AINDA ESTOU AQUI ganhou o OSCAR de melhor filme estrangeiro, merecidamente. Entretanto, no atual cenário político brasileiro, é urgente algumas indagações. Vou começar com essa explanação de Fernanda Torres, principal protagonista do filme de Walter Salles Jr.:
“A reflexão que esse filme faz é: ‘Devemos voltar a esse estado autoritário? Estado autoritário é uma solução boa?’ Um estado autoritário cria esse tipo de distopia quando você suspende os direitos civis, que é ruim para todo mundo”, continuou a atriz. “Eu tenho certeza que as forças armadas brasileiras têm um profundo sentimento de vergonha pela maneira como agiram, tenho certeza disso, e tenho certeza também que negar essas famílias o esclarecimento sobre onde estão os nossos mortos é muito difícil”.
Concordo plenamente com ela, e se agora teço alguma crítica, essa crítica não se dirige ao filme, melhor dizendo, se tem ou não tem falhas, se era melhor atuar dessa ou daquela forma, não, absolutamente, não. O que eu quero dizer é o seguinte: estamos vivendo sim dias de autoritarismo do ESTADO, mas com outra roupagem. E a classe artística (me perdoem a generalização necessária) não mostra o despotismo que vivemos no país, da presença indigesta de governantes. Não sou artista, sou psicólogo, e faço a mesma objeção aos profissionais da minha área (novamente, me perdoem a generalização necessária).
Dou meus parabéns ao merecido prêmio, porque mostrou um período contestável da história desse país, porém, é de se lamentar a tentativa nefasta de se impor a crença de que hoje não estamos em um Estado autoritário. Como li outro dia o comentário de um internauta: 'Esquerdistas criticam as ditaduras, mas sempre louvam figuras como Fidel Castro'. Bom ressaltar, isso vale igualmente para os 'bolsominions', antes que eu seja apedrejado por aqui.
É um filme que merece ser visto, porque trata de uma fase ruidosa dos tempos da ditadura brasileira, ou mais precisamente, de uma história familiar com consequências assustadoras provocadas pelo autoritarismo e violência do Estado. Independente da sua ideologia, recomendo assistir, pois serve também como alerta aos exageros e abusos atuais de um sistema também autoritário, que tem promovido semelhante assombro na população brasileira.
Um crítico francês do jornal Le Monde, disse que Fernanda Torres teve uma encenação 'monocórdica', mas se vocês pesquisarem nos vídeos disponíveis pela internet, vejam que a pessoa retratada no filme, Eunice Paiva, tinha uma jeito de ser, um modo de estar, enfim, como se diz comumente, uma personalidade monocórdica, confiram!
Aliás, e ainda bem, a produção não foi financiada pela lei Rouanet, como tenho visto aqui e ali na internet.
Plasticamente, é um filme interessante de se ver. Bastante desinteressante pra quem espera uma realização linear. Mostra um universo disruptivo, esquizoide e decadente. Não é uma realização sentimental, por isso, não será facilmente assimilado por um grande público. Traz discussões atuais sobre poder e o mundo político, que agoniza. Faz referências à preservação da família, apesar dos malefícios que inevitavelmente a compõe. O amor é preservado, porque somente assim teremos uma possibilidade de um futuro promissor, aliás, o amor considerado um sentimento obsceno por ideologias nefastas. Longe de ser um sucesso comercial, talvez também por receber críticas lacradoras do universo WOKE. Enfim, uma mensagem anti-WOKE, já está valendo por isso, e muito.
Eu não queria ser chato, mas... que filme chatinho! Superestimado é um elogio! O Ken provando que é um tonto, e a Barbie linda, mas não tão linda como em 'Era uma vez em Hollywood', do Tarantino. Quiseram lacrar... afff Esquecível!
Acabei de ler sobre o falecimento do romancista americano, Paul Auster (30.04.24), triste notícia. Este filme possui uma das cenas mais incríveis que assisti na minha vida, claro, lá dentro da tabacaria, com Harvey Keitel e William Hurt. Impressionante! Vá em paz!
Keannu Reeves está em boa forma, a trilha sonora é bacana, as cenas de ação são legais, mas, convenhamos, o filme poderia ter uns 30 minutos a menos, porque as cenas mais eletrizantes se repetem exaustivamente. Eu não compreendo como gente tão competente ainda cai em um erro tão grosseiro como esse, ninguém avisou o diretor?
Eu não sou crítico de cinema... mas, sabe de uma coisa... essencialmente, a 'mensagem' do filme pra mim foi... MUDAR é um fenômeno humano possível, mas extremamente banalizado... MUDAR PRA VALER é um acontecimento dos mais difíceis... MUDAR mesmo, é pra poucos! E o filme deixou bem claro isso, valeu a pena.
Conheci a Zélia pessoalmente em 1985, porque ela foi namorada do meu irmão. Engraçado como a vida se desdobra, levando algumas pessoas a se arriscarem com consequências positivas ou não. 'Confisco' têm seus méritos, mas falta alguma profundidade nos relatos, claro, gostaria de saber o impossível da boca de Zélia: ela teria confiscado sua própria poupança na época do Plano Collor? Eu sei, aí seria pedir demais, não é mesmo?! rs
Dei 2 estrelas para o filme. Por quê? É sabido que o diretor tem aquele ranço 'esquerdista' que beira a crítica panfletária (não, não..., meu candidato preferencial não é o Bolsonaro, só pra deixar claro). Vou citar três situações que me incomodaram: a. apresentar a homossexualidade de um dos filhos (para que ressaltar isso?) b. em um certo momento, uma das amigas de Clara diz que 'nós os exploramos, depois eles nos exploram...', após a lembrança de Clara sobre o roubo de joias da empregada doméstica, no passado (então, o crime compensa nessas circunstâncias?) c. no final, os empresários, os ricos, são sempre os grandes vilões, novamente uma escorregada ideológica pela opção de enfatizar desnecessariamente um vitimismo de Clara (apelo genérico, ou seja, ricos x pobres, vilões x criminosos, etc., é banalizar um tema mais complexo...). Pareceu-me isso: 'É nós contra eles!', conhecido bordão petista. Chega desse NÓS, os PALADINOS DA JUSTIÇA! Enfim, o filme têm seus méritos, trilha sonora bacana (Taiguara, uau!), apesar de quase 2hs e meia, passou rápido, a lentidão é interessante porque não se 'arrasta', boas interpretações (inclusive de Sônia Braga, apesar de vez por outra um certo cinismo expressivo, preferiria que isso não acontecesse com uma mulher que vivenciou um câncer...), mostrou as diferenças de distribuição de renda de maneira interessante, gostei da cena da 'divisão do esgoto' na praia, etc. Não quero convencer ninguém, somente são os meus pontos de vista.
Assisti esse filme há muito anos, relembro dele agora porque o ator James Caan faleceu recentemente. Preciso revê-lo, na época me causou uma estranheza, e hoje somos completamentamente envoltos de uma atmosfera violenta, de um universo dito distópico, já profelizado nesta realização, infelizmente (observação: há um remake que não deve ser nada bom... então, tomem cuidado gente...).
Diante de tanta seriedade dos atuais acontecimentos no planeta Terra, chega 'quase' a ser um antídoto para a distração leve, despretenciosa da série que (a meu ver) brinca com esteriótipos culturais, especialmente, americanos e franceses, claro. Há boas tiradas de humor, imagens bonitas, vestuário também (um tanto exagerado, ok)..., é só não pegar pesado com críticas mais intelectualizadas que, aqui, não vêm ao caso.
Ótimo desfecho, roteiro com teor psicológico na medida certa, trama nada superficial. Agora, quem esperou muita ação, brigas, gritaria, etc., se decepcionou. Uma série reflexiva pra lá de corajosa, diante desses tempos de evasão cognitiva ao extremo.
Que temporada incrível, e quantos comentários absurdos, tipo 'Nietzsche teen'... afff, e tanta cegueira. Percebo que as pessoas não gostaram justamente porque sair fora do óbvio é um exercício cada vez mais impossível de se ter, não compreendemos, logo, detestamos?! Há um aprofundamento dos protagonistas, um duelo que raramente entramos em contato em séries investigativas. Vou arriscar, sem cometer um crime (spoiler): a princípio, o investigador e o investigado tem vidas completamente distintas, mas isso vai 'caindo por terra', penso que o ousado roteiro quer que o espectador perceba que o importante é a forma como lidamos com àquilo que vem ao nosso encontro, i.é., as alegrias e tristezas, os encontros e frustrações, os sucessos e fracassos, as tragédias inerentes, isso (a maneira, o jeito) vai determinar as consequências na vida de um Harry Ambrose, de um Jamie Burns, de mim, de você, ou qualquer um de nós. Conclusão: PARABÉNS! NOTA 10 pra esta 3ª temporada. Sensacional!
O que é Verdadeiro e Falso na série FREUD, acessem o link (ótimo artigo de um profissional da área): https://blogdodunker.blogosfera.uol.com.br/2020/04/03/o-que-e-verdade-e-o-que-e-mentira-sobre-freud-na-serie-da-netflix/
O IMPORTANTE É AMAR (1975) e POSSESSÃO (1981), são histórias imensamente superiores, com atores excepcionais. A meu ver, percebo que Zulawski foi se repetindo ao longo do tempo, com atuações inferiores, exemplo, A REVOLTA DO AMOR (1985), apenas histérico e chato. Mas preciso ver outras realizações!
Branca de Neve
2.1 176Cultura WOKE já deu o que tinha que dar! Continua Disney e vai falir. Conseguiu manipular muita gente, mas agora o mundo está ACORDANDO mesmo!!!
Ainda Estou Aqui
4.5 1,4K Assista AgoraAINDA ESTOU AQUI ganhou o OSCAR de melhor filme estrangeiro, merecidamente. Entretanto, no atual cenário político brasileiro, é urgente algumas indagações. Vou começar com essa explanação de Fernanda Torres, principal protagonista do filme de Walter Salles Jr.:
“A reflexão que esse filme faz é: ‘Devemos voltar a esse estado autoritário? Estado autoritário é uma solução boa?’ Um estado autoritário cria esse tipo de distopia quando você suspende os direitos civis, que é ruim para todo mundo”, continuou a atriz. “Eu tenho certeza que as forças armadas brasileiras têm um profundo sentimento de vergonha pela maneira como agiram, tenho certeza disso, e tenho certeza também que negar essas famílias o esclarecimento sobre onde estão os nossos mortos é muito difícil”.
Concordo plenamente com ela, e se agora teço alguma crítica, essa crítica não se dirige ao filme, melhor dizendo, se tem ou não tem falhas, se era melhor atuar dessa ou daquela forma, não, absolutamente, não. O que eu quero dizer é o seguinte: estamos vivendo sim dias de autoritarismo do ESTADO, mas com outra roupagem. E a classe artística (me perdoem a generalização necessária) não mostra o despotismo que vivemos no país, da presença indigesta de governantes. Não sou artista, sou psicólogo, e faço a mesma objeção aos profissionais da minha área (novamente, me perdoem a generalização necessária).
Dou meus parabéns ao merecido prêmio, porque mostrou um período contestável da história desse país, porém, é de se lamentar a tentativa nefasta de se impor a crença de que hoje não estamos em um Estado autoritário. Como li outro dia o comentário de um internauta: 'Esquerdistas criticam as ditaduras, mas sempre louvam figuras como Fidel Castro'. Bom ressaltar, isso vale igualmente para os 'bolsominions', antes que eu seja apedrejado por aqui.
O Vigilante Rodoviário
3.4 10 Assista AgoraCarlos Miranda, descanse em paz!
Ainda Estou Aqui
4.5 1,4K Assista AgoraÉ um filme que merece ser visto, porque trata de uma fase ruidosa dos tempos da ditadura brasileira, ou mais precisamente, de uma história familiar com consequências assustadoras provocadas pelo autoritarismo e violência do Estado. Independente da sua ideologia, recomendo assistir, pois serve também como alerta aos exageros e abusos atuais de um sistema também autoritário, que tem promovido semelhante assombro na população brasileira.
Um crítico francês do jornal Le Monde, disse que Fernanda Torres teve uma encenação 'monocórdica', mas se vocês pesquisarem nos vídeos disponíveis pela internet, vejam que a pessoa retratada no filme, Eunice Paiva, tinha uma jeito de ser, um modo de estar, enfim, como se diz comumente, uma personalidade monocórdica, confiram!
Aliás, e ainda bem, a produção não foi financiada pela lei Rouanet, como tenho visto aqui e ali na internet.
Assistam e tirem as suas próprias conclusões.
Megalópolis
2.6 132 Assista AgoraPlasticamente, é um filme interessante de se ver. Bastante desinteressante pra quem espera uma realização linear. Mostra um universo disruptivo, esquizoide e decadente. Não é uma realização sentimental, por isso, não será facilmente assimilado por um grande público. Traz discussões atuais sobre poder e o mundo político, que agoniza. Faz referências à preservação da família, apesar dos malefícios que inevitavelmente a compõe. O amor é preservado, porque somente assim teremos uma possibilidade de um futuro promissor, aliás, o amor considerado um sentimento obsceno por ideologias nefastas. Longe de ser um sucesso comercial, talvez também por receber críticas lacradoras do universo WOKE. Enfim, uma mensagem anti-WOKE, já está valendo por isso, e muito.
Barbie
3.8 1,6K Assista AgoraEu não queria ser chato, mas... que filme chatinho! Superestimado é um elogio! O Ken provando que é um tonto, e a Barbie linda, mas não tão linda como em 'Era uma vez em Hollywood', do Tarantino. Quiseram lacrar... afff Esquecível!
Cortina de Fumaça
3.9 67Acabei de ler sobre o falecimento do romancista americano, Paul Auster (30.04.24), triste notícia. Este filme possui uma das cenas mais incríveis que assisti na minha vida, claro, lá dentro da tabacaria, com Harvey Keitel e William Hurt. Impressionante! Vá em paz!
24 Horas (7ª Temporada)
4.3 59 Assista AgoraA pior de todas...
John Wick 4: Baba Yaga
3.9 715 Assista AgoraKeannu Reeves está em boa forma, a trilha sonora é bacana, as cenas de ação são legais, mas, convenhamos, o filme poderia ter uns 30 minutos a menos, porque as cenas mais eletrizantes se repetem exaustivamente. Eu não compreendo como gente tão competente ainda cai em um erro tão grosseiro como esse, ninguém avisou o diretor?
A Baleia
4.0 1,1K Assista AgoraQuase tive um infarto no cinema, Darren Aronofsky é pra poucos. Filme difícil, comovente e sincero. Haja fôlego!
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraEu não sou crítico de cinema... mas, sabe de uma coisa... essencialmente, a 'mensagem' do filme pra mim foi... MUDAR é um fenômeno humano possível, mas extremamente banalizado... MUDAR PRA VALER é um acontecimento dos mais difíceis... MUDAR mesmo, é pra poucos! E o filme deixou bem claro isso, valeu a pena.
Esta Noite, Você Dorme Comigo
1.8 20 Assista AgoraMuito fraquinho..., que saudades de um Kieslowski ou de um Zulawski!
Confisco
3.6 14Conheci a Zélia pessoalmente em 1985, porque ela foi namorada do meu irmão. Engraçado como a vida se desdobra, levando algumas pessoas a se arriscarem com consequências positivas ou não. 'Confisco' têm seus méritos, mas falta alguma profundidade nos relatos, claro, gostaria de saber o impossível da boca de Zélia: ela teria confiscado sua própria poupança na época do Plano Collor? Eu sei, aí seria pedir demais, não é mesmo?! rs
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraDei 2 estrelas para o filme. Por quê? É sabido que o diretor tem aquele ranço 'esquerdista' que beira a crítica panfletária (não, não..., meu candidato preferencial não é o Bolsonaro, só pra deixar claro). Vou citar três situações que me incomodaram: a. apresentar a homossexualidade de um dos filhos (para que ressaltar isso?) b. em um certo momento, uma das amigas de Clara diz que 'nós os exploramos, depois eles nos exploram...', após a lembrança de Clara sobre o roubo de joias da empregada doméstica, no passado (então, o crime compensa nessas circunstâncias?) c. no final, os empresários, os ricos, são sempre os grandes vilões, novamente uma escorregada ideológica pela opção de enfatizar desnecessariamente um vitimismo de Clara (apelo genérico, ou seja, ricos x pobres, vilões x criminosos, etc., é banalizar um tema mais complexo...). Pareceu-me isso: 'É nós contra eles!', conhecido bordão petista. Chega desse NÓS, os PALADINOS DA JUSTIÇA! Enfim, o filme têm seus méritos, trilha sonora bacana (Taiguara, uau!), apesar de quase 2hs e meia, passou rápido, a lentidão é interessante porque não se 'arrasta', boas interpretações (inclusive de Sônia Braga, apesar de vez por outra um certo cinismo expressivo, preferiria que isso não acontecesse com uma mulher que vivenciou um câncer...), mostrou as diferenças de distribuição de renda de maneira interessante, gostei da cena da 'divisão do esgoto' na praia, etc. Não quero convencer ninguém, somente são os meus pontos de vista.
[spoiler][/spoiler]
Rollerball: Os Gladiadores do Futuro
3.1 52 Assista AgoraAssisti esse filme há muito anos, relembro dele agora porque o ator James Caan faleceu recentemente. Preciso revê-lo, na época me causou uma estranheza, e hoje somos completamentamente envoltos de uma atmosfera violenta, de um universo dito distópico, já profelizado nesta realização, infelizmente (observação: há um remake que não deve ser nada bom... então, tomem cuidado gente...).
Virgin River (1ª Temporada)
3.7 130 Assista AgoraNão vou implicar com nada, estou gostando dessa 'novela' americana.
Emily em Paris (1ª Temporada)
3.6 394 Assista AgoraDiante de tanta seriedade dos atuais acontecimentos no planeta Terra, chega 'quase' a ser um antídoto para a distração leve, despretenciosa da série que (a meu ver) brinca com esteriótipos culturais, especialmente, americanos e franceses, claro. Há boas tiradas de humor, imagens bonitas, vestuário também (um tanto exagerado, ok)..., é só não pegar pesado com críticas mais intelectualizadas que, aqui, não vêm ao caso.
The Sinner (4ª Temporada)
3.4 121Ótimo desfecho, roteiro com teor psicológico na medida certa, trama nada superficial. Agora, quem esperou muita ação, brigas, gritaria, etc., se decepcionou. Uma série reflexiva pra lá de corajosa, diante desses tempos de evasão cognitiva ao extremo.
The Sinner (3ª Temporada)
2.9 332 Assista AgoraQue temporada incrível, e quantos comentários absurdos, tipo 'Nietzsche teen'... afff, e tanta cegueira. Percebo que as pessoas não gostaram justamente porque sair fora do óbvio é um exercício cada vez mais impossível de se ter, não compreendemos, logo, detestamos?! Há um aprofundamento dos protagonistas, um duelo que raramente entramos em contato em séries investigativas. Vou arriscar, sem cometer um crime (spoiler): a princípio, o investigador e o investigado tem vidas completamente distintas, mas isso vai 'caindo por terra', penso que o ousado roteiro quer que o espectador perceba que o importante é a forma como lidamos com àquilo que vem ao nosso encontro, i.é., as alegrias e tristezas, os encontros e frustrações, os sucessos e fracassos, as tragédias inerentes, isso (a maneira, o jeito) vai determinar as consequências na vida de um Harry Ambrose, de um Jamie Burns, de mim, de você, ou qualquer um de nós. Conclusão: PARABÉNS! NOTA 10 pra esta 3ª temporada. Sensacional!
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraA trilha sonora é um espetáculo à parte!
A Piscina
3.7 45O tema (surpresa) sobre a 'cumplicidade' estava em voga na época, outro exemplo disso, 'Uma Mulher Infiel', de Claude Chabrol, 1969.
A Balada de Buster Scruggs
3.7 546 Assista AgoraA primeira história é demais!
Freud (1ª Temporada)
3.0 186 Assista AgoraO que é Verdadeiro e Falso na série FREUD, acessem o link (ótimo artigo de um profissional da área):
https://blogdodunker.blogosfera.uol.com.br/2020/04/03/o-que-e-verdade-e-o-que-e-mentira-sobre-freud-na-serie-da-netflix/
Szamanka
3.8 23O IMPORTANTE É AMAR (1975) e POSSESSÃO (1981), são histórias imensamente superiores, com atores excepcionais. A meu ver, percebo que Zulawski foi se repetindo ao longo do tempo, com atuações inferiores, exemplo, A REVOLTA DO AMOR (1985), apenas histérico e chato. Mas preciso ver outras realizações!