A ira que conduz o bárbaro é bem traduzida por Jason Momoa, o novo Conan, substituindo o icônico personagem concebido por Arnold Schwarzenegger no início dos anos 80. O guerreiro nessa nova versão está mais violento do que nunca, e seu diretor, Marcus Nispel, muito acrescenta para evidenciar a raiva na face do Cimério, letal contra os inimigos, tirando sangue com doentio prazer. Porém, isso é tudo que esta versão tem a oferecer, violência descontrolada e frases de efeito no estilo dos filmes machistas oitentistas. Nispel entende de sangue, são dele as novas versões de Sexta-Feira 13 (Friday the 13th, 2009) e O Massacre da Serra Elétrica (Texas Chainsaw Massacre, 2003). No entanto, travar batalhas sangrentas não é o bastante para um filme funcionar. Sua direção é precária, seu objetivo parece unicamente direcionar todos os artifícios à irascibilidade.
Com reais possibilidades de despertar fúria nos fãs da obra original, essa versão descerebrada e esculachada pouco acrescenta ao cinema convencional, correndo o risco de não ser apreciado nem por aqueles acostumados a filmes do gênero. Os duelos acontecem a exaustão, o que talvez colabore para alguma diversão. Tem até estranhas coreografias em algumas lutas, tornando a experiência da ressurreição de Conan nas telonas num frívolo espetáculo de dança. Ao passo que a força física impera na narração, somos levados também a acompanhar magias. Os realizadores visam na história da feitiçaria uma muleta tentando algo a mais na trama, de uma maneira bem menos convincente daquela vista na época de Schwarzenegger. Para não correr o risco deste aspecto ser pouco, também expõem criaturas monstruosas. Tudo isso nos é apresentado de maneira funesta, exibicionista, procurando loucamente impressionar.
Se tem Spielberg na produção e uma criança protagonista, uma coisa é certa: vem emoção por aí. Isto é previsível, tanto quanto a história que será contada. O público interessado em filmes que buscam alguma redenção ou algo sobre reconciliação terá nesse Gigantes de Aço (Real Steel, 2011) uma bela pedida, uma vez que, além disso, ainda contarão com um humor leve, efeitos especiais poderosos, um drama condensado e protagonistas queridos. Funciona em sua proposta, só. Os robôs até lembram mini-Transformers, mas felizmente o longa não atende a veia masturbatória de Michael Bay. É feito para a família e não coloca cenas de caráter libidinoso, porém não economiza nos ângulos exaltando as coxas de Evangeline Lilly.
Desenrolando-se como um novo Falcão - O Campeão dos Campeões (Over the Top, 1987) – Stallone corre o risco de perder seu lugar na sessão da tarde para esse –, Gigantes de Aço é diversão familiar garantida embora convencional e pra lá de presumida. Tem Hugh Jackman novamente num papel que muito pouco lhe exige, cativando o público por seu carisma e rememorando resquícios do mutante Wolverine. Em “Gigantes de Aço” não se engrandece, divide a responsabilidade com o jovem Dakota Goyo (o “Thor” jovem) que segura bem o teimoso Max. A motivação do garoto é curiosa e compreendida por sua idealização paterna, figura ausente em toda a vida, surgindo repentinamente buscando não a guarda do pequeno, mas a grana provinda de sua recusa a ele.
Funcionando também como um exercício de motivação – o “você pode” proferido deve empolgar –, o filme impulsionará comoção no público, não somente pela proposta inocente, mas pela energia de sua narração. Movimentadíssimo, o trabalho usa o melhor do motion capture para dar veracidade aos robôs. A mixagem de som é outro atributo significativo. Nas cenas de combate, ouvimos as latarias amassarem junto aos movimentos das ferragens se revirando. Nessa disputa vigente ao melhor estilo Rocky Balboa, o resgate de um sonho se concretiza com Charlie Kenton voltando a fazer o que sempre gostou: lutar. A glorificação se dá nesse retorno aos ringues e na possibilidade de criar um lutador poderoso e um vencedor para a vida.
Pode-se dizer que o resultado foi apenas razoável. Água para Elefantes, mesmo com sua parcela de deslizes e longe de ser particularmente memorável, ainda é um filme competente, capaz de entreter em muito do que oferece. Escrito por Richard LaGravenese (roteirista com bons trabalhos em seu currículo) a partir do livro de Sara Gruen, a obra sofre de um grande problema: o verdadeiro núcleo da história jamais funciona. Água para Elefantes é, em essência, uma história de amor e, infelizmente, ela não somente é mal conduzida como Robert Pattinson e Reese Witherspoon também não conseguem convencer como um casal. Por outro lado, boa parte daquilo que gira em torno do romance entre Jacob e Marlena, desde a recriação de época aos personagens coadjuvantes, é bem realizado, fazendo com que as apresentações secundárias de Água para Elefantes se tornem muito mais interessantes do que a atração principal.
O grande charme de Besouro Verde é justamente a falta de cárater com que se lança no mundo dos super-heróis. Enquanto a maioria dos personagens clássicos, como Superman e o Homem-Aranha, surgem para combater a criminalidade e levar um pouco de justiça aos fracos e oprimidos, Brit Reid desvirtua essa ordem ao 'dessacralizar' a lógica do herói, expondo maquinalmente a parte fútil deste processo. Enquanto Clark Kent e Peter Parker, ambos jornalistas, vivem uma sub-relação com a mídia, precisando intervir nas mentiras envolvendo suas identidades secretas, Brit está um passo a frente, consciente da necessidade de criar seus próprios factóides e erguendo sobre si uma aura de ambiguidade, livre para agir sem nenhuma coerência aparente. Preocupados apenas em fazer barulho e escolher a máscara correta, Brit e Kato começam sua jornada partindo de própositos nada nobres, para só além alcançar a iluminação dos verdadeiros heróis. Se filmes de herói nada têm de novidade – mesmo que Kick Ass - Quebrando Tudo (Kick Ass, 2010) e Scott Pilgrim Contra o Mundo (Scott Pilgrim Vs The World, 2010) tenham lá seu frescor -, Besouro Verde consegue alguma simpatia ao lançar a disputa entre um esquema old school de ser temido, representado por Chudnosfy (Christoph Waltz) e seu bando de pequenos marginais, contra Brit e Kato que unem gadgets tecnológicos e poder midiático para serem respeitados no mundo do crime.
Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras
3.8 2,2K Assista AgoraNão supera o primeiro, mas consegue ser igualmente surpreendente.²
Reflexos
2.2 125Vi e me arrependi =/
Conan, o Bárbaro
2.5 1,2KSangue e Ruína.
A ira que conduz o bárbaro é bem traduzida por Jason Momoa, o novo Conan, substituindo o icônico personagem concebido por Arnold Schwarzenegger no início dos anos 80. O guerreiro nessa nova versão está mais violento do que nunca, e seu diretor, Marcus Nispel, muito acrescenta para evidenciar a raiva na face do Cimério, letal contra os inimigos, tirando sangue com doentio prazer. Porém, isso é tudo que esta versão tem a oferecer, violência descontrolada e frases de efeito no estilo dos filmes machistas oitentistas. Nispel entende de sangue, são dele as novas versões de Sexta-Feira 13 (Friday the 13th, 2009) e O Massacre da Serra Elétrica (Texas Chainsaw Massacre, 2003). No entanto, travar batalhas sangrentas não é o bastante para um filme funcionar. Sua direção é precária, seu objetivo parece unicamente direcionar todos os artifícios à irascibilidade.
Com reais possibilidades de despertar fúria nos fãs da obra original, essa versão descerebrada e esculachada pouco acrescenta ao cinema convencional, correndo o risco de não ser apreciado nem por aqueles acostumados a filmes do gênero. Os duelos acontecem a exaustão, o que talvez colabore para alguma diversão. Tem até estranhas coreografias em algumas lutas, tornando a experiência da ressurreição de Conan nas telonas num frívolo espetáculo de dança. Ao passo que a força física impera na narração, somos levados também a acompanhar magias. Os realizadores visam na história da feitiçaria uma muleta tentando algo a mais na trama, de uma maneira bem menos convincente daquela vista na época de Schwarzenegger. Para não correr o risco deste aspecto ser pouco, também expõem criaturas monstruosas. Tudo isso nos é apresentado de maneira funesta, exibicionista, procurando loucamente impressionar.
Goblin: O Sacrifício
1.6 75Vi e me arrependi =[
Sherlock (1ª Temporada)
4.6 747 Assista AgoraEstou curtindo \o\
Gigantes de Aço
3.7 2,5KSe tem Spielberg na produção e uma criança protagonista, uma coisa é certa: vem emoção por aí. Isto é previsível, tanto quanto a história que será contada. O público interessado em filmes que buscam alguma redenção ou algo sobre reconciliação terá nesse Gigantes de Aço (Real Steel, 2011) uma bela pedida, uma vez que, além disso, ainda contarão com um humor leve, efeitos especiais poderosos, um drama condensado e protagonistas queridos. Funciona em sua proposta, só. Os robôs até lembram mini-Transformers, mas felizmente o longa não atende a veia masturbatória de Michael Bay. É feito para a família e não coloca cenas de caráter libidinoso, porém não economiza nos ângulos exaltando as coxas de Evangeline Lilly.
Desenrolando-se como um novo Falcão - O Campeão dos Campeões (Over the Top, 1987) – Stallone corre o risco de perder seu lugar na sessão da tarde para esse –, Gigantes de Aço é diversão familiar garantida embora convencional e pra lá de presumida. Tem Hugh Jackman novamente num papel que muito pouco lhe exige, cativando o público por seu carisma e rememorando resquícios do mutante Wolverine. Em “Gigantes de Aço” não se engrandece, divide a responsabilidade com o jovem Dakota Goyo (o “Thor” jovem) que segura bem o teimoso Max. A motivação do garoto é curiosa e compreendida por sua idealização paterna, figura ausente em toda a vida, surgindo repentinamente buscando não a guarda do pequeno, mas a grana provinda de sua recusa a ele.
Funcionando também como um exercício de motivação – o “você pode” proferido deve empolgar –, o filme impulsionará comoção no público, não somente pela proposta inocente, mas pela energia de sua narração. Movimentadíssimo, o trabalho usa o melhor do motion capture para dar veracidade aos robôs. A mixagem de som é outro atributo significativo. Nas cenas de combate, ouvimos as latarias amassarem junto aos movimentos das ferragens se revirando. Nessa disputa vigente ao melhor estilo Rocky Balboa, o resgate de um sonho se concretiza com Charlie Kenton voltando a fazer o que sempre gostou: lutar. A glorificação se dá nesse retorno aos ringues e na possibilidade de criar um lutador poderoso e um vencedor para a vida.
Esperar para Sempre
3.3 995Valeu pela trilha sonora =]
Água para Elefantes
3.5 2,0K Assista AgoraPode-se dizer que o resultado foi apenas razoável. Água para Elefantes, mesmo com sua parcela de deslizes e longe de ser particularmente memorável, ainda é um filme competente, capaz de entreter em muito do que oferece. Escrito por Richard LaGravenese (roteirista com bons trabalhos em seu currículo) a partir do livro de Sara Gruen, a obra sofre de um grande problema: o verdadeiro núcleo da história jamais funciona. Água para Elefantes é, em essência, uma história de amor e, infelizmente, ela não somente é mal conduzida como Robert Pattinson e Reese Witherspoon também não conseguem convencer como um casal. Por outro lado, boa parte daquilo que gira em torno do romance entre Jacob e Marlena, desde a recriação de época aos personagens coadjuvantes, é bem realizado, fazendo com que as apresentações secundárias de Água para Elefantes se tornem muito mais interessantes do que a atração principal.
Super 8
3.6 2,5K Assista AgoraMuito Bacana =]
Podia ter ido ver no cinema =/
The Walking Dead (2ª Temporada)
4.2 2,3K Assista Agora(:
Dexter (6ª Temporada)
4.2 985 Assista Agora=]
Dragon Ball Z Kai (1ª Temporada)
4.2 38 Assista AgoraCurti 1000 x +
\o\
This Side Up
3.4 131=]
O Buraco Negro
4.0 85Interessante
=]
Dormir pra sonhar
4.1 31=]
Batman: The Last Laugh
3.0 15auhsuahsuhas
Axei um pouco estranho, mas é legal ^^,
Jack Black - Homem-Aranha
3.5 34uahsuahsuhaushahus
A Lenda do Espantalho
4.2 53Muito bem feito
=]
No Fim do Mundo
4.0 17Muito engraçado kkkk
Beth M. indicou =]
vlws
Prime Time
2.6 18Pura verdade =]
ahh foi a Beth M. q indicou ^^,
Thundercats (1ª Temporada)
3.9 93=]
Quero Matar Meu Chefe
3.4 1,7K Assista Agora+/-
O Besouro Verde
2.7 1,1K Assista AgoraO grande charme de Besouro Verde é justamente a falta de cárater com que se lança no mundo dos super-heróis. Enquanto a maioria dos personagens clássicos, como Superman e o Homem-Aranha, surgem para combater a criminalidade e levar um pouco de justiça aos fracos e oprimidos, Brit Reid desvirtua essa ordem ao 'dessacralizar' a lógica do herói, expondo maquinalmente a parte fútil deste processo. Enquanto Clark Kent e Peter Parker, ambos jornalistas, vivem uma sub-relação com a mídia, precisando intervir nas mentiras envolvendo suas identidades secretas, Brit está um passo a frente, consciente da necessidade de criar seus próprios factóides e erguendo sobre si uma aura de ambiguidade, livre para agir sem nenhuma coerência aparente. Preocupados apenas em fazer barulho e escolher a máscara correta, Brit e Kato começam sua jornada partindo de própositos nada nobres, para só além alcançar a iluminação dos verdadeiros heróis.
Se filmes de herói nada têm de novidade – mesmo que Kick Ass - Quebrando Tudo (Kick Ass, 2010) e Scott Pilgrim Contra o Mundo (Scott Pilgrim Vs The World, 2010) tenham lá seu frescor -, Besouro Verde consegue alguma simpatia ao lançar a disputa entre um esquema old school de ser temido, representado por Chudnosfy (Christoph Waltz) e seu bando de pequenos marginais, contra Brit e Kato que unem gadgets tecnológicos e poder midiático para serem respeitados no mundo do crime.
Gostei da homenagem ao Bruce Lee =]
Sangue e Honra
3.4 180 Assista Agoragostei da trilha sonora
=]