Ana Ruppenthal

Tendo como diretor o aclamado Tim Burton, muitos podem se decepcionar por não terem encontrado efeitos visuais tão marcantes e mirabolantes, nem aqueeela trilha sonora. Mas os efeitos visuais e a "fotografia" (o nível de captação das imagens) são muito bons e sutis, acompanhando o estado de espírito da Margareth (inclusive quase apresentando o mesmo nível de melancolia de suas obras em algumas cenas), seus anos de submissão e a sua final coragem para reclamar o que é seu. E ninguém melhor para compor uma música para este filme do que a também melancólica diva retrô Landa del Rey ♥
Filme fantástico.

Belíssimo! Um filme de animação com uma sensibilidade poética é algo quase paranormal. Minha única crítica é a trilha sonora que, embora igualmente incrível, ficou muito carregada em cenas em que deveria haver mais diálogo ou ação, sendo que se uma pessoa não conhece as músicas antes provavelmente vai ficar perdida em algumas partes.

O filme é bom de tão ordinário e de tão brasileiro! kkkkkkkk

O começo é típico, quase clichê - a típica narrativa de historinha de drama, a narração em primeira pessoa, o cenário urbano tão cru, etc.

Mas esse "mix" de cinema brasileiro com italiano me pareceu formidável. Mistura aquele quê de requinte (da cozinha chique européia) com a baixaria típica do cinema nacional (as pessoas comendo como se fossem morrer de fome). Isso sem contar as surpresas que dá ao espectador, porque o personagem principal faz coisas simplesmente inesperáveis para o seu perfil.

Essa é a minha opinião, sem entrar no enredo (até porque detesto spoilers), mas a construção do enredo e da trama me pareceu apenas razoável.

Abraços.