Bruna Luiza Paiva

Senti e respirei cada mísera rica palavra. De cada suspiro dado, minha resposta fora certeira... E eu achando que já tinha chorado muito em filmes... Puffff!
Chorei neste a quantia dobrada de todos os outros!
Como pode, a cada vírgula, lágrimas de amor virem à tona?!
(Estou a me perguntar até hoje...) Mas já me contento em apenas sentir!

Este é um daqueles filmes que quem gosta do gênero, não esquece jamais. E quem não gosta, decerto se rende à essa doce história, que condiz com o título. Acontece de uma vez ou outra, ao relembrar de algumas cenas do filme, rolar algumas lágrimas... Isto é maravilhoso. Assistam à este filme, serão tocados como eu fui, e a vontade de assistir mais de uma vez irá prevalecer!

Pode ser visto por muitos como clichê, mas é um dos que mais me remeteram a ideia de que o amor pode nos mudar, nos transformar... simplesmente pelo surgimento de um ser que faz você repensar em seus atos, modo de vida, sem que peça a você para fazer isso, de fato. O achei natural, tão verdadeiro, o mais puro em todo seu contexto. Um tanto ilusório, mas essa é a magia do filme; a questão de que o amor pode nos acontecer da forma mais imprevisível da qual esperamos. Acredito que só assim é possível, verdadeiramente, o amor acontecer. Pois vem do fundo de nossas almas, "terreno" este que se escondem nossas mais profundas inquietações, sentimentos, e tudo que é inexplicável à ciência do cérebro universal. O amor é o maior mistério existente... o maior sentimento e o mais nobre... algo que apenas sentimos, de forma automática, que induz a mais profunda felicidade que um ser possa sentir...