Tamires Borja

Reassisti ao completar 30! 🤍

Creio que o filme retrata o masculino profundamente doente de nossa sociedade. Dois meninos em meios às flores; dois meninos que se relacionavam com o coração. E falo “coração” não necessariamente por uma via romântica, mas por uma via de cuidado, afeto, sem violência. A expressão de um masculino saudável e regado pelas flores, pelo feminino. A sociedade patriarcal condena e mata todos os dias os aspectos do feminino que podem florescer em homens.

“O masculino é uma força arquetípica, não um gênero. Assim como o feminino, trata-se de uma força criativa que vive dentro de todas as mulheres e todos os homens. Quando desequilibrada e sem vínculo com a vida, essa força se torna combativa, crítica e destrutiva.” (A Jornada da Heroína)