me lembrou bastante o filme Hiroshima, meu amor: começa com cara de documentário, e depois entra a trama que trata de um encontro inesperado entre um homem e uma mulher, que fazem confissões e criam uma conexão intensa. além do pano de fundo histórico e político. ambos muito bons, meu coração de estudante de história fica quentinho, hehe
simbólico demais uma mulher, com histórico de abusos de poder em relações com outras mulheres, não conhecer Clara Zetkin e não saber o que é o 8 de março, rs.
que eu lembre, é o primeiro filme que vejo sobre um pai jovem e uma filha (guria) pré-adolescente. me fez mergulhar em memórias e pensamentos sobre minha relação com meu pai, que se resume muito em cumplicidade e melancolia. agora, sendo dois adultos, sinto que a gente evita um pouco estar em contato, porque estando juntos, a gente tem que lidar com esses sentimentos. e, às vezes, sentir se torna demais, viver se torna demais, tudo se torna demais pra conseguir seguir em frente. pra amenizar (e não deixar transbordar), agimos mais friamente e até covardemente, acho que por pura sobrevivência. ao meu ver, nós dois compartilhamos disso: amor e, ao mesmo tempo, medo de amar, porque lidar com algo tão grandioso é lidar, também, com uma dor grandiosa... e vi isso na vibe dos dois personagens, amor e um pouco (ou muito) de dor, sendo sentimentos intrínsecos. não tava preparada pra lidar com tudo que o filme trouxe, mas acho que a gente nunca tá, e achar que um dia vai tá, é ilusório. viver e sentir é o fardo que teremos sempre que carregar.
tive uma interpretação muito subjetiva e positiva, é como se a Juliana mostrasse como é importante se emancipar e ir viver a vida, entre perrengues e prazeres. passar no concurso foi o dito livramento, rsrs.
bizarro perceber que a cultura brasileira se tornou tão americanizada, pois vi nesse filme tantas situações e diálogos parecidos com o que se vê por aí (ainda mais com a adoração por armas que se intensificou de uns tempos pra cá).
a personagem mais sensata e equilibrada é a guriazinha que joga o pêssego longe e fica só olhando com cara de julgamento pra quem entra e sai da casa vizinha.
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Napoleão
3.1 320 Assista Agorafraco e chato, em todos aspectos.
tava tri só a cervejinha que tomei numa sala de cinema espaçosa e meio vazia.
Um Dia Muito Especial
4.4 92me lembrou bastante o filme Hiroshima, meu amor: começa com cara de documentário, e depois entra a trama que trata de um encontro inesperado entre um homem e uma mulher, que fazem confissões e criam uma conexão intensa. além do pano de fundo histórico e político. ambos muito bons, meu coração de estudante de história fica quentinho, hehe
I Am Curious (Yellow)
3.7 20faz uns trinta anos que tento assistir, mas não encontro legendado nem por um decreto.
Tár
3.8 393 Assista Agorasimbólico demais uma mulher, com histórico de abusos de poder em relações com outras mulheres, não conhecer Clara Zetkin e não saber o que é o 8 de março, rs.
Aftersun
4.1 700que eu lembre, é o primeiro filme que vejo sobre um pai jovem e uma filha (guria) pré-adolescente. me fez mergulhar em memórias e pensamentos sobre minha relação com meu pai, que se resume muito em cumplicidade e melancolia. agora, sendo dois adultos, sinto que a gente evita um pouco estar em contato, porque estando juntos, a gente tem que lidar com esses sentimentos. e, às vezes, sentir se torna demais, viver se torna demais, tudo se torna demais pra conseguir seguir em frente. pra amenizar (e não deixar transbordar), agimos mais friamente e até covardemente, acho que por pura sobrevivência. ao meu ver, nós dois compartilhamos disso: amor e, ao mesmo tempo, medo de amar, porque lidar com algo tão grandioso é lidar, também, com uma dor grandiosa... e vi isso na vibe dos dois personagens, amor e um pouco (ou muito) de dor, sendo sentimentos intrínsecos. não tava preparada pra lidar com tudo que o filme trouxe, mas acho que a gente nunca tá, e achar que um dia vai tá, é ilusório. viver e sentir é o fardo que teremos sempre que carregar.
Temporada
3.9 145 Assista Agorative uma interpretação muito subjetiva e positiva, é como se a Juliana mostrasse como é importante se emancipar e ir viver a vida, entre perrengues e prazeres. passar no concurso foi o dito livramento, rsrs.
Último Tango em Paris
3.5 569chato e misógino, como boa parte das coisas que que vêm de homens.
A Voz do Silêncio
3.2 26vibe meio Gaspar Noé em essepê.
Deus Abençoe a América
4.0 799bizarro perceber que a cultura brasileira se tornou tão americanizada, pois vi nesse filme tantas situações e diálogos parecidos com o que se vê por aí (ainda mais com a adoração por armas que se intensificou de uns tempos pra cá).
O Ovo da Serpente
4.0 130assisti numa noite que fazia uns 4ºC e quanto mais assistia, mais frio e úmido parecia ficar o ambiente. um calafrio pra alma.
Kids
3.5 665a personagem mais sensata e equilibrada é a guriazinha que joga o pêssego longe e fica só olhando com cara de julgamento pra quem entra e sai da casa vizinha.