Que stopmotion, hein? Coisa de louco. Mas a história também é bastante crítica ao fascismo da Colônia Dignidade (que existiu de verdade), com seu pensamento nazistóide e tão admirado no Governo Pinochet. O lobo é o diretor da Colônia, mas também representa o pensamento da extrema direita local que tentava germanizar o povo pobre chileno (com suas raízes indígenas e visto como selvagem, representado por Ana e Pedro), transformando porquinhos em crianças loiras de olhos azuis. Maria, apesar de fugir da Colônia e negar esse passado, acaba por repetir esse europeismo distorcido na convivência com Ana e Pedro. Quando os problemas sociais se agravam (a fome), volta correndo para os braços do lobo (o populismo da extrema direita). Em certo momento o lobo narrador diz "eu sempre estive presente". Uma metáfora condizente com a realidade atual, não?
Historia clichê, que tenta se salvar com um final que contradiz toda a perseguição maluca de antes. Mas filmes de "terror de cabana" não são conhecidos pelo roteiro elaborado e esse, ao menos, entrega a tensão que se espera. A protagonista é muito boa atriz e o ponto de originalidade do filme é dispensar os diálogos. Vale conferir.
Na verdade é um doc sobre os bastidores do primeiro filme, que é excelente. Muito difícil juntar em uma produção o criador do personagem como consultor, um diretor fã de de horror/monstros das antigas e um elenco que nasceu para interpretar os respectivos personagens. Tudo sem briga de egos. Biscoito fino!
Interessante que algumas cenas de ação tem ótimos efeitos, enquanto em outras a CG parece de games de fliperama dos anos 80 ... Isso tira toda a imersão nas homenagens. A história nem é ruim (baseada parcialmente em Flahspoint), mas a cena final ficou meio incoerente, com furo de roteiro (o famoso paradoxo temporal). O Ezra, por sinal, convence na interpretação, mesmo com as piadas meio bobinhas. Mas os pontos fortes foram a participação do Michael Keaton, a cenografia da caverna e a trilha sonora.
Baixo orçamento, praticamente um teatro filmado. Porém essa é uma ficção científica que se destaca pelo roteiro. Longe de ser verborrágico, tem muito conteúdo aqui sobre sensciência e sobre a psicologia humana. O filme acabou e fiquei um bom tempo pensando sobre o desenvolvimento da IA e onde chegaremos com isso. Filmaço.
Adaptação não funcionou. Tem uma quebra muito brusca no comportamento do protagonista em determinado momento. Nem vou falar das bizarrices, que infantilizou muito sem gerar riso nenhum.
Gosto desses universos alternativos do Batman, permitem utilizar vários personagens e situações sem preocupação com cronologias e afins. O lado ruim é que nem todo mundo reconhece as referências, fica meio embolado com tantos personagens. Nessa animação eu curti a dosagem lovecraftiana e a emulação dos desenhos do Mike Mignola (criador de Hellboy). Não li ainda a HQ na qual se baseia, mas a vontade bateu.
Ah, as celebridades instantâneas... A fama se dissolve como o nome escrito na água. Sempre lembro de uma frase da Fernanda Montenegro, sobre as jovens famosas, mas sem talento : "Todas podem ser artistas... Mas poucas serão atrizes."
A chance de que a série seja uma adaptação literal do livro é pequena, pois a parte científica é pesada. Mas se pegar o contexto histórico da Revolução Cultural chinesa, sua influencia nas escolhas dos protagonistas e, principalmente, o aspecto da sobrevivência no jogo (nada de spoiler, relaxem), tem chance de dar certo. As facções humanas estão mais presentes nos demais livros da trilogia, nem precisa entrar nessa temporada (como está dito na sinopse). Vamos ver, o trailer da Netflix me deixou esperançoso.
Aos poucos, o Jack Kirby e o Steve Ditko vão levando os merecidos créditos na criação de personagens da Marvel. Em documentários mais antigos da editora, os louros ficavam só com o Stan Lee, que sempre foi um ótimo marqueteiro de si mesmo. O publico leigo em HQs (que só assistiu os filmes da Marvel Studios) reconhece a imagem do Stan Lee nas telas, mas nem sabe quem são esses dois. Os três merecem ser citados e colocados no mesmo patamar.
O último episódio não tem nada a ver com Black Mirror, pois não tem nenhuma menção à tecnologia. Mas eu não achei ruim como muitos comentaram, tem cara de Além de Imaginação. De todos, curti mais o primeiro.
Filme de guerra com sabor de faroeste, cowboy renegado ajuda moradores de cidade pequena contra vilões que procuram ouro escondido ali. Até a trilha sonora homenageia os westerns!
Assim, o gênero morre mesmo... Se o público alvo continuar sendo o infantil, fica difícil. Pessoal relaxa no roteiro, cheio de furos, com piadas bobas e sem inovar. E nesse aqui ainda rola um fatídico Deus Ex Machina.
Roteiro fraco, sem graça, cheio de soluções tiradas da cartola. Muito personagem avulso (ex: o do Bill Murray serviu pra que mesmo?). Apostaram muito no CGI. E o personagem Modok merecia algo melhor. Enfim, filme bem meia boca, mereceu flopar no cinema.
O curta 1 (Sith) foi o que mais gostei, com uma animação muito bonita e fluida. A história também é boa, abordando a questão da Força ser um equilíbrio entre a luz e as trevas, tema também abordado no curta 5. Todos os outros episódios são bons, como o do Estúdio Aardman, que foi uma delícia de assistir.
A série é curta e muito bem editada, bem focada na memorabilia dos esportes americanos. Mas o que achei mais curioso, como colecionador, é ver a diferença do mercado do colecionismo nos EUA em comparação com o Brasil (e a maioria do mundo na verdade). Os gringos comentam que, nas convenções de HQ no Brasil, é comum os fãs levarem gibis velhos para eles autografarem: a ideia não é revender, a relação é afetiva. Na própria série tem uma frase que resume isso: "se você não revende, não é colecionador, é acumulador".
Concordo com todo mundo: a melhor temporada, um final digno para a série. Sinceramente, espero que tenham fechado com essa e, com a boa repercussão, não se empolguem em dar uma esticada. Todos os personagens clássicos encerraram bem, chega de revisitar.
Alice in Wonderland
4.1 5Que capricho na caracterização dos personagens¹
A Casa Lobo
4.1 47Que stopmotion, hein? Coisa de louco. Mas a história também é bastante crítica ao fascismo da Colônia Dignidade (que existiu de verdade), com seu pensamento nazistóide e tão admirado no Governo Pinochet. O lobo é o diretor da Colônia, mas também representa o pensamento da extrema direita local que tentava germanizar o povo pobre chileno (com suas raízes indígenas e visto como selvagem, representado por Ana e Pedro), transformando porquinhos em crianças loiras de olhos azuis. Maria, apesar de fugir da Colônia e negar esse passado, acaba por repetir esse europeismo distorcido na convivência com Ana e Pedro. Quando os problemas sociais se agravam (a fome), volta correndo para os braços do lobo (o populismo da extrema direita). Em certo momento o lobo narrador diz "eu sempre estive presente". Uma metáfora condizente com a realidade atual, não?
Megatubarão 2
2.3 278 Assista AgoraQue bom que o filme assume o lado galhofa. Sharknado fazendo escola!
Ninguém Vai Te Salvar
3.2 561 Assista AgoraHistoria clichê, que tenta se salvar com um final que contradiz toda a perseguição maluca de antes. Mas filmes de "terror de cabana" não são conhecidos pelo roteiro elaborado e esse, ao menos, entrega a tensão que se espera. A protagonista é muito boa atriz e o ponto de originalidade do filme é dispensar os diálogos. Vale conferir.
Hellboy: The Seeds of Creation
4.3 1Na verdade é um doc sobre os bastidores do primeiro filme, que é excelente. Muito difícil juntar em uma produção o criador do personagem como consultor, um diretor fã de de horror/monstros das antigas e um elenco que nasceu para interpretar os respectivos personagens. Tudo sem briga de egos. Biscoito fino!
The Flash
3.1 747 Assista AgoraInteressante que algumas cenas de ação tem ótimos efeitos, enquanto em outras a CG parece de games de fliperama dos anos 80 ... Isso tira toda a imersão nas homenagens. A história nem é ruim (baseada parcialmente em Flahspoint), mas a cena final ficou meio incoerente, com furo de roteiro (o famoso paradoxo temporal). O Ezra, por sinal, convence na interpretação, mesmo com as piadas meio bobinhas. Mas os pontos fortes foram a participação do Michael Keaton, a cenografia da caverna e a trilha sonora.
A Garota Artificial
3.6 64Baixo orçamento, praticamente um teatro filmado. Porém essa é uma ficção científica que se destaca pelo roteiro. Longe de ser verborrágico, tem muito conteúdo aqui sobre sensciência e sobre a psicologia humana. O filme acabou e fiquei um bom tempo pensando sobre o desenvolvimento da IA e onde chegaremos com isso. Filmaço.
Star Trek: Strange New Worlds (2ª Temporada)
4.0 17 Assista AgoraO último episódio da temporada é muito bom. Mas o melhor, na minha opinião, é o episódio 7. Já é um clássico na franquia.
100 Coisas Para Fazer Antes de Virar Zumbi
2.6 60 Assista AgoraAdaptação não funcionou. Tem uma quebra muito brusca no comportamento do protagonista em determinado momento. Nem vou falar das bizarrices, que infantilizou muito sem gerar riso nenhum.
Sem Norte
3.9 5 Assista AgoraA animação é pobre, mas a história é marcante. Vale conferir.
Batman: A Perdição Chegou a Gotham
3.0 44Gosto desses universos alternativos do Batman, permitem utilizar vários personagens e situações sem preocupação com cronologias e afins. O lado ruim é que nem todo mundo reconhece as referências, fica meio embolado com tantos personagens. Nessa animação eu curti a dosagem lovecraftiana e a emulação dos desenhos do Mike Mignola (criador de Hellboy). Não li ainda a HQ na qual se baseia, mas a vontade bateu.
O Rei dos Clones
3.1 8Uma aula de Bioética. Daquelas que dá medo.
Músculos e Confusão: A História Por Trás de American Gladiators
3.6 4Ah, as celebridades instantâneas... A fama se dissolve como o nome escrito na água.
Sempre lembro de uma frase da Fernanda Montenegro, sobre as jovens famosas, mas sem talento :
"Todas podem ser artistas... Mas poucas serão atrizes."
A Ilha da Fantasia
2.3 342 Assista AgoraDark Fantasy Island... E que finalzinho mais Scooby-doo, hein?
O Problema dos 3 Corpos (1ª Temporada)
3.4 165 Assista AgoraA chance de que a série seja uma adaptação literal do livro é pequena, pois a parte científica é pesada. Mas se pegar o contexto histórico da Revolução Cultural chinesa, sua influencia nas escolhas dos protagonistas e, principalmente, o aspecto da sobrevivência no jogo (nada de spoiler, relaxem), tem chance de dar certo. As facções humanas estão mais presentes nos demais livros da trilogia, nem precisa entrar nessa temporada (como está dito na sinopse). Vamos ver, o trailer da Netflix me deixou esperançoso.
Stan Lee
3.2 12Aos poucos, o Jack Kirby e o Steve Ditko vão levando os merecidos créditos na criação de personagens da Marvel. Em documentários mais antigos da editora, os louros ficavam só com o Stan Lee, que sempre foi um ótimo marqueteiro de si mesmo. O publico leigo em HQs (que só assistiu os filmes da Marvel Studios) reconhece a imagem do Stan Lee nas telas, mas nem sabe quem são esses dois. Os três merecem ser citados e colocados no mesmo patamar.
Black Mirror (6ª Temporada)
3.3 602O último episódio não tem nada a ver com Black Mirror, pois não tem nenhuma menção à tecnologia. Mas eu não achei ruim como muitos comentaram, tem cara de Além de Imaginação. De todos, curti mais o primeiro.
Sangue e Ouro
3.3 72 Assista AgoraFilme de guerra com sabor de faroeste, cowboy renegado ajuda moradores de cidade pequena contra vilões que procuram ouro escondido ali. Até a trilha sonora homenageia os westerns!
Shazam! Fúria dos Deuses
2.8 354 Assista AgoraAssim, o gênero morre mesmo... Se o público alvo continuar sendo o infantil, fica difícil. Pessoal relaxa no roteiro, cheio de furos, com piadas bobas e sem inovar. E nesse aqui ainda rola um fatídico Deus Ex Machina.
Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
2.8 517 Assista AgoraRoteiro fraco, sem graça, cheio de soluções tiradas da cartola. Muito personagem avulso (ex: o do Bill Murray serviu pra que mesmo?). Apostaram muito no CGI. E o personagem Modok merecia algo melhor. Enfim, filme bem meia boca, mereceu flopar no cinema.
Maggie Simpson em “Rogue (Não Exatamente) One”
3.2 5Totalmente amalucado, é mais uma enxurrada de referências que outra coisa. Mas diverte!
Star Wars: Visions (2ª Temporada)
4.0 19O curta 1 (Sith) foi o que mais gostei, com uma animação muito bonita e fluida. A história também é boa, abordando a questão da Força ser um equilíbrio entre a luz e as trevas, tema também abordado no curta 5. Todos os outros episódios são bons, como o do Estúdio Aardman, que foi uma delícia de assistir.
Coleções que Valem Ouro (1ª Temporada)
3.2 5 Assista AgoraA série é curta e muito bem editada, bem focada na memorabilia dos esportes americanos. Mas o que achei mais curioso, como colecionador, é ver a diferença do mercado do colecionismo nos EUA em comparação com o Brasil (e a maioria do mundo na verdade). Os gringos comentam que, nas convenções de HQ no Brasil, é comum os fãs levarem gibis velhos para eles autografarem: a ideia não é revender, a relação é afetiva. Na própria série tem uma frase que resume isso: "se você não revende, não é colecionador, é acumulador".
Star Trek: Picard (3ª Temporada)
3.9 16 Assista AgoraConcordo com todo mundo: a melhor temporada, um final digno para a série. Sinceramente, espero que tenham fechado com essa e, com a boa repercussão, não se empolguem em dar uma esticada. Todos os personagens clássicos encerraram bem, chega de revisitar.