A maneira como foi filmado é o seu maior chamativo, eu nunca vi uma estética como essa em outro filme, os ângulos, os planos, os quadros, a iluminação, as cores, enfim, todos os elementos presentes em cena são calculadamente executados quase que de um forma orquestral. O roteiro poderia ser um pouco melhor e algumas cenas de perseguição podem incomodar e parecer exaustivas. A ligação entre as histórias é muito interessante e um dos pontos fortes do filme.
A história que todos já conhecem tem uma repaginada deslumbrante e pode ser equiparado ao filme de 1933. No longa somos presenteados com uma produção impecável , que capricha na ação, fantasia e emoção que ao se unir com um trabalho impecável nos efeitos visuais, deixa o filme muito interessante de se assistir. As interpretações são um ponto favorável, mas com certeza o que mais chama atenção no filme é a criatura. Dez anos depois de seu lançamento é difícil achar filmes com que pode se comparar a estética e o uso do motion capture (esse último visto recentemente com o Hulk de Os Vingadores).
A ressalva seria apenas a duração, eu tiraria 50 minutos fácil da edição final, não atrapalharia o desfecho mesmo, mas Jackson adora tirar horas de nossas vidas com suas magníficas produções
Brilhante por seus ideais e por sua excelente aula de história, filosofia, sociologia e política, “V” se assegura como um filme que teria tudo para ser pesado e alternativo, mas se tornou popular de um jeito que ninguém dentro da Warner imaginava.
Ele é inspirador e lindo! As referências a grandes gênios do mundo moderno como Goethe e Shakespeare só enaltecem o trabalho bárbaro na pesquisa e adaptação dos quadrinhos da DC Comics. O filme crítica o regime totalitário, o poder do medo e como isso pode ser usado como uma arma de manipulação contra a própria população, o preconceito, a intolerância contra religiões e a influencia da mídia na submissão de grandes massas. Uma verdadeira obra de arte, que deve muito também a seus protagonistas, que inspiram um desejo de um mundo de liberdade.
Acho que alguns pontos referentes a questão temporal podem incomodar, a gente não sabe ao certo quanto tempo se passa a cada passagem, e também ficam algumas dúvidas referentes as impossibilidades do Stephen, no início. O psicológico das personagens é muito interessante, em algumas cenas os olhares já bastam para entender o que eles pensam, pontos para a maravilhosa atuação, dos principais aos coadjuvantes.
Acho que a edição do filme ficou um pouco estranha, mas a história compensa, é lindo ver a dedicação que Jane tem por ele, até o final e de como a doença não diminuiu o desejo dele pela ciência.
Em suma é um filme biográfico convencional, falaram tanto do filme que eu acabei superestimando, talvez se não tivesse ouvido falar nada teria achado melhor, mas com certeza ganhará o prestígio das premiações, equivalente ao esforço e ao marketing promocional, mas acima disso pela atuação de Eddie Redmayne.
Ps: Sensacional as referências a Doctor Who, a série é ícone britânico, haha.
Eu pensei que fosse pior, algumas coisas poderiam ter sido melhor produzidas, e acredito que pra audiência "leiga" ficaram muitas pontas soltas, que devem ser esclarecidas ao longo da saga. Sem contar que o filme tem muita pretensão mas também não é tudo isso, não dá tempo de criar um clímax e tem excessivas falas repletas de clichês e com coisas não muito bem fundamentadas e que já foram repetidas mil vezes no cinema.
Os pontos positivos ficam pelo ritmo acelerado, trilha sonora e o pessoal parkour que dá um gás bem legal pro longa, mas infelizmente o romance estragou toda a proposta do filme, completamente dispensável (pelo menos no primeiro episódio da franquia), mas parece que é impossível fazer um filme adolescente sem uma paixão desnecessária.
Um longa interessante pra ver nas férias, e dentre essas distopias modinhas, essa tem muita qualidade. É bem eficaz no que diz respeito a prender a atenção do telespectador, e os "mistérios do labirinto" são bastante atrativos. Um dos poucos filmes em que o protagonista tem menos falas que os coadjuvantes, que a propósito tem personalidades notáveis e que podem/devem ser trabalhadas nos próximos filmes da série.
PS: - Will Poulter só serve pra fazer papel de cuzão em Hollywood, - Gostei por dois motivos: me lembrou muito Os Goonies, provavelmente pela personagem do Chuck, e finalmente um filme adolescente atual sem romances. - Sem essa de dividir o último em parte 1 e parte 2, POR FAVOR.
Para fechar a década dos grandes musicais (que tiveram Footloose e Flashdance), “Dirty Dancing” apresenta a famosa fórmula de filmes de dança: um sonho, um empecilho e um desfecho com uma explosão dançarina. A forma com que esse longa conversa com o público é tão sutil que com pouco tempo de filme você já se sente próximo dos personagens Baby e Jhonny, entende seus conflitos, seu romance e seu ritmo. Muitas pessoas que eu conheço, por mais que não se simpatizem com o gênero musical, admiram esse filme por sua trilha sonora marcante, vencedora do Oscar de Melhor Canção Original em 1987 e a imortal performance de Patrick Swayze na dança final. Esse pra mim podia reprisar todos os meses na Sessão da Tarde.
Longe de ser uma super produção de comédia, ou um blockbuster bilionário, o longa com sua simplicidade conquista o público até os dias de hoje. Na trama, Ferris é o típico adolescente que no final do ensino médio não aguenta mais ir para escola e só pensa em matar aulas e curtir a namorada e os amigos, mas para isso ele precisa enganar o diretor da escola, que insiste em persegui-lo. Clássico absoluto da Sessão da Tarde, é um filme carismático, engraçado e extremamente divertido, o entrosamento do personagem principal, sempre falando direto para o espectador, é intenso e o que ganhamos com esse filme são horas de distração com uma trilha contendo The Smiths e The Beatles e a performance icônica de “Twist and Shout”, que nos faz querer entrar nesse filme. SAVE FERRIS!
Apesar de ser um filme de ação, o que não é muito meu gênero, possui seu enredo partindo da ficção científica, o que deixa o filme muito mais interessante. Com um roteiro muito eficaz, suspense e efeitos especiais incríveis para a época temos o filme que alavancou a carreira de Arnold Schwarzenegger no cinema mundial e que criou uma marca de muito sucesso e que inspira filmes de ação e ficção até hoje, além de mostrar o talento de James Cameron, que se tornaria o diretor mais lucrativo da história do cinema.
Aquele filme que sua mãe nunca para de falar pra você assistir. “Top Gun” é um daqueles filmes que passam-se os anos e o filme chega a ser esquecido, mas sua trilha sonora, nunca. Com um Tom Cruise em uma atuação muito boa, que pode ser igualada aos clássicos “Minority Report”, “Missão Impossível”, “Vanilla Sky”, entre outros, nos propõe entrar em uma aventura pelos ares, e que de certa forma prende a atenção. O roteiro é um pouco duvidoso e se perde em alguns momentos, mas consegue amarrar as pontas e propor um final à altura de suas aeronaves. Com um patriotismo absurdamente desnecessário e alguns erros de continuidade ainda sim chama atenção, como já dito anteriormente por sua colossal trilha sonora.
Um enredo bastante atrativo, muita malemolência, passos de dança sensacionais e uma trilha sonora que após terminar o filme, ficará com a mesma por um mês na cabeça, isso é “Footloose”. É empolgante ver a personagem de Kevin Bacon – que está muito bem – causar uma pseudo-revolução em uma cidade em que dançar é proibido. Eu me impressiono, até hoje em dia, em ver como nos anos 80 se tinha a preocupação em entregar ao público um filme com uma boa trilha sonora, a cada clímax do filme uma trilha acompanha, e essa trilha que faz você querer cantar e dançar junta deve ser esse tal “ritmo louco” que aparece de subtítulo. Por fim, temos um clássico dos musicais, não tenho nem coragem de ver o remake, que foi lançado em 2011, apesar das boas críticas.
Após sua fábrica de chocolate, a Warner decide que fica a cargo de Tim Burton adaptar o sucesso musical da Broadway “Sweeney Todd” para o cinema. A peça já possuía seus semblantes: clima gótico e sombrio, personagens excêntricos, humor na medida certa – o convite para a direção foi algo como um presente de Natal nas mãos de Burton. Tim escalou os astros Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Alan Rickman, Timothy Spall, Sacha Baron Cohen e Jamie Campbell Bower para as personagens de “Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet” – que, para mim, está entre um de seus melhores filmes.
Além do grande elenco, Tim convocou o premiado escritor e músico Stephen Soundheim, responsável pelo roteiro e trilha sonora original de “Sweeney”, para participar da produção do filme. Mais uma vez a homenagem ao velhos filmes de terror trash está presente na maior parte da trama; o sangue é o único componente colorido da cena. O filme, que ganhou uma ótima repercussão pela crítica e mostrou talentos vocais até então desconhecidos, colheu seus frutos: ganhou o Oscar de Melhor Direção de Arte em 2008.
Um dos clássicos da Sessão da Tarde que marcou infância e formou caráter: Beetlejuice. É um divertido freak show; a pegada de terror trash e o humor que marcou Tim Burton como um grande diretor está presente na maioria das cenas. Garante ótimas risadas!
Entre as gravações de A Fantástica Fábrica de Chocolate e Sweeney Todd, Tim Burton convocou seu melhor amigo e sua querida esposa para dublarem a animação em stop motion “Corpse Bride”. O filme é uma bela história de um catastrófico noivo que não consegue fazer seus votos de casamento e acidentalmente pede a mão a uma noiva diferente. É bem interessante a analogia que o filme faz, pois o mundo dos humanos é completamente escuro, sombrio, vazio e o mundo dos mortos é regado a festas, música e bebidas. Um tiro certeiro de Tim que demonstra sua habilidade incrível no quesito animação.
Marca o início de uma das parcerias mais famosas do cinema: Tim Burton e Johnny Depp. O filme possui diversas metáforas e reflexões, retratando a inocência de um ser e de como as pessoas se aproveitam disso para usá-la ao seu favor. É um conto de fadas moderno, sensível e encantador, considero o mais delicado filme do diretor, que tem uma liberdade incrível desde o roteiro a fotografia.
Rendendo bons comentários até os dias de hoje, esse clássico demonstra porque Depp e Burton devem continuar a trabalhar juntos. O filme tem uma fotografia gótica (como sempre) que mescla perfeitamente com a fantasia do vilarejo de Sleepy Hollow – e com o desespero de uma população ao saber que há um assassino à solta. Com ótimas atuações, boa fotografia, trilha sonora nos momentos certos, “Sleepy Hollow” se consolida como um dos melhores trabalhos da dupla. Aproveito para agradecer pela sorte de termos boas almas trabalhando nas madrugadas da TV Globo, porque eu já peguei esse filme passando no corujão umas 6 vezes.
Junto com “Grinch” e “Esqueceram de Mim” deve ser um dos filmes mais reprisados pelo mundo durante o Natal. Após de grandes personagens como Vincent, Beetlejuice e Edward, Tim nos presenteia com mais um carismático e extravagante personagem, Jack Skellington. Cansado de ser o ícone do Halloween, Jack resolve fugir para a cidade do Natal, após ficar fascinado pela figura do Papai Noel. Uma animação musical em stop motion, embalada pela trilha sonora de Danny Elfman, mostra que além de um ótimo diretor, Tim Burton se destaca como um ilustre roteirista.
Este filme mostra que a mesma fórmula pode não dar certo sempre. “Dark Shadows” possui todos os itens característicos de Tim Burton, mas falta algo. Possui cenas bem divertidas – e lembro que na época valeu o ingresso do cinema – mas de certa forma as pessoas se enjoaram de ver o Johnny Depp maquiado num freakshow. O grande investimento saiu pela culatra e “Sombras da Noite” está entre um dos maiores fracassos comerciais do diretor.
Baseado nas personagens da estória que levou Lewis Carroll para o mundo, o longa reinventa o universo já conhecido pelo público e peca muito no desenvolver da trama. Embalado por cenários de cromaqui, Depp e Carter novamente, e um orçamento de 200 milhões de dólares, o filme arrecadou mais de 1 bilhão de dólares em bilheteria – apesar de deixar muito a desejar. O sucesso do filme agradou os estúdios Disney e garantiu a Tim Burton um velho sonho: o de fazer uma versão moderna de seu querido “Frankenweenie”, talvez essa tenha sido a única parte boa de "Alice".
Um filme biográfico e sensível. Retrata a vida de Ed Wood, que através de seus filmes de péssima qualidade, foi considerado o pior diretor de cinema de todos os tempos. O filme mostra que a arte é enxergada de diferentes pontos de vista e que apesar de não ter o apoio ou a aprovação da grande massa, Ed era feliz no que fazia e tinha fãs que apreciavam sua maneira de trabalhar. Este drama marcante mostra o quão curiosa é a filmografia de Tim Burton que, apesar de usar os mesmos artifícios, passeia entre diversos públicos e gêneros do cinema.
Sin City: A Cidade do Pecado
3.8 1,3K Assista AgoraA maneira como foi filmado é o seu maior chamativo, eu nunca vi uma estética como essa em outro filme, os ângulos, os planos, os quadros, a iluminação, as cores, enfim, todos os elementos presentes em cena são calculadamente executados quase que de um forma orquestral. O roteiro poderia ser um pouco melhor e algumas cenas de perseguição podem incomodar e parecer exaustivas. A ligação entre as histórias é muito interessante e um dos pontos fortes do filme.
King Kong
3.3 999 Assista AgoraA história que todos já conhecem tem uma repaginada deslumbrante e pode ser equiparado ao filme de 1933. No longa somos presenteados com uma produção impecável , que capricha na ação, fantasia e emoção que ao se unir com um trabalho impecável nos efeitos visuais, deixa o filme muito interessante de se assistir. As interpretações são um ponto favorável, mas com certeza o que mais chama atenção no filme é a criatura. Dez anos depois de seu lançamento é difícil achar filmes com que pode se comparar a estética e o uso do motion capture (esse último visto recentemente com o Hulk de Os Vingadores).
A ressalva seria apenas a duração, eu tiraria 50 minutos fácil da edição final, não atrapalharia o desfecho mesmo, mas Jackson adora tirar horas de nossas vidas com suas magníficas produções
V de Vingança
4.3 3,0K Assista AgoraBrilhante por seus ideais e por sua excelente aula de história, filosofia, sociologia e política, “V” se assegura como um filme que teria tudo para ser pesado e alternativo, mas se tornou popular de um jeito que ninguém dentro da Warner imaginava.
Ele é inspirador e lindo! As referências a grandes gênios do mundo moderno como Goethe e Shakespeare só enaltecem o trabalho bárbaro na pesquisa e adaptação dos quadrinhos da DC Comics. O filme crítica o regime totalitário, o poder do medo e como isso pode ser usado como uma arma de manipulação contra a própria população, o preconceito, a intolerância contra religiões e a influencia da mídia na submissão de grandes massas. Uma verdadeira obra de arte, que deve muito também a seus protagonistas, que inspiram um desejo de um mundo de liberdade.
De Volta Para o Futuro
4.4 1,8K Assista Agora1º de março nos cinemas <3
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraUm belo filme.
Acho que alguns pontos referentes a questão temporal podem incomodar, a gente não sabe ao certo quanto tempo se passa a cada passagem, e também ficam algumas dúvidas referentes as impossibilidades do Stephen, no início. O psicológico das personagens é muito interessante, em algumas cenas os olhares já bastam para entender o que eles pensam, pontos para a maravilhosa atuação, dos principais aos coadjuvantes.
Acho que a edição do filme ficou um pouco estranha, mas a história compensa, é lindo ver a dedicação que Jane tem por ele, até o final e de como a doença não diminuiu o desejo dele pela ciência.
Em suma é um filme biográfico convencional, falaram tanto do filme que eu acabei superestimando, talvez se não tivesse ouvido falar nada teria achado melhor, mas com certeza ganhará o prestígio das premiações, equivalente ao esforço e ao marketing promocional, mas acima disso pela atuação de Eddie Redmayne.
Ps: Sensacional as referências a Doctor Who, a série é ícone britânico, haha.
(Quando ele ganha o Doutorado, perguntam na mesa "Doctor Who?" e quando ele vai pra cadeira motorizada e fica falando, EXTERMINATE)
Crô: O Filme
2.1 489 Assista Agoralixo total, só aguentei ver 15 minutos.
Divergente
3.5 2,1K Assista AgoraEu pensei que fosse pior, algumas coisas poderiam ter sido melhor produzidas, e acredito que pra audiência "leiga" ficaram muitas pontas soltas, que devem ser esclarecidas ao longo da saga. Sem contar que o filme tem muita pretensão mas também não é tudo isso, não dá tempo de criar um clímax e tem excessivas falas repletas de clichês e com coisas não muito bem fundamentadas e que já foram repetidas mil vezes no cinema.
Os pontos positivos ficam pelo ritmo acelerado, trilha sonora e o pessoal parkour que dá um gás bem legal pro longa, mas infelizmente o romance estragou toda a proposta do filme, completamente dispensável (pelo menos no primeiro episódio da franquia), mas parece que é impossível fazer um filme adolescente sem uma paixão desnecessária.
Maze Runner: Correr ou Morrer
3.6 2,1K Assista AgoraUm longa interessante pra ver nas férias, e dentre essas distopias modinhas, essa tem muita qualidade. É bem eficaz no que diz respeito a prender a atenção do telespectador, e os "mistérios do labirinto" são bastante atrativos. Um dos poucos filmes em que o protagonista tem menos falas que os coadjuvantes, que a propósito tem personalidades notáveis e que podem/devem ser trabalhadas nos próximos filmes da série.
PS:
- Will Poulter só serve pra fazer papel de cuzão em Hollywood,
- Gostei por dois motivos: me lembrou muito Os Goonies, provavelmente pela personagem do Chuck, e finalmente um filme adolescente atual sem romances.
- Sem essa de dividir o último em parte 1 e parte 2, POR FAVOR.
Garotos
3.8 604 Assista AgoraFotografia, simplicidade e doçura incontestáveis.
O Auto da Compadecida
4.3 2,3K Assista AgoraBife passado na manteiga pra cachorra e fome pra João Grilo? É demais!
Dirty Dancing: Ritmo Quente
3.8 1,5K Assista AgoraPara fechar a década dos grandes musicais (que tiveram Footloose e Flashdance), “Dirty Dancing” apresenta a famosa fórmula de filmes de dança: um sonho, um empecilho e um desfecho com uma explosão dançarina. A forma com que esse longa conversa com o público é tão sutil que com pouco tempo de filme você já se sente próximo dos personagens Baby e Jhonny, entende seus conflitos, seu romance e seu ritmo. Muitas pessoas que eu conheço, por mais que não se simpatizem com o gênero musical, admiram esse filme por sua trilha sonora marcante, vencedora do Oscar de Melhor Canção Original em 1987 e a imortal performance de Patrick Swayze na dança final. Esse pra mim podia reprisar todos os meses na Sessão da Tarde.
Curtindo a Vida Adoidado
4.2 2,3K Assista AgoraLonge de ser uma super produção de comédia, ou um blockbuster bilionário, o longa com sua simplicidade conquista o público até os dias de hoje. Na trama, Ferris é o típico adolescente que no final do ensino médio não aguenta mais ir para escola e só pensa em matar aulas e curtir a namorada e os amigos, mas para isso ele precisa enganar o diretor da escola, que insiste em persegui-lo. Clássico absoluto da Sessão da Tarde, é um filme carismático, engraçado e extremamente divertido, o entrosamento do personagem principal, sempre falando direto para o espectador, é intenso e o que ganhamos com esse filme são horas de distração com uma trilha contendo The Smiths e The Beatles e a performance icônica de “Twist and Shout”, que nos faz querer entrar nesse filme. SAVE FERRIS!
O Exterminador do Futuro
3.8 899 Assista AgoraApesar de ser um filme de ação, o que não é muito meu gênero, possui seu enredo partindo da ficção científica, o que deixa o filme muito mais interessante. Com um roteiro muito eficaz, suspense e efeitos especiais incríveis para a época temos o filme que alavancou a carreira de Arnold Schwarzenegger no cinema mundial e que criou uma marca de muito sucesso e que inspira filmes de ação e ficção até hoje, além de mostrar o talento de James Cameron, que se tornaria o diretor mais lucrativo da história do cinema.
Top Gun: Ases Indomáveis
3.5 922 Assista AgoraAquele filme que sua mãe nunca para de falar pra você assistir. “Top Gun” é um daqueles filmes que passam-se os anos e o filme chega a ser esquecido, mas sua trilha sonora, nunca. Com um Tom Cruise em uma atuação muito boa, que pode ser igualada aos clássicos “Minority Report”, “Missão Impossível”, “Vanilla Sky”, entre outros, nos propõe entrar em uma aventura pelos ares, e que de certa forma prende a atenção. O roteiro é um pouco duvidoso e se perde em alguns momentos, mas consegue amarrar as pontas e propor um final à altura de suas aeronaves. Com um patriotismo absurdamente desnecessário e alguns erros de continuidade ainda sim chama atenção, como já dito anteriormente por sua colossal trilha sonora.
Footloose: Ritmo Louco
3.6 510 Assista AgoraUm enredo bastante atrativo, muita malemolência, passos de dança sensacionais e uma trilha sonora que após terminar o filme, ficará com a mesma por um mês na cabeça, isso é “Footloose”. É empolgante ver a personagem de Kevin Bacon – que está muito bem – causar uma pseudo-revolução em uma cidade em que dançar é proibido. Eu me impressiono, até hoje em dia, em ver como nos anos 80 se tinha a preocupação em entregar ao público um filme com uma boa trilha sonora, a cada clímax do filme uma trilha acompanha, e essa trilha que faz você querer cantar e dançar junta deve ser esse tal “ritmo louco” que aparece de subtítulo. Por fim, temos um clássico dos musicais, não tenho nem coragem de ver o remake, que foi lançado em 2011, apesar das boas críticas.
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
3.9 2,2K Assista AgoraApós sua fábrica de chocolate, a Warner decide que fica a cargo de Tim Burton adaptar o sucesso musical da Broadway “Sweeney Todd” para o cinema. A peça já possuía seus semblantes: clima gótico e sombrio, personagens excêntricos, humor na medida certa – o convite para a direção foi algo como um presente de Natal nas mãos de Burton.
Tim escalou os astros Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Alan Rickman, Timothy Spall, Sacha Baron Cohen e Jamie Campbell Bower para as personagens de “Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet” – que, para mim, está entre um de seus melhores filmes.
Além do grande elenco, Tim convocou o premiado escritor e músico Stephen Soundheim, responsável pelo roteiro e trilha sonora original de “Sweeney”, para participar da produção do filme. Mais uma vez a homenagem ao velhos filmes de terror trash está presente na maior parte da trama; o sangue é o único componente colorido da cena. O filme, que ganhou uma ótima repercussão pela crítica e mostrou talentos vocais até então desconhecidos, colheu seus frutos: ganhou o Oscar de Melhor Direção de Arte em 2008.
Os Fantasmas Se Divertem
3.9 1,7K Assista AgoraUm dos clássicos da Sessão da Tarde que marcou infância e formou caráter: Beetlejuice. É um divertido freak show; a pegada de terror trash e o humor que marcou Tim Burton como um grande diretor está presente na maioria das cenas. Garante ótimas risadas!
A Noiva Cadáver
3.8 1,4K Assista AgoraEntre as gravações de A Fantástica Fábrica de Chocolate e Sweeney Todd, Tim Burton convocou seu melhor amigo e sua querida esposa para dublarem a animação em stop motion “Corpse Bride”. O filme é uma bela história de um catastrófico noivo que não consegue fazer seus votos de casamento e acidentalmente pede a mão a uma noiva diferente. É bem interessante a analogia que o filme faz, pois o mundo dos humanos é completamente escuro, sombrio, vazio e o mundo dos mortos é regado a festas, música e bebidas. Um tiro certeiro de Tim que demonstra sua habilidade incrível no quesito animação.
Edward Mãos de Tesoura
4.2 3,0K Assista AgoraMarca o início de uma das parcerias mais famosas do cinema: Tim Burton e Johnny Depp. O filme possui diversas metáforas e reflexões, retratando a inocência de um ser e de como as pessoas se aproveitam disso para usá-la ao seu favor. É um conto de fadas moderno, sensível e encantador, considero o mais delicado filme do diretor, que tem uma liberdade incrível desde o roteiro a fotografia.
A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça
3.8 1,3K Assista AgoraRendendo bons comentários até os dias de hoje, esse clássico demonstra porque Depp e Burton devem continuar a trabalhar juntos. O filme tem uma fotografia gótica (como sempre) que mescla perfeitamente com a fantasia do vilarejo de Sleepy Hollow – e com o desespero de uma população ao saber que há um assassino à solta. Com ótimas atuações, boa fotografia, trilha sonora nos momentos certos, “Sleepy Hollow” se consolida como um dos melhores trabalhos da dupla. Aproveito para agradecer pela sorte de termos boas almas trabalhando nas madrugadas da TV Globo, porque eu já peguei esse filme passando no corujão umas 6 vezes.
O Estranho Mundo de Jack
4.1 1,3K Assista AgoraJunto com “Grinch” e “Esqueceram de Mim” deve ser um dos filmes mais reprisados pelo mundo durante o Natal. Após de grandes personagens como Vincent, Beetlejuice e Edward, Tim nos presenteia com mais um carismático e extravagante personagem, Jack Skellington. Cansado de ser o ícone do Halloween, Jack resolve fugir para a cidade do Natal, após ficar fascinado pela figura do Papai Noel. Uma animação musical em stop motion, embalada pela trilha sonora de Danny Elfman, mostra que além de um ótimo diretor, Tim Burton se destaca como um ilustre roteirista.
Sombras da Noite
3.1 4,0K Assista AgoraEste filme mostra que a mesma fórmula pode não dar certo sempre. “Dark Shadows” possui todos os itens característicos de Tim Burton, mas falta algo. Possui cenas bem divertidas – e lembro que na época valeu o ingresso do cinema – mas de certa forma as pessoas se enjoaram de ver o Johnny Depp maquiado num freakshow. O grande investimento saiu pela culatra e “Sombras da Noite” está entre um dos maiores fracassos comerciais do diretor.
Alice no País das Maravilhas
3.4 4,0K Assista AgoraBaseado nas personagens da estória que levou Lewis Carroll para o mundo, o longa reinventa o universo já conhecido pelo público e peca muito no desenvolver da trama. Embalado por cenários de cromaqui, Depp e Carter novamente, e um orçamento de 200 milhões de dólares, o filme arrecadou mais de 1 bilhão de dólares em bilheteria – apesar de deixar muito a desejar. O sucesso do filme agradou os estúdios Disney e garantiu a Tim Burton um velho sonho: o de fazer uma versão moderna de seu querido “Frankenweenie”, talvez essa tenha sido a única parte boa de "Alice".
Ed Wood
4.0 583 Assista AgoraUm filme biográfico e sensível. Retrata a vida de Ed Wood, que através de seus filmes de péssima qualidade, foi considerado o pior diretor de cinema de todos os tempos. O filme mostra que a arte é enxergada de diferentes pontos de vista e que apesar de não ter o apoio ou a aprovação da grande massa, Ed era feliz no que fazia e tinha fãs que apreciavam sua maneira de trabalhar. Este drama marcante mostra o quão curiosa é a filmografia de Tim Burton que, apesar de usar os mesmos artifícios, passeia entre diversos públicos e gêneros do cinema.