A fotografia granulada e com contraste marcante entre tons quentes e frios torna o filme muito parecido com fotografias antigas colorizadas. Não sei se foi intencional ou é algo da minha cópia. O'Donnell e Bullock estão muito bem. E eu não sou fã de nenhum dos dois... Consigo ver os personagens de Adeus às Armas em várias passagens do filme! Maravilhoso. Só acho que o filme peca muito na sonoridade. As músicas edificantes nas cenas de batalha são vergonhosas... As trincheiras e os efeitos de batalha não são bons. A montagens e efeitos práticos também não. Apesar das locações e carros serem ótimos temos uma impressão de uma guerra muito mecanizada, o que é pouco realista.
É um mockumentary muito interessante sobre a Primeira Guerra Mundial. Os aspectos sensacionalistas do History Channel fecham muito bem com a narrativa proposta. O filme apresenta diversas imagens e documentos de época com inserções e alterações para acrescentar os elementos sci-fi. Essa ideia de uma guerra total entre humanos e aliens acaba revelando o quão absurdo foi este momento em que vivemos. Na verdade se você tirar os alienígenas a história ainda continua surreal: os milhões de mortos pela gripe, os problemas e incapacidade de comunicação diplomática, os milhares desaparecidos, as batalhas imóveis durante meses, dezenas de milhares mortos a cada dia, a mobilização de todos os setores da sociedade, as cidades subterrâneas nas trincheiras, a banalização da vida ao extremo, os bombardeios as cidades, as crateras gigantescas etc.
Como retrato das trincheiras da Grande Guerra é um dos mais bem sucedidos que já vi. Isso se explica pois o filme é uma espécie de projeto familiar do diretor Jean-Pierre Jeunet que teve familiares que lutaram no conflito e que foi aficcionado pela temática da Grande Guerra por muitos anos durante a juventude. Esse filme retrata a melancolia e a precariedade da Guerra como poucos. É muito interessante como o filme mostra o après-guerre, com as tensões e repercussões do conflito. A fotografia amarelada é interessante e causa o efeito desejado no espectador. Mas poderia ser utilizada de algumas maneiras diferentes para melhor demarcar os avanços temporais da narrativa. Audrey Tautou está talentosa e bela como sempre.
Gente, que filme maravilhoso. Comédia do absurdo, beirando o surrealismo. O fato é que os loucos tempos da Grande Guerra parecem tão absurdos que soam como ficção. As músicas são sensacionais.
Argumento maravilhoso, concretização péssima. O pior do filme são os diálogos e a caracterização do vilão, que parece um Toxic Avenger piorado. Exageros na CG são outro problema. Deveriam ter usado efeitos práticos em alguns momentos.
Não tenho como falar sob o "efeito da nostalgia" que alguns comentaram tendo em vista que ontem vi o filme pela primeira vez. Achei o filme sensacional. Apenas não gostei de alguns dos diálogos e da escolha de alguns dos atores. Curiosamente alguns problemas de ritmo e técnica podem tornar o filme cult. Quero ver novamente para formar uma opinião melhor.
É um filme interessante que aponta que o racismo é algo construído socialmente. Ao mudar de ambiente a postura pode se modificar e mudar as pessoas com o convívio.
Não vou tratar da "questão do branco salvador" pois acredito que é muito fácil cair nessa armadilha pois além ser branco ele é motorista-segurança. O recorte de profissão é evidente. O que não impede porém que aconteça algo nesse sentido. Mas jogar o filme no lixo por ter supostamente essa narrativa também não agrega nada.
Acredito que as liberdades criativas do filme foram saudáveis. Infelizmente o filme não pode tratar de TODO o contexto político-social do período. O recorte apresentado foi interessante. Faltou uma imersão maior no Sul profundo, tratar da KKK, da política segregacionista. Mas como fazer isso em um filme sem que ele tenha a duração muito longa ou uma carga pedante ou didática demais?
Sobre o foco estar no Tony Lip (principal) e não no Dr. Shirley (coadjuvante): lembrem que o roteiro é de Nick Vallelonga, filho do Tony... E isso explica muitas coisas no filme (e as escolhas de roteiro).
É um filme interessante que aponta que o racismo é algo construído socialmente. Ao mudar de ambiente a postura pode se modificar e mudar as pessoas com o convívio.
Não vou tratar da "questão do branco salvador" pois acredito que é muito fácil cair nessa armadilha pois além ser branco ele é motorista-segurança. O recorte de profissão é evidente. O que não impede porém que aconteça algo nesse sentido. Mas jogar o filme no lixo por ter supostamente essa narrativa também não agrega nada.
Acredito que as liberdades criativas do filme foram saudáveis. Infelizmente o filme não pode tratar de TODO o contexto político-social do período. O recorte apresentado foi interessante. Faltou uma imersão maior no Sul profundo, tratar da KKK, da política segregacionista. Mas como fazer isso em um filme sem que ele tenha a duração muito longa ou uma carga pedante ou didática de mais?
Sobre o foco estar no Tony Lip e não no Dr. Shirley: lembrem que o roteiro é de Nick Vallelonga, filho do Tony... E isso explica muitas coisas no filme.
Estética maravilhosa na abertura e fechamento, trilha sonora ótima. Algumas cenas funcionam muito bem, outras são péssimas... O uso exagerado do cromaqui talvez tenha sido o principal erro.
Acho interessante essa questão cósmica do filme mas poderia ter sido colocada de outra forma diferente do que no texto final e inicial. Trilha sonora boa. Stephen King conhece muito rock bom. A questão da gasolina no filme é utilizada para explicar o comportamento violento das máquinas. Uma analogia com a cocaína (que o King usava na época). Apesar de algumas situações toscas e da trasheira o filme parece ter sido feito mais para o próprio King do que para o público. Acho que esse filme ajudou o King a sair da dependência.
É interessante como vários filmes considerados ruins revelam, após um análise mais profunda de aspectos da produção, as divergências criativas entre os produtores e o diretor. Filmes promissores acabam se perdendo por esta falta de liberdade do diretor que fica submetido ao poder do capital (produtores). Este filme de Wes Craven originalmente seria um romance sobrenatural focado na relação lúgebre dos protagonistas. Ao longo do processo após teste de público foram solicitadas cenas mais fortes que foram feitas e inseridas no filmes (a cena da bola e a cena final sairam daí). Mark Tappin e outros chefes da WB modificaram drasticamente o filme na mesa de edição e na pós-produção. Cravem sobre o filme: "O que aconteceu foi que os produtores tinham ideias conflitantes quanto ao que deveria ser A Maldição de Samantha. Portanto, foi uma bagunça". Para mim tem elementos muito bons. Parece uma mistura de Frankenstein, Shakespare e Asimov. Resta esperar que no futuro saia um DVD com as duas versões do filme.
História confusa, cenas gratuitas que não se sustentam no contexto geral do filme, relações intrapersonagens mal desenvolvidas, as locações fracas. As mascaras são interessantes, mas fica nisso. Nem o talento e beleza de Marcelle Bowman salvam o filme.
No Amor e na Guerra
3.3 70A fotografia granulada e com contraste marcante entre tons quentes e frios torna o filme muito parecido com fotografias antigas colorizadas. Não sei se foi intencional ou é algo da minha cópia.
O'Donnell e Bullock estão muito bem. E eu não sou fã de nenhum dos dois... Consigo ver os personagens de Adeus às Armas em várias passagens do filme! Maravilhoso.
Só acho que o filme peca muito na sonoridade. As músicas edificantes nas cenas de batalha são vergonhosas...
As trincheiras e os efeitos de batalha não são bons. A montagens e efeitos práticos também não.
Apesar das locações e carros serem ótimos temos uma impressão de uma guerra muito mecanizada, o que é pouco realista.
Boca do Lixo
2.8 117Produção esmerada e boas atuações. Peca por falta de bom desenvolvimento, roteiro, ritmo e clímax.
No Amazon Prime Vídeo atende pelo nome Boca (2010)
Westworld - Onde Ninguém Tem Alma
3.3 196Gostei muito do filme. Acho que envelheceu muito bem.
Yul Brunner está ótimo de vilão, como sempre.
Terminator claramente se inspirou no ato final. Em especial na cena de corrida no corredor e nas cenas do robo sendo destruído
A Noite dos Coelhos
2.6 81 Assista AgoraVizzerdrix é você?
A Grande Guerra Marciana
3.6 4É um mockumentary muito interessante sobre a Primeira Guerra Mundial. Os aspectos sensacionalistas do History Channel fecham muito bem com a narrativa proposta.
O filme apresenta diversas imagens e documentos de época com inserções e alterações para acrescentar os elementos sci-fi.
Essa ideia de uma guerra total entre humanos e aliens acaba revelando o quão absurdo foi este momento em que vivemos. Na verdade se você tirar os alienígenas a história ainda continua surreal: os milhões de mortos pela gripe, os problemas e incapacidade de comunicação diplomática, os milhares desaparecidos, as batalhas imóveis durante meses, dezenas de milhares mortos a cada dia, a mobilização de todos os setores da sociedade, as cidades subterrâneas nas trincheiras, a banalização da vida ao extremo, os bombardeios as cidades, as crateras gigantescas etc.
Eterno Amor
3.9 209Como retrato das trincheiras da Grande Guerra é um dos mais bem sucedidos que já vi. Isso se explica pois o filme é uma espécie de projeto familiar do diretor Jean-Pierre Jeunet que teve familiares que lutaram no conflito e que foi aficcionado pela temática da Grande Guerra por muitos anos durante a juventude. Esse filme retrata a melancolia e a precariedade da Guerra como poucos. É muito interessante como o filme mostra o après-guerre, com as tensões e repercussões do conflito.
A fotografia amarelada é interessante e causa o efeito desejado no espectador. Mas poderia ser utilizada de algumas maneiras diferentes para melhor demarcar os avanços temporais da narrativa.
Audrey Tautou está talentosa e bela como sempre.
O Senhor dos Ladrões
2.9 75Roubaram a fonte do Senhor dos Anéis
Oh! Que Bela Guerra!
3.5 2Gente, que filme maravilhoso. Comédia do absurdo, beirando o surrealismo. O fato é que os loucos tempos da Grande Guerra parecem tão absurdos que soam como ficção. As músicas são sensacionais.
Desenterrado & Não Contado: O Caminho Para o Cemitério Maldito
3.8 10Documentário maravilhoso e emocionante. Obrigatório para fans do filme!
Os Guardiões
2.1 271 Assista AgoraArgumento maravilhoso, concretização péssima.
O pior do filme são os diálogos e a caracterização do vilão, que parece um Toxic Avenger piorado. Exageros na CG são outro problema. Deveriam ter usado efeitos práticos em alguns momentos.
Os Selvagens da Noite
4.0 597 Assista AgoraNão tenho como falar sob o "efeito da nostalgia" que alguns comentaram tendo em vista que ontem vi o filme pela primeira vez.
Achei o filme sensacional. Apenas não gostei de alguns dos diálogos e da escolha de alguns dos atores. Curiosamente alguns problemas de ritmo e técnica podem tornar o filme cult.
Quero ver novamente para formar uma opinião melhor.
All You Can Eat Buddha
2.9 5Disponível no Amazon Prime Video com o nome "Bufê livre, com tudo incluído"
Green Book: O Guia
4.1 1,5K Assista AgoraÉ um filme interessante que aponta que o racismo é algo construído socialmente. Ao mudar de ambiente a postura pode se modificar e mudar as pessoas com o convívio.
Não vou tratar da "questão do branco salvador" pois acredito que é muito fácil cair nessa armadilha pois além ser branco ele é motorista-segurança. O recorte de profissão é evidente. O que não impede porém que aconteça algo nesse sentido. Mas jogar o filme no lixo por ter supostamente essa narrativa também não agrega nada.
Acredito que as liberdades criativas do filme foram saudáveis. Infelizmente o filme não pode tratar de TODO o contexto político-social do período. O recorte apresentado foi interessante. Faltou uma imersão maior no Sul profundo, tratar da KKK, da política segregacionista. Mas como fazer isso em um filme sem que ele tenha a duração muito longa ou uma carga pedante ou didática demais?
Sobre o foco estar no Tony Lip (principal) e não no Dr. Shirley (coadjuvante): lembrem que o roteiro é de Nick Vallelonga, filho do Tony... E isso explica muitas coisas no filme (e as escolhas de roteiro).
Green Book: O Guia
4.1 1,5K Assista AgoraÉ um filme interessante que aponta que o racismo é algo construído socialmente. Ao mudar de ambiente a postura pode se modificar e mudar as pessoas com o convívio.
Não vou tratar da "questão do branco salvador" pois acredito que é muito fácil cair nessa armadilha pois além ser branco ele é motorista-segurança. O recorte de profissão é evidente. O que não impede porém que aconteça algo nesse sentido. Mas jogar o filme no lixo por ter supostamente essa narrativa também não agrega nada.
Acredito que as liberdades criativas do filme foram saudáveis. Infelizmente o filme não pode tratar de TODO o contexto político-social do período. O recorte apresentado foi interessante. Faltou uma imersão maior no Sul profundo, tratar da KKK, da política segregacionista. Mas como fazer isso em um filme sem que ele tenha a duração muito longa ou uma carga pedante ou didática de mais?
Sobre o foco estar no Tony Lip e não no Dr. Shirley: lembrem que o roteiro é de Nick Vallelonga, filho do Tony... E isso explica muitas coisas no filme.
Phantasmagoria
5.0 2Está difícil achar esse documentário...
Lizzie
3.1 109 Assista AgoraQue sinopse é essa? "Lizzie Borden é uma mulher muito mais complexa e provocante"...
Scream, Queen! - A Hora do Meu Pesadelo
4.1 22Está fácil de localizar?
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraBombita <3
Repo Chick
1.4 2Estética maravilhosa na abertura e fechamento, trilha sonora ótima. Algumas cenas funcionam muito bem, outras são péssimas... O uso exagerado do cromaqui talvez tenha sido o principal erro.
The Rocky Horror Picture Show
4.1 1,3K Assista AgoraUm filme necessário nesses tempos em que vivemos. Fica melhor a cada revisão.
Uma obra de quase 50 anos e ainda incompreendida.
Comboio do Terror
2.7 101Acho interessante essa questão cósmica do filme mas poderia ter sido colocada de outra forma diferente do que no texto final e inicial.
Trilha sonora boa. Stephen King conhece muito rock bom.
A questão da gasolina no filme é utilizada para explicar o comportamento violento das máquinas. Uma analogia com a cocaína (que o King usava na época).
Apesar de algumas situações toscas e da trasheira o filme parece ter sido feito mais para o próprio King do que para o público. Acho que esse filme ajudou o King a sair da dependência.
A Maldição de Samantha
3.0 171É interessante como vários filmes considerados ruins revelam, após um análise mais profunda de aspectos da produção, as divergências criativas entre os produtores e o diretor. Filmes promissores acabam se perdendo por esta falta de liberdade do diretor que fica submetido ao poder do capital (produtores).
Este filme de Wes Craven originalmente seria um romance sobrenatural focado na relação lúgebre dos protagonistas. Ao longo do processo após teste de público foram solicitadas cenas mais fortes que foram feitas e inseridas no filmes (a cena da bola e a cena final sairam daí). Mark Tappin e outros chefes da WB modificaram drasticamente o filme na mesa de edição e na pós-produção.
Cravem sobre o filme: "O que aconteceu foi que os produtores tinham ideias conflitantes quanto ao que deveria ser A Maldição de Samantha. Portanto, foi uma bagunça".
Para mim tem elementos muito bons. Parece uma mistura de Frankenstein, Shakespare e Asimov.
Resta esperar que no futuro saia um DVD com as duas versões do filme.
Homens de Coragem
3.9 177 Assista AgoraDetesto filmes de resgate e de bombeiros. Esse aqui, entretanto, consegue se superar com personagens complexos e uma trama bem amarrada.
Eaters
1.6 18História confusa, cenas gratuitas que não se sustentam no contexto geral do filme, relações intrapersonagens mal desenvolvidas, as locações fracas. As mascaras são interessantes, mas fica nisso.
Nem o talento e beleza de Marcelle Bowman salvam o filme.