Eu gostei bastante da maneira de como este filme lidou com a sexualidade dos personagens. Eles não estavam lutando diretamente contra a homofobia – interna ou externa – mas sim com sua própria busca por identidade, com sua sexualidade entrelaçada nisso.
Alex queria permanecer preso às suas raízes da classe trabalhadora, apesar de seu status como o Primeiro Filho e de sua próspera carreira política. “Um relacionamento como esse vai definir a sua vida”, diz sua mãe, referindo-se não ao caráter homossexual de seu relacionamento, mas a ter qualquer tipo de relacionamento no palco público.
Enquanto isso, Henry procurava quem ele era além da monarquia, admitindo que não foi criado por uma família amorosa e solidária como Alex. “Minha vida é a coroa e a sua é a política”, diz ele a Alex entre lágrimas, “e não trocarei uma prisão por outra”.
É um ótimo filme e seu maior pecado é o que acomete a maioria das "Parte 01": a história realmente fica aguardando ser concluída - ainda que alguns arcos internos do filme tenham sido resolvidos.
No mais, é um ótimo filme de ação, honrando a segunda fase (iniciada com Protocolo Fantasma) e deixando sua marca no gênero.
Esse documentário estuda um fenômeno mundial abordando com clareza, técnica e honestidade os aspectos dos influenciadores brasileiros e como sua ocorrência não é mera sorte.
Estamos presenciando em primeira mão o que já é uma das maiores transferência de autoridade e atenção do século.
Está disponível gratuitamente no Youtube - https://www.youtube.com/watch?v=9U51_JaPAuY
É excelente! Ah se todo blobkbuster fosse assim… Um filme sem uma grande mensagem, sem nenhuma pretensão educativa, um roteiro tão relax que os bandidos nem têm nome. Um filme só de aviões, mísseis, explosões e atores bonitos hahaha Não foi preciso assistir 8 filmes e uma série antes para não se perder no ~~multiverso da história.
Essa sinopse do Filmow é completamente imprecisa. Segue uma mais adequada:
Baseado no premiado e aclamado livro “Longe da Árvore: pais, filhos e a busca da identidade”, de Andrew Solomon, o mais vendido na lista de não-ficção do New York Times. O documentário "Longe da Árvore" fala sobre família. A família que nascemos e a família que construímos. Um olhar corajoso na jornada de acolhimento e afeto das relações humanas.
Ótimo elenco, fotografia e roteiro que permitem que enxerguemos apenas um pequeno fragmento daqueles personagens.
Retrata a presença do erro e do pecado como constantes, um mal quase que natural, sem presenças demoníacas ou grandes explicações. Há o pecado retratado nas suas diversas formas: a perversão sexual, a loucura histérica, o delírio, a cobiça, a avareza, a violência, entre outros, espalhados em todo o filme.
Destaque especial para quatro bons personagens: o bom pastor que se ausenta, a virgem, a velha Santa e o jovem destemido.
"É isso, Joel. Logo tudo desaparecerá." "Eu sei." "O que fazemos?" "Aproveitamos."
outra cena muito linda é quando ele está conversando com ela na livraria e pouco a pouco os livros vão perdendo as capas, apagando tantas histórias junto as deles.
Essa montagem de abertura nos mostra o fim. No entanto, o visual que vemos não é tudo o que realmente acontece. Parte disso é uma representação de como Justine sente que as coisas estão se revelando. Podemos não perceber, mas é a primeira vez em que a depressão de Justine é apresentada.
Logo adiante, vai colocar o sobre para dormir e acaba cochilando junto com o menino. Quando é acordada pela sua irmã, sussurra: "Está agarrada às minhas pernas. É muito pesado arrastar”. Essa é a cena que vemos na montagem inicial com as raízes. É como ela se sente - sobrecarregada.
Durante todo esse capítulo, ela já apresenta sinais claros depressivos, como apatia e indiferença na fala.
Aqui está a coisa sobre a segunda parte do filme. O desamparo, o medo, a angústia e um sentimento constante do iminente "fim do mundo" são a natureza das emoções pelas quais as pessoas com depressão passam. A única diferença é que é inexplicável o motivo pelo qual eles estão sentindo isso. Justine chega a um estado em que ela não consegue mais ser funcional por causa do estado de sua mente. À medida que se aproximam do caos, ela consegue ser normal. Vemos como Claire é lentamente consumida por seus medos e se torna histérica no final e como John é incapaz de enfrentar seus medos e opta por morrer.
A razão dos medos que Claire e John experimentam é tangível (o planeta). Isso ajuda o público a sentir seu medo. Justine sofre de depressão é intangível, portanto, não nos relacionamos com o sentimento de medo e tristeza dela. Se um planeta colidisse com a Terra, muito mais aconteceria antes do impacto - tsunamis, terremotos, erupções vulcânicas, ondas cósmicas, etc. Não nos é mostrado tudo isso porque o foco deste filme não é o retrato exato de um evento científico. Em vez disso, o diretor usou um evento apocalíptico para ajudar a perceber a turbulência emocional pela qual alguém com depressão passa.
É aquele filme que você assiste domingo à tarde, sem esperar muita coisa, e acaba sorrindo em algumas cenas... é inofensivo, mas não é ruim. (06/01/20)
É um filme com uma intensidade particular, porque invoca em cada pessoa uma sensação ou recordação diferente, seja por mexer com nossas lembranças ou ideais sobre relacionamento.
Acredito que podemos propor uma reflexão: as cenas do filmes em que não há qualquer som, elas nos incomodam, certo? Na internet, basicamente somos o que nossas imagens dizem que somos - o Instagram, o Tinder ou qualquer outra exposição imagética é o que acaba determinando quem somos. E se isso, assim como no filme, não for suficiente? Que (perda de) experiências estamos tendo ao focarmos somente no que pode ser visto?
Uma sociedade aparentemente virginal, mas que, falha em esconder sua caça às bruxas, a intolerância e o ódio gratuito aos outros: 1962 ou 2018? Esse é um dos questionamento de A Forma Da Água, que facilmente também pode ser reescrito como A Forma Do Amor - sem formas, sempre se ajustando aos seus próprios receptáculos.
Parece que A Bela e A Fera, aqui, não são nem muito Bela, apenas esmaecida, e nem tão Fera, talvez até mais humana que os humanos que os cercam. Outra coisa que me chamou a atenção é a mudez de Elisa, muito simbólica em demonstrar que a comunicação mais efetiva e empática não precisa da voz para ocorrer.
No mais, não há muito o que comentar sobre o rigor técnico de Del Toro, sempre muito caprichado.
Elle fala da gestão pessoal da própria monstruosidade: uma monstruosidade que, aparentemente, distingue a protagonista interpretada por Isabelle Huppert que, aos poucos, acaba definindo todos. Não é por acaso que apareça – como pano de fundo – a indústria de videogames, entendida como uma tecnologia a serviço das pulsões inconscientes. O que Elle propõe é um olhar para uma nova moral, construído na convicção de que todos somos, em maior ou menor medida, monstros. Porque queremos. E o desejo é um animal selvagem. (El País Cultura)
O Lado Bom de Ser Traída
1.8 145Tentou ser 365, mas não chegou nem a ser 180...
Vermelho, Branco e Sangue Azul
3.6 294 Assista AgoraEu gostei bastante da maneira de como este filme lidou com a sexualidade dos personagens. Eles não estavam lutando diretamente contra a homofobia – interna ou externa – mas sim com sua própria busca por identidade, com sua sexualidade entrelaçada nisso.
Alex queria permanecer preso às suas raízes da classe trabalhadora, apesar de seu status como o Primeiro Filho e de sua próspera carreira política. “Um relacionamento como esse vai definir a sua vida”, diz sua mãe, referindo-se não ao caráter homossexual de seu relacionamento, mas a ter qualquer tipo de relacionamento no palco público.
Enquanto isso, Henry procurava quem ele era além da monarquia, admitindo que não foi criado por uma família amorosa e solidária como Alex. “Minha vida é a coroa e a sua é a política”, diz ele a Alex entre lágrimas, “e não trocarei uma prisão por outra”.
Vermelho, Branco e Sangue Azul
3.6 294 Assista AgoraSe após você ler a sinopse (ou o livro) e ainda assim esperava um filme cheio de complexidade, você é que precisa manejar suas expectativas.
O filme é uma delícia naquilo que se propõe; é agradável, divertido e consegue desenvolver uma história que é simpática, acima de tudo.
Nem todo filme LGBT+ precisa ser como (o excelente) The Normal Heart - inclusive, é um alívio que não sejam. Por mais histórias mamão com açúcar.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraQuem escalou o elenco de Barbie era muito fã de Sex Education :p
Missão: Impossível 7 - Acerto De Contas - Parte 1
3.9 392 Assista AgoraÉ um ótimo filme e seu maior pecado é o que acomete a maioria das "Parte 01": a história realmente fica aguardando ser concluída - ainda que alguns arcos internos do filme tenham sido resolvidos.
No mais, é um ótimo filme de ação, honrando a segunda fase (iniciada com Protocolo Fantasma) e deixando sua marca no gênero.
Efeito Influência
4.5 1Esse documentário estuda um fenômeno mundial abordando com clareza, técnica e honestidade os aspectos dos influenciadores brasileiros e como sua ocorrência não é mera sorte.
Estamos presenciando em primeira mão o que já é uma das maiores transferência de autoridade e atenção do século.
Está disponível gratuitamente no Youtube - https://www.youtube.com/watch?v=9U51_JaPAuY
Top Gun: Maverick
4.2 1,1K Assista AgoraÉ excelente! Ah se todo blobkbuster fosse assim…
Um filme sem uma grande mensagem, sem nenhuma pretensão educativa, um roteiro tão relax que os bandidos nem têm nome.
Um filme só de aviões, mísseis, explosões e atores bonitos hahaha
Não foi preciso assistir 8 filmes e uma série antes para não se perder no ~~multiverso da história.
Tico e Teco: Defensores da Lei
3.7 258 Assista AgoraMais alguém aqui assistiu incentivado pela crítica da Isabela Boscov?
Oppenheimer
4.0 1,1KIn Nolan we (still?) trust.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraEu e minha casa servimos a Villeneuve.
Casa Gucci
3.2 705 Assista AgoraPobre Adam Driver, os problemas conjugais o acompanham aqui de novo hahhaha
Cherry: Inocência Perdida
3.2 147 Assista AgoraParece que pelo menos metade dos filmes que surgiram nos últimos meses contam com Tom Holland no elenco...
Longe da Árvore
4.3 15 Assista AgoraEssa sinopse do Filmow é completamente imprecisa. Segue uma mais adequada:
Baseado no premiado e aclamado livro “Longe da Árvore: pais, filhos e a busca da identidade”, de Andrew Solomon, o mais vendido na lista de não-ficção do New York Times. O documentário "Longe da Árvore" fala sobre família. A família que nascemos e a família que construímos. Um olhar corajoso na jornada de acolhimento e afeto das relações humanas.
(25/12/2020)
O Diabo de Cada Dia
3.8 1,0K Assista AgoraÓtimo elenco, fotografia e roteiro que permitem que enxerguemos apenas um pequeno fragmento daqueles personagens.
Retrata a presença do erro e do pecado como constantes, um mal quase que natural, sem presenças demoníacas ou grandes explicações. Há o pecado retratado nas suas diversas formas: a perversão sexual, a loucura histérica, o delírio, a cobiça, a avareza, a violência, entre outros, espalhados em todo o filme.
Destaque especial para quatro bons personagens: o bom pastor que se ausenta, a virgem, a velha Santa e o jovem destemido.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraMidsommar é um filme sobre como se livrar de um boy lixo com estilo, né não?
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista Agora"É isso, Joel. Logo tudo desaparecerá."
"Eu sei."
"O que fazemos?"
"Aproveitamos."
outra cena muito linda é quando ele está conversando com ela na livraria e pouco a pouco os livros vão perdendo as capas, apagando tantas histórias junto as deles.
esses diálogos e o do final, ai olha... <3
(09/06/20)
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraUma belíssima, embora angustiante, representação da depressão.
Sobre as alegorias do início:
Essa montagem de abertura nos mostra o fim. No entanto, o visual que vemos não é tudo o que realmente acontece. Parte disso é uma representação de como Justine sente que as coisas estão se revelando. Podemos não perceber, mas é a primeira vez em que a depressão de Justine é apresentada.
Logo adiante, vai colocar o sobre para dormir e acaba cochilando junto com o menino. Quando é acordada pela sua irmã, sussurra: "Está agarrada às minhas pernas. É muito pesado arrastar”. Essa é a cena que vemos na montagem inicial com as raízes. É como ela se sente - sobrecarregada.
Durante todo esse capítulo, ela já apresenta sinais claros depressivos, como apatia e indiferença na fala.
Sobre a segunda parte e final do filme:
Aqui está a coisa sobre a segunda parte do filme. O desamparo, o medo, a angústia e um sentimento constante do iminente "fim do mundo" são a natureza das emoções pelas quais as pessoas com depressão passam. A única diferença é que é inexplicável o motivo pelo qual eles estão sentindo isso. Justine chega a um estado em que ela não consegue mais ser funcional por causa do estado de sua mente. À medida que se aproximam do caos, ela consegue ser normal. Vemos como Claire é lentamente consumida por seus medos e se torna histérica no final e como John é incapaz de enfrentar seus medos e opta por morrer.
A razão dos medos que Claire e John experimentam é tangível (o planeta). Isso ajuda o público a sentir seu medo. Justine sofre de depressão é intangível, portanto, não nos relacionamos com o sentimento de medo e tristeza dela. Se um planeta colidisse com a Terra, muito mais aconteceria antes do impacto - tsunamis, terremotos, erupções vulcânicas, ondas cósmicas, etc. Não nos é mostrado tudo isso porque o foco deste filme não é o retrato exato de um evento científico. Em vez disso, o diretor usou um evento apocalíptico para ajudar a perceber a turbulência emocional pela qual alguém com depressão passa.
(03/05/2020).
O Date Perfeito
2.7 515 Assista AgoraÉ aquele filme que você assiste domingo à tarde, sem esperar muita coisa, e acaba sorrindo em algumas cenas... é inofensivo, mas não é ruim. (06/01/20)
Bacurau
4.3 2,7K Assista AgoraResistir é o que nos mantêm vivos, ainda que sejamos mortos, e é o que nos mantém livres - ainda que fisicamente presos.
Há os que resistem desde Os Sertões, desde Vidas Secas, desde Vida e Morte Severina.
Bacurau não se dobrou e resistiu.
Resistiremos.
Newness
3.4 232É um filme com uma intensidade particular, porque invoca em cada pessoa uma sensação ou recordação diferente, seja por mexer com nossas lembranças ou ideais sobre relacionamento.
Acredito que podemos propor uma reflexão: as cenas do filmes em que não há qualquer som, elas nos incomodam, certo? Na internet, basicamente somos o que nossas imagens dizem que somos - o Instagram, o Tinder ou qualquer outra exposição imagética é o que acaba determinando quem somos. E se isso, assim como no filme, não for suficiente? Que (perda de) experiências estamos tendo ao focarmos somente no que pode ser visto?
A Forma da Água
3.9 2,7KUma sociedade aparentemente virginal, mas que, falha em esconder sua caça às bruxas, a intolerância e o ódio gratuito aos outros: 1962 ou 2018? Esse é um dos questionamento de A Forma Da Água, que facilmente também pode ser reescrito como A Forma Do Amor - sem formas, sempre se ajustando aos seus próprios receptáculos.
Parece que A Bela e A Fera, aqui, não são nem muito Bela, apenas esmaecida, e nem tão Fera, talvez até mais humana que os humanos que os cercam. Outra coisa que me chamou a atenção é a mudez de Elisa, muito simbólica em demonstrar que a comunicação mais efetiva e empática não precisa da voz para ocorrer.
No mais, não há muito o que comentar sobre o rigor técnico de Del Toro, sempre muito caprichado.
(25/02/28)
Ele Não Está Tão a Fim de Você
3.3 1,6K Assista AgoraVocê nota que de certa maneira perdeu as estribeiras quando sua vida se parece demais com o roteiro de uma comédia romântica...
Shrek Para Sempre
3.4 1,3K Assista AgoraPrimeiro filme de 2018 foi bem bom para rever personagens de infância!
Elle
3.8 885Elle fala da gestão pessoal da própria monstruosidade: uma monstruosidade que, aparentemente, distingue a protagonista interpretada por Isabelle Huppert que, aos poucos, acaba definindo todos. Não é por acaso que apareça – como pano de fundo – a indústria de videogames, entendida como uma tecnologia a serviço das pulsões inconscientes. O que Elle propõe é um olhar para uma nova moral, construído na convicção de que todos somos, em maior ou menor medida, monstros. Porque queremos. E o desejo é um animal selvagem.
(El País Cultura)