Gostei muito principalmente pelas sacadas simbológicas; trilha sonora e atores também cumprem muito bem seus papéis. Ademais, o longa dá a ideia de ter mais horas do que realmente dura.
Tendo lido o livro, achei excelente a maneira como trouxeram o roteiro para um séc xxi, com referências históricas que ocorreram nessa brecha das últimas décadas entre o autor ter escrito sua obra e este filme; além dos atores que super deram conta do recado. Pontos também pra trilha sonora. <3
Diferentemente da maioria dos filmes americanos feitos abordando as guerras históricas travadas sob a bandeira dos EUA, acredito que aqui não existe um apelo patriota do diretor e produtores e o contrário sim se faz contundente; o ato de desromantizar a violência, as mortes, os motivos quaisquer que fossem dados para matar. É um roteiro sobre Fé e sobretudo Amor. Uma máxima que ficou para mim é: Não seria a Coragem verdadeira aquela que vem diretamente do coração? Para mim, um exemplo de humildade e do Ser Humano!
Particularmente, tenho apreciado bastante a estética e modo da narrativa dos filmes orientais, que deixam bastante lugar para o contemplativo e entendimento pela perspectiva do próprio telespectador. Neste drama poético inspirado em um conto popular da mitologia chinesa, estão presentes tanto as sutilezas culturais quanto o caráter pitoresco e surreal que acompanha os combates produzidos pelo cinema chinês. Um belo retrato do relacionamento entre irmãs, além da contundente questão acerca da humanidade e do amor. A trilha sonora também é encantadora.
Contrabalanceando com décadas de filmes que estereotipam um dito *final feliz* e completude do ser ao achar um *homem perfeito*, filmes como esse são bem importantes principalmente pra mostrarem pras garotas que estão entrando na fase adulta que não, elas não precisam de um par romântico pra serem pessoas melhores. Amizade e cumplicidade, tempo pra se descobrir são muito mais importantes que ficar obcecada por um ideal que foi construído por filmes hollywoodianos, livros de banca e pré*conceitos que todo mundo já se fartou e nem a nova geração de crianças engole mais.
A magia que o lugar, as orcas e os animais locais trazem ao filme em contato com o isolamento humano é belíssima. O roteiro é bastante simples, o que não acho que seja algo ruim, apesar dos atores terem uma química pouco convincente.
Certamente é um filme bastante peculiar e denso, brutal, assim como poderia descrever a cultura Viking ou as ditas 'guerras santas'; Como um todo o filme traça um breve panorama da humanidade; selvageria, violência, fanatismo, sobrevivência...
O personagem principal, um homem que conta principalmente com sua extrema força como aliada, é julgado por todos como alguém de sentimentos rasos, movido apenas por instintos primitivos como vingança e ódio; porém o silêncio, ações e 'insights' apocalípticos de One-eye demonstram uma profundidade maior do que qualquer outra criatura que nos é apresentada durante o longa. Essas visões que nos permitem vislumbrar um pouco de seu mundo, são muito bem colocadas- além das bela direção visual como um todo - e deixaram-me na dúvida se ele realmente tinha poderes ou apenas inteligência e experiência além dos seus 'companheiros'.
Um filme que não tem medo em ser bizarro e surreal desde seus minutos iniciais, além da utilização de escapes cômicos absurdos e até pedantes (desculpe o trocadilho, rs), que mais além provam-se como construção dos personagens e links narrativos. Acho que é uma tragicomédia bem diferente do que estamos acostumados à assistir, ousada até. Um belo realismo mágico que te deixa sem saber o que pensar.
Assisti logo após ler o livro, e o que tenho a dizer é: leiam o livro! (também) Existem muitas divagações e emoções na narrativa construída pelo autor que são bem difíceis de passar para a tela, a meu ver. Mesmo assim, o filme não deixa de ser reflexivo e impactante à sua maneira, bastante simples e direto. Com certeza a violência é apaziguada pelo diretor, o que talvez não contribua de forma positiva no roteiro, já que a temática desempenha papel importante na história.
Senti falta de um Ralph mais obtuso e insensível, tratando-se do Porquinho por exemplo, e dos devaneios do Simon ao deparar-se com o Senhor das Moscas.
Cru e necessário. Não aborda apenas a pedofilia e suas consequências devastadoras para as vítimas, mas amplia nossa visão para um check-up social, cultural e religioso.
Grupinho impagável, ótima construção dos personagens principais, a exacerbação das emoções adolescentes e atuações marcantes! Achei o filme bem simples, ao mesmo tempo em que trata de temas pesados e atemporais, como a adolescência, a amizade, a morte, relações familiares, a rivalidade e a berlinda social em que vivem aqueles julgados 'estranhos'.
Um daqueles filmes que você fica digerindo mentalmente depois de ter assistido; Sim, é longo e bastante confuso de modo geral, um caos visual e narrativo, assim como a cabeça de uma criança de 9 anos de idade. As simbologias e paradoxos são muito interessantes, assim como a utilização da trilha sonora (Mr Sandman ficou na minha cabeça). O que é real? O que não é? Vivemos nos sonhos? O que nos resta sem a memória? Existe passado/presente/futuro? Isso é tudo uma ilusão? Vivemos no olho de um gigante ?
Divertido, apesar de ter alguns lances "arrastados", o que acredito ser característico do humor-melancólico britânico. Algumas coisas me incomodam no filme, como o fato de Ramona ser 'super-descolada' e ser perseguida pelos 'exes', tendo que ser salva pelo Scott, que é um babacão, convenhamos.
É meio difícil falar sobre esse filme, não sei defini-lo ou dizer se realmente me agradou como todo, mas me encantou com algumas passagens, ao menos, principalmente as que usavam da música clássica como técnica narrativa. A solidão, o luto e a tristeza são representadas pela fria cor azul, presente no visual do longa e em objetos carregados de simbolismo; que também representa a liberdade, que poderia ser vista na história da protagonista como uma espécie de independência 'forçada', ocasionada pelas perdas trágicas de sua vida, que tomam lugar logo no início da trama. O filme todo tem esse clima de isolamento, de silêncio e de uma estranha delicadeza; este em sincronia com a pungente e por vezes agoniante música clássica, que acompanha Julie em seu caminho para uma nova vida.
É como se olhássemos pro cotidiano de uma família japonesa pelos olhos de uma senhorinha de idade, sem pressa para observar as ruelas, arquitetura, gatos de rua, árvores floridas, ou mesmo o silêncio dos personagens, que não revelam muito através dos diálogos esparsos. A trama não parece querer abordar algum tema específico, mas o vazio e singelos detalhes que povoam o dia-a-dia, podendo torná-lo encantador; vulgo a energizante coreografia do festival que toma conta da cidade sob um banho de chuva, que ao invés de desmotivar, aparenta incentivar ainda mais os japoneses.
Tem que ter certa sensibilidade pro ritmo proposto pelo filme. O eterno embate entre homem branco e índio -ambos relacionando-se com estranheza, o primeiro vendo o outro como selvagem e o segundo enxergando o intruso como ameaça -, não torna-se maçante, pelo contrário, abre nossos olhos para a incessante fonte de conhecimento dos primeiros povos a habitarem a Amazônia, sua forte conexão com a natureza e mitologia que sobreviveram à gerações exploradas, pelo Ciclo da Borracha mostrada no filme por exemplo, que extraiu não apenas látex mas diversas tribos da região, dando lugar à expansão da colonização. Quem espera por grandes sobressaltos ou cenas de ação, certamente vai se decepcionar com o roteiro. A proposta do filme está bem longe disso; mostra principalmente o grande desrespeito que os colonizadores tiveram com a cultura e costumes indígenas, através por exemplo do processo de catequização que molestava e impedia as crianças de falar sua própria língua ou mesmo exercer suas crenças como povo. O culto à um homem ensandecido e prevalecido ainda serve de contraste para endossar que religião e espiritualidade são coisas bastante díspares. Karamakate é o personagem que mostra grande resistência à ocidentalização, à princípio recusando-se à ajudar Evan e criticando Manduca por aparentemente ter-se tornado um 'cabloco' (mistura de índio e branco); o curandeiro compromete-se à defender suas raízes, nem que para isso tenha que tomar medidas drásticas. Graças à direção e impactante fotografia em preto-e-branco aos ares de 1900, esse filme causa-nos tanto espanto e deleite quanto os relatos ao redor da sagrada bebida feita com o caapi e a chacrona.
Adorei! Realmente, não é tão simples quanto 'ei, vamos se pegar nós todos e já eras', pra quem não tá acostumado com relações abertas ou poliamorosas geralmente é mais complicado; aquela confusão na sua cabeça enquanto você está apaixonado ou envolvido com duas pessoas...é foda! Acho que o filme conseguiu passar bem isso e como o amor é sim sobre compreensão, parceria e respeito pela individualidade, e não ciúmes, possessividade e fazer tudo junto o tempo todo, como fomos ensinados pelo 'padrão monogâmico' socialmente aceitável. É completamente diferente a pessoa te enganar, trair, ignorar os sentimentos da outra e acreditar na cumplicidade existente entre os parceiros pra dialogar e ver o que é melhor pro casal, os limites, como é mencionado no roteiro, etc. Eu gostei muito também como aborda os clichês envolvendo gênero e sexualidade; "ah, ele ficou com fulano, então é gay. você acha isso normal? ah, então ele é bi." contrastado ao modo que o Rai não se importa com esses rótulos e apenas quer ser feliz, aproveitar a vida do jeito que ele é. Sem falar que o trisal é um combo maravilhoso; esse Álvaro Cervantes, baita sedutor. Nossa. <3 Eu gostei muito desse atriz em I-Origins, aqui acho que o papel dela acabou ficando um pouco chatinho, mas ok.
Uma animação que merece muito ser descoberta! Venho assistindo aos filmes do diretor francês e me maravilhando com as parcerias que ele fazia com artistas fantásticos, que sabiam muito bem como retratar o surreal dentro da ficção científica.
Este aqui, além de ser repleto de criaturas bizarras, mexe com paradoxos temporais, experiências de laboratório e riscos provocados pela tecnologia avançada. Achei bem inteligente o 'inimigo' ser resultado de algo feito pelos que estão no poder, mas julgam-se inalcançáveis. Além disso, o Metamorph ser esse cérebro gigante que pode mudar de formas e 'se espalhar' por aí é muito legal. Gostei também do conselho feminino e dos 'deformados' serem os que ajudam a salvar Gandahar no final.
Bruma
1Olhei metade e nada me atraiu, nem as falas, nem personagens ou interpretações.
Os Ciganos Vão para o Céu
3.8 6Que filme <3
Rei Arthur: A Lenda da Espada
3.2 622Gostei muito principalmente pelas sacadas simbológicas; trilha sonora e atores também cumprem muito bem seus papéis. Ademais, o longa dá a ideia de ter mais horas do que realmente dura.
Fahrenheit 451
2.6 173 Assista AgoraTendo lido o livro, achei excelente a maneira como trouxeram o roteiro para um séc xxi, com referências históricas que ocorreram nessa brecha das últimas décadas entre o autor ter escrito sua obra e este filme; além dos atores que super deram conta do recado.
Pontos também pra trilha sonora.
<3
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraDiferentemente da maioria dos filmes americanos feitos abordando as guerras históricas travadas sob a bandeira dos EUA, acredito que aqui não existe um apelo patriota do diretor e produtores e o contrário sim se faz contundente; o ato de desromantizar a violência, as mortes, os motivos quaisquer que fossem dados para matar.
É um roteiro sobre Fé e sobretudo Amor. Uma máxima que ficou para mim é:
Não seria a Coragem verdadeira aquela que vem diretamente do coração?
Para mim, um exemplo de humildade e do Ser Humano!
Caminhos da Floresta
2.9 1,7K Assista AgoraAs músicas são bem ruins, o enredo não prende, tampouco os personagens; confesso que não consegui chegar ao final.
Green Snake
4.1 5Particularmente, tenho apreciado bastante a estética e modo da narrativa dos filmes orientais, que deixam bastante lugar para o contemplativo e entendimento pela perspectiva do próprio telespectador. Neste drama poético inspirado em um conto popular da mitologia chinesa, estão presentes tanto as sutilezas culturais quanto o caráter pitoresco e surreal que acompanha os combates produzidos pelo cinema chinês. Um belo retrato do relacionamento entre irmãs, além da contundente questão acerca da humanidade e do amor. A trilha sonora também é encantadora.
Como Ser Solteira
3.3 485 Assista AgoraContrabalanceando com décadas de filmes que estereotipam um dito *final feliz* e completude do ser ao achar um *homem perfeito*, filmes como esse são bem importantes principalmente pra mostrarem pras garotas que estão entrando na fase adulta que não, elas não precisam de um par romântico pra serem pessoas melhores. Amizade e cumplicidade, tempo pra se descobrir são muito mais importantes que ficar obcecada por um ideal que foi construído por filmes hollywoodianos, livros de banca e pré*conceitos que todo mundo já se fartou e nem a nova geração de crianças engole mais.
Farol das Orcas
3.7 138 Assista AgoraA magia que o lugar, as orcas e os animais locais trazem ao filme em contato com o isolamento humano é belíssima. O roteiro é bastante simples, o que não acho que seja algo ruim, apesar dos atores terem uma química pouco convincente.
Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo
3.5 1,8K Assista AgoraAchei legalzinho, mas passável. A temática não é nenhuma novidade, apesar de que se salva ao explorar simplicidades e um humor mórbido.
O Guerreiro Silencioso
3.1 277 Assista AgoraCertamente é um filme bastante peculiar e denso, brutal, assim como poderia descrever a cultura Viking ou as ditas 'guerras santas'; Como um todo o filme traça um breve panorama da humanidade; selvageria, violência, fanatismo, sobrevivência...
O personagem principal, um homem que conta principalmente com sua extrema força como aliada, é julgado por todos como alguém de sentimentos rasos, movido apenas por instintos primitivos como vingança e ódio; porém o silêncio, ações e 'insights' apocalípticos de One-eye demonstram uma profundidade maior do que qualquer outra criatura que nos é apresentada durante o longa.
Essas visões que nos permitem vislumbrar um pouco de seu mundo, são muito bem colocadas- além das bela direção visual como um todo - e deixaram-me na dúvida se ele realmente tinha poderes ou apenas inteligência e experiência além dos seus 'companheiros'.
Um Cadáver para Sobreviver
3.5 936 Assista AgoraUm filme que não tem medo em ser bizarro e surreal desde seus minutos iniciais, além da utilização de escapes cômicos absurdos e até pedantes (desculpe o trocadilho, rs), que mais além provam-se como construção dos personagens e links narrativos.
Acho que é uma tragicomédia bem diferente do que estamos acostumados à assistir, ousada até. Um belo realismo mágico que te deixa sem saber o que pensar.
#caçaaotesouro6
O Senhor das Moscas
3.7 270 Assista AgoraAssisti logo após ler o livro, e o que tenho a dizer é: leiam o livro! (também)
Existem muitas divagações e emoções na narrativa construída pelo autor que são bem difíceis de passar para a tela, a meu ver. Mesmo assim, o filme não deixa de ser reflexivo e impactante à sua maneira, bastante simples e direto. Com certeza a violência é apaziguada pelo diretor, o que talvez não contribua de forma positiva no roteiro, já que a temática desempenha papel importante na história.
Senti falta de um Ralph mais obtuso e insensível, tratando-se do Porquinho por exemplo, e dos devaneios do Simon ao deparar-se com o Senhor das Moscas.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraCru e necessário. Não aborda apenas a pedofilia e suas consequências devastadoras para as vítimas, mas amplia nossa visão para um check-up social, cultural e religioso.
Conta Comigo
4.3 1,9K Assista AgoraGrupinho impagável, ótima construção dos personagens principais, a exacerbação das emoções adolescentes e atuações marcantes! Achei o filme bem simples, ao mesmo tempo em que trata de temas pesados e atemporais, como a adolescência, a amizade, a morte, relações familiares, a rivalidade e a berlinda social em que vivem aqueles julgados 'estranhos'.
#caçaaotesouro6
Sr. Ninguém
4.3 2,7KUm daqueles filmes que você fica digerindo mentalmente depois de ter assistido; Sim, é longo e bastante confuso de modo geral, um caos visual e narrativo, assim como a cabeça de uma criança de 9 anos de idade. As simbologias e paradoxos são muito interessantes, assim como a utilização da trilha sonora (Mr Sandman ficou na minha cabeça). O que é real? O que não é? Vivemos nos sonhos? O que nos resta sem a memória? Existe passado/presente/futuro? Isso é tudo uma ilusão? Vivemos no olho de um gigante ?
Me lembrou bastante Fringe, que abordava as diferentes linhas do tempo.
Scott Pilgrim Contra o Mundo
3.9 3,2K Assista AgoraDivertido, apesar de ter alguns lances "arrastados", o que acredito ser característico do humor-melancólico britânico. Algumas coisas me incomodam no filme, como o fato de Ramona ser 'super-descolada' e ser perseguida pelos 'exes', tendo que ser salva pelo Scott, que é um babacão, convenhamos.
A Liberdade é Azul
4.1 649 Assista AgoraÉ meio difícil falar sobre esse filme, não sei defini-lo ou dizer se realmente me agradou como todo, mas me encantou com algumas passagens, ao menos, principalmente as que usavam da música clássica como técnica narrativa. A solidão, o luto e a tristeza são representadas pela fria cor azul, presente no visual do longa e em objetos carregados de simbolismo; que também representa a liberdade, que poderia ser vista na história da protagonista como uma espécie de independência 'forçada', ocasionada pelas perdas trágicas de sua vida, que tomam lugar logo no início da trama. O filme todo tem esse clima de isolamento, de silêncio e de uma estranha delicadeza; este em sincronia com a pungente e por vezes agoniante música clássica, que acompanha Julie em seu caminho para uma nova vida.
#CaçaaoTesouro#4
Sedução
3.6 567Poético e inquietante; uma mistura de fantasias juvenis, obsessão, repressão, ciúmes e desejos.
#CaçaaoTesouro#4
Shara
4.1 31É como se olhássemos pro cotidiano de uma família japonesa pelos olhos de uma senhorinha de idade, sem pressa para observar as ruelas, arquitetura, gatos de rua, árvores floridas, ou mesmo o silêncio dos personagens, que não revelam muito através dos diálogos esparsos. A trama não parece querer abordar algum tema específico, mas o vazio e singelos detalhes que povoam o dia-a-dia, podendo torná-lo encantador; vulgo a energizante coreografia do festival que toma conta da cidade sob um banho de chuva, que ao invés de desmotivar, aparenta incentivar ainda mais os japoneses.
#CaçaaoTesouro#4
In Between Days
3.8 5Esse filme tá repetido.
O Abraço da Serpente
4.4 237 Assista AgoraTem que ter certa sensibilidade pro ritmo proposto pelo filme.
O eterno embate entre homem branco e índio -ambos relacionando-se com estranheza, o primeiro vendo o outro como selvagem e o segundo enxergando o intruso como ameaça -, não torna-se maçante, pelo contrário, abre nossos olhos para a incessante fonte de conhecimento dos primeiros povos a habitarem a Amazônia, sua forte conexão com a natureza e mitologia que sobreviveram à gerações exploradas, pelo Ciclo da Borracha mostrada no filme por exemplo, que extraiu não apenas látex mas diversas tribos da região, dando lugar à expansão da colonização.
Quem espera por grandes sobressaltos ou cenas de ação, certamente vai se decepcionar com o roteiro. A proposta do filme está bem longe disso; mostra principalmente o grande desrespeito que os colonizadores tiveram com a cultura e costumes indígenas, através por exemplo do processo de catequização que molestava e impedia as crianças de falar sua própria língua ou mesmo exercer suas crenças como povo. O culto à um homem ensandecido e prevalecido ainda serve de contraste para endossar que religião e espiritualidade são coisas bastante díspares.
Karamakate é o personagem que mostra grande resistência à ocidentalização, à princípio recusando-se à ajudar Evan e criticando Manduca por aparentemente ter-se tornado um 'cabloco' (mistura de índio e branco); o curandeiro compromete-se à defender suas raízes, nem que para isso tenha que tomar medidas drásticas.
Graças à direção e impactante fotografia em preto-e-branco aos ares de 1900, esse filme causa-nos tanto espanto e deleite quanto os relatos ao redor da sagrada bebida feita com o caapi e a chacrona.
#CaçaaoTesouro#4
O Sexo dos Anjos
3.8 73Adorei! Realmente, não é tão simples quanto 'ei, vamos se pegar nós todos e já eras', pra quem não tá acostumado com relações abertas ou poliamorosas geralmente é mais complicado; aquela confusão na sua cabeça enquanto você está apaixonado ou envolvido com duas pessoas...é foda! Acho que o filme conseguiu passar bem isso e como o amor é sim sobre compreensão, parceria e respeito pela individualidade, e não ciúmes, possessividade e fazer tudo junto o tempo todo, como fomos ensinados pelo 'padrão monogâmico' socialmente aceitável.
É completamente diferente a pessoa te enganar, trair, ignorar os sentimentos da outra e acreditar na cumplicidade existente entre os parceiros pra dialogar e ver o que é melhor pro casal, os limites, como é mencionado no roteiro, etc.
Eu gostei muito também como aborda os clichês envolvendo gênero e sexualidade; "ah, ele ficou com fulano, então é gay. você acha isso normal? ah, então ele é bi." contrastado ao modo que o Rai não se importa com esses rótulos e apenas quer ser feliz, aproveitar a vida do jeito que ele é.
Sem falar que o trisal é um combo maravilhoso; esse Álvaro Cervantes, baita sedutor. Nossa. <3 Eu gostei muito desse atriz em I-Origins, aqui acho que o papel dela acabou ficando um pouco chatinho, mas ok.
#CaçaaoTesouro#4
Os Anos De Luz
4.0 30Uma animação que merece muito ser descoberta! Venho assistindo aos filmes do diretor francês e me maravilhando com as parcerias que ele fazia com artistas fantásticos, que sabiam muito bem como retratar o surreal dentro da ficção científica.
Este aqui, além de ser repleto de criaturas bizarras, mexe com paradoxos temporais, experiências de laboratório e riscos provocados pela tecnologia avançada. Achei bem inteligente o 'inimigo' ser resultado de algo feito pelos que estão no poder, mas julgam-se inalcançáveis. Além disso, o Metamorph ser esse cérebro gigante que pode mudar de formas e 'se espalhar' por aí é muito legal. Gostei também do conselho feminino e dos 'deformados' serem os que ajudam a salvar Gandahar no final.
#CaçaaoTesouro#4