Rafael Carrer

Eu adoro faroeste, mas prefiro os Italianos.
Os americanos quase sempre tem essa trilha sonora de Tom e Jerry e esse nacionalismo americano que da raiva. (Com exceção de High Noon e dos filmes do Packinpah).
O duelo final é anti climático e o clima *descontraído* do filme faz parecer uma novela da globo.

A crítica as intervenções militares que os Estados Unidos fazem é bem legal: na cena que descobrem que estão lá não pra salvar ninguém, mas justamente pra mascarar algo que o país deles causou. O personagem do “Pacificador” sintetiza bem essa ideia também, do EUA querendo levar a “democracia” na base da porrada dentro do sistema internacional: “Me chamo pacificador pq mato quantas pessoas for necessário pra alcançarmos a paz”.

Além do cutucão no imperialismo americano, tem um gore trash brabo no estilo Robert Rodriguez, uma trilha sonora daora, uma cena onde ratos entram dentro de um globo ocular gigante e roem seus nervos e aquele tubarão adorável.
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No começo o filme é meio irmãos Cohen, daí o negócio fica meio Scorsese, daí meio Aronofsky, daí meio Tarantino, daí meio DePalma e depois acaba. Nota mil.