carinho, afeto, amor, respeito, também. Eu acho que a comunidade LGBTQIA+ merece um pouco mais disso depois de tantas décadas de retratos absurdos. Mas por favor: não fetichizem esse tipo de conteúdo. É uma ficção, feita com o propósito de esquentar o nosso coração e renovar nossas esperanças no amor. Não se sinta mal por não ter uma história de TV, quase ninguém tem!
Outro ponto é que, eu me senti bastante representado nessa série em um aspecto. Lembram do Isaac? Pois é, nem a produção lembrou muito. E esse é bem o retrato real da pessoa que está fora do padrão. Se você não é magro, ou charmoso, ou fofo, ou padrão, ou não encontra seu nicho, pra você não rola um enredo de romance. Não é esteticamente bonito assistir os esteticamente disformes se engalfinharem. "Ah, mas ele não era um personagem de destaque". Pois é, esse é meu ponto...
Novamente: longe de mim repudiar a série. Nós precisamos de mais obras como essa, retratando outras facetas dos relacionamentos LGBTQIA+. Ainda mais numa gigante como a Netflix. E melhor ainda: sendo bem recebida e não reconhecida como um entretenimento de nicho, está estourando a bolha LGBTQIA+! Mas como eu fiquei em conflito com alguns pontos, achei justo trazer eles no meu comentário.
E Charlie, você é meu favorito e adoraria se você fosse o meu namorado. <3
Estou sem palavras depois de maratonar essa preciosidade. É a melhor série que assisti depois de Game of Thrones, após um longo tempo sem me surpreender com nada. Com certeza a melhor produção da Netflix até o momento. A forma como cada episódio tem sua particularidade sem perder o fio da meada do plot principal é de uma competência tremenda. Transformar uma história real talvez tremendamente desinteressante nesse roteiro incrível, é de aplaudir de pé. O elenco, do qual eu conhecia apenas um ator, é soberbo. Embora nada parecida com a Rainha Elizabeth II, Claire Foy entregou a performance que vai deslanchar a sua carreira. John Lithgow um verdadeiro tour de force. Os diálogos, a construção de personagens, conflitos, reflexões, é tudo feito da forma mais perfeita possível, incrivelmente bem dirigido. Estou muito contente em saber que a intenção é de produzir seis temporadas. O duro vai ser esperar a próxima.
Se há uma palavra que pode descrever esse piloto de American Horror Story é: instável. Teve momentos em que me senti super engajado no enredo, teve outros em que o que mais queria era apertar o stop. Falando em inconstante, Lady Gaga não foi de todo ruim. No primeiro segmento me senti aflito com tamanha artificialidade; como vi alguns dizerem, foi uma extensão dos seus vídeos. Já no segmento com o garoto, me surpreendi com sua boa atuação. Ela tem chances de entregar um trabalho satisfatório, mas isso vai depender dos mesmos bons ventos que não se sabe para onde vai levar essa temporada. AHS sempre contou com um excelente elenco, e caso fracasse, não vai ser por falta dele. Vi algumas pessoas choramingando a ausência da Jéssica Lange, e sim, ela faz falta até nos projetos onde nunca esteve. Mas se ela não foi capaz de salvar Freakshow, não será pela falta dela que Hotel irá fracassar. Gostei mais do que imaginava, principalmente pela atmosfera geral que conseguiram instaurar, algo meio pornchic, meio videoclipe, apesar de meio exagerados na violência gratuita. Não vou nem perder tempo citando as referências porque já se falou demais sobre isso. Apesar de o episódio ter costurado uma elipse de enredo decente, sabemos que a coisa pode pender tanto para o desastre quanto para o sucesso. Mas a boa notícia é que eu, pelo menos por enquanto, não abandonei a série e estou aguardando novos episódios.
Que série maravilhosa! Começa morna mas melhora a cada episódio. Quantos personagens cativantes! A trama de todos é super bem desenvolvida, você se envolve com todos os personagens. Estou apaixonado, espero que rendam muitas temporadas. Certamente representa o público LGBT com muito respeito e sensibilidade, além de explorar as relações familiares modernas com maestria.
Tão melhor que a primeira temporada, e fica melhor a cada episódio. Sobre o E07, melhor episódio ever! E acho curioso que o episódio que seja mais distante desse eixo de dramas românticos tenha dado um resultado tão positivo. Muito bacana acompanhar um pouco do passado da Dóris e do Dom. Ajuda a entender um pouco quem eles são, e dá maior dimensão pros personagens da série. E meu Deus, numa trama cheia de personagens gays, como eu sou Dóris.
As pessoas insistem em trazer "Queer as Folk" à tona, e tudo bem isso acontecer, pois QAF foi vanguarda. São séries totalmente diferentes, adequadas em períodos sociais totalmente diferentes. E é preciso mencioná-la para afirmar e reforçar o ponto de que "Looking" é uma série de passo adiantado, feita para o público homo engajado, que não precisa mais dos dramas básicos como sair do armário ou se aceitar, e sim de dramas mais reais e atuais, cotidianos. Aceitação ficou no passado. Não que ainda não seja necessário ou que não seja útil esses temas, mas eu sempre senti falta de uma "Sex and the City" gay, que se preocupasse em retratar o cotidiano gay nos seus mínimos detalhes, dando importância para pequenos dramas e questionamentos desse nicho particular. A série evoluiu muito do piloto para o terceiro episódio, e se fixou definitivamente no meu watchlist. Andrew Haigh fez um trabalho extraordinário em "Weekend" e não poderia haver melhor escolha para a direção dessa série, que convenhamos, é HBO, e HBO é sinônimo de qualidade sempre.
Dexter deveria ter terminado na quinta temporada, com preparo; ou no mais tardar, ao ver o mal desenvolvimento da quinta temporada, terminar na sexta. Era um fato óbvio, muito claro, o ápice de "Dexter" como história seria o momento em que todos descobrissem sua verdadeira identidade. Ou seja, a série deveria ter terminado após esse plot vir à tona. Por isso digo que talvez terminar a série na sexta temporada seria ideal. Deb descobriria sobre Dexter, e então poderiam desenvolver um enredo que realmente valesse a pena. Mas fizeram isso muito cedo, ou então após esse acontecimento deixaram a história rolar por muito tempo. Realmente é lamentável que Dexter não se encerre de forma épica. Tinha todos os elementos para isso. E me revolto sempre pelo fato de pessoas competentes criarem histórias e não concluí-las elas mesmas. É quase sempre assim: criam, o sucesso chega, e então eles entregam para que terceiros prossigam, e quase sempre é nesse momento que o declínio acontece, como ocorreu também com "True Blood", quando Alan Ball deixou o comando da série. Apesar dos pesares, "Dexter" prosseguirá como uma das minhas séries favoritas, principalmente pela sua metade inicial, quatro temporadas sensacionais; e pelos personagens memoráveis que nos foram apresentados. Goodbye, Dexter team.
A moral conservadora cristã enraizada na sociedade não vai tornar possível que a maioria das pessoas simpatizem e se identifiquem com personagens concebidos fora dos modelos clássicos criados dentro do padrão maniqueísta de bom e mau, bem e mal. Vogel e Dexter são personagens extremamente peculiares, dotados de características atípicas. As pessoa têm medo de se ver na pele dos dois, de se enxergar com características obscuras. E mesmo que não fosse esse o caso, vejo o plot de Dexter apresentar os seus personagens e situações de forma bem eficaz ao que se diz respeito desconstruir a ideia de certo e errado. A série Dexter por si só é um fenômeno de subversão de valores, extremamente inteligente e inovadora, como nunca antes se viu. Sinto pelos que renegam Dexter e nem ao menos enxergam o lado B que tanto tentaram mostrar durante essas oito temporadas de série. Os personagens mudaram, o que acontece com todos nós, durante toda nossa vida, afetados pelas nossas experiências de vida. A série ficou um pouco desinteressante se comparada às temporadas anteriores, mas é o mal de todo produto, se deteriorar com o tempo, e confesso que até agora nada me empolgou muito. O que vem segurando a série é realmente o drama da Debbie e a introdução da Vogel. De qualquer forma, espero um final grandioso para a série, e desde já, digo que essa é uma das 10 melhores de todos os tempos, ocupando no meu ranking o 3° lugar.
Dexter se descaracterizou? Sim. Isso foi por engano, lapso, falta de atenção? Não. As pessoas estão apontando certos eixos de desenvolvimento da série como errados, quando na verdade, esse é o rumo que a estória precisa do ponto de vista dos roteiristas. Dexter não é mais o mesmo da primeira temporada, e por mais que ele tenha ficado chato, piegas, irritante, esse é o Dexter de agora. Estamos em constante mutação, isso faz parte. Talvez o Dexter-Humano não nos agrade como o "antigo Dexter". Mas entendo quem reclama disso, pois não gostei da descaracterização e desenvolvimento da Debra. Estão todos perdendo sua essência em prol do desenvolvimento da trama. Se isso é bom ou ruim, vai de cada um.
Estão comemorando a morte da Maria como se ela estivesse errada em suas atitudes nessa última temporada.
Mas esse é o intuito da série no momento: nos colocar na pele da Debra, mostrar como podemos distorcer nosso valores para que eles se aproximem das nossas conveniências. Maria não estava errada, apesar de ter feito muitas coisas erradas ao longo da série. Doakes era inocente, ela só estava tentando fazer justiça.
Matar ela foi a atitude mais covarde que presenciei nessas 7 temporadas de série. Preferia mil vezes que Debra não tivesse atirado em ninguém e que esse ato fosse o gancho para o desenvolvimento da última temporada.
No final das contas, me solidarizei pela Maria e virei as costas para Debra e Dexter. Está na hora do Dexter responder pelos seus atos. Dexter (série) mexe com um aspecto social muito complexo, que é a moral. Eu, falando apenas pela minha pessoa, não me sentia incomodado com o Dexter matando "bandidos".
A partir do momento que ele matasse Maria, eu não seria mais conivente ao personagem.
Não que eu acho que alguém tem o direito de tirar a vida de outro, mas matar um "inocente" seria demais para a minha tolerância. Enfim, essa discussão se estenderia longamente. Foi uma temporada regular, com certeza inferior às primeiras, porém com seu valor e conteúdo. Que venha a última temporada de uma das séries mais queridas por mim e por muitos outros. Série inteligente, que na sua simplicidade abordou questionamentos e valores profundos.
"Damages" vem a ser na minha opinião a melhor série desde a imbatível "Six Feet Under". Entre altos e baixos na busca por orçamento e até correndo o risco de ter sido cancelada, fico feliz em poder ver o final da saga da batalha de egos entre Ellen e Patty. Também lamento pela série não ter atingido o nível de audiência que merecia, talvez pelo tema exposto nas sinopses não cativar muito, mas a série é fantástica, e os roteiristas estão de parabéns, muito difícil ver uma produção tão instigante e bem amarrada, com tantas reviravoltas, mesmo que tenha tido uma certa queda na qualidade nas duas últimas temporadas. Elogiar Glenn Close é chover no molhado. Patty Hewes vai fazer muita falta.
Foda pra caralho! Elogiar Gleenn Close é chover no molhado e Rose Byrne com os altos e baixos da sua personagem também conseguiu mostrar serviço. O roteiro da série é fantástico, tanto em conteúdo como em construção, os vai e vens do tempo são bem construídos sempre instigando o telespectador a querer mais.
Uma das maiores realizações audiovisuais brasileiras. Se tivesse sido feito em formato de filme tenho certeza que teria tido uma divulgação bem maior no exterior e merecia um reconhecimento maior. Brilhante.
Extremamente enrolado, falta motivação por parte do roteirista e diretor em contar uma história e uma organização e aprofundamento dos poucos assuntos abordados. Talvez se tivessem cortado um episódio e meio, e tivessem juntado tudo o que fizeram (sem firulagem) e feito um filme de uma hora e meia com uma mudança no final péssimo, teria sido mais válido.
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Heartstopper (1ª Temporada)
4.4 416 Assista AgoraPrimeiramente, gostaria de dizer que sim, o coração está bem quentinho! Queria eu nos meus tempos de adolescência ter tido uma série tão fofa e bem representante dos dramas da adolescência dos LGBTQIA+. É cada coisa grotesca que a gente assistia pra tentar achar algum rastro de representação. Ou era algo extremamente traumático e deprimente, ou era escrachado e estereotipado. Acho que os escritores souberam fugir dos clichês anticlimáticos mais entediantes e nos deram um bom desenvolvimento das personagens.
Dito isso, gostaria de trazer alguns pontos. Me deixou bastante decepcionado ver como os comentários da comunidade subestimam a trajetória do Charlie e exaltam muito mais a do Nick. E não me entenda mal, o Nick é de fato apaixonante. Mas o fato de ele ser o cara masculino gato esportista das capas de Revista Capricho com certeza ajuda muito nessa simpatia toda que o personagem angariou. Se for pra analisar na real, na lata, o Nick não fez mais que o mínimo. Nós somos bem como Charlie, tão acostumados com um tratamento abaixo do aceitável que quando vemos um Nick, pensamos encontrar o príncipe encantado. E de fato, essas histórias de amor gay escritas por mulheres têm uma tendência de romantizar relações homo no limite do fantasioso. Não seria exagero dizer que o Nick é de fato um príncipe encantado. Mas vale lembrar que é pelos afeminados e pelas trans como Charlie and Elle que os Nickies podem andar por aí sendo bis e tal. Foi sendo muito saco de pancada dos bullies que essa galera toda consquistou muito da visibilidade que a comunidade pode usufruir hoje.
Vi alguns comentários de pessoas dizendo se sentirem um pouco mal por não terem vivido um romance desses, mas gostaria de frisar que esse retrato é absolutamente fictício. Eu sou super a favor desse tipo de retrato: de carinho, afeto, amor, respeito, também. Eu acho que a comunidade LGBTQIA+ merece um pouco mais disso depois de tantas décadas de retratos absurdos. Mas por favor: não fetichizem esse tipo de conteúdo. É uma ficção, feita com o propósito de esquentar o nosso coração e renovar nossas esperanças no amor. Não se sinta mal por não ter uma história de TV, quase ninguém tem!
Outro ponto é que, eu me senti bastante representado nessa série em um aspecto. Lembram do Isaac? Pois é, nem a produção lembrou muito. E esse é bem o retrato real da pessoa que está fora do padrão. Se você não é magro, ou charmoso, ou fofo, ou padrão, ou não encontra seu nicho, pra você não rola um enredo de romance. Não é esteticamente bonito assistir os esteticamente disformes se engalfinharem. "Ah, mas ele não era um personagem de destaque". Pois é, esse é meu ponto...
Novamente: longe de mim repudiar a série. Nós precisamos de mais obras como essa, retratando outras facetas dos relacionamentos LGBTQIA+. Ainda mais numa gigante como a Netflix. E melhor ainda: sendo bem recebida e não reconhecida como um entretenimento de nicho, está estourando a bolha LGBTQIA+! Mas como eu fiquei em conflito com alguns pontos, achei justo trazer eles no meu comentário.
E Charlie, você é meu favorito e adoraria se você fosse o meu namorado. <3
The Crown (1ª Temporada)
4.5 389 Assista AgoraEstou sem palavras depois de maratonar essa preciosidade. É a melhor série que assisti depois de Game of Thrones, após um longo tempo sem me surpreender com nada. Com certeza a melhor produção da Netflix até o momento. A forma como cada episódio tem sua particularidade sem perder o fio da meada do plot principal é de uma competência tremenda. Transformar uma história real talvez tremendamente desinteressante nesse roteiro incrível, é de aplaudir de pé. O elenco, do qual eu conhecia apenas um ator, é soberbo. Embora nada parecida com a Rainha Elizabeth II, Claire Foy entregou a performance que vai deslanchar a sua carreira. John Lithgow um verdadeiro tour de force. Os diálogos, a construção de personagens, conflitos, reflexões, é tudo feito da forma mais perfeita possível, incrivelmente bem dirigido. Estou muito contente em saber que a intenção é de produzir seis temporadas. O duro vai ser esperar a próxima.
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KLong may she reign.
Shameless (US) (1ª Temporada)
4.6 234 Assista AgoraTêm no Netflix Austrália com legendas em inglês!
Oscar Freire 279
4.0 38"Puta é quem dá pinta na Rua Augusta. A gente é garota de programa."
Saudade Rita. <3
American Horror Story: Hotel (5ª Temporada)
3.6 980Se há uma palavra que pode descrever esse piloto de American Horror Story é: instável. Teve momentos em que me senti super engajado no enredo, teve outros em que o que mais queria era apertar o stop. Falando em inconstante, Lady Gaga não foi de todo ruim. No primeiro segmento me senti aflito com tamanha artificialidade; como vi alguns dizerem, foi uma extensão dos seus vídeos. Já no segmento com o garoto, me surpreendi com sua boa atuação. Ela tem chances de entregar um trabalho satisfatório, mas isso vai depender dos mesmos bons ventos que não se sabe para onde vai levar essa temporada. AHS sempre contou com um excelente elenco, e caso fracasse, não vai ser por falta dele. Vi algumas pessoas choramingando a ausência da Jéssica Lange, e sim, ela faz falta até nos projetos onde nunca esteve. Mas se ela não foi capaz de salvar Freakshow, não será pela falta dela que Hotel irá fracassar. Gostei mais do que imaginava, principalmente pela atmosfera geral que conseguiram instaurar, algo meio pornchic, meio videoclipe, apesar de meio exagerados na violência gratuita. Não vou nem perder tempo citando as referências porque já se falou demais sobre isso. Apesar de o episódio ter costurado uma elipse de enredo decente, sabemos que a coisa pode pender tanto para o desastre quanto para o sucesso. Mas a boa notícia é que eu, pelo menos por enquanto, não abandonei a série e estou aguardando novos episódios.
Keeping Up With the Kardashians (6ª Temporada)
3.8 17 Assista AgoraOs Kardashians/Jenners em Bora Bora é algo como Chaves em Acapulco. Um dos momentos mais legais da série até agora.
Transparent (1ª Temporada)
4.4 121 Assista AgoraQue série maravilhosa! Começa morna mas melhora a cada episódio. Quantos personagens cativantes! A trama de todos é super bem desenvolvida, você se envolve com todos os personagens. Estou apaixonado, espero que rendam muitas temporadas. Certamente representa o público LGBT com muito respeito e sensibilidade, além de explorar as relações familiares modernas com maestria.
Looking (2ª Temporada)
4.0 238 Assista AgoraTão melhor que a primeira temporada, e fica melhor a cada episódio. Sobre o E07, melhor episódio ever! E acho curioso que o episódio que seja mais distante desse eixo de dramas românticos tenha dado um resultado tão positivo. Muito bacana acompanhar um pouco do passado da Dóris e do Dom. Ajuda a entender um pouco quem eles são, e dá maior dimensão pros personagens da série. E meu Deus, numa trama cheia de personagens gays, como eu sou Dóris.
Looking (1ª Temporada)
4.0 378 Assista AgoraAs pessoas insistem em trazer "Queer as Folk" à tona, e tudo bem isso acontecer, pois QAF foi vanguarda. São séries totalmente diferentes, adequadas em períodos sociais totalmente diferentes. E é preciso mencioná-la para afirmar e reforçar o ponto de que "Looking" é uma série de passo adiantado, feita para o público homo engajado, que não precisa mais dos dramas básicos como sair do armário ou se aceitar, e sim de dramas mais reais e atuais, cotidianos. Aceitação ficou no passado. Não que ainda não seja necessário ou que não seja útil esses temas, mas eu sempre senti falta de uma "Sex and the City" gay, que se preocupasse em retratar o cotidiano gay nos seus mínimos detalhes, dando importância para pequenos dramas e questionamentos desse nicho particular. A série evoluiu muito do piloto para o terceiro episódio, e se fixou definitivamente no meu watchlist. Andrew Haigh fez um trabalho extraordinário em "Weekend" e não poderia haver melhor escolha para a direção dessa série, que convenhamos, é HBO, e HBO é sinônimo de qualidade sempre.
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista AgoraDexter deveria ter terminado na quinta temporada, com preparo; ou no mais tardar, ao ver o mal desenvolvimento da quinta temporada, terminar na sexta. Era um fato óbvio, muito claro, o ápice de "Dexter" como história seria o momento em que todos descobrissem sua verdadeira identidade. Ou seja, a série deveria ter terminado após esse plot vir à tona. Por isso digo que talvez terminar a série na sexta temporada seria ideal. Deb descobriria sobre Dexter, e então poderiam desenvolver um enredo que realmente valesse a pena. Mas fizeram isso muito cedo, ou então após esse acontecimento deixaram a história rolar por muito tempo. Realmente é lamentável que Dexter não se encerre de forma épica. Tinha todos os elementos para isso. E me revolto sempre pelo fato de pessoas competentes criarem histórias e não concluí-las elas mesmas. É quase sempre assim: criam, o sucesso chega, e então eles entregam para que terceiros prossigam, e quase sempre é nesse momento que o declínio acontece, como ocorreu também com "True Blood", quando Alan Ball deixou o comando da série. Apesar dos pesares, "Dexter" prosseguirá como uma das minhas séries favoritas, principalmente pela sua metade inicial, quatro temporadas sensacionais; e pelos personagens memoráveis que nos foram apresentados. Goodbye, Dexter team.
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista AgoraA moral conservadora cristã enraizada na sociedade não vai tornar possível que a maioria das pessoas simpatizem e se identifiquem com personagens concebidos fora dos modelos clássicos criados dentro do padrão maniqueísta de bom e mau, bem e mal. Vogel e Dexter são personagens extremamente peculiares, dotados de características atípicas. As pessoa têm medo de se ver na pele dos dois, de se enxergar com características obscuras. E mesmo que não fosse esse o caso, vejo o plot de Dexter apresentar os seus personagens e situações de forma bem eficaz ao que se diz respeito desconstruir a ideia de certo e errado. A série Dexter por si só é um fenômeno de subversão de valores, extremamente inteligente e inovadora, como nunca antes se viu. Sinto pelos que renegam Dexter e nem ao menos enxergam o lado B que tanto tentaram mostrar durante essas oito temporadas de série. Os personagens mudaram, o que acontece com todos nós, durante toda nossa vida, afetados pelas nossas experiências de vida. A série ficou um pouco desinteressante se comparada às temporadas anteriores, mas é o mal de todo produto, se deteriorar com o tempo, e confesso que até agora nada me empolgou muito. O que vem segurando a série é realmente o drama da Debbie e a introdução da Vogel. De qualquer forma, espero um final grandioso para a série, e desde já, digo que essa é uma das 10 melhores de todos os tempos, ocupando no meu ranking o 3° lugar.
American Horror Story: Asylum (2ª Temporada)
4.3 2,7KAmerican Horror Story deve tudo o que tem a: Jessica Lange
Dexter (7ª Temporada)
4.1 1,0K Assista AgoraDexter se descaracterizou? Sim. Isso foi por engano, lapso, falta de atenção? Não. As pessoas estão apontando certos eixos de desenvolvimento da série como errados, quando na verdade, esse é o rumo que a estória precisa do ponto de vista dos roteiristas. Dexter não é mais o mesmo da primeira temporada, e por mais que ele tenha ficado chato, piegas, irritante, esse é o Dexter de agora. Estamos em constante mutação, isso faz parte. Talvez o Dexter-Humano não nos agrade como o "antigo Dexter". Mas entendo quem reclama disso, pois não gostei da descaracterização e desenvolvimento da Debra. Estão todos perdendo sua essência em prol do desenvolvimento da trama. Se isso é bom ou ruim, vai de cada um.
Estão comemorando a morte da Maria como se ela estivesse errada em suas atitudes nessa última temporada.
Matar ela foi a atitude mais covarde que presenciei nessas 7 temporadas de série. Preferia mil vezes que Debra não tivesse atirado em ninguém e que esse ato fosse o gancho para o desenvolvimento da última temporada.
A partir do momento que ele matasse Maria, eu não seria mais conivente ao personagem.
Damages (5ª temporada)
4.4 54"Damages" vem a ser na minha opinião a melhor série desde a imbatível "Six Feet Under". Entre altos e baixos na busca por orçamento e até correndo o risco de ter sido cancelada, fico feliz em poder ver o final da saga da batalha de egos entre Ellen e Patty. Também lamento pela série não ter atingido o nível de audiência que merecia, talvez pelo tema exposto nas sinopses não cativar muito, mas a série é fantástica, e os roteiristas estão de parabéns, muito difícil ver uma produção tão instigante e bem amarrada, com tantas reviravoltas, mesmo que tenha tido uma certa queda na qualidade nas duas últimas temporadas. Elogiar Glenn Close é chover no molhado. Patty Hewes vai fazer muita falta.
Damages (1ª Temporada)
4.5 61Foda pra caralho! Elogiar Gleenn Close é chover no molhado e Rose Byrne com os altos e baixos da sua personagem também conseguiu mostrar serviço. O roteiro da série é fantástico, tanto em conteúdo como em construção, os vai e vens do tempo são bem construídos sempre instigando o telespectador a querer mais.
Hoje é Dia de Maria 1ª Jornada
4.3 212Uma das maiores realizações audiovisuais brasileiras. Se tivesse sido feito em formato de filme tenho certeza que teria tido uma divulgação bem maior no exterior e merecia um reconhecimento maior. Brilhante.
A Linha da Beleza
3.6 13Extremamente enrolado, falta motivação por parte do roteirista e diretor em contar uma história e uma organização e aprofundamento dos poucos assuntos abordados. Talvez se tivessem cortado um episódio e meio, e tivessem juntado tudo o que fizeram (sem firulagem) e feito um filme de uma hora e meia com uma mudança no final péssimo, teria sido mais válido.