Não costumo gostar de filmes com a temática religião porque, num geral, a proposta é sempre a mesma. Neste caso, foi exatamente o contrário. Acredito que antes de julgar o filme como uma grande baboseira religiosa é preciso analisar o cenário pós-apocalíptico no qual o roteiro se passa, onde todos os livros, e em especial a Bíblia, foram exterminados. E a Bíblia, lida por qualquer um que se dê ao trabalho de despir-se de pré-conceitos, é, na realidade, um livro cheio de metáforas. Ainda que tenha esta coisa de que Eli foi guiado por deus e etc., o que é buscado para a reconstrução do mundo são as mensagens
E quanto a polêmica de ele ser ou não cego: Existem vários pequenos fatores durante todo o filme que me levam aderir ao grupo que concorda. Isso sem mencionar que o personagem não tinha como prever um apocalipse, e pela sua própria definição, as pessoas do antigo mundo viviam sem saber o que era ou não importante. Por que uma pessoa destas aprenderia braile? Ele não poderia prever que todas as bíblias seriam caçadas e que ele calharia de encontrar logo uma em braile. Os seus grandes feitos podem ser facilmente interpretados pelos seus sentidos aguçados (afinal, ele podia cheirar inimigos a 10 metros de distância, não é mesmo?) e por uma frase dita por ele mesmo, na qual dizia guiar os seus passos pela fé e não pelos próprios olhos. (?)
Achei um filme muito bem planejado, por falta de melhor definição. Isto sem contar, é claro, a fotografia sublime e ótimas atuações.
Uma excelente adaptação! Ótimas atuações, ótimo roteiro - isto sem mencionar as referências históricas tão bem encaixadas no contexto épico no qual o filme se passa. Uma obra ímpar.
A mensagem implícita no roteiro deste filme é sensacional. São pessoas ordinárias, contentes com a sua vida miserável, o seu trabalho bem remunerado e sem muitos desafios as quais uma simples atitude tomada gera uma reviravolta em toda a sua existência. Sabe quando os créditos começam a subir e, no seu interior, preside aquela sensação de satisfação, um sorriso, a convicção de ter assistido um ótimo filme? É exatamente disto o que eu estou falando.
Assisti a este filme livre de expectativas, sem ter lido a sinopse e, incrivelmente, sem ter ouvido grandes opiniões sobre ele anteriormente. No final, não sei exatamente como me sinto com relação a ele. Não é surpreendente, desde a primeira revelação da personagem já dava para se prever convictamente o desfecho, mas, por outro lado, não achei totalmente dispensável. É um romance. Nada de genial demais, nada de muito promissor, senão alguns "awhs" diante de uma cena fofa aqui ou ali. Acho que ganha pontos pela fotografia e pelo elenco. E porque eu sou completamente apaixonada pelo nome, heh.
A Christmas Carol é o meu conto favorito, não tenho muito que acrescentar ou criticar neste ponto, no que diz respeito à estória. Acredito até que foi bem explorada, considerando as outras produções baseadas na obra. E quanto à animação, embora geralmente simpatize mais com efeitos de caráter menos realista neste tipo de filme (estórias infantis, etc.), devidamente surpreendeu-me positivamente. A maneira como a fisionomia do Jim Carrey se fixou no personagem de Ebenezer Scrooge foi, decerto, um feito inovador neste gênero. Embora no personagem do Fantasma do Natal Passado, no entanto, não creio que a intenção tenha sido tão bem sucedida. Como um todo, eu gostei.
Sinto-me de outro mundo por ver tantas críticas positivas por aqui e, com o filme ainda fresco, só conseguir pensar "o que diabos foi este filme?". E em um sentido pouco positivo, receio.
Achei sem propósito. Cenas desconexas, uma história contada por cima, personagens mal explorados. Devo acrescentar que a fotografia é, verdadeiramente, promissora, mas num geral, particularmente, achei a obra como um todo um tanto quanto enfadonha.
No mais, simpatizo com a causa. Acredito que toda esta coisa "nos bastidores", por assim dizer, foi o que me levou a assistir este filme em primeiro lugar. E assim colocado, é válido comentar que foi realmente uma jogada de mestre o que diz respeito a substituição dos atores após a morte de Ledger. Não consigo imaginar um contexto no qual o efeito funcionasse tão bem.
A maneira como o tema foi abordado, a excepcional atuação do elenco e as doses certas de romance e drama fazem desta uma peça única. E digo única pois é, de fato, impossível que se compare a alguma das obras atuais, ainda que se tratando de assunto semelhante, e mais difícil ainda que se encontre alguma que preencha os requisitos em meio ao cinema clássico. Não dá para se por em mesmos pés. Em todo o roteiro, em meio a cada diálogo, apresenta-se notavelmente o retrato de uma época. A falta de tolerância para com a homossexualidade, a confusão real da personagem principal quando vendo-se a si mesma agindo contra o que, naqueles anos, era considerado socialmente aceitável. O desfecho fez jus ao resto do filme, levando em consideração o conjunto da obra e o ano de estréia, o princípio dos '60s. Não lhe eram dispostas muitas opções e, convenhamos, finais tristes têm lá a sua magia.
Personagens muito bem construídos, e, neste momento, com atenção especial ao elenco infantil. A atriz que interpretou Mary Tilford soube como passar a garota os traços esperados, a personalidade ideal para a criança que seria capaz de inventar tamanho segredo. E Audrey Hepburn, mais uma vez, conservando o seu caráter adorável.
Porra Yates, seu bastardo, eu tiro o meu chapéu para ti. Melhor filme da saga!
Claro que, como toda adaptação de livros, teve suas omissões (como, por exemplo, explicar a razão pela qual o Harry usava o espelho, por causa do Sirius e tal) mas as passagens importantes estavam lá em peso.
E atenção especial para a cena do medalhão de Slytherin que, salvo a parte da nudez do Harry e da Hermione, foi *exatamente* como eu realizei ao ler o sétimo livro!
Precisarei assistir o filme mais duzentas vezes para conseguir analisa-lo cinematograficamente por completo, sem ataques de fã. E que venha a parte dois!
Milagre na Rua 34
3.4 128 Assista AgoraAcabei de rever no Intercine. Gostinho de natal, gostinho de infância.
O Livro de Eli
3.6 2,0K Assista AgoraNão costumo gostar de filmes com a temática religião porque, num geral, a proposta é sempre a mesma. Neste caso, foi exatamente o contrário. Acredito que antes de julgar o filme como uma grande baboseira religiosa é preciso analisar o cenário pós-apocalíptico no qual o roteiro se passa, onde todos os livros, e em especial a Bíblia, foram exterminados. E a Bíblia, lida por qualquer um que se dê ao trabalho de despir-se de pré-conceitos, é, na realidade, um livro cheio de metáforas. Ainda que tenha esta coisa de que Eli foi guiado por deus e etc., o que é buscado para a reconstrução do mundo são as mensagens
(inclusive, o próprio Eli diz que durante o tempo que se preocupou em proteger o livro, esqueceu-se de viver como nele era proposto)
E quanto a polêmica de ele ser ou não cego: Existem vários pequenos fatores durante todo o filme que me levam aderir ao grupo que concorda. Isso sem mencionar que o personagem não tinha como prever um apocalipse, e pela sua própria definição, as pessoas do antigo mundo viviam sem saber o que era ou não importante. Por que uma pessoa destas aprenderia braile? Ele não poderia prever que todas as bíblias seriam caçadas e que ele calharia de encontrar logo uma em braile. Os seus grandes feitos podem ser facilmente interpretados pelos seus sentidos aguçados (afinal, ele podia cheirar inimigos a 10 metros de distância, não é mesmo?) e por uma frase dita por ele mesmo, na qual dizia guiar os seus passos pela fé e não pelos próprios olhos. (?)
Achei um filme muito bem planejado, por falta de melhor definição. Isto sem contar, é claro, a fotografia sublime e ótimas atuações.
Os Miseráveis
4.0 264 Assista AgoraUma excelente adaptação! Ótimas atuações, ótimo roteiro - isto sem mencionar as referências históricas tão bem encaixadas no contexto épico no qual o filme se passa. Uma obra ímpar.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraA mensagem implícita no roteiro deste filme é sensacional. São pessoas ordinárias, contentes com a sua vida miserável, o seu trabalho bem remunerado e sem muitos desafios as quais uma simples atitude tomada gera uma reviravolta em toda a sua existência. Sabe quando os créditos começam a subir e, no seu interior, preside aquela sensação de satisfação, um sorriso, a convicção de ter assistido um ótimo filme? É exatamente disto o que eu estou falando.
Cradlewood
3.2 12Sempre tem um babaca para avaliar o filme antes de estrear.
Outono em Nova York
3.3 393 Assista AgoraAssisti a este filme livre de expectativas, sem ter lido a sinopse e, incrivelmente, sem ter ouvido grandes opiniões sobre ele anteriormente. No final, não sei exatamente como me sinto com relação a ele. Não é surpreendente, desde a primeira revelação da personagem já dava para se prever convictamente o desfecho, mas, por outro lado, não achei totalmente dispensável. É um romance. Nada de genial demais, nada de muito promissor, senão alguns "awhs" diante de uma cena fofa aqui ou ali. Acho que ganha pontos pela fotografia e pelo elenco. E porque eu sou completamente apaixonada pelo nome, heh.
Os Fantasmas de Scrooge
3.6 577 Assista AgoraA Christmas Carol é o meu conto favorito, não tenho muito que acrescentar ou criticar neste ponto, no que diz respeito à estória. Acredito até que foi bem explorada, considerando as outras produções baseadas na obra. E quanto à animação, embora geralmente simpatize mais com efeitos de caráter menos realista neste tipo de filme (estórias infantis, etc.), devidamente surpreendeu-me positivamente. A maneira como a fisionomia do Jim Carrey se fixou no personagem de Ebenezer Scrooge foi, decerto, um feito inovador neste gênero. Embora no personagem do Fantasma do Natal Passado, no entanto, não creio que a intenção tenha sido tão bem sucedida.
Como um todo, eu gostei.
O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus
3.7 1,4K Assista AgoraSinto-me de outro mundo por ver tantas críticas positivas por aqui e, com o filme ainda fresco, só conseguir pensar "o que diabos foi este filme?". E em um sentido pouco positivo, receio.
Achei sem propósito. Cenas desconexas, uma história contada por cima, personagens mal explorados. Devo acrescentar que a fotografia é, verdadeiramente, promissora, mas num geral, particularmente, achei a obra como um todo um tanto quanto enfadonha.
No mais, simpatizo com a causa. Acredito que toda esta coisa "nos bastidores", por assim dizer, foi o que me levou a assistir este filme em primeiro lugar. E assim colocado, é válido comentar que foi realmente uma jogada de mestre o que diz respeito a substituição dos atores após a morte de Ledger. Não consigo imaginar um contexto no qual o efeito funcionasse tão bem.
Turma da Mônica em CineGibi, o Filme
3.3 56 Assista AgoraNem lembrava que tinha assistido, mas ainda acho adorável.
Infâmia
4.4 301(de inventar tamanha mentira*)
Infâmia
4.4 301A maneira como o tema foi abordado, a excepcional atuação do elenco e as doses certas de romance e drama fazem desta uma peça única. E digo única pois é, de fato, impossível que se compare a alguma das obras atuais, ainda que se tratando de assunto semelhante, e mais difícil ainda que se encontre alguma que preencha os requisitos em meio ao cinema clássico. Não dá para se por em mesmos pés. Em todo o roteiro, em meio a cada diálogo, apresenta-se notavelmente o retrato de uma época. A falta de tolerância para com a homossexualidade, a confusão real da personagem principal quando vendo-se a si mesma agindo contra o que, naqueles anos, era considerado socialmente aceitável. O desfecho fez jus ao resto do filme, levando em consideração o conjunto da obra e o ano de estréia, o princípio dos '60s. Não lhe eram dispostas muitas opções e, convenhamos, finais tristes têm lá a sua magia.
Personagens muito bem construídos, e, neste momento, com atenção especial ao elenco infantil. A atriz que interpretou Mary Tilford soube como passar a garota os traços esperados, a personalidade ideal para a criança que seria capaz de inventar tamanho segredo. E Audrey Hepburn, mais uma vez, conservando o seu caráter adorável.
Sabrina
4.1 333 Assista AgoraA sinopse não faz jus ao filme. E nunca vá de guarda-chuva à Paris.
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1
4.2 3,1K Assista AgoraPorra Yates, seu bastardo, eu tiro o meu chapéu para ti. Melhor filme da saga!
Claro que, como toda adaptação de livros, teve suas omissões (como, por exemplo, explicar a razão pela qual o Harry usava o espelho, por causa do Sirius e tal) mas as passagens importantes estavam lá em peso.
E atenção especial para a cena do medalhão de Slytherin que, salvo a parte da nudez do Harry e da Hermione, foi *exatamente* como eu realizei ao ler o sétimo livro!
Precisarei assistir o filme mais duzentas vezes para conseguir analisa-lo cinematograficamente por completo, sem ataques de fã. E que venha a parte dois!
Eu os Declaro Marido e... Larry
3.2 678 Assista AgoraDa série: Filmes que todo mundo já tinha visto... Menos eu. Achei divertido.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraImpressionante como esse filme manteve minha atenção do começo ao fim. [2] Definitivamente uma das melhores comédias românticas que já vi.
Bonequinha de Luxo
4.1 1,7K Assista AgoraCativante.
V de Vingança
4.3 3,0K Assista AgoraRemember, remember, the 5th of November!
Do Começo ao Fim
3.0 1,3KA temática é boa, mas esperava mais.
O Grito 3
2.2 413O Grito perdeu a graça no primeiro filme. Se é que alguma vez veio a tê-la.
Ciência Travessa: O Filme
2.4 87Gostava mais da versão seriado da TV a cabo.
Os Sonhadores
4.1 2,0K Assista AgoraGenial desde o cenário político-social até as referências artísticas cinematográficas. Uma excelente obra.
Pi
3.8 770 Assista AgoraGenial. Simplesmente.
O Show Deve Continuar
4.0 126 Assista AgoraPoderia assistir repetidas vezes sem me cansar. De fato, um clássico dos musicais.
À Prova de Fogo
3.7 682 Assista AgoraPessoalmente, achei um grande clichê religioso.