Pretensioso. Muitos curtas expressamente enfadonhos. Ao ler a sinopse esperava discussões com algum valor filosófico ou, no mínimo, diálogos marcantes. Todos os temas acima citados poderiam ser muito melhor desenvolvidos: Não são discutidos, são apenas mencionados meio a diálogos desconexos e xícaras de café (e cigarros). Afinal, a parte da temática "café e cigarros" é a única coisa minimamente interessante. Não há uma trama bem construída, um personagem explorado em sua essência. Não que sejam cenas horríveis, mas são cenas insossas, que só ficariam bem insertas em um contexto (exceto por um ou dois curtas).
Acho que é sabido por todos (e eu mesma já comentei isso em outros títulos), mas vale salientar, quando se tratando de Chaplin, a carga crítica inserida em suas obras. O humor é um dos maiores veículos propagadores de idéias. Charles Chaplin foi um gênio não apenas pela sua versatilidade no meio cinematográfico, mas por saber unir estas duas pontas magistralmente.
A idéia da Revolução Industrial é bem abordada em Tempos Modernos, trazendo, também, esta carga crítica implícita nas cenas cômicas.
Clichê, mesmo, é esse papo dois mil e nada de vocês de que querem mostrar que no país só tem samba, carnaval, futebol, favela... Vocês querem o quê? Que façam um filme chamado "Rio" para glorificar a cultura estrangeira que trouxeram para cá? Depois quando dizem que brasileiro é o povo mais anti-patriota e puxa saco de tudo o que é de fora, acham ruim. Aprendam a gostar da cultura de vocês, só um pouquinho, sabe? Nem precisa virar louco nacionalista.
Previsível em alguns pontos e um roteiro clichê (ceticismo, buscar ajuda, nova casa, barulhos estranhos), mas acho que o filme soube combinar alguns elementos clássicos do gênero terror. Valeu pelos sustos, apesar de alguns efeitos terem sido meio babacas (e foi só a mim que a plot remeteu a Atividade Paranormal, no começo, antes de as coisas começarem a acontecer aos montes?)
Quando as pessoas diziam que choravam os olhos fora eu achava que era exagero. Eu mesma, que nem sou muito de chorar, acho que nunca chorei tanto em um filme como neste.
Devo ressaltar que acho um grande erro alguém se deixar levar pela imagem delicada que se tem do balé antes de entrar na sala do cinema. O filme aborda uma temática muito mais realista e perturbadora. Cisne Negro é, principalmente, sobre uma garota obcecada pela perfeição e sobre como isto a destruiu completamente. O que é uma realidade pouco modificada e, claramente, pouquíssimo explorada em outras obras. A figura do balé sempre foi tomada como um sonho infantil, uma atração, um hobby. Nunca pelas exigências, a competitividade, o ardor.
Aronofsky tomou riscos ao se aventurar neste meio, mas a execução, desde a primeira cena até o desfecho, foi incrível. Desencadeia uma série de emoções no telespectador, que involuntariamente e sem grandes esforços se deixa absorver e viver a personagem. Ao término da sessão, pude observar as mais variadas reações - desde lágrimas exageradas até comentários de quem provavelmente esperava uma comédia romântica em que a mocinha fica com galã – mas o que me impressionou, mesmo, foi o fato de que metade do público permaneceu sentado pelo que foram alguns minutos, atônitos. Eu mesma não soube como me expressar, e ainda agora não sei como dispor uma crítica decente com alguma clareza.
Todas as minhas apostas no Oscar, definitivamente.
Assisti um dia desses e, me matem, mas não acho que mereça toda esta conceituação desvairada. Quer dizer, a composição do filme, em si, é maravilhosa. É perturbador, intrigante, instigante, genial. Mas considerar a melhor obra de Aronofsky? Ainda acho que Pi, quiçá até Cisne Negro, merecem o pódio do diretor.
No mais, para não deixar perdido e aproveitando ter tocado no assunto, é incrível a visão do Aronofsky sobre transtornos, vícios e desespero, num geral. São situações tão reais e tão bem trabalhadas que é impossível desenvolver uma crítica negativa. É possível viver os personagens apenas de os observar durante os 102 minutos de duração.
Como sabiamente apontado anteriormente, Maria Antonieta não é uma aula de História. Desde o princípio, desde a sinopse e, acima de tudo, desde esta capa colorida e sorridente este propósito ficou bastante claro. Qualquer um que fechar os livros e encarar o filme como uma biografia vai, de fato, se decepcionar.
Este é um filme sobre Maria Antonieta e eu achei, diga-se de passagem, um roteiro digníssimo de ser aplicado a esta fotografia estupenda e trilha sonora inovadora. As cores são maravilhosas.
Por fim, eu concordo que alguns pontos poderiam ter sido melhor explorados. Mas no mais, toda a monotonia (ao menos por mim) notada parecia estar ali propositalmente. Vale as duas horas e pouco.
A atuação da Audrey é estupenda (como o de costume), afinal, devemos levar em consideração toda a interpretação sobre o sotaque horrendo da Eliza (e horrendo é exatamente o que era suposto ser), mas, ugh, este não foi nem de longe o melhor personagem para o qual a moça deu vida. Também subestima-se quem afirma que este é o melhor musical de todos os tempos: as canções do Higgins pareciam mais poesia recitada que musicas propriamente ditas. No mais, muito bem produzido.
Não consigo ver este filme sem me lembrar do Sinatra.
Clássico dos musicais. O roteiro, por si só, é bastante promissor, mas o desenvolvimento em tela faz o filme merecedor do título (embora concorde com o que já foi dito sobre a cena do número da Broadway). Um verdadeiro espetáculo. (heh)
Superestimado. Grande parte da minha decepção provavelmente se deve a isto. É bom, mas, de certa forma, meio que ofusca o que poderia ter sido genial nos outros filmes. O enredo e o desenvolvimento do desfecho da tão aclamada série é tão surpreendente quanto qualquer um dos outros, sem nada demais para ser repercutido por tantos como o grande final.
Sobre Café e Cigarros
3.7 278 Assista AgoraPretensioso. Muitos curtas expressamente enfadonhos. Ao ler a sinopse esperava discussões com algum valor filosófico ou, no mínimo, diálogos marcantes. Todos os temas acima citados poderiam ser muito melhor desenvolvidos: Não são discutidos, são apenas mencionados meio a diálogos desconexos e xícaras de café (e cigarros). Afinal, a parte da temática "café e cigarros" é a única coisa minimamente interessante. Não há uma trama bem construída, um personagem explorado em sua essência. Não que sejam cenas horríveis, mas são cenas insossas, que só ficariam bem insertas em um contexto (exceto por um ou dois curtas).
Tempos Modernos
4.4 1,1K Assista AgoraAcho que é sabido por todos (e eu mesma já comentei isso em outros títulos), mas vale salientar, quando se tratando de Chaplin, a carga crítica inserida em suas obras. O humor é um dos maiores veículos propagadores de idéias. Charles Chaplin foi um gênio não apenas pela sua versatilidade no meio cinematográfico, mas por saber unir estas duas pontas magistralmente.
A idéia da Revolução Industrial é bem abordada em Tempos Modernos, trazendo, também, esta carga crítica implícita nas cenas cômicas.
Rio
3.6 2,7K Assista AgoraClichê, mesmo, é esse papo dois mil e nada de vocês de que querem mostrar que no país só tem samba, carnaval, futebol, favela... Vocês querem o quê? Que façam um filme chamado "Rio" para glorificar a cultura estrangeira que trouxeram para cá? Depois quando dizem que brasileiro é o povo mais anti-patriota e puxa saco de tudo o que é de fora, acham ruim. Aprendam a gostar da cultura de vocês, só um pouquinho, sabe? Nem precisa virar louco nacionalista.
As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl em 3-D
2.2 440 Assista Agorablergh?
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2
4.3 5,2K Assista Agoraacabou fandom, acabou vida.
Um Encontro com Seu Ídolo
2.6 186Blergh?
O Melhor Amigo da Noiva
3.3 975Meu pau que tu deixa de casar com um príncipe escocês para ficar com teu amigo mulherengo.
Sobrenatural
3.4 2,4K Assista AgoraPrevisível em alguns pontos e um roteiro clichê (ceticismo, buscar ajuda, nova casa, barulhos estranhos), mas acho que o filme soube combinar alguns elementos clássicos do gênero terror. Valeu pelos sustos, apesar de alguns efeitos terem sido meio babacas (e foi só a mim que a plot remeteu a Atividade Paranormal, no começo, antes de as coisas começarem a acontecer aos montes?)
Coco Chanel & Igor Stravinsky
3.6 110Isso: http://www.youtube.com/watch?v=qB9vLJQhRgg&feature=channel_video_title
Toy Story 3
4.4 3,6K Assista AgoraQuando as pessoas diziam que choravam os olhos fora eu achava que era exagero. Eu mesma, que nem sou muito de chorar, acho que nunca chorei tanto em um filme como neste.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraAcho que o filme perde um pouco da genialidade quando eles fazem uma animação em flash explicando cada cena, mas a quem interessar possa:
No Limite
3.3 111Vale pelas performances, mas é bem previsível em alguns pontos.
Justin Bieber: Never Say Never
2.4 1,7K Assista Agora"contará a vida do adolescente de 16 anos" Dezesseis anos tenho eu. E no meu tempo, biografias se restringiam a pessoas meramente relevantes.
Um Amor Para Recordar
3.6 3,3K Assista AgoraPensei que tinha sido a única a achar um lixo.
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraDevo ressaltar que acho um grande erro alguém se deixar levar pela imagem delicada que se tem do balé antes de entrar na sala do cinema. O filme aborda uma temática muito mais realista e perturbadora. Cisne Negro é, principalmente, sobre uma garota obcecada pela perfeição e sobre como isto a destruiu completamente. O que é uma realidade pouco modificada e, claramente, pouquíssimo explorada em outras obras. A figura do balé sempre foi tomada como um sonho infantil, uma atração, um hobby. Nunca pelas exigências, a competitividade, o ardor.
Aronofsky tomou riscos ao se aventurar neste meio, mas a execução, desde a primeira cena até o desfecho, foi incrível. Desencadeia uma série de emoções no telespectador, que involuntariamente e sem grandes esforços se deixa absorver e viver a personagem. Ao término da sessão, pude observar as mais variadas reações - desde lágrimas exageradas até comentários de quem provavelmente esperava uma comédia romântica em que a mocinha fica com galã – mas o que me impressionou, mesmo, foi o fato de que metade do público permaneceu sentado pelo que foram alguns minutos, atônitos. Eu mesma não soube como me expressar, e ainda agora não sei como dispor uma crítica decente com alguma clareza.
Todas as minhas apostas no Oscar, definitivamente.
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraAssisti um dia desses e, me matem, mas não acho que mereça toda esta conceituação desvairada. Quer dizer, a composição do filme, em si, é maravilhosa. É perturbador, intrigante, instigante, genial. Mas considerar a melhor obra de Aronofsky? Ainda acho que Pi, quiçá até Cisne Negro, merecem o pódio do diretor.
No mais, para não deixar perdido e aproveitando ter tocado no assunto, é incrível a visão do Aronofsky sobre transtornos, vícios e desespero, num geral. São situações tão reais e tão bem trabalhadas que é impossível desenvolver uma crítica negativa. É possível viver os personagens apenas de os observar durante os 102 minutos de duração.
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraPUTA QUE PARIU.
(eu juro que escreverei algo decente mais tarde)
(ou não)
Um Lugar Chamado Notting Hill
3.6 1,3K Assista AgoraHappiness isn't happiness without a violin-playing goat.
Todos os Cães Merecem o Céu
3.7 123 Assista AgoraQuão velho?
Maria Antonieta
3.7 1,3K Assista AgoraComo sabiamente apontado anteriormente, Maria Antonieta não é uma aula de História. Desde o princípio, desde a sinopse e, acima de tudo, desde esta capa colorida e sorridente este propósito ficou bastante claro. Qualquer um que fechar os livros e encarar o filme como uma biografia vai, de fato, se decepcionar.
Este é um filme sobre Maria Antonieta e eu achei, diga-se de passagem, um roteiro digníssimo de ser aplicado a esta fotografia estupenda e trilha sonora inovadora. As cores são maravilhosas.
Por fim, eu concordo que alguns pontos poderiam ter sido melhor explorados. Mas no mais, toda a monotonia (ao menos por mim) notada parecia estar ali propositalmente. Vale as duas horas e pouco.
O Grande Ditador
4.6 803 Assista AgoraAudácia e genialidade. Esta obra é um exemplo vivo de como a arte (e o humor, no caso) pode ter efeito extraordinário em uma grande guerra.
Minha Bela Dama
4.0 359 Assista AgoraA atuação da Audrey é estupenda (como o de costume), afinal, devemos levar em consideração toda a interpretação sobre o sotaque horrendo da Eliza (e horrendo é exatamente o que era suposto ser), mas, ugh, este não foi nem de longe o melhor personagem para o qual a moça deu vida. Também subestima-se quem afirma que este é o melhor musical de todos os tempos: as canções do Higgins pareciam mais poesia recitada que musicas propriamente ditas. No mais, muito bem produzido.
Cantando na Chuva
4.4 1,1K Assista AgoraNão consigo ver este filme sem me lembrar do Sinatra.
Clássico dos musicais. O roteiro, por si só, é bastante promissor, mas o desenvolvimento em tela faz o filme merecedor do título (embora concorde com o que já foi dito sobre a cena do número da Broadway). Um verdadeiro espetáculo. (heh)
Jogos Mortais: O Final
3.2 1,5K Assista AgoraSuperestimado. Grande parte da minha decepção provavelmente se deve a isto. É bom, mas, de certa forma, meio que ofusca o que poderia ter sido genial nos outros filmes. O enredo e o desenvolvimento do desfecho da tão aclamada série é tão surpreendente quanto qualquer um dos outros, sem nada demais para ser repercutido por tantos como o grande final.