Vou dar 3 estrelas, vai. Também achei a edição horrível e não gostei da forma como a história foi apresentada, fora da ordem cronológica (não li o livro, então não tenho como opinar sobre a adaptação da história para o cinema, mas esse vai e vem atrapalhado de cenas do passado e presente não ficou legal).
Não acho que se trate de escolher quem ela ama mais ou menos, ou escolher somente um estilo de vida. Se fôssemos analisar a coisa só pela perspectiva romântica, para mim está claro que a intensidade do sentimento que ela teve pelo marido (Jesse) foi muito maior. A questão é que a jornada interior que ela teve que fazer ao vivenciar o luto pela perda dele fez com que ela repensasse as escolhas que fez no passado e se tornasse uma outra mulher. A rebeldia que ela tinha na adolescência/início da vida adulta, renegando a cidade natal e a profissão dos pais, combinava muito bem com o estilo aventureiro do Jesse. Só que, ao perdê-lo, ela pôde voltar às raízes, se recuperar e se reencontrar. E, nessa nova versão de si mesma, ela fez a escolha de assumir a livraria, ficar permanentemente na cidade natal. E isso tudo "casou" com o estilo de vida do Sam e ela reencontrou a felicidade na vida afetiva, talvez não com aquele amor intenso que sentia pelo Jesse, mas um amor que soube acolhê-la em toda a sua inteireza. E o diálogo final entre ela e o Jesse é perfeito: não somos pessoas prontas e acabadas, sempre "certas" e compatíveis com nossos parceiros. É preciso que os dois mantenham essa compatibilidade ao longo do tempo, embora nem sempre a vida nos leve para a mesma direção. É meio frustrante para quem foi criado na expectativa do amor romântico (me enquadro nisso, kkkk), mas é muito bonito. O amor não morre nem foi menos real só porque a relação acabou. Os aprendizados continuam ali, o amor e a gratidão pelas experiências vividas permanecem.
Passei mais de um ano procurando por esse filme em todos os cantos e somente agora que ele entrou na Amazon Prime é que pude assisti-lo. Posso dizer que valeu a pena a espera. O filme é um primor em todos os sentidos: grandes atuações do elenco (destaque para Tony Leung e Tang Wei), trilha sonora belíssima, boa ambientação de época e evolução das personagens. Funcionou muito bem o misto de cenas explícitas e sutilezas não ditas através dos olhares, gestos e simbologias, foi isso que tornou “Desejo e perigo” tão cativante para mim. A única ressalva que tenho a fazer é que a primeira parte em Hong Kong foi desenvolvida com muito mais detalhes do que a segunda em Shangai, sendo que esta, contraditoriamente, é o ápice do filme, o momento em que a ação decisiva realmente se desenrola. Quanto ao modo como as coisas se encaminharam no final, sinceramente, não vejo como poderia ter sido diferente. A personagem Wang Jiazhi poderia ser resumida em uma palavra: desamparo, o qual fica subentendido em uma das falas dela quando se queixa de seu vazio existencial.
O pai a deixou à míngua, a mãe morreu, a tia parecia não se importar muito com ela, o colega estudante que poderia ter sido o seu par romântico não tomou uma atitude quando deveria, e mesmo que a missão tivesse se completado a contento, que garantias ela teria de que realmente conseguiria ir à Inglaterra e recomeçar sua vida? Nenhuma (pelo menos é o que pareceu na cena em que eles conversam com o Velho Wu).
O que sobrou para ela foi o afeto, ainda que autoritário e abusivo, do Mr. Yee, e esse é um dos motivos pelos quais ela encarna à perfeição o seu jogo duplo como Mak Tai Tai. Algo interessante que observei é que,
mesmo tendo traído seus companheiros e salvado Mr. Yee, ela opta por não se suicidar tomando aquele comprimido e decide morrer junto com eles no penhasco.
De todos os filmes do Almodóvar que assisti, este foi um dos mais fracos em minha opinião. Vou me somar aos comentários anteriores que notaram a falta de uma amarração melhor entre o drama das personagens e o pano de fundo histórico da Guerra Civil espanhola. Ok, quem já leu um pouco sobre o conflito deve saber que muitos bebês de prisioneiras republicanas foram retirados de suas mães e enviados para serem criados por """famílias de bem""" franquistas, mas a meu ver essa relação ficou forçada e não ficou suficientemente evidente para o público, sobretudo para o público estrangeiro. Para quem assistiu ao documentário "El silencio de otros" (2018), que fala sobre questões de memória histórica no pós-ditadura franquista, e foi produzido pelo próprio Almodóvar, ficou muito evidente que algumas cenas foram simplesmente copy e cola do documentário. Isso me incomodou bastante, por isso o filme ficou bem aquém das minhas expectativas.
É difícil inovar com a temática da Segunda Guerra Mundial, por sempre haver vários filmes que tratam desse evento sob ângulos diferentes, mas este é realmente muito bom. Excelentes atuações, especialmente por parte dos protagonistas holandeses (Teunt, seu pai médico e o soldado Marinus). Várias cenas foram extremamente realistas e tensas, como a
que o Will e o Marinus se encaram, ambos exaustos, lutando pela vida, mas dilacerados por dentro. Outra cena que me impactou foi quando o Marinus está prestes a morrer e caem as lágrimas enquanto a moça está ajudando ele. Mais uma vez, grandes atores
Não gosto muito do gênero zumbi, então fui praticamente sem expectativas a não ser passar o tempo e ver se valia a pena todo esse hype por ser um filme do Snyder. É uma lambança de mais de duas horas de duração? É. Diversas falhas de roteiro e decisões estúpidas dos personagens? Sim. Mas concordo com quem disse aqui nos comentários que se você assiste só por ver um entretenimento barato, é passável. E ainda dá pra dar uma viajada pensando em como realmente se iniciou a epidemia (aliens na Área 51 pra variar??), qual o sentido daquela conversa de filosofia/"física quântica" 101
depois que o Vande aterrisar na Cidade do México (continuo sem entender como ele foi mordido, mas ok).
. Por mim já valeu a pena pelo elenco masculino que tem homi para todos os gostos, com destaque para os lindos Raúl Castillo (Guzmán), Matthias Schweighöfer (Dieter, adorei ele) e Omari Hardwick (Vanderohe) servindo muito descamisado no deserto.
Acho que a história do filme faz mais sentido quando se lê o livro no qual o roteiro foi livremente baseado, “La Princesse de Clèves”. As situações do livro, que é ambientado no século XVI, foram transpostas bem fielmente ao filme até...claro que numa adaptação aos tempos modernos. O que achei mais interessante lendo o livro, e depois vendo o filme, é que não importa a época, os dilemas humanos são na essência os mesmos: conflito entre desejo e dever, ciúmes, rivalidades, intrigas e paixões. Concordo com alguns dos comentários que vi aqui de que a decisão da Junie ao final foi libertadora, apesar de dar aquela dorzinha no coração por não vermos os personagens consumarem seu desejo.
O filme realmente é fiel à época: figurino, iluminação, ambientação, tudo condiz com a Holanda do século XVII e, nesse sentido ( mas apenas nesse) se mantém fiel ao livro. Gostei também das atuações, principalmente dos protagonistas Scarlet Johansson e Colin Firth, que, apesar dos poucos diálogos entre si, expressam milhares de emoções através do olhar. O único ponto em que o filme errou feio na minha opinião foi ter cortado 80% do que ocorre no final do livro:
dez anos depois, Griet casada com o filho do açougueiro, recebendo a título de última vontade de Vermeer os brincos de pérola, dois meses após sua morte. Seria muito mais crível do que a Tanneke entregando de mão beijada os brincos da patroa.
Realmente não entendi o porquê dessa alteração tão drástica( e sem sentido) do fechamento da obra, que vale a pena ser lida para quem gostou do filme.
O filme está na íntegra no Youtube, ainda que sem legendas. É narrada a história de Charlotte Corday do momento em que começa a planejar o assassinato de Marat até a última cena
na qual se prepara para ser levada rumo à execução pela guilhotina na Place de la Révolution, atual Place de la Concorde, em Paris
. É inegável que a obra toma partido de Corday, mostrando sua face mais humana e suas convicções firmes. Pessoalmente, também a admiro por seus ideais de oposição ao radicalismo revolucionário,sua coragem de falar publicamente sobre suas ideias numa época em que a mulher sequer era considerada um ser pensante. No entanto, me questiono se o assassinato não teria, de certa forma, deslegitimado sua pretensão (
mesmo porque outros girondinos foram executados por suas ligações, supostas ou não, com ela, e Marat virou praticamente um mártir, não tendo o Terror terminado como Corday gostaria
. ). Será que os fins justificariam os meios, nesse caso? Gostaria que tivesse sido explorada um pouco da infância/adolescência dela também. Fora disso, é uma boa obra, fiel à linguagem da época e com boa caracterização dos atores. E que surpresa encontrar Raphaël Personnaz no elenco como Camille Desmoulins!
ele,ainda garoto, tenta sair da Cidade Proibida(''open the doors!!'') e é impedido e, muitos anos depois, se vê trancafiado novamente
. Destaque para R.J, o tutor britânico. '' A matter of words, perhaps,but words are important. If you cannot say what you mean, Your Majesty, you'll never mean what you say. And a gentleman should always mean what he says.'' Nunca vou me esquecer desse trecho,nem da pessoa que me fez conhecer esse filme. Um grande obrigado a ela, seja onde estiver agora.
"Enquanto meu corpo já está se incendiando pela tua lembrança, gostaria de rever Nevers.[...] Uma noite longe de ti, e eu esperava o dia como uma libertação. Um dia sem seus olhos, e ela a morrer, garotinha de Nevers, fugitiva de Nevers. Um dia sem suas mãos, e ela crê no desespero do amar, garotinha boba, morta de amor em Nevers. [...] Como por ele, o esquecimento começará pelos teus olhos. Igual. E como por ele, o esquecimento atingirá tua voz. Igual. E como por ele, ele triunfará sobre você inteiramente, pouco a pouco. Tu te transformarás numa canção."
Também esperava BEM mais desse filme.O começo é interessante, com toda aquela tensão no palácio; ninguém sabia no que daria o ódio popular, e logo instaura-se um clima de ''salve-se quem puder''...Figurinos lindos e ótimas atrizes(Léa Seydoux e Diane Kruger), mas o argumento é fraco demais para embalar o filme todo. Quem nunca leu nada sobre Maria Antonieta sai com a ideia fixa
Intensamente sensorial e poético...Nada no filme é vulgar ou apelativo, todas as cenas estão encaixadas num contexto! A fotografia é maravilhosa,a música idem. Atores excelentes.Foi uma das histórias de amor mais bonitas que já vi, tão inusitada quanto tocante! Dá vontade de analisar minuciosamente cada personagem. O chinês é,em certa medida,mais que um amante para a jovem garota; ele acaba sendo também um pai, alguém que a protege,a alimenta,a veste.Em vários momentos me emocionei, mas destaco cinco cenas:
1. Quando ela beija o vidro do carro,ao vê-lo na porta da pensão.É um misto de inocência e curiosidade de uma menina sofrida que queria se libertar de toda aquela opressão familiar; 2. Quando ela perde a virgindade e ele a lava e pergunta se a tinha machucado, se ela está triste...E ela: ''Sempre pareço triste.'' É de partir o coração! 3.Quando eles estão vendo o pôr-do-sol e podemos ouvir a voz da narradora ao fundo: ''Naquele momento,soube que iria escrever sobre a ruína da minha mãe,sobre vergonha,desonra...'' 4.Quando o navio que a levaria à França zarpa e ela consegue ver o carro dele...Ela imediatamente coloca-se na mesma posição em que estava no barco,da primeira vez em que se viram! E o que a narradora diz só contribui para a emoção da cena...Chorei de soluçar. 5.A valsa de Chopin e o choro dela ao se dar conta de que não era só dinheiro.Era claro que não poderia haver um futuro juntos,eles nem cogitavam isso,mas a intensidade do encontro deixou uma marca profunda na vida de ambos,coisas que o destino não explica!
Virou um favorito instantâneo.Ah, não posso deixar de concordar com algumas opiniões que já li por aqui: esse chinês supera muito galã de Hollywood, realmente muito bonito!!
Já faz tempo que assisti,mas é impossível não lembrar da intensa carga dramática desse filme.Guardei as melodias na cabeça e me comovi profundamente com o sofrimento daqueles dois garotos,especialmente Douzi(Dieyi).
Excelente trilha sonora para a época, diálogos contundentes e toda aquela ingênua(mas contagiante) esperança popular dos primeiros anos da Revolução...Vale a pena, sobretudo pelo caráter documental.
Há muito tempo estive planejando assistir a ''O Mágico'',mas apenas hoje tive essa oportunidade.É um filme singelo,de beleza singular e extremamente realista para uma animação.Na minha opinião,as situações mostradas no filme refletem muito da sociedade em que vivemos,na qual os ''megashows'',as grandes celebridades e os ''hits'' dominam a cena em detrimento da surpresa,da magia e da verdadeira interação com o público.Isso também é mostrado no que tange às relações humanas,pois nos tornamos incrivelmente insensíveis face ao sofrimento alheio
Quase mijei de rir,acho que o pessoal estava com o orçamento apertado,mas insistiu em fazer esse filme...O que era aquele protagonista bundão enfrentando um leão já todo acabado? E a mulher lá da dança do ventre feito louca rolando na areia,ahuahauahauahua Olha,pra quem quer rir é um prato cheio...
Por exemplo: Que o padre deve ter se sentido culpado por ter desejado a Alphonsine fisicamente eu até entendo,mas que relação ele tinha com ela e o pai antes?Ele surge na história do nada,depois daquela procissão...
. Creio que partes da história devem ter sido cortadas,por isso tive a impressão de que havia sempre algo faltando, coisas mal explicadas. Já a trilha sonora e o figurino são lindos...É uma bela reconstrução do período romântico, a mulher idealizada, o ambiente boêmio, nisso o filme não peca mesmo.
Amor(es) Verdadeiro(s)
2.7 69 Assista AgoraVou dar 3 estrelas, vai. Também achei a edição horrível e não gostei da forma como a história foi apresentada, fora da ordem cronológica (não li o livro, então não tenho como opinar sobre a adaptação da história para o cinema, mas esse vai e vem atrapalhado de cenas do passado e presente não ficou legal).
No entanto, gostei da mensagem, por assim dizer.
Não acho que se trate de escolher quem ela ama mais ou menos, ou escolher somente um estilo de vida. Se fôssemos analisar a coisa só pela perspectiva romântica, para mim está claro que a intensidade do sentimento que ela teve pelo marido (Jesse) foi muito maior. A questão é que a jornada interior que ela teve que fazer ao vivenciar o luto pela perda dele fez com que ela repensasse as escolhas que fez no passado e se tornasse uma outra mulher. A rebeldia que ela tinha na adolescência/início da vida adulta, renegando a cidade natal e a profissão dos pais, combinava muito bem com o estilo aventureiro do Jesse. Só que, ao perdê-lo, ela pôde voltar às raízes, se recuperar e se reencontrar. E, nessa nova versão de si mesma, ela fez a escolha de assumir a livraria, ficar permanentemente na cidade natal. E isso tudo "casou" com o estilo de vida do Sam e ela reencontrou a felicidade na vida afetiva, talvez não com aquele amor intenso que sentia pelo Jesse, mas um amor que soube acolhê-la em toda a sua inteireza. E o diálogo final entre ela e o Jesse é perfeito: não somos pessoas prontas e acabadas, sempre "certas" e compatíveis com nossos parceiros. É preciso que os dois mantenham essa compatibilidade ao longo do tempo, embora nem sempre a vida nos leve para a mesma direção. É meio frustrante para quem foi criado na expectativa do amor romântico (me enquadro nisso, kkkk), mas é muito bonito. O amor não morre nem foi menos real só porque a relação acabou. Os aprendizados continuam ali, o amor e a gratidão pelas experiências vividas permanecem.
Desejo e Perigo
3.9 108 Assista AgoraPassei mais de um ano procurando por esse filme em todos os cantos e somente agora que ele entrou na Amazon Prime é que pude assisti-lo. Posso dizer que valeu a pena a espera. O filme é um primor em todos os sentidos: grandes atuações do elenco (destaque para Tony Leung e Tang Wei), trilha sonora belíssima, boa ambientação de época e evolução das personagens. Funcionou muito bem o misto de cenas explícitas e sutilezas não ditas através dos olhares, gestos e simbologias, foi isso que tornou “Desejo e perigo” tão cativante para mim. A única ressalva que tenho a fazer é que a primeira parte em Hong Kong foi desenvolvida com muito mais detalhes do que a segunda em Shangai, sendo que esta, contraditoriamente, é o ápice do filme, o momento em que a ação decisiva realmente se desenrola. Quanto ao modo como as coisas se encaminharam no final, sinceramente, não vejo como poderia ter sido diferente. A personagem Wang Jiazhi poderia ser resumida em uma palavra: desamparo, o qual fica subentendido em uma das falas dela quando se queixa de seu vazio existencial.
O pai a deixou à míngua, a mãe morreu, a tia parecia não se importar muito com ela, o colega estudante que poderia ter sido o seu par romântico não tomou uma atitude quando deveria, e mesmo que a missão tivesse se completado a contento, que garantias ela teria de que realmente conseguiria ir à Inglaterra e recomeçar sua vida? Nenhuma (pelo menos é o que pareceu na cena em que eles conversam com o Velho Wu).
mesmo tendo traído seus companheiros e salvado Mr. Yee, ela opta por não se suicidar tomando aquele comprimido e decide morrer junto com eles no penhasco.
Mães Paralelas
3.7 411De todos os filmes do Almodóvar que assisti, este foi um dos mais fracos em minha opinião. Vou me somar aos comentários anteriores que notaram a falta de uma amarração melhor entre o drama das personagens e o pano de fundo histórico da Guerra Civil espanhola. Ok, quem já leu um pouco sobre o conflito deve saber que muitos bebês de prisioneiras republicanas foram retirados de suas mães e enviados para serem criados por """famílias de bem""" franquistas, mas a meu ver essa relação ficou forçada e não ficou suficientemente evidente para o público, sobretudo para o público estrangeiro. Para quem assistiu ao documentário "El silencio de otros" (2018), que fala sobre questões de memória histórica no pós-ditadura franquista, e foi produzido pelo próprio Almodóvar, ficou muito evidente que algumas cenas foram simplesmente copy e cola do documentário. Isso me incomodou bastante, por isso o filme ficou bem aquém das minhas expectativas.
A Batalha Esquecida
3.6 87 Assista AgoraÉ difícil inovar com a temática da Segunda Guerra Mundial, por sempre haver vários filmes que tratam desse evento sob ângulos diferentes, mas este é realmente muito bom. Excelentes atuações, especialmente por parte dos protagonistas holandeses (Teunt, seu pai médico e o soldado Marinus). Várias cenas foram extremamente realistas e tensas, como a
que o Will e o Marinus se encaram, ambos exaustos, lutando pela vida, mas dilacerados por dentro. Outra cena que me impactou foi quando o Marinus está prestes a morrer e caem as lágrimas enquanto a moça está ajudando ele. Mais uma vez, grandes atores
Cordeiro
3.3 555 Assista AgoraSe alguma coisa acontecer com o gato do trailer, não quero mais assistir! kkkkkk
Army of the Dead: Invasão em Las Vegas
2.8 956Não gosto muito do gênero zumbi, então fui praticamente sem expectativas a não ser passar o tempo e ver se valia a pena todo esse hype por ser um filme do Snyder. É uma lambança de mais de duas horas de duração? É. Diversas falhas de roteiro e decisões estúpidas dos personagens? Sim. Mas concordo com quem disse aqui nos comentários que se você assiste só por ver um entretenimento barato, é passável. E ainda dá pra dar uma viajada pensando em como realmente se iniciou a epidemia (aliens na Área 51 pra variar??), qual o sentido daquela conversa de filosofia/"física quântica" 101
sobre eles estarem em um loop infinito quando encontram os cadáveres da equipe diante da caixa-forte
depois que o Vande aterrisar na Cidade do México (continuo sem entender como ele foi mordido, mas ok).
A Bela Junie
3.7 826Acho que a história do filme faz mais sentido quando se lê o livro no qual o roteiro foi livremente baseado, “La Princesse de Clèves”. As situações do livro, que é ambientado no século XVI, foram transpostas bem fielmente ao filme até...claro que numa adaptação aos tempos modernos. O que achei mais interessante lendo o livro, e depois vendo o filme, é que não importa a época, os dilemas humanos são na essência os mesmos: conflito entre desejo e dever, ciúmes, rivalidades, intrigas e paixões.
Concordo com alguns dos comentários que vi aqui de que a decisão da Junie ao final foi libertadora, apesar de dar aquela dorzinha no coração por não vermos os personagens consumarem seu desejo.
Moça com Brinco de Pérola
3.6 428O filme realmente é fiel à época: figurino, iluminação, ambientação, tudo condiz com a Holanda do século XVII e, nesse sentido ( mas apenas nesse) se mantém fiel ao livro. Gostei também das atuações, principalmente dos protagonistas Scarlet Johansson e Colin Firth, que, apesar dos poucos diálogos entre si, expressam milhares de emoções através do olhar. O único ponto em que o filme errou feio na minha opinião foi ter cortado 80% do que ocorre no final do livro:
dez anos depois, Griet casada com o filho do açougueiro, recebendo a título de última vontade de Vermeer os brincos de pérola, dois meses após sua morte. Seria muito mais crível do que a Tanneke entregando de mão beijada os brincos da patroa.
Charlotte Corday
1O filme está na íntegra no Youtube, ainda que sem legendas. É narrada a história de Charlotte Corday do momento em que começa a planejar o assassinato de Marat até a última cena
na qual se prepara para ser levada rumo à execução pela guilhotina na Place de la Révolution, atual Place de la Concorde, em Paris
mesmo porque outros girondinos foram executados por suas ligações, supostas ou não, com ela, e Marat virou praticamente um mártir, não tendo o Terror terminado como Corday gostaria
Gostaria que tivesse sido explorada um pouco da infância/adolescência dela também.
Fora disso, é uma boa obra, fiel à linguagem da época e com boa caracterização dos atores. E que surpresa encontrar Raphaël Personnaz no elenco como Camille Desmoulins!
O Último Imperador
3.8 159 Assista AgoraIndubitavelmente longo, mas pungente. Sempre me parte o coração a cena em que
ele,ainda garoto, tenta sair da Cidade Proibida(''open the doors!!'') e é impedido e, muitos anos depois, se vê trancafiado novamente
Destaque para R.J, o tutor britânico. '' A matter of words, perhaps,but words are important. If you cannot say what you mean, Your Majesty, you'll never mean what you say. And a gentleman should always mean what he says.''
Nunca vou me esquecer desse trecho,nem da pessoa que me fez conhecer esse filme. Um grande obrigado a ela, seja onde estiver agora.
Hiroshima, Meu Amor
4.2 315 Assista Agora"Enquanto meu corpo já está se incendiando pela tua lembrança, gostaria de rever Nevers.[...] Uma noite longe de ti, e eu esperava o dia como uma libertação. Um dia sem seus olhos, e ela a morrer, garotinha de Nevers, fugitiva de Nevers. Um dia sem suas mãos, e ela crê no desespero do amar, garotinha boba, morta de amor em Nevers. [...] Como por ele, o esquecimento começará pelos teus olhos. Igual. E como por ele, o esquecimento atingirá tua voz. Igual. E como por ele, ele triunfará sobre você inteiramente, pouco a pouco. Tu te transformarás numa canção."
Adeus, Minha Rainha
3.0 168 Assista AgoraTambém esperava BEM mais desse filme.O começo é interessante, com toda aquela tensão no palácio; ninguém sabia no que daria o ódio popular, e logo instaura-se um clima de ''salve-se quem puder''...Figurinos lindos e ótimas atrizes(Léa Seydoux e Diane Kruger), mas o argumento é fraco demais para embalar o filme todo. Quem nunca leu nada sobre Maria Antonieta sai com a ideia fixa
de que ela era uma lésbica destemperada.
mas daí a veicular a ideia de que elas tinham um ''affair'' é retomar um boato de três séculos atrás.
O Amante
3.8 149Intensamente sensorial e poético...Nada no filme é vulgar ou apelativo, todas as cenas estão encaixadas num contexto! A fotografia é maravilhosa,a música idem. Atores excelentes.Foi uma das histórias de amor mais bonitas que já vi, tão inusitada quanto tocante! Dá vontade de analisar minuciosamente cada personagem. O chinês é,em certa medida,mais que um amante para a jovem garota; ele acaba sendo também um pai, alguém que a protege,a alimenta,a veste.Em vários momentos me emocionei, mas destaco cinco cenas:
1. Quando ela beija o vidro do carro,ao vê-lo na porta da pensão.É um misto de inocência e curiosidade de uma menina sofrida que queria se libertar de toda aquela opressão familiar;
2. Quando ela perde a virgindade e ele a lava e pergunta se a tinha machucado, se ela está triste...E ela: ''Sempre pareço triste.'' É de partir o coração!
3.Quando eles estão vendo o pôr-do-sol e podemos ouvir a voz da narradora ao fundo: ''Naquele momento,soube que iria escrever sobre a ruína da minha mãe,sobre vergonha,desonra...''
4.Quando o navio que a levaria à França zarpa e ela consegue ver o carro dele...Ela imediatamente coloca-se na mesma posição em que estava no barco,da primeira vez em que se viram! E o que a narradora diz só contribui para a emoção da cena...Chorei de soluçar.
5.A valsa de Chopin e o choro dela ao se dar conta de que não era só dinheiro.Era claro que não poderia haver um futuro juntos,eles nem cogitavam isso,mas a intensidade do encontro deixou uma marca profunda na vida de ambos,coisas que o destino não explica!
Virou um favorito instantâneo.Ah, não posso deixar de concordar com algumas opiniões que já li por aqui: esse chinês supera muito galã de Hollywood, realmente muito bonito!!
Adeus, Minha Concubina
4.2 98Já faz tempo que assisti,mas é impossível não lembrar da intensa carga dramática desse filme.Guardei as melodias na cabeça e me comovi profundamente com o sofrimento daqueles dois garotos,especialmente Douzi(Dieyi).
Cena final profundamente melancólica.Saber que Leslie Cheung também se suicidou na vida real torna a coisa ainda mais deprimente.
A Marselhesa
3.8 8Excelente trilha sonora para a época, diálogos contundentes e toda aquela ingênua(mas contagiante) esperança popular dos primeiros anos da Revolução...Vale a pena, sobretudo pelo caráter documental.
O Último Dançarino de Mao
4.1 235Lindíssimo e fidedigno ao livro que o inspirou!
O Mágico
4.1 320Há muito tempo estive planejando assistir a ''O Mágico'',mas apenas hoje tive essa oportunidade.É um filme singelo,de beleza singular e extremamente realista para uma animação.Na minha opinião,as situações mostradas no filme refletem muito da sociedade em que vivemos,na qual os ''megashows'',as grandes celebridades e os ''hits'' dominam a cena em detrimento da surpresa,da magia e da verdadeira interação com o público.Isso também é mostrado no que tange às relações humanas,pois nos tornamos incrivelmente insensíveis face ao sofrimento alheio
(como exemplificam a cena do malogrado suicídio do palhaço,ainda que a garota tenha ficado penalizada, e a penúria do ventríloquo)
Nefertiti, A Rainha do Nilo
3.2 8Quase mijei de rir,acho que o pessoal estava com o orçamento apertado,mas insistiu em fazer esse filme...O que era aquele protagonista bundão enfrentando um leão já todo acabado? E a mulher lá da dança do ventre feito louca rolando na areia,ahuahauahauahua
Olha,pra quem quer rir é um prato cheio...
A Reencarnação de Peter Proud
3.1 23Nem sei pra que perdi meu tempo com isso...
A Dama das Camélias
3.4 14Não sei se isso se deve ao fato de que não li o livro,mas achei o desenrolar da história confuso.
Por exemplo: Que o padre deve ter se sentido culpado por ter desejado a Alphonsine fisicamente eu até entendo,mas que relação ele tinha com ela e o pai antes?Ele surge na história do nada,depois daquela procissão...
Eu Sou o Número Quatro
3.1 2,0KNão faz muito meu estilo, achei bem previsível,mas a trilha sonora e os efeitos são bons.
No Lugar e Na Hora Errada
3.4 9 Assista AgoraAchei bem legal...Amei a trilha sonora!
Lope
3.3 66Achei o começo um pouco devagar,mas quando começam os versos...Sem palavras.
Lixo Extraordinário
4.3 655Incrível...Você sai do cinema se sentindo mal por todas as vezes em que abre a boca para reclamar da vida.