A verdade é que é uma história confusa e cheias de reviravoltas. Apesar de até hoje não sabermos a completa verdade (eu, pessoalmente, sempre acreditei mais na inocência de Amanda), o que mais me aborrece nessa história foi a especulação e a manipulação da mídia, e a mania da polícia e a investigação de manterem apenas UMA possibilidade, uma que envolvesse a Amanda, não importa o que acontecesse. O jornalista no documentário me deu asco, como ele ficou em êxtase por estar famoso e nas capas de jornais, "era quase como fazer sexo", como ele disse, como se não tivesse falando de uma menina assassinada, sem qualquer empatia. Ele foi um perfeito retrato da mídia nesse caso, ganhando por qualquer merda que era escrita, capas de jornais escrevendo até que a Amanda a matou por um ritual satânico, bruxaria, etc. Aliás, essa investigação foi uma perfeita caça às bruxas. Acharam a pessoa perfeita pra condenar: uma estudante americana,bonita, de 20 anos, que gostava de sair, se divertir e fazer sexo. Como uma sociedade machista não iria usar isso contra a mesma? Acho errado usar a reação das pessoas contra elas porque todos reagem de formas diferentes a traumas, e como alguém ja citou aqui, a Suzana von Richtofen chorou loucamente no funeral dos pais, desesperada. E como sabemos, foi ela a culpada.
Tenho alguns amigos italianos e a maioria diz que acredita que ela é culpada sim, mas acredito que deve ser devido a lavagem cerebral que a mídia fez nas pessoas naquela época.
A parte mais poderosa na minha opinião: "People either think I am innocent, or that I am guilty. There is no in between. Either I am a psychopath in sheep's clothing... or I am you."
É fato que, quanto mais revoltante for um crime, mais há uma necessidade imediata da polícia em encontrar os culpados. E isso não significa necessariamente ACHAR os culpados - mas achar alguém que possam culpar. Parece que, nesse caso, a polícia uniu o útil ao agradável, se livrando de um cara que, por ser solto depois de ser provado inocente, havia virado um 'herói' na socieade, e isso "zombava" de todos os envolvidos. Uma das coisas mais inacreditáveis que eu ouvi foi quando o promotor fala na TV que "seria mais fácil matar ele, do que incriminar" COMO ASSIM, CARALHO???? Todos envolvidos são tão corruptos, como nunca investigaram nem outros suspeitos? Minha teoria é que foi o ex-namorado, e até é possível que o irmão estivesse envolvido também. Alguém, com acesso, deletou mensagens de voz no celular dela. Isso é bizarro demais e foi simplesmente deixado de lado! Sem contar que eles nunca foram tratados como suspeitos e tiveram acesso a todas as cenas do crime.
Outra coisa bem intrigante é como no final do julgamento, havia sete jurados que acreditavam na inocência de Avery, e três que não. Três pessoas conseguiram convencer as outras sete de que ele era culpado. Acho que as pessoas, em geral, não querem acreditar que a polícia realmente seja capaz de forjar um crime. Afinal, eles deveriam nos proteger. Se podem fazer isso com um, o que os impedem de fazer isso comigo? Como disse um dos advogados de Steve: você pode dizer que jamais cometeria um crime em sua vida. Mas, você não pode dizer que você jamais será acusado de cometer um.
É realmente difícil de acreditar que essas pessoas conseguem dormir a noite.
E pra quem tem interesse em histórias do tipo, recomendo a trilogia de documentários Paradise Lost, sobre três adolescentes que foram condenados pela morte de três crianças nos anos 90, senteciados a morte, e recentemente foram inocentados após evidências de DNA.
O desabafo de Agu no final me lembrou um poema escrito por um jovem judeu, encontrado nas paredes de Auschwitz:
"Remember only that I was innocent and, just like you, mortal on that day, I, too, had had a face marked by rage, by pity and joy, quite simply, a human face."
Vi esse filme e no final, me deparei com um sentimento que acho que nunca senti antes vendo um filme: queria que ela morresse. Eu realmente queria que ela conseguisse se matar. Queria que ela morresse por ter sido a última decisão que ela tomou quando ainda era "ela mesma". Queria que ela morresse porque ela acabou se tornando o que mais temia, entre outras coisas: um fardo pra família. Queria que ela morresse pra ter ido com a dignidade que ela queria manter, e que a família e todos se lembrassem dela como a mãe, esposa, amiga, professora e doutora maravilhosa que um dia foi. E caralho, Julianne Moore ARRASOU.
Claire rainha, Petrov nadinha. Só ela pra conseguir atacar tão sutilmente outro homem que a subestima e não causar uma guerra. Melhor. Temporada. De. Todas.
Que documentário chocante. Ótimo, mas realmente absurdo. Acho que não dá nem pra chamar essas pessoas de materialistas - ser materialista é valorizar suas posses, o que certamente eles não fazem. A coleção de bicicletas, de vasos, de brinquedos, até de animais, tudo deixado de lado. O que mais mostra isso é a parte que caralho, mataram o lagarto de fome/sede - e outro menino ainda fala "nem sabia que a gente tinha um lagarto". (!!!!!!!) A mãe que veio de classe média baixa, formada em engenharia (ainda mais durante uma época que era ainda mais díficil para mulheres nesse setor) se tornar uma pessoa tão fútil e ignorante, que triste. O pior é o fato de ela não incentivar os filhos a estudar ou ir pra faculdade, só disse depois da crise que TALVEZ eles precisassem... Eu também me pergunto o salário das babás/empregadas da casa... porque numa mansão daquele tamanho, eu fiquei chocada com o quão pequeno é o quarto delas. Legal mostrarem do extremo ao extremo: essa família bilionária - e suas empregadas, pessoas muito pobres que tiveram que abandonar os filhos e toda a família pra trabalhar em outro país e mandar dinheiro pra eles, e não se vêem a mais de 20 anos... É interessante como mostram eles no topo do mundo no começo, parecem uma família até unida e feliz, sem nada com o que se preocupar e que tem tudo no alcance deles. E depois que o dinheiro "vai embora", dá pra ver como tudo é fachada. A família é completamente desunida, podem ficar dias sem se ver estando dentro da mesma casa! O pai é um babaca que mesmo milionário não ajudava a ex-mulher e os filhos do primeiro casamento e claramente trata todos muito mal e a esposa como um trófeu, e só. Me pergunto se ele já teve alguma conversa de verdade com algum dos filhos deles, e se eles gostam do pai. A mãe é tão infeliz que a única coisa que consegue diminuir esse "buraco" na vida dela é consumir, consumir, consumir e consumir, usufruir da única coisa que tem - ou tinham, até então. Fui pesquisar sobre o que aconteceu com eles depois do documentário e encontrei a notícia que a filha mais velha (Victoria) morreu de overdose esse ano - provavelmente suícido. Sozinha na casa gigante enquanto a família viajava. Realmente uma trágedia. É, não quero ser cafona, mas quando dizem que dinheiro não traz felicidade a gente brinca. Mas esse documentário e essa família são a prova viva disso.
Eu, uma pessoa que não consegue assistir a maioria dos programas do Animal Planet por mais de 5 minutos, chorei com esse documentário. Te envolve de um jeito único, e você sente que está vendo um filme com uma história inteira.
Apesar de um pouco desconfiada, a "morte" do Ragnar me enganou direitinho. Até escorreu uma lágrima aqui. Gritei na hora que ele pulou do caixão. Tem rei mais genial, gente? Bem que todos os atores falaram que essa seria a melhor temporada, e foi mesmo. Odiei o Floki um pouquinho menos quando ele desabafou no caixão do Ragnar, mas ainda assim esperava que nesse finalzinho o Ragnar fosse matá-lo. Nunca achei que fosse odiá-lo tanto, sempre foi um dos meus favoritos. A pequena declaração de amor da Lagertha pro ~falecido~ Ragnar também me comoveu. Assinado: de uma fã que ainda espera que eles voltem a se pegar. E claro, o urso e a princesa se conhecendo, hahahah <3
Não acredito que vou ter que ficar sem ver a perfeita da Lagertha por um ano - pior coisa quando se termina uma temporada de Vikings.
"This morning I was on a train that went through a city that wouldn't exist if it wasn't for you. I bought a ticket from a man who would likely be dead if it wasn't for you. I read up, on my work, a whole field of scientific inquiry that only exists because of you. Now, if you wish you could have been normal... I can promise you I do not. The world is an infinitely better place precisely because you weren't."
O sentimento que eu tive na hora que vi o Brody na forca foi igual o que eu senti quando eu vi o Ned Stark pra ser decapitado em Game of Thrones: ALGUÉM SALVE ESSE HOMI!!!!!! GENTE COMO ASSIM ELE MORREU??? ~ esperando até o último segundo pra algo acontecer e eles serem salvos. Mas depois eu parei pra pensar e percebi que foi um final incrível pra um personagem mais incrível ainda. Ele cumpriu sua missão, não tinha mais necessidade dele na trama, infelizmente. Foi marcante! Uma coisa que me deixou chateada foi não saber como ficou a "reputação" do Brody depois. Ele ainda foi lembrado como um terrorista nos EUA? A família dele ainda tem vergonha dele? :(
Já estava adorando o filme, mas achei genial quando percebi a metáfora com a depressão de Amelia. O que me deu o "click" foi quando ela grita para o Babadook "essa é a minha casa. SAIA.", expulsando a depressão de si, enfrentando-a. Uma das minhas partes favoritas foi o final - quando ela vê algo TERRÍVEL que sai voando e se esconde no porão.
Pra mim, foi como ela tivesse visto o real Babadook nesse momento: ela mesma. O pior de si que se pode ser.
E estará sempre lá, não pode se livrar disso. O que pode é cuidar, tratar - que é o que ela faz, "alimentando" todos os dias e se impondo contra ele. "Está tudo bem, está tudo bem" diz Amelia quando vai alimentar o Babadook, como se fosse ela conversando com si mesma.
Outro ponto chave é na festa de aniversário da sobrinha de Amelia, quando ela diz para os outros adultos que "ela foi escritora um dia, e já escreveu coisas para crianças" - o que indicou, pelo menos para mim, que "ela mesma é a autora de Babadook."
Sem contar as claras partes do livro em si que apontam a depressão: "Once you see what is underneath/You are going to wish you were dead". E Samuel, começando a ficar com medo do livro e dizendo: "Ele machuca o menino, ele machuca o menino"
O Babadook existe dentro de todos nós, e cabe a nós a luta para não "deixá-lo entrar".
Um dos melhores filmes que vi em 2014. Não só por essa metáfora incrível e bem pensada, mas também dá vários sustos e tem até um pouco de gore. Recomendo para todos mesmo.
"I'd like to tell you the story of the eyes that changed my world."
Mais um filme com a Brit Marling (e também o diretor Mike Cahill) que não me arrependo nem um pouco de assistir. O desenrolar da história é muito original e bonito, arrepiei em várias cenas...
Quando chamam o filho de Karen e Ian pra fazer testes de autismo e eles começam a investigar as fotografias, a história, e etc... incrível! Dá aquela sensação gostosa do seu cérebro trabalhando no meio de um filme pra entender o mistério da trama, e aquele CLIC de "AAAAAH! JÁ SEI!" hahaha
"I knew this day would come, except why is it happening now? First I get married, have kids, end up with two ex-husbands, go back to school, get my degree, get my masters, send both my kids off to college. What's next? My own fucking funeral?
Sempre ouvi falar que esse documentário fazia você perder a fé na humanidade. Você vai assistindo de boa e pensando que é triste mesmo, se emociona, ai você pensa que ta aguentando fácil. Até chegar a segunda parte. Essa segunda parte me matou. Eu nunca fiquei com tanta raiva vendo um filme. Uma raiva que eu tinha vontade de pular na tela da televisão, gritar, chorar. E eu imaginei: se eu que nem conheço essas pessoas me sinto assim, imagino esse casal de avós maravilhosos, tendo suas vidas transformadas em um inferno por uma única mulher. Os amigos da família (a cena “You Still Have Children“ também me emocionou muito), os pacientes de Andrew, todas as pessoas que rodeavam essa família. Esse sistema falho que além de não fazer uma assassina pagar pelo seu crime hediondo e não fazer seu dever de proteger a sociedade, cria mais vítimas todos os dias. O pior é que você vai assistindo tão inocentemente, na sua cabeça deve estar tudo bem agora, não é possível que, no fim, os avós não ganharam o caso e ficaram com a criança. Aí te jogam essa bomba de realidade na cabeça.
Todo o amor do mundo pra Kate e David. Nunca vi tamanha coragem e esperança. Sinto que o propósito do diretor era fazer com que todos os telespectadores se sentissem parte da família Bagsby. E ele conseguiu.
Amanda Knox
3.6 229 Assista AgoraA verdade é que é uma história confusa e cheias de reviravoltas. Apesar de até hoje não sabermos a completa verdade (eu, pessoalmente, sempre acreditei mais na inocência de Amanda), o que mais me aborrece nessa história foi a especulação e a manipulação da mídia, e a mania da polícia e a investigação de manterem apenas UMA possibilidade, uma que envolvesse a Amanda, não importa o que acontecesse.
O jornalista no documentário me deu asco, como ele ficou em êxtase por estar famoso e nas capas de jornais, "era quase como fazer sexo", como ele disse, como se não tivesse falando de uma menina assassinada, sem qualquer empatia. Ele foi um perfeito retrato da mídia nesse caso, ganhando por qualquer merda que era escrita, capas de jornais escrevendo até que a Amanda a matou por um ritual satânico, bruxaria, etc. Aliás, essa investigação foi uma perfeita caça às bruxas. Acharam a pessoa perfeita pra condenar: uma estudante americana,bonita, de 20 anos, que gostava de sair, se divertir e fazer sexo. Como uma sociedade machista não iria usar isso contra a mesma?
Acho errado usar a reação das pessoas contra elas porque todos reagem de formas diferentes a traumas, e como alguém ja citou aqui, a Suzana von Richtofen chorou loucamente no funeral dos pais, desesperada. E como sabemos, foi ela a culpada.
Tenho alguns amigos italianos e a maioria diz que acredita que ela é culpada sim, mas acredito que deve ser devido a lavagem cerebral que a mídia fez nas pessoas naquela época.
A parte mais poderosa na minha opinião: "People either think I am innocent, or that I am guilty. There is no in between. Either I am a psychopath in sheep's clothing... or I am you."
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraQuero apagar todos os episódios da minha memória só pra assistir de novo.
Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
4.2 1,5K Assista AgoraEm uma época triste de Trumps e Bolsonaros, preconceitos e intolerâncias, esse filme traz uma mensagem extremamente poderosa e revolucionária.
Malala
4.3 97"I tell my story
not because it is unique,
but because it is not."
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista Agora"Vocês acham que eu sou um rato."
Making a Murderer (1ª Temporada)
4.4 282 Assista AgoraHistórias que fazem você perder a fé na humanidade.
É fato que, quanto mais revoltante for um crime, mais há uma necessidade imediata da polícia em encontrar os culpados. E isso não significa necessariamente ACHAR os culpados - mas achar alguém que possam culpar. Parece que, nesse caso, a polícia uniu o útil ao agradável, se livrando de um cara que, por ser solto depois de ser provado inocente, havia virado um 'herói' na socieade, e isso "zombava" de todos os envolvidos. Uma das coisas mais inacreditáveis que eu ouvi foi quando o promotor fala na TV que "seria mais fácil matar ele, do que incriminar" COMO ASSIM, CARALHO????
Todos envolvidos são tão corruptos, como nunca investigaram nem outros suspeitos? Minha teoria é que foi o ex-namorado, e até é possível que o irmão estivesse envolvido também. Alguém, com acesso, deletou mensagens de voz no celular dela. Isso é bizarro demais e foi simplesmente deixado de lado! Sem contar que eles nunca foram tratados como suspeitos e tiveram acesso a todas as cenas do crime.
Outra coisa bem intrigante é como no final do julgamento, havia sete jurados que acreditavam na inocência de Avery, e três que não. Três pessoas conseguiram convencer as outras sete de que ele era culpado. Acho que as pessoas, em geral, não querem acreditar que a polícia realmente seja capaz de forjar um crime. Afinal, eles deveriam nos proteger. Se podem fazer isso com um, o que os impedem de fazer isso comigo? Como disse um dos advogados de Steve: você pode dizer que jamais cometeria um crime em sua vida. Mas, você não pode dizer que você jamais será acusado de cometer um.
É realmente difícil de acreditar que essas pessoas conseguem dormir a noite.
E pra quem tem interesse em histórias do tipo, recomendo a trilogia de documentários Paradise Lost, sobre três adolescentes que foram condenados pela morte de três crianças nos anos 90, senteciados a morte, e recentemente foram inocentados após evidências de DNA.
A Visita
3.3 1,6K Assista AgoraYAHTZEEEEEEEE!
(caralho, eu ri muito nessa cena hahahhahaha)
Beasts of No Nation
4.3 831 Assista AgoraO desabafo de Agu no final me lembrou um poema escrito por um jovem judeu, encontrado nas paredes de Auschwitz:
"Remember only that I was innocent
and, just like you, mortal on that day,
I, too, had had a face marked by rage,
by pity and joy,
quite simply, a human face."
Little Boy: Além do Impossível
4.3 374Me surpreendi positivamente com esse filme, uau, que maravilhoso!
Esse menino é tão talentoso que dói, me lembra o pequeno Haley Joel Osment.
Para Sempre Alice
4.1 2,3K Assista AgoraVi esse filme e no final, me deparei com um sentimento que acho que nunca senti antes vendo um filme: queria que ela morresse. Eu realmente queria que ela conseguisse se matar.
Queria que ela morresse por ter sido a última decisão que ela tomou quando ainda era "ela mesma". Queria que ela morresse porque ela acabou se tornando o que mais temia, entre outras coisas: um fardo pra família. Queria que ela morresse pra ter ido com a dignidade que ela queria manter, e que a família e todos se lembrassem dela como a mãe, esposa, amiga, professora e doutora maravilhosa que um dia foi.
E caralho, Julianne Moore ARRASOU.
Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer
4.0 888 Assista AgoraUm beijo a todos que foram enganados pelo "Ela não vai morrer. Acredite, ela vai ficar bem." :(
House of Cards (3ª Temporada)
4.4 413"To President Petrov and his little pickle."
Claire rainha, Petrov nadinha. Só ela pra conseguir atacar tão sutilmente outro homem que a subestima e não causar uma guerra.
Melhor. Temporada. De. Todas.
A Rainha de Versalhes
3.7 17Que documentário chocante. Ótimo, mas realmente absurdo.
Acho que não dá nem pra chamar essas pessoas de materialistas - ser materialista é valorizar suas posses, o que certamente eles não fazem. A coleção de bicicletas, de vasos, de brinquedos, até de animais, tudo deixado de lado. O que mais mostra isso é a parte que caralho, mataram o lagarto de fome/sede - e outro menino ainda fala "nem sabia que a gente tinha um lagarto". (!!!!!!!)
A mãe que veio de classe média baixa, formada em engenharia (ainda mais durante uma época que era ainda mais díficil para mulheres nesse setor) se tornar uma pessoa tão fútil e ignorante, que triste. O pior é o fato de ela não incentivar os filhos a estudar ou ir pra faculdade, só disse depois da crise que TALVEZ eles precisassem...
Eu também me pergunto o salário das babás/empregadas da casa... porque numa mansão daquele tamanho, eu fiquei chocada com o quão pequeno é o quarto delas. Legal mostrarem do extremo ao extremo: essa família bilionária - e suas empregadas, pessoas muito pobres que tiveram que abandonar os filhos e toda a família pra trabalhar em outro país e mandar dinheiro pra eles, e não se vêem a mais de 20 anos...
É interessante como mostram eles no topo do mundo no começo, parecem uma família até unida e feliz, sem nada com o que se preocupar e que tem tudo no alcance deles. E depois que o dinheiro "vai embora", dá pra ver como tudo é fachada. A família é completamente desunida, podem ficar dias sem se ver estando dentro da mesma casa! O pai é um babaca que mesmo milionário não ajudava a ex-mulher e os filhos do primeiro casamento e claramente trata todos muito mal e a esposa como um trófeu, e só. Me pergunto se ele já teve alguma conversa de verdade com algum dos filhos deles, e se eles gostam do pai. A mãe é tão infeliz que a única coisa que consegue diminuir esse "buraco" na vida dela é consumir, consumir, consumir e consumir, usufruir da única coisa que tem - ou tinham, até então.
Fui pesquisar sobre o que aconteceu com eles depois do documentário e encontrei a notícia que a filha mais velha (Victoria) morreu de overdose esse ano - provavelmente suícido. Sozinha na casa gigante enquanto a família viajava. Realmente uma trágedia.
É, não quero ser cafona, mas quando dizem que dinheiro não traz felicidade a gente brinca. Mas esse documentário e essa família são a prova viva disso.
Vikings (4ª Temporada)
4.4 529 Assista Agora20 EPISÓDIOS PORRA <3
Os Últimos Leões
4.6 16Eu, uma pessoa que não consegue assistir a maioria dos programas do Animal Planet por mais de 5 minutos, chorei com esse documentário.
Te envolve de um jeito único, e você sente que está vendo um filme com uma história inteira.
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraPorra! Isso que é um filme de ação.
Charlize Theron - eu amo essa mulher pra caralho. Pra. Caralho.
Vikings (3ª Temporada)
4.4 465 Assista AgoraMeu Odin, não tenho palavras pra descrever o mito que foi esse episódio.
Apesar de um pouco desconfiada, a "morte" do Ragnar me enganou direitinho. Até escorreu uma lágrima aqui. Gritei na hora que ele pulou do caixão. Tem rei mais genial, gente? Bem que todos os atores falaram que essa seria a melhor temporada, e foi mesmo.
Odiei o Floki um pouquinho menos quando ele desabafou no caixão do Ragnar, mas ainda assim esperava que nesse finalzinho o Ragnar fosse matá-lo. Nunca achei que fosse odiá-lo tanto, sempre foi um dos meus favoritos.
A pequena declaração de amor da Lagertha pro ~falecido~ Ragnar também me comoveu. Assinado: de uma fã que ainda espera que eles voltem a se pegar.
E claro, o urso e a princesa se conhecendo, hahahah <3
Não acredito que vou ter que ficar sem ver a perfeita da Lagertha por um ano - pior coisa quando se termina uma temporada de Vikings.
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista Agora"This morning I was on a train that went through a city that wouldn't exist if it wasn't for you. I bought a ticket from a man who would likely be dead if it wasn't for you. I read up, on my work, a whole field of scientific inquiry that only exists because of you. Now, if you wish you could have been normal... I can promise you I do not. The world is an infinitely better place precisely because you weren't."
Religulous
4.1 245"Religion can never reform mankind because religion is slavery." - Robert G. Ingersoll
Homeland: Segurança Nacional (3ª Temporada)
4.1 368O sentimento que eu tive na hora que vi o Brody na forca foi igual o que eu senti quando eu vi o Ned Stark pra ser decapitado em Game of Thrones: ALGUÉM SALVE ESSE HOMI!!!!!! GENTE COMO ASSIM ELE MORREU??? ~ esperando até o último segundo pra algo acontecer e eles serem salvos.
Mas depois eu parei pra pensar e percebi que foi um final incrível pra um personagem mais incrível ainda. Ele cumpriu sua missão, não tinha mais necessidade dele na trama, infelizmente. Foi marcante!
Uma coisa que me deixou chateada foi não saber como ficou a "reputação" do Brody depois. Ele ainda foi lembrado como um terrorista nos EUA? A família dele ainda tem vergonha dele? :(
O Babadook
3.5 2,0KJá estava adorando o filme, mas achei genial quando percebi a metáfora com a depressão de Amelia.
O que me deu o "click" foi quando ela grita para o Babadook "essa é a minha casa. SAIA.", expulsando a depressão de si, enfrentando-a. Uma das minhas partes favoritas foi o final - quando ela vê algo TERRÍVEL que sai voando e se esconde no porão.
Pra mim, foi como ela tivesse visto o real Babadook nesse momento: ela mesma. O pior de si que se pode ser.
E estará sempre lá, não pode se livrar disso. O que pode é cuidar, tratar - que é o que ela faz, "alimentando" todos os dias e se impondo contra ele. "Está tudo bem, está tudo bem" diz Amelia quando vai alimentar o Babadook, como se fosse ela conversando com si mesma.
Outro ponto chave é na festa de aniversário da sobrinha de Amelia, quando ela diz para os outros adultos que "ela foi escritora um dia, e já escreveu coisas para crianças" - o que indicou, pelo menos para mim, que "ela mesma é a autora de Babadook."
Sem contar as claras partes do livro em si que apontam a depressão: "Once you see what is underneath/You are going to wish you were dead". E Samuel, começando a ficar com medo do livro e dizendo: "Ele machuca o menino, ele machuca o menino"
O Babadook existe dentro de todos nós, e cabe a nós a luta para não "deixá-lo entrar".
Um dos melhores filmes que vi em 2014. Não só por essa metáfora incrível e bem pensada, mas também dá vários sustos e tem até um pouco de gore. Recomendo para todos mesmo.
O Universo No Olhar
4.2 1,3K"I'd like to tell you the story of the eyes that changed my world."
Mais um filme com a Brit Marling (e também o diretor Mike Cahill) que não me arrependo nem um pouco de assistir.
O desenrolar da história é muito original e bonito, arrepiei em várias cenas...
Quando chamam o filho de Karen e Ian pra fazer testes de autismo e eles começam a investigar as fotografias, a história, e etc... incrível! Dá aquela sensação gostosa do seu cérebro trabalhando no meio de um filme pra entender o mistério da trama, e aquele CLIC de "AAAAAH! JÁ SEI!" hahaha
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista Agora"I knew this day would come, except why is it happening now? First I get married, have kids, end up with two ex-husbands, go back to school, get my degree, get my masters, send both my kids off to college. What's next? My own fucking funeral?
I just thought it would have been better."
Dear Zachary: Um Caso Chocante
4.4 251Assista sem ler a descrição. Sério.
Sempre ouvi falar que esse documentário fazia você perder a fé na humanidade. Você vai assistindo de boa e pensando que é triste mesmo, se emociona, ai você pensa que ta aguentando fácil. Até chegar a segunda parte. Essa segunda parte me matou. Eu nunca fiquei com tanta raiva vendo um filme. Uma raiva que eu tinha vontade de pular na tela da televisão, gritar, chorar. E eu imaginei: se eu que nem conheço essas pessoas me sinto assim, imagino esse casal de avós maravilhosos, tendo suas vidas transformadas em um inferno por uma única mulher. Os amigos da família (a cena “You Still Have Children“ também me emocionou muito), os pacientes de Andrew, todas as pessoas que rodeavam essa família. Esse sistema falho que além de não fazer uma assassina pagar pelo seu crime hediondo e não fazer seu dever de proteger a sociedade, cria mais vítimas todos os dias.
O pior é que você vai assistindo tão inocentemente, na sua cabeça deve estar tudo bem agora, não é possível que, no fim, os avós não ganharam o caso e ficaram com a criança. Aí te jogam essa bomba de realidade na cabeça.
Todo o amor do mundo pra Kate e David. Nunca vi tamanha coragem e esperança.
Sinto que o propósito do diretor era fazer com que todos os telespectadores se sentissem parte da família Bagsby. E ele conseguiu.