A reviravolta do penúltimo episódio é tão, mas tão preguiçosa que quando começou o último eu chorei, mas foi de raiva.
Se você acha aceitável matar um personagem atropelado para ~~indicar que a vida é frágil, como um sopro, vai lá, porque eu já desisti de assistir coisas assim.
De forma análoga às séries House of Cards e The Walking Dead, The Handmaid's Tale enfrente o dilema de não saber quando parar.
Após uma quarta temporada já bastante questionável pela derrapagem em soluções que extrapolam os limites dos personagem, a quinta temporada aquaplanou em definitivo, servindo-se excessivamente de fan-service e de ancoragem moral para permitir que seus personagens estejam simultaneamente lá e cá sem qualquer incoerência.
O que antes era distopia, agora já confunde-se com fantasia. A arquiteta de Gilead (muito mais proeminente em ideias que o marido) caiu na real por simples graça da maternidade?! Um Comandante confessando que precisa de um projeto de sucesso (Nova Belém) para redimir-se do fiasco do seu Estado Teocrático?! A sério, o que todos andaram bebendo que resultou nesse surto de mão na consciência?
Acho uma pena, de verdade, que uma série brilhante - porque as duas primeiras temporadas não foram nada menos que isso - tenha se tornado tão indolente perto do seu fim.
Guardadas as devidas proporções, a série me lembrou um pouco da tragédia da boate Kiss, aqui no Brasil.
Digo isso porque olham somente para as pessoas "da ponta" como as responsáveis (dra Pou e, aqui, os sócios e os músicos), quando a rede de responsáveis é muito maior e perpassa, especialmente, pelas autoridades que permitem que os locais funcionem com condições muito aquém daquelas mínimas.
O problema de ambos os casos é que não há uma resposta jurídica que aplaque o desejo de justiça das pessoas, nem mesmo uma solução às vítimas/seus familiares, que certamente são os mais lesados no processo todo.
Amei a série. É uma obra que não deve ser maratonada, mas sim assistida aos poucos, para que seja possível nos ambientarmos com tudo o que acontece.
A única coisa que me irrita profundamente (mas que é um retrato perfeito da nossa geração) é a dificuldade de serem acessíveis, de se permitirem serem compreendidos um pelo outro.
Um, entre tantos exemplos:
Connel: "é o óbvio que eu quero que você fique" ORA, ENTÃO DIGA! Marianne: "pra mim não é óbvio o que você quer" POIS ENTÃO PERGUNTE!
FALEM, pelo amor de Deus! APRENDAM A COMUNICAR SEUS SENTIMENTOS E DESEJOS!
Parem(os) de temer as conversas difíceis e as perguntas desconfortáveis.
A sério, é um balaio de gato de temas que são lançados de forma vaga e desconexa para tentar criar alguma conexão com a audiência, mas que não se sustentam dentro do roteiro, seja por falta de tempo ou porque foram esquecidos pela produção.
Tem MUITA coisa que é inverossímil ou com erros grotescos que você precisa suspender o juízo para aguentar. Mesmo fazendo isso, o enredo não te conta história, só te empurra adiante para um final que resolve pouquíssimas tramas.
Uma pena, pois Camila Morgado é uma excelente atriz.
How do you remember me? é muito bem editado e narrado de uma perspectiva inédita aos demais episódios: a mesma história é baseada em dois pontos de vistas.
Há uma tentativa de romper com a "versão verdadeira" da história, pois ambos a repassam na memória; É possível notar a sutileza e delicadeza envolvidas em cada olhar e como a carência de um desfecho é, em si, o desfecho.
Mia e Andrew: são chatos ou mal aproveitados? Benji: sempre amoroso e compreensivo, vai acabar virando o chato da relação? Rahim: apareceu no episódio 2 e só retornou ao final para virar uma opção? E por que gays não podem ser amigos, somente?
O Victor poderia ser ao Rahim o que Simon foi para ele, mas não, precisa enfiar tudo em um balaio de paixões mal desenvolvidas.
A série ainda cativa e é divertida de assistir, mas aborrece ter que ficar engolindo a pressa do roteiro a todo momento.
É bem irônico as pessoas criticarem como "clichê com personagens gay", porque é exatamente isso que sempre é cobrado de gays em geral: exceda expectativas, seja brilhante! Será que até mesmo nas expressões artísticas envolvendo o público LGBT há uma noção inconsciente de que existe algo a compensar?
Love, Victor entrega um drama/comédia leve, juvenil e acertado em termos de elenco e conexão com seu público. Talvez peque em alguns aspectos do roteiro, mas isso não impede que os personagens transbordem realidade e possibilitem que, ENFIM, tenhamos representatividade nas telas.
A maneira que a série resolveu a trama foi muito mais impactante que no livro! Foi uma excelente adaptação, especialmente nos primeiros episódios, onde tem muitos sons do ambiente que nos fazem sentir um nojo/angústia que Camille está sentindo ao ser arrastada de novo àquele ambiente.
Longe de mim "passar pano" para a interferência política ou outros erros que prejudicaram um desfecho justo ao caso de Atlanta, mas esse caso todo foi exaustivo e fugiu do ritmo e até mesmo da proposta da série... ficou parecendo mais um panfleto televisivo sobre a incompetência da polícia em resolver alguns crimes específicos - contudo não fez isso direito ("Olhos Que Condenam" ou mesmo "O Povo vs. OJ Simpson" são muito mais eficientes em retratar os desvios do sistema judicial e investigativo).
Ponto positivo para o desenvolvimento pessoal dos personagens. Há vários comentários abaixo criticando a esse aspecto, mas gostei da humanização de Wendy - nos ajuda a entender como ela faz seu trabalho tão bem - e nos coloca em um forte dilema moral - Bill é pai de um monstro ou somente pai de uma criança que não se encaixa e, seja como for, até que ponto ele é responsável pelo resultado do seu filho?
A série brilha quando entrevista e trabalha nas histórias de indivíduos complexos e malvados, mas insípida quando foca em indivíduos triviais e mais ou menos comuns.
Assistidos os 5 primeiros episódios, a sensação que fica é de que não estamos assistindo um seriado qualquer: há um esmero muito grande no roteiro, nas câmeras e nas atuações. Do roteiro, a discussão em torno de um estupro masculino, a abordagem da sexualidade e dos diálogos acerca disso
("Mas não, isso não aconteceu. Isso não aconteceu porque garotos não são estuprados. Primeiro de tudo, garotos não fazem isso com outros garotos.").
são muito cuidadosos em redesenhar percepções acerca dos fatos e nos questionar o quanto conseguimos conversar abertamente sobre o assunto. Outra coisa muito interessante são os enquadramentos: frequentemente estamos vendo a cena muito próxima ao rosto dos personagens, como se estivéssemos o encarando, constrangendo-o e obrigando-o a repassar uma memória dolorida - se parece dolorido para nós, imagina para eles! - ou ainda câmeras atrás dos personagens, onde parece que estamos espiando alguma coisa que não deveríamos, fuçando na dor alheia para satisfazer uma curiosidade mórbida e antiética. E as atuações são muito convincentes e esforçadas: no episódio 2, na cena do Exame, é possível sentir toda a agonia e sofrimento de passar pelo procedimento; o TOC de Leslie é percebido e ajuda a compor a personalidade controladora e manipuladora.
Enfim, são diversos fatores que fazem dessa série merecedora de atenção. Vamos ver o que os próximos episódios reservam!
O mais interessante do final de Downton Abbey é que ela acabou para nós, mas não para os Crawley e todos os outros importantes personagens.
Downton sempre foi palco de contar histórias sobre a família e sociedade da época, uma espécie de museu televisionado, onde aprendemos como as coisas eram e como chegamos até aqui - questão como sexo, direito das mulheres, política e liberdades individuais foram muito bem retratadas aqui e ainda são temas atuais para nós, apenas agora com outros enfoques.
Vamos sentir falta de todo o drama, glamour e opulência de Downton Abbey, mas temos certeza que suas histórias continuaram, pois as boas histórias nunca acabam.
Uma das coisas mais interessantes dessa série é trazer ao mundo da TV o "outro lado" dos julgamentos. Assistimos Law & Order e outros do tipo e ficamos fascinados com os argumentos da acusação e não entendemos como existem advogados defendendo aquele sujeito - mas Annalise Keating nos mostra que tudo é sobre a história que está sendo contada (e que história!), não sobre maniqueísmos morais...
I love these people. You can't ask them questions. They're so mentally gifted that we mustn't disturb the delicate genius... ...unless it's in the confines of an office. When huge sums of money are involved, than the delicated genius can be disturbed!
É engraçado como os crossovers funcionam bem com essa série, talvez porque investigações possam trazer qualquer tipo de personagem para o roteiro trabalhar. Que venham os próximos!
Morre a Shay, mas não morre o chato e sem graça do Otis.
. E aquela paramédica nova, que personagem mais vazia...
O problema dessa série é ser vítima da quantidade de capítulos por temporada. Muita coisa desnecessária é criada só para encher linguiça, ofuscando os bons momentos de drama e ação.
Essa temporada não foi o espetáculo instantâneo das duas primeiras, mas talvez com o passar do tempo e com a chegada da próxima, essa guinada faça mais sentido. Os personagens foram nos apresentaram uma inesperada maturidade, o que mudou a forma de como a história é contada (Francis praticamente não conversa mais com o espectador) e sobre o que se quer alcançar: esta temporada parece ser o desfecho do trabalho das duas anteriores; agora Underwood é presidente, é o 'headmaster', é a pessoa a ser atacada, acatada e confrontada. É estranho não vê-lo mais no controle das narrativas, mas agora que o objetivo foi alcançado, novas metas chegam, como a reeleição e o triunfo nas políticas externa e doméstica, e o monstro ainda mais pragmático e implacável se apresenta.
retomo as palavras do próprio Underwood: "Friends make the worst enemies". O que esperar de uma inimiga que o construiu desde o princípio, que compartilhou cigarros e segredos por décadas?
A próxima temporada será de um Underwood ainda mais acuado, mais agressivo e mais impiedoso. Acredito também que será a última.
muito espaço para um personagem que acreditávamos estar morto (o primeiro episódio parecia Discovery Home & Health), um arco envolvendo Gavin e Rachel para fechar histórias que não fariam diferença se continuassem abertas.
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Um Dia
3.8 81 Assista AgoraA reviravolta do penúltimo episódio é tão, mas tão preguiçosa que quando começou o último eu chorei, mas foi de raiva.
Se você acha aceitável matar um personagem atropelado para ~~indicar que a vida é frágil, como um sopro, vai lá, porque eu já desisti de assistir coisas assim.
Smash (1ª Temporada)
4.3 255Que saudade!
O Conto da Aia (5ª Temporada)
4.0 172 Assista AgoraDe forma análoga às séries House of Cards e The Walking Dead, The Handmaid's Tale enfrente o dilema de não saber quando parar.
Após uma quarta temporada já bastante questionável pela derrapagem em soluções que extrapolam os limites dos personagem, a quinta temporada aquaplanou em definitivo, servindo-se excessivamente de fan-service e de ancoragem moral para permitir que seus personagens estejam simultaneamente lá e cá sem qualquer incoerência.
O que antes era distopia, agora já confunde-se com fantasia. A arquiteta de Gilead (muito mais proeminente em ideias que o marido) caiu na real por simples graça da maternidade?! Um Comandante confessando que precisa de um projeto de sucesso (Nova Belém) para redimir-se do fiasco do seu Estado Teocrático?! A sério, o que todos andaram bebendo que resultou nesse surto de mão na consciência?
Acho uma pena, de verdade, que uma série brilhante - porque as duas primeiras temporadas não foram nada menos que isso - tenha se tornado tão indolente perto do seu fim.
Cinco Dias no Hospital Memorial
4.0 26 Assista AgoraGuardadas as devidas proporções, a série me lembrou um pouco da tragédia da boate Kiss, aqui no Brasil.
Digo isso porque olham somente para as pessoas "da ponta" como as responsáveis (dra Pou e, aqui, os sócios e os músicos), quando a rede de responsáveis é muito maior e perpassa, especialmente, pelas autoridades que permitem que os locais funcionem com condições muito aquém daquelas mínimas.
O problema de ambos os casos é que não há uma resposta jurídica que aplaque o desejo de justiça das pessoas, nem mesmo uma solução às vítimas/seus familiares, que certamente são os mais lesados no processo todo.
Normal People
4.4 437Amei a série. É uma obra que não deve ser maratonada, mas sim assistida aos poucos, para que seja possível nos ambientarmos com tudo o que acontece.
A única coisa que me irrita profundamente (mas que é um retrato perfeito da nossa geração) é a dificuldade de serem acessíveis, de se permitirem serem compreendidos um pelo outro.
Um, entre tantos exemplos:
Connel: "é o óbvio que eu quero que você fique" ORA, ENTÃO DIGA!
Marianne: "pra mim não é óbvio o que você quer" POIS ENTÃO PERGUNTE!
FALEM, pelo amor de Deus! APRENDAM A COMUNICAR SEUS SENTIMENTOS E DESEJOS!
Parem(os) de temer as conversas difíceis e as perguntas desconfortáveis.
Sentença (1ª Temporada)
3.5 37A série é medíocre.
A sério, é um balaio de gato de temas que são lançados de forma vaga e desconexa para tentar criar alguma conexão com a audiência, mas que não se sustentam dentro do roteiro, seja por falta de tempo ou porque foram esquecidos pela produção.
Tem MUITA coisa que é inverossímil ou com erros grotescos que você precisa suspender o juízo para aguentar. Mesmo fazendo isso, o enredo não te conta história, só te empurra adiante para um final que resolve pouquíssimas tramas.
Uma pena, pois Camila Morgado é uma excelente atriz.
Amor Moderno (2ª Temporada)
3.6 199Um dos meus episódios favoritos foi o 07.
How do you remember me? é muito bem editado e narrado de uma perspectiva inédita aos demais episódios: a mesma história é baseada em dois pontos de vistas.
Há uma tentativa de romper com a "versão verdadeira" da história, pois ambos a repassam na memória; É possível notar a sutileza e delicadeza envolvidas em cada olhar e como a carência de um desfecho é, em si, o desfecho.
Lindo, lindo mesmo.
Com Amor, Victor (2ª Temporada)
4.1 112 Assista AgoraAcho que um dos principais problemas da série são os episódios curtos, que desenvolvem mal os personagens e empurram umas histórias que não convencem.
Mia e Andrew: são chatos ou mal aproveitados?
Benji: sempre amoroso e compreensivo, vai acabar virando o chato da relação?
Rahim: apareceu no episódio 2 e só retornou ao final para virar uma opção? E por que gays não podem ser amigos, somente?
O Victor poderia ser ao Rahim o que Simon foi para ele, mas não, precisa enfiar tudo em um balaio de paixões mal desenvolvidas.
A série ainda cativa e é divertida de assistir, mas aborrece ter que ficar engolindo a pressa do roteiro a todo momento.
Elite (4ª Temporada)
3.0 256Tem séries que a gente mesmo cancela ao finalizar a temporada e isso é muito bom né, evita ter que assistir a série morrer quase à míngua...
Com Amor, Victor (1ª Temporada)
4.0 180 Assista AgoraÉ bem irônico as pessoas criticarem como "clichê com personagens gay", porque é exatamente isso que sempre é cobrado de gays em geral: exceda expectativas, seja brilhante! Será que até mesmo nas expressões artísticas envolvendo o público LGBT há uma noção inconsciente de que existe algo a compensar?
Love, Victor entrega um drama/comédia leve, juvenil e acertado em termos de elenco e conexão com seu público. Talvez peque em alguns aspectos do roteiro, mas isso não impede que os personagens transbordem realidade e possibilitem que, ENFIM, tenhamos representatividade nas telas.
The OA (Parte 2)
4.3 407Vale a pena assistir mesmo tendo sido cancelada ou ficam muitas pontas soltas e a raiva de não saber o final?
Objetos Cortantes
4.3 832 Assista AgoraA maneira que a série resolveu a trama foi muito mais impactante que no livro! Foi uma excelente adaptação, especialmente nos primeiros episódios, onde tem muitos sons do ambiente que nos fazem sentir um nojo/angústia que Camille está sentindo ao ser arrastada de novo àquele ambiente.
Mindhunter (2ª Temporada)
4.3 412 Assista AgoraLonge de mim "passar pano" para a interferência política ou outros erros que prejudicaram um desfecho justo ao caso de Atlanta, mas esse caso todo foi exaustivo e fugiu do ritmo e até mesmo da proposta da série... ficou parecendo mais um panfleto televisivo sobre a incompetência da polícia em resolver alguns crimes específicos - contudo não fez isso direito ("Olhos Que Condenam" ou mesmo "O Povo vs. OJ Simpson" são muito mais eficientes em retratar os desvios do sistema judicial e investigativo).
Ponto positivo para o desenvolvimento pessoal dos personagens. Há vários comentários abaixo criticando a esse aspecto, mas gostei da humanização de Wendy - nos ajuda a entender como ela faz seu trabalho tão bem - e nos coloca em um forte dilema moral - Bill é pai de um monstro ou somente pai de uma criança que não se encaixa e, seja como for, até que ponto ele é responsável pelo resultado do seu filho?
A série brilha quando entrevista e trabalha nas histórias de indivíduos complexos e malvados, mas insípida quando foca em indivíduos triviais e mais ou menos comuns.
(15/09/19)
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraNina Simone no último episódio foi de arrepiar!!!
Uma série simplesmente obrigatória.
(05-05-19)
Unbreakable Kimmy Schmidt (2ª Temporada)
4.0 184"(...)
Houdini!
Who?
Dini!"
Eu fiquei rindo uns 5 minutos com esse diálogo!
American Crime (2ª Temporada)
4.2 53Assistidos os 5 primeiros episódios, a sensação que fica é de que não estamos assistindo um seriado qualquer: há um esmero muito grande no roteiro, nas câmeras e nas atuações. Do roteiro, a discussão em torno de um estupro masculino, a abordagem da sexualidade e dos diálogos acerca disso
("Mas não, isso não aconteceu. Isso não aconteceu porque garotos não são estuprados. Primeiro de tudo, garotos não fazem isso com outros garotos.").
Enfim, são diversos fatores que fazem dessa série merecedora de atenção. Vamos ver o que os próximos episódios reservam!
Downton Abbey (6ª Temporada)
4.5 248O mais interessante do final de Downton Abbey é que ela acabou para nós, mas não para os Crawley e todos os outros importantes personagens.
Downton sempre foi palco de contar histórias sobre a família e sociedade da época, uma espécie de museu televisionado, onde aprendemos como as coisas eram e como chegamos até aqui - questão como sexo, direito das mulheres, política e liberdades individuais foram muito bem retratadas aqui e ainda são temas atuais para nós, apenas agora com outros enfoques.
Vamos sentir falta de todo o drama, glamour e opulência de Downton Abbey, mas temos certeza que suas histórias continuaram, pois as boas histórias nunca acabam.
Como Defender um Assassino (1ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraUma das coisas mais interessantes dessa série é trazer ao mundo da TV o "outro lado" dos julgamentos. Assistimos Law & Order e outros do tipo e ficamos fascinados com os argumentos da acusação e não entendemos como existem advogados defendendo aquele sujeito - mas Annalise Keating nos mostra que tudo é sobre a história que está sendo contada (e que história!), não sobre maniqueísmos morais...
Narcos (2ª Temporada)
4.4 459 Assista AgoraQuem são os vanguardistas
pioneiros
precursores
batedores
Pedro Álvares Cabral
que já assistiram a temporada e deram nota??
Seinfeld (6ª Temporada)
4.5 46 Assista AgoraAcho o episódio 16, The Kiss Hello, o melhor da temporada.
E a melhor fala é do George:
I love these people.
You can't ask them questions.
They're so mentally gifted that we
mustn't disturb the delicate genius...
...unless it's in the confines
of an office.
When huge sums of money are
involved, than the delicated genius can be disturbed!
Chicago P.D.: Distrito 21 (2ª Temporada)
4.3 46 Assista AgoraÉ engraçado como os crossovers funcionam bem com essa série, talvez porque investigações possam trazer qualquer tipo de personagem para o roteiro trabalhar. Que venham os próximos!
Chicago Fire: Heróis Contra o Fogo (3ª Temporada)
4.2 47 Assista AgoraMorre a Shay, mas não morre o chato e sem graça do Otis.
O problema dessa série é ser vítima da quantidade de capítulos por temporada. Muita coisa desnecessária é criada só para encher linguiça, ofuscando os bons momentos de drama e ação.
House of Cards (3ª Temporada)
4.4 413Uma temporada que trocou tesão por tensão.
Essa temporada não foi o espetáculo instantâneo das duas primeiras, mas talvez com o passar do tempo e com a chegada da próxima, essa guinada faça mais sentido. Os personagens foram nos apresentaram uma inesperada maturidade, o que mudou a forma de como a história é contada (Francis praticamente não conversa mais com o espectador) e sobre o que se quer alcançar: esta temporada parece ser o desfecho do trabalho das duas anteriores; agora Underwood é presidente, é o 'headmaster', é a pessoa a ser atacada, acatada e confrontada. É estranho não vê-lo mais no controle das narrativas, mas agora que o objetivo foi alcançado, novas metas chegam, como a reeleição e o triunfo nas políticas externa e doméstica, e o monstro ainda mais pragmático e implacável se apresenta.
Sobre o desfecho de Claire,
retomo as palavras do próprio Underwood: "Friends make the worst enemies". O que esperar de uma inimiga que o construiu desde o princípio, que compartilhou cigarros e segredos por décadas?
Sobre Doug
muito espaço para um personagem que acreditávamos estar morto (o primeiro episódio parecia Discovery Home & Health), um arco envolvendo Gavin e Rachel para fechar histórias que não fariam diferença se continuassem abertas.