Introdução do filme é boa e diverte, infelizmente, depois disso, toda vez que o roteiro tem q escolher pra onde levar a história ele faz uma escolha ruim, às vezes, faz uma escolha péssima. Tem vários momentos que são tentativas falhas de fazer humor (tentam fazer do orc o alívio cômico, mas não funciona) que quebram completamente o ritmo do filme. Assistindo Bright e comparando com Esquadrão Suicida cheguei a conclusão que David Ayer faz filmes ruins, mas que ainda conseguem entreter o público. Só ignorar todos os defeitos estruturais.
O filme já é fraco mas o desfecho é um daqueles que entram para os piores finais de filme possíveis. Totalmente anti-climático e mal escrito. Não há desenvolvimento de personagens, então, não há como se importar com eles. Atuação da Bella Thorne é boa, mas não serve pra nada com o roteiro ruim. Te deixa com aquela sensação de ter totalmente desperdiçado o seu tempo assistindo. Aliás, esse filme só deve tá listado como suspense por marketing, porque de suspense tem é nada.
Terceiro ato ruim não está a altura do resto do filme. O desfecho é decepcionante e não é bem desenvolvido. É uma história boa, com boa direção e enredo envolvente mas a opção por um final feliz torna o filme fraco. Teria sido bem melhor se tivessem deixado o politicamente correto bem longe desse longa.
O filme peca nos dois primeiros atos entregando um roteiro inconsistente e apressado, o que prejudica muito o ritmo da história. Além disso, o CGI da Fera é inadmissível para um filme com um orçamento tão grande e ainda mais por ser do mesmo estúdio que entregou o primoroso Jungle Book. O 3D também é completamente esquecível e desnecessário. Ambos os protagonistas são prejudicados por elementos do próprio longa. Dan Stevens tem sua atuação perdida por trás da computação gráfica e falta de uma direção competente e de elementos reais com quem Emma Watson pudesse interagir durante "Be Our Guest" resultou em expressões desconfortáveis e perdidas da atriz. A parte final é a que mais se aproxima do encanto que o conto oferece mas ainda é muito aquém do se pode esperar de um filme desse cacife. Uma pena.
Impossível não lembrar de O Jogo da Imitação, que também tratava do preconceito (desta vez sofrido por um homem gay) que acontecia num contexto de tensão mundial e também concorreu ao Oscar de melhor filme. No entanto, Estrelas Além do Tempo não apresenta uma direção ou roteiro tão cativante quanto a adaptação (bem livre, convenhamos) da vida de Alan Turing. Uma pena, pois o tema de grandíssima importância, com atrizes dando juz a grandeza de seus personagens, merecia um filme a altura. É um crime que figuras tão memoráveis quanto Dorothy Vaughan, Mary Jackson e Katherine Johnson tenham sido mantidas escondidas por tanto tempo. Nesse quesito eu dou meus parabéns aos envolvidos no filme por trazerem essa história a tona. Animada pela grande bilheteria e críticas positivas eu criei sim uma expectativa, mas, no final, não fosse o elenco maravilhoso, com excelente química, e o tema, dolorosamente necessário e pungente, seria um filme apenas ok.
Tem um começo promissor, mas à medida que a história avança, a falta de verossimilhança, os efeitos muito ruins e as piadas prontas e fora de tom fazem perder toda a credibilidade do filme. Jamie Foxx está mal no papel do presidente dos Estados Unidos e imprime tanta profundidade e força ao personagem quanto uma folha de papel. Mas nada disso é pior do que o sentimentalismo barato que toma conta do filme, como no desfecho, resolvido de maneira tosca. Podia ter sido um longa de ação decente, mas não consegue escapar dos clichês e armadilhas criados pelo próprio filme.
Fiquei com a impressão que quem fez o filme não acreditou que a simples adição dos zumbis seriam o bastante para renovar o romance que já teve inúmeras adaptações e acabou exagerando na ameaça dos mortos-vivos. E é aí que o filme se perde, os relacionamentos entre os personagens são apressados de tal maneira que o desenvolvimento da história é seriamente prejudicado, tudo isso só para ter mais tempo de tela com os zumbis. Embora os protagonistas estejam bem em seus papeis, a melhor performance fica a cargo de Matt Smith, cujo Sr. Collins é a única real mostra da sátira que o longa tenta fazer. Quanto ao resto dos atores, Charles Dance é desperdiçado num papel que o coloca quase como um figurante, e Jack Huston é o destaque negativo ao entregar um Wickham sem carisma algum. Como fã de Jane Austen também me frustrei ao perceber que Elizabeth foi reduzida a mocinha que se apaixona pelo herói à primeira vista e que Darcy se encanta por ela só por causa de sua habilidade de luta.
O filme se perde em meio ao visual extravagante e cores reluzentes. Se metade do esforço usado nos cenários tivesse sido aplicado na parte de contar a história teríamos um filme encantador, mas invés disso temos um roteiro com sérios problemas de desenvolvimento. A maior parte das novas ações da história inicia-se de supetão, sem dar tempo de se construir uma expectativa. Como o vilão, que por duas vezes aparece bem atrás dos mocinhos simplesmente do nada, rápido demais e fácil demais. Um filme voltado para o público mais jovem, ou qualquer um que vá se distrair com os exageros visuais a ponto de não perceber ou não se importar com as pontas mal amarradas.
Eu já havia sido alertada sobre a falta de complexidade dos personagens e sobre o par romântico raso ao ler outras críticas, mas mesmo sendo verdade, não me incomodou, o longa cumpre seu papel como entretenimento ao romantizar um momento histórico único. Há toda a história batida do amor à primeira vista entre o escravo Milo, e a nobre Cassia, cujo romance acaba perdendo em credibilidade e simpatia para a amizade entre Milo e Attico, outro escravo-gladiador. Muitos fatores pertinentes à história foram tratados com uma superficialidade que o tornaram apenas ilustrações. Tivesse havido um melhor aproveitamento, o filme teria ganhado a consistência que lhe falta. Uma cena em especial do casal (ocorrida nos estábulos) me pareceu forçada e sem muita lógica, como uma tentativa (falha) de engatar o relacionamento de maneira intensa, mas perigosamente rápida. Sim, há um exagero e o clichê é bem presente (um problema típico dos filmes-tragédia com um finais já conhecidos) mas se o que você procura é uma diversão simples, sem pretensões acerca de enredo e reviravoltas, Pompeia pode ser um bom pedido
Impressionante é constatar que o filme, apesar de contar com duas horas de duração, tem apenas, pouco mais que 16 minutos com Lecter em cena. Tal ausência não é notada, não só devido ao feliz encontro entre ator e personagem, mas ao jogo de câmeras utilizado que, ao fornecer a perspectiva de Clarice, provoca imersão na história e é especialmente marcante nos diálogos entre os dois. Esses encontros são o coração da história, já que suas falas, extremamente inteligentes, mostram o intelecto, perspicácia e complexidade dos personagens, que é capaz de aliar a extrema frieza de Lecter a um cavalheirismo impecável, além de fornecer todas as pistas a respeito da identidade e paradeiro de Buffalo Bill, um novo assassino em série, famoso por retirar a pele de suas vítimas. Trata-se de um filme sombrio e em alguns momentos tenso, mas que sabe lidar com seus mistérios magistralmente. Um clássico imperdível.
Adorei o filme! Contando a história das pessoas que foram capazes de prever aquele que foi a maior crise econômica moderna o filme tem seus momentos tensos mas o lado cômico é bem explorado e funciona de maneira excelente. Mas o que eu mais gostei foi a maneira que a história foi contada, há um toque de ironia, temos a quebra da quarta parede, o personagem que fala com a câmera e explica os termos do mercado financeiro com simplicidade e muita graça sem subestimar o espectador, e o próprio filme aponta suas adaptações e limitações, o que fica longe de ser um problema. E mesmo sabendo como a história vai acabar é muito fácil apegar-se aos personagens, temer e torcer por eles. O elenco todo está bem, com destaque para as atuações de Christian Bale e Steve Carell.
Saí do cinema jurando nunca confiar em bancos huahuahua ;)
Decepcionante. O filme já começa com uma grande cena de ação que, sem contexto, apenas aparece megalomaníaca e desnecessária.Mas o maior erro não são as cenas de ação que não funcionam. O filme simplesmente não entrega o que prometeu. A grande organização que Bond luta contra, é referida várias vezes como a maior ameaça que ele já enfrentou, responsável até pelos vilões dos filmes anteriores, mas ela própria não demonstra a mesma força que Le Chiffre, vilão de Cassino Royale, e Silva, o de Skyfall, possuíam. O líder da Spectre, Blofeld, não convence com suas motivações,e a volta do maior e mais icônico vilão da franquia é fraca e deixa a desejar. Mais o que mais me incomodou foi a BondGirl, o filme tenta vender uma ligação entre os protagonistas que praticamente surge do nada e o o "eu te amo" proferido cedo demais deixa qualquer um pensando "Mas já?" Para espectadores em geral, 007 contra Spectre é um filme de espionagem ruim. Para os fãs de longa data da franquia, é um desperdício revoltante.
Bright
3.1 803 Assista AgoraIntrodução do filme é boa e diverte, infelizmente, depois disso, toda vez que o roteiro tem q escolher pra onde levar a história ele faz uma escolha ruim, às vezes, faz uma escolha péssima. Tem vários momentos que são tentativas falhas de fazer humor (tentam fazer do orc o alívio cômico, mas não funciona) que quebram completamente o ritmo do filme.
Assistindo Bright e comparando com Esquadrão Suicida cheguei a conclusão que David Ayer faz filmes ruins, mas que ainda conseguem entreter o público. Só ignorar todos os defeitos estruturais.
Fica Comigo
2.1 443 Assista AgoraO filme já é fraco mas o desfecho é um daqueles que entram para os piores finais de filme possíveis. Totalmente anti-climático e mal escrito.
Não há desenvolvimento de personagens, então, não há como se importar com eles. Atuação da Bella Thorne é boa, mas não serve pra nada com o roteiro ruim. Te deixa com aquela sensação de ter totalmente desperdiçado o seu tempo assistindo. Aliás, esse filme só deve tá listado como suspense por marketing, porque de suspense tem é nada.
Nerve: Um Jogo Sem Regras
3.3 1,2K Assista AgoraTerceiro ato ruim não está a altura do resto do filme. O desfecho é decepcionante e não é bem desenvolvido. É uma história boa, com boa direção e enredo envolvente mas a opção por um final feliz torna o filme fraco. Teria sido bem melhor se tivessem deixado o politicamente correto bem longe desse longa.
A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista AgoraO filme peca nos dois primeiros atos entregando um roteiro inconsistente e apressado, o que prejudica muito o ritmo da história. Além disso, o CGI da Fera é inadmissível para um filme com um orçamento tão grande e ainda mais por ser do mesmo estúdio que entregou o primoroso Jungle Book. O 3D também é completamente esquecível e desnecessário.
Ambos os protagonistas são prejudicados por elementos do próprio longa. Dan Stevens tem sua atuação perdida por trás da computação gráfica e falta de uma direção competente e de elementos reais com quem Emma Watson pudesse interagir durante "Be Our Guest" resultou em expressões desconfortáveis e perdidas da atriz.
A parte final é a que mais se aproxima do encanto que o conto oferece mas ainda é muito aquém do se pode esperar de um filme desse cacife. Uma pena.
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraImpossível não lembrar de O Jogo da Imitação, que também tratava do preconceito (desta vez sofrido por um homem gay) que acontecia num contexto de tensão mundial e também concorreu ao Oscar de melhor filme. No entanto, Estrelas Além do Tempo não apresenta uma direção ou roteiro tão cativante quanto a adaptação (bem livre, convenhamos) da vida de Alan Turing. Uma pena, pois o tema de grandíssima importância, com atrizes dando juz a grandeza de seus personagens, merecia um filme a altura.
É um crime que figuras tão memoráveis quanto Dorothy Vaughan, Mary Jackson e Katherine Johnson tenham sido mantidas escondidas por tanto tempo. Nesse quesito eu dou meus parabéns aos envolvidos no filme por trazerem essa história a tona.
Animada pela grande bilheteria e críticas positivas eu criei sim uma expectativa, mas, no final, não fosse o elenco maravilhoso, com excelente química, e o tema, dolorosamente necessário e pungente, seria um filme apenas ok.
O Ataque
3.4 739 Assista AgoraTem um começo promissor, mas à medida que a história avança, a falta de verossimilhança, os efeitos muito ruins e as piadas prontas e fora de tom fazem perder toda a credibilidade do filme. Jamie Foxx está mal no papel do presidente dos Estados Unidos e imprime tanta profundidade e força ao personagem quanto uma folha de papel. Mas nada disso é pior do que o sentimentalismo barato que toma conta do filme, como no desfecho, resolvido de maneira tosca.
Podia ter sido um longa de ação decente, mas não consegue escapar dos clichês e armadilhas criados pelo próprio filme.
Orgulho e Preconceito e Zumbis
2.7 684 Assista AgoraFiquei com a impressão que quem fez o filme não acreditou que a simples adição dos zumbis seriam o bastante para renovar o romance que já teve inúmeras adaptações e acabou exagerando na ameaça dos mortos-vivos. E é aí que o filme se perde, os relacionamentos entre os personagens são apressados de tal maneira que o desenvolvimento da história é seriamente prejudicado, tudo isso só para ter mais tempo de tela com os zumbis.
Embora os protagonistas estejam bem em seus papeis, a melhor performance fica a cargo de Matt Smith, cujo Sr. Collins é a única real mostra da sátira que o longa tenta fazer. Quanto ao resto dos atores, Charles Dance é desperdiçado num papel que o coloca quase como um figurante, e Jack Huston é o destaque negativo ao entregar um Wickham sem carisma algum.
Como fã de Jane Austen também me frustrei ao perceber que Elizabeth foi reduzida a mocinha que se apaixona pelo herói à primeira vista e que Darcy se encanta por ela só por causa de sua habilidade de luta.
Peter Pan
3.2 559 Assista AgoraO filme se perde em meio ao visual extravagante e cores reluzentes.
Se metade do esforço usado nos cenários tivesse sido aplicado na parte de contar a história teríamos um filme encantador, mas invés disso temos um roteiro com sérios problemas de desenvolvimento.
A maior parte das novas ações da história inicia-se de supetão, sem dar tempo de se construir uma expectativa. Como o vilão, que por duas vezes aparece bem atrás dos mocinhos simplesmente do nada, rápido demais e fácil demais. Um filme voltado para o público mais jovem, ou qualquer um que vá se distrair com os exageros visuais a ponto de não perceber ou não se importar com as pontas mal amarradas.
Pompeia
2.7 871 Assista AgoraEu já havia sido alertada sobre a falta de complexidade dos personagens e sobre o par romântico raso ao ler outras críticas, mas mesmo sendo verdade, não me incomodou, o longa cumpre seu papel como entretenimento ao romantizar um momento histórico único. Há toda a história batida do amor à primeira vista entre o escravo Milo, e a nobre Cassia, cujo romance acaba perdendo em credibilidade e simpatia para a amizade entre Milo e Attico, outro escravo-gladiador.
Muitos fatores pertinentes à história foram tratados com uma superficialidade que o tornaram apenas ilustrações. Tivesse havido um melhor aproveitamento, o filme teria ganhado a consistência que lhe falta.
Uma cena em especial do casal (ocorrida nos estábulos) me pareceu forçada e sem muita lógica, como uma tentativa (falha) de engatar o relacionamento de maneira intensa, mas perigosamente rápida.
Sim, há um exagero e o clichê é bem presente (um problema típico dos filmes-tragédia com um finais já conhecidos) mas se o que você procura é uma diversão simples, sem pretensões acerca de enredo e reviravoltas, Pompeia pode ser um bom pedido
O Silêncio dos Inocentes
4.4 2,8K Assista AgoraImpressionante é constatar que o filme, apesar de contar com duas horas de duração, tem apenas, pouco mais que 16 minutos com Lecter em cena. Tal ausência não é notada, não só devido ao feliz encontro entre ator e personagem, mas ao jogo de câmeras utilizado que, ao fornecer a perspectiva de Clarice, provoca imersão na história e é especialmente marcante nos diálogos entre os dois.
Esses encontros são o coração da história, já que suas falas, extremamente inteligentes, mostram o intelecto, perspicácia e complexidade dos personagens, que é capaz de aliar a extrema frieza de Lecter a um cavalheirismo impecável, além de fornecer todas as pistas a respeito da identidade e paradeiro de Buffalo Bill, um novo assassino em série, famoso por retirar a pele de suas vítimas.
Trata-se de um filme sombrio e em alguns momentos tenso, mas que sabe lidar com seus mistérios magistralmente. Um clássico imperdível.
A Grande Aposta
3.7 1,3KAdorei o filme!
Contando a história das pessoas que foram capazes de prever aquele que foi a maior crise econômica moderna o filme tem seus momentos tensos mas o lado cômico é bem explorado e funciona de maneira excelente.
Mas o que eu mais gostei foi a maneira que a história foi contada, há um toque de ironia, temos a quebra da quarta parede, o personagem que fala com a câmera e explica os termos do mercado financeiro com simplicidade e muita graça sem subestimar o espectador, e o próprio filme aponta suas adaptações e limitações, o que fica longe de ser um problema.
E mesmo sabendo como a história vai acabar é muito fácil apegar-se aos personagens, temer e torcer por eles. O elenco todo está bem, com destaque para as atuações de Christian Bale e Steve Carell.
Saí do cinema jurando nunca confiar em bancos huahuahua ;)
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista AgoraDecepcionante.
O filme já começa com uma grande cena de ação que, sem contexto, apenas aparece megalomaníaca e desnecessária.Mas o maior erro não são as cenas de ação que não funcionam. O filme simplesmente não entrega o que prometeu. A grande organização que Bond luta contra, é referida várias vezes como a maior ameaça que ele já enfrentou, responsável até pelos vilões dos filmes anteriores, mas ela própria não demonstra a mesma força que Le Chiffre, vilão de Cassino Royale, e Silva, o de Skyfall, possuíam. O líder da Spectre, Blofeld, não convence com suas motivações,e a volta do maior e mais icônico vilão da franquia é fraca e deixa a desejar.
Mais o que mais me incomodou foi a BondGirl, o filme tenta vender uma ligação entre os protagonistas que praticamente surge do nada e o o "eu te amo" proferido cedo demais deixa qualquer um pensando "Mas já?"
Para espectadores em geral, 007 contra Spectre é um filme de espionagem ruim. Para os fãs de longa data da franquia, é um desperdício revoltante.