É um bom filme de ação, mas eu esperava mais, bem mais, especialmente em termos de roteiro. Erro meu, mas atrapalhou a experiência,
Penso que o esforço em retratar uma guerra se dá em conjunto com o esforço em entender o que ela representa e de que forças político-ideológicas a sustentam, especialmente quando se trata de uma guerra civil, pois o terror é doméstico.
O filme é a respeito do jornalismo e eu não entendo/entendi nada? É um risco, mas não invalida a experiência que tive.
Outra coisa bastante incômoda é o fato do jornalismo e a imprensa serem retratados como um salvo-conduto para os personagens transitarem em um país partido em 3 por uma guerra civil. Pensemos: hoje em dia, consumimos muita informação através de perfis pessoais ou de influenciadores, sejam grandes ou pequenos; ou seja, nesse EUA em guerra, vocês realmente acham que grandes meios de comunicação seriam respeitados ou poupados? Parece uma representação muito lírica do jornalismo e de sua capacidade de retratar a guerra hoje em dia.
A edição de som, especialmente nas cenas finais, foi espetacular.
A reviravolta do penúltimo episódio é tão, mas tão preguiçosa que quando começou o último eu chorei, mas foi de raiva.
Se você acha aceitável matar um personagem atropelado para ~~indicar que a vida é frágil, como um sopro, vai lá, porque eu já desisti de assistir coisas assim.
Eu gostei bastante da maneira de como este filme lidou com a sexualidade dos personagens. Eles não estavam lutando diretamente contra a homofobia – interna ou externa – mas sim com sua própria busca por identidade, com sua sexualidade entrelaçada nisso.
Alex queria permanecer preso às suas raízes da classe trabalhadora, apesar de seu status como o Primeiro Filho e de sua próspera carreira política. “Um relacionamento como esse vai definir a sua vida”, diz sua mãe, referindo-se não ao caráter homossexual de seu relacionamento, mas a ter qualquer tipo de relacionamento no palco público.
Enquanto isso, Henry procurava quem ele era além da monarquia, admitindo que não foi criado por uma família amorosa e solidária como Alex. “Minha vida é a coroa e a sua é a política”, diz ele a Alex entre lágrimas, “e não trocarei uma prisão por outra”.
É um ótimo filme e seu maior pecado é o que acomete a maioria das "Parte 01": a história realmente fica aguardando ser concluída - ainda que alguns arcos internos do filme tenham sido resolvidos.
No mais, é um ótimo filme de ação, honrando a segunda fase (iniciada com Protocolo Fantasma) e deixando sua marca no gênero.
De forma análoga às séries House of Cards e The Walking Dead, The Handmaid's Tale enfrente o dilema de não saber quando parar.
Após uma quarta temporada já bastante questionável pela derrapagem em soluções que extrapolam os limites dos personagem, a quinta temporada aquaplanou em definitivo, servindo-se excessivamente de fan-service e de ancoragem moral para permitir que seus personagens estejam simultaneamente lá e cá sem qualquer incoerência.
O que antes era distopia, agora já confunde-se com fantasia. A arquiteta de Gilead (muito mais proeminente em ideias que o marido) caiu na real por simples graça da maternidade?! Um Comandante confessando que precisa de um projeto de sucesso (Nova Belém) para redimir-se do fiasco do seu Estado Teocrático?! A sério, o que todos andaram bebendo que resultou nesse surto de mão na consciência?
Acho uma pena, de verdade, que uma série brilhante - porque as duas primeiras temporadas não foram nada menos que isso - tenha se tornado tão indolente perto do seu fim.
Guardadas as devidas proporções, a série me lembrou um pouco da tragédia da boate Kiss, aqui no Brasil.
Digo isso porque olham somente para as pessoas "da ponta" como as responsáveis (dra Pou e, aqui, os sócios e os músicos), quando a rede de responsáveis é muito maior e perpassa, especialmente, pelas autoridades que permitem que os locais funcionem com condições muito aquém daquelas mínimas.
O problema de ambos os casos é que não há uma resposta jurídica que aplaque o desejo de justiça das pessoas, nem mesmo uma solução às vítimas/seus familiares, que certamente são os mais lesados no processo todo.
Amei a série. É uma obra que não deve ser maratonada, mas sim assistida aos poucos, para que seja possível nos ambientarmos com tudo o que acontece.
A única coisa que me irrita profundamente (mas que é um retrato perfeito da nossa geração) é a dificuldade de serem acessíveis, de se permitirem serem compreendidos um pelo outro.
Um, entre tantos exemplos:
Connel: "é o óbvio que eu quero que você fique" ORA, ENTÃO DIGA! Marianne: "pra mim não é óbvio o que você quer" POIS ENTÃO PERGUNTE!
FALEM, pelo amor de Deus! APRENDAM A COMUNICAR SEUS SENTIMENTOS E DESEJOS!
Parem(os) de temer as conversas difíceis e as perguntas desconfortáveis.
Esse documentário estuda um fenômeno mundial abordando com clareza, técnica e honestidade os aspectos dos influenciadores brasileiros e como sua ocorrência não é mera sorte.
Estamos presenciando em primeira mão o que já é uma das maiores transferência de autoridade e atenção do século.
Está disponível gratuitamente no Youtube - https://www.youtube.com/watch?v=9U51_JaPAuY
É excelente! Ah se todo blobkbuster fosse assim… Um filme sem uma grande mensagem, sem nenhuma pretensão educativa, um roteiro tão relax que os bandidos nem têm nome. Um filme só de aviões, mísseis, explosões e atores bonitos hahaha Não foi preciso assistir 8 filmes e uma série antes para não se perder no ~~multiverso da história.
A sério, é um balaio de gato de temas que são lançados de forma vaga e desconexa para tentar criar alguma conexão com a audiência, mas que não se sustentam dentro do roteiro, seja por falta de tempo ou porque foram esquecidos pela produção.
Tem MUITA coisa que é inverossímil ou com erros grotescos que você precisa suspender o juízo para aguentar. Mesmo fazendo isso, o enredo não te conta história, só te empurra adiante para um final que resolve pouquíssimas tramas.
Uma pena, pois Camila Morgado é uma excelente atriz.
How do you remember me? é muito bem editado e narrado de uma perspectiva inédita aos demais episódios: a mesma história é baseada em dois pontos de vistas.
Há uma tentativa de romper com a "versão verdadeira" da história, pois ambos a repassam na memória; É possível notar a sutileza e delicadeza envolvidas em cada olhar e como a carência de um desfecho é, em si, o desfecho.
Mia e Andrew: são chatos ou mal aproveitados? Benji: sempre amoroso e compreensivo, vai acabar virando o chato da relação? Rahim: apareceu no episódio 2 e só retornou ao final para virar uma opção? E por que gays não podem ser amigos, somente?
O Victor poderia ser ao Rahim o que Simon foi para ele, mas não, precisa enfiar tudo em um balaio de paixões mal desenvolvidas.
A série ainda cativa e é divertida de assistir, mas aborrece ter que ficar engolindo a pressa do roteiro a todo momento.
Essa sinopse do Filmow é completamente imprecisa. Segue uma mais adequada:
Baseado no premiado e aclamado livro “Longe da Árvore: pais, filhos e a busca da identidade”, de Andrew Solomon, o mais vendido na lista de não-ficção do New York Times. O documentário "Longe da Árvore" fala sobre família. A família que nascemos e a família que construímos. Um olhar corajoso na jornada de acolhimento e afeto das relações humanas.
Ótimo elenco, fotografia e roteiro que permitem que enxerguemos apenas um pequeno fragmento daqueles personagens.
Retrata a presença do erro e do pecado como constantes, um mal quase que natural, sem presenças demoníacas ou grandes explicações. Há o pecado retratado nas suas diversas formas: a perversão sexual, a loucura histérica, o delírio, a cobiça, a avareza, a violência, entre outros, espalhados em todo o filme.
Destaque especial para quatro bons personagens: o bom pastor que se ausenta, a virgem, a velha Santa e o jovem destemido.
Guerra Civil
3.8 217É um bom filme de ação, mas eu esperava mais, bem mais, especialmente em termos de roteiro. Erro meu, mas atrapalhou a experiência,
Penso que o esforço em retratar uma guerra se dá em conjunto com o esforço em entender o que ela representa e de que forças político-ideológicas a sustentam, especialmente quando se trata de uma guerra civil, pois o terror é doméstico.
O filme é a respeito do jornalismo e eu não entendo/entendi nada? É um risco, mas não invalida a experiência que tive.
Outra coisa bastante incômoda é o fato do jornalismo e a imprensa serem retratados como um salvo-conduto para os personagens transitarem em um país partido em 3 por uma guerra civil. Pensemos: hoje em dia, consumimos muita informação através de perfis pessoais ou de influenciadores, sejam grandes ou pequenos; ou seja, nesse EUA em guerra, vocês realmente acham que grandes meios de comunicação seriam respeitados ou poupados? Parece uma representação muito lírica do jornalismo e de sua capacidade de retratar a guerra hoje em dia.
A edição de som, especialmente nas cenas finais, foi espetacular.
Um Dia
3.8 83 Assista AgoraA reviravolta do penúltimo episódio é tão, mas tão preguiçosa que quando começou o último eu chorei, mas foi de raiva.
Se você acha aceitável matar um personagem atropelado para ~~indicar que a vida é frágil, como um sopro, vai lá, porque eu já desisti de assistir coisas assim.
O Lado Bom de Ser Traída
1.8 145Tentou ser 365, mas não chegou nem a ser 180...
Vermelho, Branco e Sangue Azul
3.6 300 Assista AgoraEu gostei bastante da maneira de como este filme lidou com a sexualidade dos personagens. Eles não estavam lutando diretamente contra a homofobia – interna ou externa – mas sim com sua própria busca por identidade, com sua sexualidade entrelaçada nisso.
Alex queria permanecer preso às suas raízes da classe trabalhadora, apesar de seu status como o Primeiro Filho e de sua próspera carreira política. “Um relacionamento como esse vai definir a sua vida”, diz sua mãe, referindo-se não ao caráter homossexual de seu relacionamento, mas a ter qualquer tipo de relacionamento no palco público.
Enquanto isso, Henry procurava quem ele era além da monarquia, admitindo que não foi criado por uma família amorosa e solidária como Alex. “Minha vida é a coroa e a sua é a política”, diz ele a Alex entre lágrimas, “e não trocarei uma prisão por outra”.
Vermelho, Branco e Sangue Azul
3.6 300 Assista AgoraSe após você ler a sinopse (ou o livro) e ainda assim esperava um filme cheio de complexidade, você é que precisa manejar suas expectativas.
O filme é uma delícia naquilo que se propõe; é agradável, divertido e consegue desenvolver uma história que é simpática, acima de tudo.
Nem todo filme LGBT+ precisa ser como (o excelente) The Normal Heart - inclusive, é um alívio que não sejam. Por mais histórias mamão com açúcar.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraQuem escalou o elenco de Barbie era muito fã de Sex Education :p
Missão: Impossível 7 - Acerto De Contas - Parte 1
3.9 393 Assista AgoraÉ um ótimo filme e seu maior pecado é o que acomete a maioria das "Parte 01": a história realmente fica aguardando ser concluída - ainda que alguns arcos internos do filme tenham sido resolvidos.
No mais, é um ótimo filme de ação, honrando a segunda fase (iniciada com Protocolo Fantasma) e deixando sua marca no gênero.
Smash (1ª Temporada)
4.3 255Que saudade!
O Conto da Aia (5ª Temporada)
4.0 172 Assista AgoraDe forma análoga às séries House of Cards e The Walking Dead, The Handmaid's Tale enfrente o dilema de não saber quando parar.
Após uma quarta temporada já bastante questionável pela derrapagem em soluções que extrapolam os limites dos personagem, a quinta temporada aquaplanou em definitivo, servindo-se excessivamente de fan-service e de ancoragem moral para permitir que seus personagens estejam simultaneamente lá e cá sem qualquer incoerência.
O que antes era distopia, agora já confunde-se com fantasia. A arquiteta de Gilead (muito mais proeminente em ideias que o marido) caiu na real por simples graça da maternidade?! Um Comandante confessando que precisa de um projeto de sucesso (Nova Belém) para redimir-se do fiasco do seu Estado Teocrático?! A sério, o que todos andaram bebendo que resultou nesse surto de mão na consciência?
Acho uma pena, de verdade, que uma série brilhante - porque as duas primeiras temporadas não foram nada menos que isso - tenha se tornado tão indolente perto do seu fim.
Cinco Dias no Hospital Memorial
4.0 26 Assista AgoraGuardadas as devidas proporções, a série me lembrou um pouco da tragédia da boate Kiss, aqui no Brasil.
Digo isso porque olham somente para as pessoas "da ponta" como as responsáveis (dra Pou e, aqui, os sócios e os músicos), quando a rede de responsáveis é muito maior e perpassa, especialmente, pelas autoridades que permitem que os locais funcionem com condições muito aquém daquelas mínimas.
O problema de ambos os casos é que não há uma resposta jurídica que aplaque o desejo de justiça das pessoas, nem mesmo uma solução às vítimas/seus familiares, que certamente são os mais lesados no processo todo.
Normal People
4.4 439Amei a série. É uma obra que não deve ser maratonada, mas sim assistida aos poucos, para que seja possível nos ambientarmos com tudo o que acontece.
A única coisa que me irrita profundamente (mas que é um retrato perfeito da nossa geração) é a dificuldade de serem acessíveis, de se permitirem serem compreendidos um pelo outro.
Um, entre tantos exemplos:
Connel: "é o óbvio que eu quero que você fique" ORA, ENTÃO DIGA!
Marianne: "pra mim não é óbvio o que você quer" POIS ENTÃO PERGUNTE!
FALEM, pelo amor de Deus! APRENDAM A COMUNICAR SEUS SENTIMENTOS E DESEJOS!
Parem(os) de temer as conversas difíceis e as perguntas desconfortáveis.
Efeito Influência
4.5 1Esse documentário estuda um fenômeno mundial abordando com clareza, técnica e honestidade os aspectos dos influenciadores brasileiros e como sua ocorrência não é mera sorte.
Estamos presenciando em primeira mão o que já é uma das maiores transferência de autoridade e atenção do século.
Está disponível gratuitamente no Youtube - https://www.youtube.com/watch?v=9U51_JaPAuY
Top Gun: Maverick
4.1 1,1K Assista AgoraÉ excelente! Ah se todo blobkbuster fosse assim…
Um filme sem uma grande mensagem, sem nenhuma pretensão educativa, um roteiro tão relax que os bandidos nem têm nome.
Um filme só de aviões, mísseis, explosões e atores bonitos hahaha
Não foi preciso assistir 8 filmes e uma série antes para não se perder no ~~multiverso da história.
Tico e Teco: Defensores da Lei
3.7 258 Assista AgoraMais alguém aqui assistiu incentivado pela crítica da Isabela Boscov?
Sentença (1ª Temporada)
3.5 38A série é medíocre.
A sério, é um balaio de gato de temas que são lançados de forma vaga e desconexa para tentar criar alguma conexão com a audiência, mas que não se sustentam dentro do roteiro, seja por falta de tempo ou porque foram esquecidos pela produção.
Tem MUITA coisa que é inverossímil ou com erros grotescos que você precisa suspender o juízo para aguentar. Mesmo fazendo isso, o enredo não te conta história, só te empurra adiante para um final que resolve pouquíssimas tramas.
Uma pena, pois Camila Morgado é uma excelente atriz.
Oppenheimer
4.0 1,1KIn Nolan we (still?) trust.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraEu e minha casa servimos a Villeneuve.
Casa Gucci
3.2 706 Assista AgoraPobre Adam Driver, os problemas conjugais o acompanham aqui de novo hahhaha
Amor Moderno (2ª Temporada)
3.6 199Um dos meus episódios favoritos foi o 07.
How do you remember me? é muito bem editado e narrado de uma perspectiva inédita aos demais episódios: a mesma história é baseada em dois pontos de vistas.
Há uma tentativa de romper com a "versão verdadeira" da história, pois ambos a repassam na memória; É possível notar a sutileza e delicadeza envolvidas em cada olhar e como a carência de um desfecho é, em si, o desfecho.
Lindo, lindo mesmo.
Com Amor, Victor (2ª Temporada)
4.1 113 Assista AgoraAcho que um dos principais problemas da série são os episódios curtos, que desenvolvem mal os personagens e empurram umas histórias que não convencem.
Mia e Andrew: são chatos ou mal aproveitados?
Benji: sempre amoroso e compreensivo, vai acabar virando o chato da relação?
Rahim: apareceu no episódio 2 e só retornou ao final para virar uma opção? E por que gays não podem ser amigos, somente?
O Victor poderia ser ao Rahim o que Simon foi para ele, mas não, precisa enfiar tudo em um balaio de paixões mal desenvolvidas.
A série ainda cativa e é divertida de assistir, mas aborrece ter que ficar engolindo a pressa do roteiro a todo momento.
Elite (4ª Temporada)
3.0 256Tem séries que a gente mesmo cancela ao finalizar a temporada e isso é muito bom né, evita ter que assistir a série morrer quase à míngua...
Cherry: Inocência Perdida
3.2 148 Assista AgoraParece que pelo menos metade dos filmes que surgiram nos últimos meses contam com Tom Holland no elenco...
Longe da Árvore
4.3 15 Assista AgoraEssa sinopse do Filmow é completamente imprecisa. Segue uma mais adequada:
Baseado no premiado e aclamado livro “Longe da Árvore: pais, filhos e a busca da identidade”, de Andrew Solomon, o mais vendido na lista de não-ficção do New York Times. O documentário "Longe da Árvore" fala sobre família. A família que nascemos e a família que construímos. Um olhar corajoso na jornada de acolhimento e afeto das relações humanas.
(25/12/2020)
O Diabo de Cada Dia
3.8 1,0K Assista AgoraÓtimo elenco, fotografia e roteiro que permitem que enxerguemos apenas um pequeno fragmento daqueles personagens.
Retrata a presença do erro e do pecado como constantes, um mal quase que natural, sem presenças demoníacas ou grandes explicações. Há o pecado retratado nas suas diversas formas: a perversão sexual, a loucura histérica, o delírio, a cobiça, a avareza, a violência, entre outros, espalhados em todo o filme.
Destaque especial para quatro bons personagens: o bom pastor que se ausenta, a virgem, a velha Santa e o jovem destemido.