Carlos Eduardo

Maravilhoso. Um dos melhores que já vi, sem dúvidas. O filme te chama pra dentro da tela, é incrível. A direção do Malick é fantástica, de tirar o fôlego. Cenas lindas, belas, intrigantes e bem planejadas. Vejo muitas pessoas falando sobre a falta de diálogos, mas será que realmente um filme pra ser bom tem que ter demasiados diálogos, e o que seria do cinema mudo? O fato é que... Árvore da vida é o tipo de filme: "Ame ou odeie". E eu fico com o primeiro.

Confesso que ainda estou sem palavras com esse filme. Poutz, as referências claras que vejo em "Dois Coelhos" são os filmes do Guy Ritchie como "Jogos, trapaças e dois canos fumegantes" e "Cidade de Deus" do Fernando Meirelles. O primeiro pela temática imposta nos filmes do diretor americano e sua criatividade quanto à história. O segundo quanto ao modo da narrativa, que pra quem viu Cidade de Deus, sabe do que falo. O fato é que a película dista de ambos quanto a excelente criatividade.

O filme chama atenção demais, até pro "povão" que gosta de Balas e tiros espalhados pela cabeça dos ladrões. Creio que é um novo rumo pro cinema nacional, não pelos efeitos visuais, que particularmente, são pouco importantes e excelentes ao mesmo tempo. O roteiro é cheio de sutileza. Você vê poesia nas palavras, apesar de ter os ditos palavrões chulos, que concordam com o espaço da história e que faz com que NÃO vejamos mais um "Tropa de Elite", felizmente.

A direção do estreante Afonso Poyart é ótima, muito boa mesmo, fiquei horrorizado com tamanha grandiosidade. Os efeitos de câmera dados com slow motion, desfoque e tals caíram perfeitamente na premissa do filme que é mais do que tudo INOVAR. E isso é lindo.

Espero que o Brasileiro não desperdice essa obra-prima moderna e comece a investir em obras culturais, de bom gosto, sem apelação à vida de brasileiros que "fizeram história" e com mais roteiro pra se ver.

No mais, Dois Coelhos é mais do que um excelente entretenimento. É a obra-prima nacional do ano, que sá da década.

Ótimo filme, de cara me conquistou com a apresentação inicial de tirar o fôlego. No decorrer do tempo, o atração magnética entre espectador e película cresce em progressão geométrica. É estupenda. Maravilhosa até. Vale muito a pena, Fincher, pra variar, não decepciona. *-*