Marlene Dietrich perfomando bissexualidade e androginia em pleno ano 30 vale o filme inteiro, mais com sua ótima atuação, os cenários, a atuação de Cooper, soma um filme mediano para cima da média para época. Um romance bobinho, porém fofo; A cena final, gostei, achei bonita. Porém esperava mais do final, não vou negar.
Show de atuação de Sorrah e Márcia Rodrigues. Para um filme marginal, acredito que sua proposta cinematográfica e suas críticas ao momento ditatorial e as opressões vigentes da época conseguiram ser transpassadas, um tanto quanto confusas, mas conseguiram, ainda abordando assuntos tabus como lesbianismo. No augue da ditadura militar, esse filme é um deleite para o cinema brasileiro, para quem gosta e entende o conceito do cinema marginal, para quem não gosta, é apenas um filme precoce, mal feito e confuso.
Vale a pena só por ter Bowie, post-punk de introdução com Bauhaus, e com próprias referencias à cultura do post-punk, Deneuve com sua característica "femme fatale" vampiresca bissexual e de quebra a ótima atuação de Sarandon. A fotografia e a estética ornam com todo o filme, e calham num thrash relativamente bom e gostoso de assistir. Os diálogos poderiam ser mais ricos, e o ritmo vai se perdendo ao longo do filme, porém com 93 minutos de obra, acredito que cumpriu com a premissa. E bem a "frentex" do seu tempo, meus amigos, com tais cenas (rs) em pleno cinema americano dos anos oitenta.
Muito bom observar o teatral presente no filme, tanto nas atuações como nos cenários e na própria fotografia. O filme é, além de tudo, bem a frente de seu tempo, sobretudo colocando uma mulher a meia idade hype do mundo da moda mesquinha, egoísta, possessiva, solitária e melancólica obcecada por uma jovem garota, e a sexualidade não se torna o plano central ou gira em torno disso em nenhum momento, ao contrário: é tratado com uma grande naturalidade que podemos observar hoje em dia. Petra queria possuir Karin, como possuía suas roupas e seus móveis coloridos e seus manequins e sua própria "serviçal", Marlene, sempre muda, porém sempre se fazendo presente, entre os manequins, espelhos, vidros, maquina de escrever, a parte da mobília viva, com seu olhar desesperado, sempre esperando algo não recíproco de Petra. Acho incrível que quando Karin vai embora, o cenário também muda, empobrece, fica de lado, tudo mais sem cor, a autossuficiência pomposa que Petra tanto esforçava e escancarava para todos, tal como seu quarto refletia também e suas perucas e roupas, agora se esvai, junto com Karin, como uma mercadoria, como se tudo apenas fosse posse; no momento é apenas o branco, uma cor que remete paz versus Petra no auge de sua miséria emocional; é magnífico perceber que o cenário também reflete as pulsões de Petra. Os diálogos são riquíssimos, o telespectador não desgruda do filme e pede por mais. Me senti no teatro, amei.
Todas as atuações são incríveis, principalmente da Haenel e da Acquart, acredito que o final conseguiu além do que queria transpassar para o telespectador a premissa do filme: a adolescência e as descobertas sexuais heteronormativas e nao heteronormativas, as angustias, os tabus externos e internos mesmos dos próprios adolescentes com eles mesmos, a amizade e suas inconstâncias. A questão é que Sciamma é ótima em abordar a descoberta da sexualidade no meio infantil - adolescente de uma forma crua, dolorida, porém bela e serena ao mesmo tempo, e talvez seja por isso que não consiga agradar a todos, com sua proposta aqui com Lírios de água. A produção do filme, a fotografia, a direção, os diálogos, muito bons e fiéis com a proposta do filme, e com o próprio título, o que eu achei lindo - a fotografia toda azul piscina. Após, com Tomboy, acredito que ela conseguiu elevar e desenvolver melhor a proposta - que é parecida. É incrível ver como ela está se desenvolvendo em sua própria arte, estou ansiosa para ver próximos trabalhos delas.
Tudo é contado de um jeito tão belo. E que fotografia, meus amigos! Que produção de arte! Que musical impecável. É o ponto de partida e inspiração para qualquer comédia romântica americana que vemos hoje em dia, fica visível
Mesmo com um assunto tão batido como a corrupção, o filme consegue prender o espectador. Com algumas ressalvas, pode se dizer que é um filme bem legal. A fotografia do filme é muito bonita também. Allison Janney mais uma vez impecável.
O filme é muito bonito. Uma epopéia de um menino lutando pela vida. Mas cai em certos esteriótipos de certos filmes que abordam o tema, como "alemães bonzinhos" que o ajudam em diversas vezes, o que deixa a narrativa um pouco idealizada, mas irreal. Mas sua fotografia e seu enredo conseguem prender o espectador, mesmo com o tema batido.
O filme é bom, mas falta coisa. Se tivesse mais meia hora de desenvolvimento do roteiro naquele final, ficaria muito melhor. O contexto em que Pierre está, numa dualidade conturbada: de um lado, a descoberta de sua verdadeira família, seu verdeiro sangue, carne; de outro, a descoberta de sua sexualidade e a fluidez do gênero. Diante disso, sua nova família busca de uma forma veloz, porém dolorida, o carinho e o laço emocional de Pierre, que diversas vezes eles insistem em chamá-lo pelo nome verdadeiro que o deram ao nascer: Felipe. Pierre nem consegue passar ao luto em si da morte de sua vida antiga, seus pais biológicos ansiosamente barram isto. Toda essa insistência vai cavando em Pierre uma raiva, o que ele nem conhece mais em si mesmo vai se desmoronando ainda mais. Não aceitavam o jeito de Pierre de forma cínica, sempre apelando para "a banda de rock", agindo numa cegueira em que Pierre é quase uma pessoa que se traveste em momentos, arrancando a essência do menino. O filme poderia ter explorado mais o psicológico violentado, novamente agora por sua "nova e verdadeira família" do personagem nesse sentido, há muita coisa essencial que ficou , de certa forma, faltando, podendo levar o filme a uma grandeza muito boa com essa premissa do filme.
Esse filme realmente me surpreendeu. Deveria ser sempre mencionado quando se trata de filmes com temática LGBT. Me soou muito verdadeiro, dramas e diálogos muito reais, sendo esse o forte do filme: o diálogo, já que podemos observar entre os cenários e direção de arte que ele é uma obra realizada com pouco dinheiro e investimento. Cai um pouco no clichê norte americano branco de filmes lésbicos com mulheres loiras de olhos claros, mas ele destoa do ordinário, ao mesmo tempo, focando na relação pais e filha e sociedade, e não na hipersexualização e cenas mornas que estamos acostumados a ver, que sempre esperamos ver quando se trata de um filme LGBT. Por isso, este filme foi mais que uma surpresa boa para mim.
filme que poderia ser muito bom, tanto pelo elenco quanto pelo roteiro, mas de alguma maneiraa o filme é extremamente parado, e nem as metáforas que os zumbis carregam sobre a sociedade e as pessoas, consegue dar um bom sentido pro caminho que tudo toma. Muitos atores e atrizes bons que não conseguem desenvolver a performance. E o final, que porra de final mal acabado, parece que quiseram colocar um ponto final no filme logo rs muito decepcionante.
o filme conta com uma delicadeza difícil de ver em filmes com esse roteiro. Não é parado, nós recheia com os traços culturais do Oriente d suas diferenças em lidar com diversos assuntos, nos prendendo cada vez mais. A atuação dos atores são simplesmente incríveis, principalmente a da Awkwafina, que se mostrou uma ótima atriz de drama. Um filme realmente muito bom.
Drugstore Cowboy
3.7 107 Assista AgoraCaralho, só pela apresentação do Burroughs eu dou quatro pra essa porra
Marrocos
3.8 27Marlene Dietrich perfomando bissexualidade e androginia em pleno ano 30 vale o filme inteiro, mais com sua ótima atuação, os cenários, a atuação de Cooper, soma um filme mediano para cima da média para época. Um romance bobinho, porém fofo; A cena final, gostei, achei bonita. Porém esperava mais do final, não vou negar.
Matou a Família e Foi ao Cinema
3.6 92Show de atuação de Sorrah e Márcia Rodrigues. Para um filme marginal, acredito que sua proposta cinematográfica e suas críticas ao momento ditatorial e as opressões vigentes da época conseguiram ser transpassadas, um tanto quanto confusas, mas conseguiram, ainda abordando assuntos tabus como lesbianismo. No augue da ditadura militar, esse filme é um deleite para o cinema brasileiro, para quem gosta e entende o conceito do cinema marginal, para quem não gosta, é apenas um filme precoce, mal feito e confuso.
Fome de Viver
3.8 349 Assista AgoraVale a pena só por ter Bowie, post-punk de introdução com Bauhaus, e com próprias referencias à cultura do post-punk, Deneuve com sua característica "femme fatale" vampiresca bissexual e de quebra a ótima atuação de Sarandon. A fotografia e a estética ornam com todo o filme, e calham num thrash relativamente bom e gostoso de assistir. Os diálogos poderiam ser mais ricos, e o ritmo vai se perdendo ao longo do filme, porém com 93 minutos de obra, acredito que cumpriu com a premissa. E bem a "frentex" do seu tempo, meus amigos, com tais cenas (rs) em pleno cinema americano dos anos oitenta.
As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant
4.2 103Muito bom observar o teatral presente no filme, tanto nas atuações como nos cenários e na própria fotografia. O filme é, além de tudo, bem a frente de seu tempo, sobretudo colocando uma mulher a meia idade hype do mundo da moda mesquinha, egoísta, possessiva, solitária e melancólica obcecada por uma jovem garota, e a sexualidade não se torna o plano central ou gira em torno disso em nenhum momento, ao contrário: é tratado com uma grande naturalidade que podemos observar hoje em dia. Petra queria possuir Karin, como possuía suas roupas e seus móveis coloridos e seus manequins e sua própria "serviçal", Marlene, sempre muda, porém sempre se fazendo presente, entre os manequins, espelhos, vidros, maquina de escrever, a parte da mobília viva, com seu olhar desesperado, sempre esperando algo não recíproco de Petra. Acho incrível que quando Karin vai embora, o cenário também muda, empobrece, fica de lado, tudo mais sem cor, a autossuficiência pomposa que Petra tanto esforçava e escancarava para todos, tal como seu quarto refletia também e suas perucas e roupas, agora se esvai, junto com Karin, como uma mercadoria, como se tudo apenas fosse posse; no momento é apenas o branco, uma cor que remete paz versus Petra no auge de sua miséria emocional; é magnífico perceber que o cenário também reflete as pulsões de Petra. Os diálogos são riquíssimos, o telespectador não desgruda do filme e pede por mais. Me senti no teatro, amei.
Lírios D'Água
3.1 159Todas as atuações são incríveis, principalmente da Haenel e da Acquart, acredito que o final conseguiu além do que queria transpassar para o telespectador a premissa do filme: a adolescência e as descobertas sexuais heteronormativas e nao heteronormativas, as angustias, os tabus externos e internos mesmos dos próprios adolescentes com eles mesmos, a amizade e suas inconstâncias. A questão é que Sciamma é ótima em abordar a descoberta da sexualidade no meio infantil - adolescente de uma forma crua, dolorida, porém bela e serena ao mesmo tempo, e talvez seja por isso que não consiga agradar a todos, com sua proposta aqui com Lírios de água. A produção do filme, a fotografia, a direção, os diálogos, muito bons e fiéis com a proposta do filme, e com o próprio título, o que eu achei lindo - a fotografia toda azul piscina. Após, com Tomboy, acredito que ela conseguiu elevar e desenvolver melhor a proposta - que é parecida. É incrível ver como ela está se desenvolvendo em sua própria arte, estou ansiosa para ver próximos trabalhos delas.
Duas Garotas Românticas
4.1 65 Assista AgoraTudo é contado de um jeito tão belo. E que fotografia, meus amigos! Que produção de arte! Que musical impecável. É o ponto de partida e inspiração para qualquer comédia romântica americana que vemos hoje em dia, fica visível
Incêndios
4.5 1,9K Assista AgoraGrandioso
Má Educação
3.6 106 Assista AgoraMesmo com um assunto tão batido como a corrupção, o filme consegue prender o espectador. Com algumas ressalvas, pode se dizer que é um filme bem legal. A fotografia do filme é muito bonita também. Allison Janney mais uma vez impecável.
Corra, Menino, Corra
3.7 14O filme é muito bonito. Uma epopéia de um menino lutando pela vida. Mas cai em certos esteriótipos de certos filmes que abordam o tema, como "alemães bonzinhos" que o ajudam em diversas vezes, o que deixa a narrativa um pouco idealizada, mas irreal. Mas sua fotografia e seu enredo conseguem prender o espectador, mesmo com o tema batido.
Mãe Só Há Uma
3.5 408 Assista AgoraO filme é bom, mas falta coisa. Se tivesse mais meia hora de desenvolvimento do roteiro naquele final, ficaria muito melhor. O contexto em que Pierre está, numa dualidade conturbada: de um lado, a descoberta de sua verdadeira família, seu verdeiro sangue, carne; de outro, a descoberta de sua sexualidade e a fluidez do gênero. Diante disso, sua nova família busca de uma forma veloz, porém dolorida, o carinho e o laço emocional de Pierre, que diversas vezes eles insistem em chamá-lo pelo nome verdadeiro que o deram ao nascer: Felipe. Pierre nem consegue passar ao luto em si da morte de sua vida antiga, seus pais biológicos ansiosamente barram isto. Toda essa insistência vai cavando em Pierre uma raiva, o que ele nem conhece mais em si mesmo vai se desmoronando ainda mais. Não aceitavam o jeito de Pierre de forma cínica, sempre apelando para "a banda de rock", agindo numa cegueira em que Pierre é quase uma pessoa que se traveste em momentos, arrancando a essência do menino. O filme poderia ter explorado mais o psicológico violentado, novamente agora por sua "nova e verdadeira família" do personagem nesse sentido, há muita coisa essencial que ficou , de certa forma, faltando, podendo levar o filme a uma grandeza muito boa com essa premissa do filme.
Ichi: O Assassino
3.7 303 Assista AgoraNojento. Misógino. Cansativo e confuso.
Casamento de Verdade
3.2 203 Assista grátisEsse filme realmente me surpreendeu. Deveria ser sempre mencionado quando se trata de filmes com temática LGBT. Me soou muito verdadeiro, dramas e diálogos muito reais, sendo esse o forte do filme: o diálogo, já que podemos observar entre os cenários e direção de arte que ele é uma obra realizada com pouco dinheiro e investimento. Cai um pouco no clichê norte americano branco de filmes lésbicos com mulheres loiras de olhos claros, mas ele destoa do ordinário, ao mesmo tempo, focando na relação pais e filha e sociedade, e não na hipersexualização e cenas mornas que estamos acostumados a ver, que sempre esperamos ver quando se trata de um filme LGBT. Por isso, este filme foi mais que uma surpresa boa para mim.
Os Renegados
4.1 86 Assista Agoraa arte do cinema se une à arte do documentário
Os Mortos Não Morrem
2.5 465 Assista Agorafilme que poderia ser muito bom, tanto pelo elenco quanto pelo roteiro, mas de alguma maneiraa o filme é extremamente parado, e nem as metáforas que os zumbis carregam sobre a sociedade e as pessoas, consegue dar um bom sentido pro caminho que tudo toma. Muitos atores e atrizes bons que não conseguem desenvolver a performance. E o final, que porra de final mal acabado, parece que quiseram colocar um ponto final no filme logo rs muito decepcionante.
A Despedida
4.0 298o filme conta com uma delicadeza difícil de ver em filmes com esse roteiro. Não é parado, nós recheia com os traços culturais do Oriente d suas diferenças em lidar com diversos assuntos, nos prendendo cada vez mais. A atuação dos atores são simplesmente incríveis, principalmente a da Awkwafina, que se mostrou uma ótima atriz de drama. Um filme realmente muito bom.