Assisti por causa do Junho e se eu já não fosse fã dele eu teria me tornado uma depois desse drama. Personagens carismáticos e excelentes momentos de humor, demora um pouco pra engrenar e os primeiros episódios são cansativos, mas insisti e valeu muito a pena!
Amei principalmente o fato de o grande desafio para o relacionamento dos dois ser eles mesmos (ou no caso, os medos da Soo Hyun) e não os vilões ricos e poderosos que não deixam os mocinhos em paz. Você fica esperando que a ex-família dela vá separar os dois porque eles levam a gente a acreditar nisso e é o que geralmente acontece em dramas de pessoa rica se envolve com pessoa humilde, mas além de uma tentativa de retomar o hotel eles só ficam na ameaça e são derrotados com uma tacada só. Foi refrescante para a narrativa.
Acaba sendo fácil shippar a Soo Hyun e Jin Hyuk, eles são adoráveis juntos e só resta aplaudir Song Hye Kyo e Park Bo Gum pelo desempenho. Alguns personagens secundários mereciam mais atenção e carinho, mas sendo uma história mais realista, que não preza por exageros, entendi o final mais contido. O ritmo mais lento pode afastar algumas pessoas, no entanto, se quiserem assistir uma história delicada e que traz um clichê romântico de uma maneira ~diferente, Encounter é uma boa escolha.
Comecei a assistir por causa dos atores e me encantei, mas o drama peca no roteiro, deixando a história embolada e confusa, do meio pro final o vai e volta dos personagens é frustrante, porém, os últimos episódios compensam, entregando uma conclusão decente e com momentos bonitos. O apego que senti pelos personagens não tem explicação. No geral, The Great Seducer é inconsistente e tinha tudo para ser melhor, mas entretém o bastante para compensar ser assistida.
Introdução do filme é boa e diverte, infelizmente, depois disso, toda vez que o roteiro tem q escolher pra onde levar a história ele faz uma escolha ruim, às vezes, faz uma escolha péssima. Tem vários momentos que são tentativas falhas de fazer humor (tentam fazer do orc o alívio cômico, mas não funciona) que quebram completamente o ritmo do filme. Assistindo Bright e comparando com Esquadrão Suicida cheguei a conclusão que David Ayer faz filmes ruins, mas que ainda conseguem entreter o público. Só ignorar todos os defeitos estruturais.
O filme já é fraco mas o desfecho é um daqueles que entram para os piores finais de filme possíveis. Totalmente anti-climático e mal escrito. Não há desenvolvimento de personagens, então, não há como se importar com eles. Atuação da Bella Thorne é boa, mas não serve pra nada com o roteiro ruim. Te deixa com aquela sensação de ter totalmente desperdiçado o seu tempo assistindo. Aliás, esse filme só deve tá listado como suspense por marketing, porque de suspense tem é nada.
Terceiro ato ruim não está a altura do resto do filme. O desfecho é decepcionante e não é bem desenvolvido. É uma história boa, com boa direção e enredo envolvente mas a opção por um final feliz torna o filme fraco. Teria sido bem melhor se tivessem deixado o politicamente correto bem longe desse longa.
O filme peca nos dois primeiros atos entregando um roteiro inconsistente e apressado, o que prejudica muito o ritmo da história. Além disso, o CGI da Fera é inadmissível para um filme com um orçamento tão grande e ainda mais por ser do mesmo estúdio que entregou o primoroso Jungle Book. O 3D também é completamente esquecível e desnecessário. Ambos os protagonistas são prejudicados por elementos do próprio longa. Dan Stevens tem sua atuação perdida por trás da computação gráfica e falta de uma direção competente e de elementos reais com quem Emma Watson pudesse interagir durante "Be Our Guest" resultou em expressões desconfortáveis e perdidas da atriz. A parte final é a que mais se aproxima do encanto que o conto oferece mas ainda é muito aquém do se pode esperar de um filme desse cacife. Uma pena.
Acredito que um dos principais fatores que condenaram Iron Fist a uma recepção medíocre foi a comparação com as demais séries da Marvel/Netflix. O que é particularmente ruim pelo fato da série ser a que mais se preocupa em se conectar ao resto do universo, com inúmeras referencias a Demolidor, Jessica Jones e Luke Cage. Umas bem diretas, outras, nem tanto. A história de origem do herói também não ajuda, afinal, um rico herdeiro que tenta retomar a vida após passar anos afastado e ser declarado morto não é novidade para ninguém. E é aí que a série comete um grande erro ao ser incapaz de usar a ingenuidade de Danny de maneira a dar um frescor a uma narrativa já conhecida. O modo como Daniel Rand volta a NY esperando ser recebido de braços abertos e sem maiores questionamentos acaba por enfraquecer o protagonista e torna os primeiros episódios insossos. O comportamento por vezes infantil dele, que poderia ser explicado pela criança de 10 anos que cresceu em um ambiente bruto e que idealizou sua volta a casa, não é bem desenvolvido e demora a ser mencionado, quando o assunto finalmente vem a tona, já é tarde para recuperar a imagem do herói frente a maior parte dos expectadores. Um tom mais leve e cômico poderia se resultar da falta da malícia do personagem mas essa oportunidade também é desperdiçada. Se há um erro na criação do protagonista os personagens secundários são bem mais agradáveis. Colleen Wing é um principais acertos na série. Ward Meachum tem força e interpretação excelente de Tom Pelphrey mas seu desenvolvimento apressado e sem sutileza fazem parecer que faltam partes de sua história. Uma pena pois o personagem com seu histórico de abuso e vivendo a sombra do pai tinha mais a oferecer. Também falta sutileza na introdução do Tentáculo como vilão principal. A partir da metade da temporada a série muda de tom e enredo principal e melhoras ocorrem. Apesar de todos os problemas a produção ainda é capaz de divertir e as interpretações são satisfatórias. Claire Temple aparece ótima e sua participação é excelente, o mesmo pode ser dito de Jerry Hogarth. A trama é cheia de reviravoltas que nos induzem a assistir o próximo episódio, no melhor estilo Netflix. Poderia (e deveria) ter sido bem melhor mas a série do Punho de Ferro está longe de ser uma das piores produções da plataforma e há muitas adaptações de quadrinhos bem mais questionáveis por aí.
Impossível não lembrar de O Jogo da Imitação, que também tratava do preconceito (desta vez sofrido por um homem gay) que acontecia num contexto de tensão mundial e também concorreu ao Oscar de melhor filme. No entanto, Estrelas Além do Tempo não apresenta uma direção ou roteiro tão cativante quanto a adaptação (bem livre, convenhamos) da vida de Alan Turing. Uma pena, pois o tema de grandíssima importância, com atrizes dando juz a grandeza de seus personagens, merecia um filme a altura. É um crime que figuras tão memoráveis quanto Dorothy Vaughan, Mary Jackson e Katherine Johnson tenham sido mantidas escondidas por tanto tempo. Nesse quesito eu dou meus parabéns aos envolvidos no filme por trazerem essa história a tona. Animada pela grande bilheteria e críticas positivas eu criei sim uma expectativa, mas, no final, não fosse o elenco maravilhoso, com excelente química, e o tema, dolorosamente necessário e pungente, seria um filme apenas ok.
Tem um começo promissor, mas à medida que a história avança, a falta de verossimilhança, os efeitos muito ruins e as piadas prontas e fora de tom fazem perder toda a credibilidade do filme. Jamie Foxx está mal no papel do presidente dos Estados Unidos e imprime tanta profundidade e força ao personagem quanto uma folha de papel. Mas nada disso é pior do que o sentimentalismo barato que toma conta do filme, como no desfecho, resolvido de maneira tosca. Podia ter sido um longa de ação decente, mas não consegue escapar dos clichês e armadilhas criados pelo próprio filme.
Definitivamente conseguiram entregar uma segunda temporada melhor do que a primeira! O desenrolar da trama acontece de maneira ótima, sem aquela lentidão de alguns episódios da temporada anterior, ainda temos bastante ação e várias cenas de encher a tela. Os personagens mais maduros também favoreceram o enredo, resultando numa história bem equilibrada e bem contada.
Dor eterna por essa série ter sido cancelada sem que tenhamos tido um final para essa história maravilhosa.
Fiquei com a impressão que quem fez o filme não acreditou que a simples adição dos zumbis seriam o bastante para renovar o romance que já teve inúmeras adaptações e acabou exagerando na ameaça dos mortos-vivos. E é aí que o filme se perde, os relacionamentos entre os personagens são apressados de tal maneira que o desenvolvimento da história é seriamente prejudicado, tudo isso só para ter mais tempo de tela com os zumbis. Embora os protagonistas estejam bem em seus papeis, a melhor performance fica a cargo de Matt Smith, cujo Sr. Collins é a única real mostra da sátira que o longa tenta fazer. Quanto ao resto dos atores, Charles Dance é desperdiçado num papel que o coloca quase como um figurante, e Jack Huston é o destaque negativo ao entregar um Wickham sem carisma algum. Como fã de Jane Austen também me frustrei ao perceber que Elizabeth foi reduzida a mocinha que se apaixona pelo herói à primeira vista e que Darcy se encanta por ela só por causa de sua habilidade de luta.
O filme se perde em meio ao visual extravagante e cores reluzentes. Se metade do esforço usado nos cenários tivesse sido aplicado na parte de contar a história teríamos um filme encantador, mas invés disso temos um roteiro com sérios problemas de desenvolvimento. A maior parte das novas ações da história inicia-se de supetão, sem dar tempo de se construir uma expectativa. Como o vilão, que por duas vezes aparece bem atrás dos mocinhos simplesmente do nada, rápido demais e fácil demais. Um filme voltado para o público mais jovem, ou qualquer um que vá se distrair com os exageros visuais a ponto de não perceber ou não se importar com as pontas mal amarradas.
Eu já havia sido alertada sobre a falta de complexidade dos personagens e sobre o par romântico raso ao ler outras críticas, mas mesmo sendo verdade, não me incomodou, o longa cumpre seu papel como entretenimento ao romantizar um momento histórico único. Há toda a história batida do amor à primeira vista entre o escravo Milo, e a nobre Cassia, cujo romance acaba perdendo em credibilidade e simpatia para a amizade entre Milo e Attico, outro escravo-gladiador. Muitos fatores pertinentes à história foram tratados com uma superficialidade que o tornaram apenas ilustrações. Tivesse havido um melhor aproveitamento, o filme teria ganhado a consistência que lhe falta. Uma cena em especial do casal (ocorrida nos estábulos) me pareceu forçada e sem muita lógica, como uma tentativa (falha) de engatar o relacionamento de maneira intensa, mas perigosamente rápida. Sim, há um exagero e o clichê é bem presente (um problema típico dos filmes-tragédia com um finais já conhecidos) mas se o que você procura é uma diversão simples, sem pretensões acerca de enredo e reviravoltas, Pompeia pode ser um bom pedido
Impressionante é constatar que o filme, apesar de contar com duas horas de duração, tem apenas, pouco mais que 16 minutos com Lecter em cena. Tal ausência não é notada, não só devido ao feliz encontro entre ator e personagem, mas ao jogo de câmeras utilizado que, ao fornecer a perspectiva de Clarice, provoca imersão na história e é especialmente marcante nos diálogos entre os dois. Esses encontros são o coração da história, já que suas falas, extremamente inteligentes, mostram o intelecto, perspicácia e complexidade dos personagens, que é capaz de aliar a extrema frieza de Lecter a um cavalheirismo impecável, além de fornecer todas as pistas a respeito da identidade e paradeiro de Buffalo Bill, um novo assassino em série, famoso por retirar a pele de suas vítimas. Trata-se de um filme sombrio e em alguns momentos tenso, mas que sabe lidar com seus mistérios magistralmente. Um clássico imperdível.
Adorei o filme! Contando a história das pessoas que foram capazes de prever aquele que foi a maior crise econômica moderna o filme tem seus momentos tensos mas o lado cômico é bem explorado e funciona de maneira excelente. Mas o que eu mais gostei foi a maneira que a história foi contada, há um toque de ironia, temos a quebra da quarta parede, o personagem que fala com a câmera e explica os termos do mercado financeiro com simplicidade e muita graça sem subestimar o espectador, e o próprio filme aponta suas adaptações e limitações, o que fica longe de ser um problema. E mesmo sabendo como a história vai acabar é muito fácil apegar-se aos personagens, temer e torcer por eles. O elenco todo está bem, com destaque para as atuações de Christian Bale e Steve Carell.
Saí do cinema jurando nunca confiar em bancos huahuahua ;)
Decepcionante. O filme já começa com uma grande cena de ação que, sem contexto, apenas aparece megalomaníaca e desnecessária.Mas o maior erro não são as cenas de ação que não funcionam. O filme simplesmente não entrega o que prometeu. A grande organização que Bond luta contra, é referida várias vezes como a maior ameaça que ele já enfrentou, responsável até pelos vilões dos filmes anteriores, mas ela própria não demonstra a mesma força que Le Chiffre, vilão de Cassino Royale, e Silva, o de Skyfall, possuíam. O líder da Spectre, Blofeld, não convence com suas motivações,e a volta do maior e mais icônico vilão da franquia é fraca e deixa a desejar. Mais o que mais me incomodou foi a BondGirl, o filme tenta vender uma ligação entre os protagonistas que praticamente surge do nada e o o "eu te amo" proferido cedo demais deixa qualquer um pensando "Mas já?" Para espectadores em geral, 007 contra Spectre é um filme de espionagem ruim. Para os fãs de longa data da franquia, é um desperdício revoltante.
Chief Kim
4.3 11Assisti por causa do Junho e se eu já não fosse fã dele eu teria me tornado uma depois desse drama. Personagens carismáticos e excelentes momentos de humor, demora um pouco pra engrenar e os primeiros episódios são cansativos, mas insisti e valeu muito a pena!
When The Weather Is Fine
4.2 23Que drama precioso, aqueceu meu coração de uma forma incrível <3
Encounter
4.2 25Encounter é bem encantador mesmo, a fotografia, as locações, a trilha sonora e a atuação não deixam dúvidas.
Amei principalmente o fato de o grande desafio para o relacionamento dos dois ser eles mesmos (ou no caso, os medos da Soo Hyun) e não os vilões ricos e poderosos que não deixam os mocinhos em paz. Você fica esperando que a ex-família dela vá separar os dois porque eles levam a gente a acreditar nisso e é o que geralmente acontece em dramas de pessoa rica se envolve com pessoa humilde, mas além de uma tentativa de retomar o hotel eles só ficam na ameaça e são derrotados com uma tacada só. Foi refrescante para a narrativa.
Acaba sendo fácil shippar a Soo Hyun e Jin Hyuk, eles são adoráveis juntos e só resta aplaudir Song Hye Kyo e Park Bo Gum pelo desempenho.
Alguns personagens secundários mereciam mais atenção e carinho, mas sendo uma história mais realista, que não preza por exageros, entendi o final mais contido. O ritmo mais lento pode afastar algumas pessoas, no entanto, se quiserem assistir uma história delicada e que traz um clichê romântico de uma maneira ~diferente, Encounter é uma boa escolha.
My ID Is Gangnam Beauty
3.9 40 Assista Agora"Quem liga? Você é livre para fazer o que quiser"
<3
The Great Seducer
3.5 18Comecei a assistir por causa dos atores e me encantei, mas o drama peca no roteiro, deixando a história embolada e confusa, do meio pro final o vai e volta dos personagens é frustrante, porém, os últimos episódios compensam, entregando uma conclusão decente e com momentos bonitos. O apego que senti pelos personagens não tem explicação. No geral, The Great Seducer é inconsistente e tinha tudo para ser melhor, mas entretém o bastante para compensar ser assistida.
Bright
3.1 804 Assista AgoraIntrodução do filme é boa e diverte, infelizmente, depois disso, toda vez que o roteiro tem q escolher pra onde levar a história ele faz uma escolha ruim, às vezes, faz uma escolha péssima. Tem vários momentos que são tentativas falhas de fazer humor (tentam fazer do orc o alívio cômico, mas não funciona) que quebram completamente o ritmo do filme.
Assistindo Bright e comparando com Esquadrão Suicida cheguei a conclusão que David Ayer faz filmes ruins, mas que ainda conseguem entreter o público. Só ignorar todos os defeitos estruturais.
Fica Comigo
2.1 443 Assista AgoraO filme já é fraco mas o desfecho é um daqueles que entram para os piores finais de filme possíveis. Totalmente anti-climático e mal escrito.
Não há desenvolvimento de personagens, então, não há como se importar com eles. Atuação da Bella Thorne é boa, mas não serve pra nada com o roteiro ruim. Te deixa com aquela sensação de ter totalmente desperdiçado o seu tempo assistindo. Aliás, esse filme só deve tá listado como suspense por marketing, porque de suspense tem é nada.
Nerve: Um Jogo Sem Regras
3.3 1,2K Assista AgoraTerceiro ato ruim não está a altura do resto do filme. O desfecho é decepcionante e não é bem desenvolvido. É uma história boa, com boa direção e enredo envolvente mas a opção por um final feliz torna o filme fraco. Teria sido bem melhor se tivessem deixado o politicamente correto bem longe desse longa.
A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista AgoraO filme peca nos dois primeiros atos entregando um roteiro inconsistente e apressado, o que prejudica muito o ritmo da história. Além disso, o CGI da Fera é inadmissível para um filme com um orçamento tão grande e ainda mais por ser do mesmo estúdio que entregou o primoroso Jungle Book. O 3D também é completamente esquecível e desnecessário.
Ambos os protagonistas são prejudicados por elementos do próprio longa. Dan Stevens tem sua atuação perdida por trás da computação gráfica e falta de uma direção competente e de elementos reais com quem Emma Watson pudesse interagir durante "Be Our Guest" resultou em expressões desconfortáveis e perdidas da atriz.
A parte final é a que mais se aproxima do encanto que o conto oferece mas ainda é muito aquém do se pode esperar de um filme desse cacife. Uma pena.
Punho de Ferro (1ª Temporada)
3.0 499 Assista AgoraAcredito que um dos principais fatores que condenaram Iron Fist a uma recepção medíocre foi a comparação com as demais séries da Marvel/Netflix. O que é particularmente ruim pelo fato da série ser a que mais se preocupa em se conectar ao resto do universo, com inúmeras referencias a Demolidor, Jessica Jones e Luke Cage. Umas bem diretas, outras, nem tanto.
A história de origem do herói também não ajuda, afinal, um rico herdeiro que tenta retomar a vida após passar anos afastado e ser declarado morto não é novidade para ninguém. E é aí que a série comete um grande erro ao ser incapaz de usar a ingenuidade de Danny de maneira a dar um frescor a uma narrativa já conhecida. O modo como Daniel Rand volta a NY esperando ser recebido de braços abertos e sem maiores questionamentos acaba por enfraquecer o protagonista e torna os primeiros episódios insossos.
O comportamento por vezes infantil dele, que poderia ser explicado pela criança de 10 anos que cresceu em um ambiente bruto e que idealizou sua volta a casa, não é bem desenvolvido e demora a ser mencionado, quando o assunto finalmente vem a tona, já é tarde para recuperar a imagem do herói frente a maior parte dos expectadores. Um tom mais leve e cômico poderia se resultar da falta da malícia do personagem mas essa oportunidade também é desperdiçada.
Se há um erro na criação do protagonista os personagens secundários são bem mais agradáveis. Colleen Wing é um principais acertos na série. Ward Meachum tem força e interpretação excelente de Tom Pelphrey mas seu desenvolvimento apressado e sem sutileza fazem parecer que faltam partes de sua história. Uma pena pois o personagem com seu histórico de abuso e vivendo a sombra do pai tinha mais a oferecer.
Também falta sutileza na introdução do Tentáculo como vilão principal. A partir da metade da temporada a série muda de tom e enredo principal e melhoras ocorrem.
Apesar de todos os problemas a produção ainda é capaz de divertir e as interpretações são satisfatórias. Claire Temple aparece ótima e sua participação é excelente, o mesmo pode ser dito de Jerry Hogarth. A trama é cheia de reviravoltas que nos induzem a assistir o próximo episódio, no melhor estilo Netflix.
Poderia (e deveria) ter sido bem melhor mas a série do Punho de Ferro está longe de ser uma das piores produções da plataforma e há muitas adaptações de quadrinhos bem mais questionáveis por aí.
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraImpossível não lembrar de O Jogo da Imitação, que também tratava do preconceito (desta vez sofrido por um homem gay) que acontecia num contexto de tensão mundial e também concorreu ao Oscar de melhor filme. No entanto, Estrelas Além do Tempo não apresenta uma direção ou roteiro tão cativante quanto a adaptação (bem livre, convenhamos) da vida de Alan Turing. Uma pena, pois o tema de grandíssima importância, com atrizes dando juz a grandeza de seus personagens, merecia um filme a altura.
É um crime que figuras tão memoráveis quanto Dorothy Vaughan, Mary Jackson e Katherine Johnson tenham sido mantidas escondidas por tanto tempo. Nesse quesito eu dou meus parabéns aos envolvidos no filme por trazerem essa história a tona.
Animada pela grande bilheteria e críticas positivas eu criei sim uma expectativa, mas, no final, não fosse o elenco maravilhoso, com excelente química, e o tema, dolorosamente necessário e pungente, seria um filme apenas ok.
O Ataque
3.4 739 Assista AgoraTem um começo promissor, mas à medida que a história avança, a falta de verossimilhança, os efeitos muito ruins e as piadas prontas e fora de tom fazem perder toda a credibilidade do filme. Jamie Foxx está mal no papel do presidente dos Estados Unidos e imprime tanta profundidade e força ao personagem quanto uma folha de papel. Mas nada disso é pior do que o sentimentalismo barato que toma conta do filme, como no desfecho, resolvido de maneira tosca.
Podia ter sido um longa de ação decente, mas não consegue escapar dos clichês e armadilhas criados pelo próprio filme.
Marco Polo (2ª Temporada)
4.1 95 Assista AgoraDefinitivamente conseguiram entregar uma segunda temporada melhor do que a primeira!
O desenrolar da trama acontece de maneira ótima, sem aquela lentidão de alguns episódios da temporada anterior, ainda temos bastante ação e várias cenas de encher a tela. Os personagens mais maduros também favoreceram o enredo, resultando numa história bem equilibrada e bem contada.
Dor eterna por essa série ter sido cancelada sem que tenhamos tido um final para essa história maravilhosa.
Orgulho e Preconceito e Zumbis
2.7 684 Assista AgoraFiquei com a impressão que quem fez o filme não acreditou que a simples adição dos zumbis seriam o bastante para renovar o romance que já teve inúmeras adaptações e acabou exagerando na ameaça dos mortos-vivos. E é aí que o filme se perde, os relacionamentos entre os personagens são apressados de tal maneira que o desenvolvimento da história é seriamente prejudicado, tudo isso só para ter mais tempo de tela com os zumbis.
Embora os protagonistas estejam bem em seus papeis, a melhor performance fica a cargo de Matt Smith, cujo Sr. Collins é a única real mostra da sátira que o longa tenta fazer. Quanto ao resto dos atores, Charles Dance é desperdiçado num papel que o coloca quase como um figurante, e Jack Huston é o destaque negativo ao entregar um Wickham sem carisma algum.
Como fã de Jane Austen também me frustrei ao perceber que Elizabeth foi reduzida a mocinha que se apaixona pelo herói à primeira vista e que Darcy se encanta por ela só por causa de sua habilidade de luta.
Peter Pan
3.2 559 Assista AgoraO filme se perde em meio ao visual extravagante e cores reluzentes.
Se metade do esforço usado nos cenários tivesse sido aplicado na parte de contar a história teríamos um filme encantador, mas invés disso temos um roteiro com sérios problemas de desenvolvimento.
A maior parte das novas ações da história inicia-se de supetão, sem dar tempo de se construir uma expectativa. Como o vilão, que por duas vezes aparece bem atrás dos mocinhos simplesmente do nada, rápido demais e fácil demais. Um filme voltado para o público mais jovem, ou qualquer um que vá se distrair com os exageros visuais a ponto de não perceber ou não se importar com as pontas mal amarradas.
Pompeia
2.7 871 Assista AgoraEu já havia sido alertada sobre a falta de complexidade dos personagens e sobre o par romântico raso ao ler outras críticas, mas mesmo sendo verdade, não me incomodou, o longa cumpre seu papel como entretenimento ao romantizar um momento histórico único. Há toda a história batida do amor à primeira vista entre o escravo Milo, e a nobre Cassia, cujo romance acaba perdendo em credibilidade e simpatia para a amizade entre Milo e Attico, outro escravo-gladiador.
Muitos fatores pertinentes à história foram tratados com uma superficialidade que o tornaram apenas ilustrações. Tivesse havido um melhor aproveitamento, o filme teria ganhado a consistência que lhe falta.
Uma cena em especial do casal (ocorrida nos estábulos) me pareceu forçada e sem muita lógica, como uma tentativa (falha) de engatar o relacionamento de maneira intensa, mas perigosamente rápida.
Sim, há um exagero e o clichê é bem presente (um problema típico dos filmes-tragédia com um finais já conhecidos) mas se o que você procura é uma diversão simples, sem pretensões acerca de enredo e reviravoltas, Pompeia pode ser um bom pedido
O Silêncio dos Inocentes
4.4 2,8K Assista AgoraImpressionante é constatar que o filme, apesar de contar com duas horas de duração, tem apenas, pouco mais que 16 minutos com Lecter em cena. Tal ausência não é notada, não só devido ao feliz encontro entre ator e personagem, mas ao jogo de câmeras utilizado que, ao fornecer a perspectiva de Clarice, provoca imersão na história e é especialmente marcante nos diálogos entre os dois.
Esses encontros são o coração da história, já que suas falas, extremamente inteligentes, mostram o intelecto, perspicácia e complexidade dos personagens, que é capaz de aliar a extrema frieza de Lecter a um cavalheirismo impecável, além de fornecer todas as pistas a respeito da identidade e paradeiro de Buffalo Bill, um novo assassino em série, famoso por retirar a pele de suas vítimas.
Trata-se de um filme sombrio e em alguns momentos tenso, mas que sabe lidar com seus mistérios magistralmente. Um clássico imperdível.
A Grande Aposta
3.7 1,3KAdorei o filme!
Contando a história das pessoas que foram capazes de prever aquele que foi a maior crise econômica moderna o filme tem seus momentos tensos mas o lado cômico é bem explorado e funciona de maneira excelente.
Mas o que eu mais gostei foi a maneira que a história foi contada, há um toque de ironia, temos a quebra da quarta parede, o personagem que fala com a câmera e explica os termos do mercado financeiro com simplicidade e muita graça sem subestimar o espectador, e o próprio filme aponta suas adaptações e limitações, o que fica longe de ser um problema.
E mesmo sabendo como a história vai acabar é muito fácil apegar-se aos personagens, temer e torcer por eles. O elenco todo está bem, com destaque para as atuações de Christian Bale e Steve Carell.
Saí do cinema jurando nunca confiar em bancos huahuahua ;)
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista AgoraDecepcionante.
O filme já começa com uma grande cena de ação que, sem contexto, apenas aparece megalomaníaca e desnecessária.Mas o maior erro não são as cenas de ação que não funcionam. O filme simplesmente não entrega o que prometeu. A grande organização que Bond luta contra, é referida várias vezes como a maior ameaça que ele já enfrentou, responsável até pelos vilões dos filmes anteriores, mas ela própria não demonstra a mesma força que Le Chiffre, vilão de Cassino Royale, e Silva, o de Skyfall, possuíam. O líder da Spectre, Blofeld, não convence com suas motivações,e a volta do maior e mais icônico vilão da franquia é fraca e deixa a desejar.
Mais o que mais me incomodou foi a BondGirl, o filme tenta vender uma ligação entre os protagonistas que praticamente surge do nada e o o "eu te amo" proferido cedo demais deixa qualquer um pensando "Mas já?"
Para espectadores em geral, 007 contra Spectre é um filme de espionagem ruim. Para os fãs de longa data da franquia, é um desperdício revoltante.