Um dos filmes mais "pé no chão" de Lynch, não destituído totalmente de bizarrices. Os delírios oníricos estão lá, em imagens fugidias, flashbacks, símbolos (fogo e sapatos são os mais presentes), todos permeando a narrativa linear, misto de road movie com romance. OBS 1: Willem Dafoe está intimidador. OBS 2: as relações com O Mágico de Oz são bacanas.
Filme de atuação. De Niro e Seymour Hoffman estão soberbos nas suas atuações, que nas mãos de outros atores poderiam passar por simples caricaturas da realidade, mas aqui transpiram uma sensibilidade ímpar numa história sobre intolerância e aceitação (notem que os melhores momentos são justamente aqueles em que os dois estão interagindo, seja na comicidade, ou em algum aspecto mais pesado). Seria melhor como obra, subtraindo-se a subtrama desinteressante e confusa da busca pelo dinheiro, que entremeia o plot principal.
Charlton Heston brilha nesta obra monumental. Confere ao seu personagem nuances que o tornam plausivelmente humano (raiva, dor, medo, transparecem de modo autêntico na sua expressiva face). A corrida de bigas talvez seja uma das cenas mais realistas e impressionantes do cinema (tudo muito orgânico e bem construído!). Outra qualidade do filme é mesclar harmonicamente a história de vingança de Ben-Hur com a jornada profética de Jesus Cristo, plantando referências diretas e indiretas aos escritos bíblicos. Também se pode destacar o simbólico e emocionante final,
Poxa, filme pesado, fiquei mal assistindo. Talvez tenha sido a melhor representação da depressão, do ponto de vista de um indivíduo, que vi em um filme (opinião de quem trabalha, diariamente, com isso). Começa com algumas piadinhas mais ou menos (algumas pessoas acharão mais graça que outras, dependendo dos gostos de cada um), e o desenrolar vai ficando mais e mais angustiante. Fábio Porchat atua bem (dúvida de muita gente, afinal). O final talvez desagrade a alguns (não é um final definitivo, e deixa tudo em aberto para que pensemos - embora a música "I Can See Clearly Now" nos dê uma importante pista); eu diria que é bastante apropriado. Talvez o filme mereça nota 4/5, mas vou dar um 4,5/5, porque realmente mexeu comigo.
Não é difícil imaginar que esta açucarada jornada épica através das terras australianas poderia ser melhor executada. A despeito da fotografia caprichada (que valoriza a geografia daquele país) e da discussão (superficial) de questões éticas e raciais, o filme sofre pela arrastada duração, pelo exagero de apresentar clímax a cada 20 minutos, pela atuação sofrível do elenco local, e por um roteiro que em alguns momentos chega a ser bobo.
Do início ao fim sentimos uma tensão subjacente quanto personagem do Pacino. De que a qualquer momento Carlito cederá aos próprios instintos inatos e às pressões do ambiente e voltará a sua antiga vida de transgressões. O filme segue magistralmente nesse percurso, alternando momentos de difíceis escolhas morais a serem tomadas (ajudar ou não o advogado drogado, com quem tem uma dívida de honra?) com cenas plasticamente lindas, como o encontro de Carlito e sua ex ao som de You Are So Beautiful. O final é melancolicamente belo!
Não é a toa que o filme tem sido considerado confuso para alguns: na ótica bizarra do protagonista, realidade, alucinação e paranoia se misturam, distorcendo a própria percepção de andamento narrativo do espectador. Cria, dessa forma, uma ambiguidade que, a cada sequência ou cena, nos faz pensar se aquilo realmente é importante para a trama, ou apenas delírio incoerente. Coroando a trama cheia de absurdos e parênteses (enganadoramente gratuitos), elenco, ambientação e trilha sonora dispensam comentários!
Thriller policial que opõe duas personalidades diferentes: de um lado, o inexperiente e inseguro, interpretado pelo Ryan Reynolds (a cara de paspalho deve ser intencional, pois acaba ajudando certeiramente a compor o personagem), e o anti-herói, encarnado pelo sempre carismático Denzel Washington (até o mais desinteressante filme se torna assistível com sua forte presença). A despeito das viradas óbvias de roteiro, o filme se destaca pela fotografia estilosa e "câmera nervosa", contribuindo com uma atmosfera tensa e cenas de ação bem orquestradas.
Fui e encontrei o que buscava. Diversão escapista de primeira, com um monte de heróis pop que já estamos acostumados a ver em um porrada de filmes solo, tocando cenas absurdamente acrobáticas. Não há o que reclamar.
Equilíbrio perfeito entre humor ácido, e drama contundente. Tudo amarrado pela atuação fora da curva de Al Pacino, que incorpora trejeitos para o personagem que tornam essa uma de suas mais atípicas atuações (difícil identificar essa persona com qualquer outra que ele já tenha encarnado). Único porém é o último ato, um tantinho arrastado (não necessariamente desinteressante).
Se fosse concebida como uma trama conspiratória de espionagem, Fúria poderia passar muito bem por um Carrie 2 com algumas deslocadas cenas de ação. Pesa contra, a longa e cansativa duração, e a falta de equilíbrio entre dosar os momentos do Kirk Douglas (sempre icônico) e àqueles da garota paranormal. Em tempo, justiça seja feita, De Palma sempre possui um domínio absurdo de cena (a sequência de perseguição em câmera lento é um deleite visual). É bom, poderia ser melhor.
Exemplar estranho com personagens esquizofrênicos (praticamente todo o elenco com atuações caricaturais), em meio a uma trama investigativa e subtexto existencialista. Mediano!
Filme ancorado na construção de climas, que brincam espertamente com a percepção do espectador. O que no final das contas é totalmente condizente com o tema da ambiguidade sexual explorado pela trama. Não faltam indicativos, pistas falsas e simbolismos ao mais atentos:
o sonho/pesadelo com alta carga erótica, no início do filme, em cena plasticamente bonita, e que revela as angústias ambivalentes da personagem; o espelho pontuando os conflitos interiores do Dr. Elliott; a sequência do museu, toda constituída de sutilezas.
O filme mais voyeurista de Brian De Palma também é o mais hitchcockiano. Chovem referências diretas e indiretas à Janela Indiscreta (base para o roteiro, mas com uma ambientação elegantemente adaptada) e Um Corpo de Cai
(protagonista com um limitação fóbica, no caso, claustrofobia; um assassinato ao fim do primeiro ato, seguido de uma segunda parte em que fica clara uma atração quase "necrófila"; um sentimento de culpa que move obsessivamente o personagem principal).
Tudo isso com pinceladas de sensualismo em cenas de alta carga erótica. Apenas o final pode ser frustrante para alguns, por ser aberto, ambivalente e metalinguístico. Sem dúvida, um ótimo exemplar Depalmiano!
O caminho da autodestruição é curto para Jim Bennett. A degradação do personagem e todo o seu desencanto e indiferença pela vida são representados por uma eficiente atuação do Mark Wahlberg. As qualidades param por aí. Com um pouco de atenção é possível ver algumas ideias com estofo sendo discutidas, mas os diálogos beirando o artificial tiram o impacto desses breves momentos. Fora que a redenção final pareceu deslocada.
Filme de uma sensibilidade tremenda. Se um processo psicoterapêutico trata de uma jornada de autodescoberta e crescimento pessoal, podemos dizer que a subjetividade da protagonista nos é descortinada ao longo de toda a obra. Rimos, sofremos e nos identificamos com ela. Apenas para ao final entendermos que as respostas não são o mais importante, e sim o caminho. Assim também é a psicoterapia. Filme reflexivo obrigatório!
Beleza! Múltiplas personalidades sempre é um tema fascinante. E o ator John Lithgow consegue representar todas as nuances contraditórias de cada persona com maestria. As homenagens ao clássico hitchcockiano Psicose abundam elegantemente. São todos pontos positivos que tornam esse filme no mínimo atrativo. No entanto, não se pode negar que várias cenas se "resolvem" de forma bastante apressada, tornando a obra como um todo atropelada. Dá a impressão que falta muita coisa essencial à trama (antes que alguém levante a questão não se trata de uma jogada estilística do diretor, parece realmente problemas subjacentes à sala de edição: muita coisa que poderia enriquecer a história parece não ter sido aproveitada). Enfim, um De Palma inferior, eu diria.
A versão daquele que deveria ser originalmente O Exorcista - O Início é ruim. Definitivamente ruim. Agora, sem a bonita fotografia da versão alternativa, e animais em CGI que poderiam muito bem ter sido substituídos por bonecos, que o efeito seria o mesmo. Pelo menos as dúvidas e a fé claudicante do Padre Merrin são melhor exploradas aqui, mas nada que justifique ser alardeado como uma prequela de um clássico. De 0 a 10, perda de tempo!
Stellan Skarsgård não faz feio na sua reencarnação do icônico personagem Merrin. A fotografia é bacanuda. E só. No mais, o filme é uma catástrofe de equívocos, do CGI vagabundo, às ingênuas artimanhas do demônio da vez. Não honra o clássico, de maneira nenhuma.
A fama de filme mais fraco da franquia é verdadeira. A pegajosa música tema de Tina Turner (icônica para a trilogia) confere um tom meio distante dos anteriores (a própria cantora talvez não tenha sido uma escolha muito acertada, embora tenha presença em cena). O humor com algumas piadas sutis (antes inexistente), que quebram alguns dos momentos tensos, contribuem para essa sensação. E claro, o título não tem razão de ser: a cúpula do trovão fica em foco em apenas uma cena, verdadeira propaganda enganosa. Ainda assim, acima da média.
Fuga de Absolom
3.0 44Divertidíssimo, na história (objetiva) e na ação quase incessante.
Táxi: Velocidade nas Ruas
2.8 44Nada que Velozes e Furiosos já não tenha feito.
Coração Selvagem
3.7 340 Assista AgoraUm dos filmes mais "pé no chão" de Lynch, não destituído totalmente de bizarrices. Os delírios oníricos estão lá, em imagens fugidias, flashbacks, símbolos (fogo e sapatos são os mais presentes), todos permeando a narrativa linear, misto de road movie com romance.
OBS 1: Willem Dafoe está intimidador.
OBS 2: as relações com O Mágico de Oz são bacanas.
Ninguém é Perfeito
3.7 149 Assista AgoraFilme de atuação. De Niro e Seymour Hoffman estão soberbos nas suas atuações, que nas mãos de outros atores poderiam passar por simples caricaturas da realidade, mas aqui transpiram uma sensibilidade ímpar numa história sobre intolerância e aceitação (notem que os melhores momentos são justamente aqueles em que os dois estão interagindo, seja na comicidade, ou em algum aspecto mais pesado). Seria melhor como obra, subtraindo-se a subtrama desinteressante e confusa da busca pelo dinheiro, que entremeia o plot principal.
Ben-Hur
4.3 548 Assista AgoraCharlton Heston brilha nesta obra monumental. Confere ao seu personagem nuances que o tornam plausivelmente humano (raiva, dor, medo, transparecem de modo autêntico na sua expressiva face). A corrida de bigas talvez seja uma das cenas mais realistas e impressionantes do cinema (tudo muito orgânico e bem construído!). Outra qualidade do filme é mesclar harmonicamente a história de vingança de Ben-Hur com a jornada profética de Jesus Cristo, plantando referências diretas e indiretas aos escritos bíblicos. Também se pode destacar o simbólico e emocionante final,
numa forte imagem através da chuva, que sugere redenção, renovação e esperança.
Entre Abelhas
3.4 830Poxa, filme pesado, fiquei mal assistindo. Talvez tenha sido a melhor representação da depressão, do ponto de vista de um indivíduo, que vi em um filme (opinião de quem trabalha, diariamente, com isso). Começa com algumas piadinhas mais ou menos (algumas pessoas acharão mais graça que outras, dependendo dos gostos de cada um), e o desenrolar vai ficando mais e mais angustiante. Fábio Porchat atua bem (dúvida de muita gente, afinal). O final talvez desagrade a alguns (não é um final definitivo, e deixa tudo em aberto para que pensemos - embora a música "I Can See Clearly Now" nos dê uma importante pista); eu diria que é bastante apropriado. Talvez o filme mereça nota 4/5, mas vou dar um 4,5/5, porque realmente mexeu comigo.
Austrália
3.5 1,1K Assista AgoraNão é difícil imaginar que esta açucarada jornada épica através das terras australianas poderia ser melhor executada. A despeito da fotografia caprichada (que valoriza a geografia daquele país) e da discussão (superficial) de questões éticas e raciais, o filme sofre pela arrastada duração, pelo exagero de apresentar clímax a cada 20 minutos, pela atuação sofrível do elenco local, e por um roteiro que em alguns momentos chega a ser bobo.
O Pagamento Final
4.2 375 Assista AgoraDo início ao fim sentimos uma tensão subjacente quanto personagem do Pacino. De que a qualquer momento Carlito cederá aos próprios instintos inatos e às pressões do ambiente e voltará a sua antiga vida de transgressões. O filme segue magistralmente nesse percurso, alternando momentos de difíceis escolhas morais a serem tomadas (ajudar ou não o advogado drogado, com quem tem uma dívida de honra?) com cenas plasticamente lindas, como o encontro de Carlito e sua ex ao som de You Are So Beautiful. O final é melancolicamente belo!
Um Tiro na Noite
3.9 236 Assista AgoraEsteticamente irrepreensível e forte na manipulação de percepção! E com um final que foge das obviedades do gênero. Altamente recomendável!
Vício Inerente
3.5 554 Assista AgoraNão é a toa que o filme tem sido considerado confuso para alguns: na ótica bizarra do protagonista, realidade, alucinação e paranoia se misturam, distorcendo a própria percepção de andamento narrativo do espectador. Cria, dessa forma, uma ambiguidade que, a cada sequência ou cena, nos faz pensar se aquilo realmente é importante para a trama, ou apenas delírio incoerente. Coroando a trama cheia de absurdos e parênteses (enganadoramente gratuitos), elenco, ambientação e trilha sonora dispensam comentários!
Protegendo o Inimigo
3.5 624 Assista AgoraThriller policial que opõe duas personalidades diferentes: de um lado, o inexperiente e inseguro, interpretado pelo Ryan Reynolds (a cara de paspalho deve ser intencional, pois acaba ajudando certeiramente a compor o personagem), e o anti-herói, encarnado pelo sempre carismático Denzel Washington (até o mais desinteressante filme se torna assistível com sua forte presença). A despeito das viradas óbvias de roteiro, o filme se destaca pela fotografia estilosa e "câmera nervosa", contribuindo com uma atmosfera tensa e cenas de ação bem orquestradas.
Vingadores: Era de Ultron
3.7 3,0K Assista AgoraFui e encontrei o que buscava. Diversão escapista de primeira, com um monte de heróis pop que já estamos acostumados a ver em um porrada de filmes solo, tocando cenas absurdamente acrobáticas. Não há o que reclamar.
Perfume de Mulher
4.3 1,3K Assista AgoraEquilíbrio perfeito entre humor ácido, e drama contundente. Tudo amarrado pela atuação fora da curva de Al Pacino, que incorpora trejeitos para o personagem que tornam essa uma de suas mais atípicas atuações (difícil identificar essa persona com qualquer outra que ele já tenha encarnado). Único porém é o último ato, um tantinho arrastado (não necessariamente desinteressante).
A Fúria
3.3 63 Assista AgoraSe fosse concebida como uma trama conspiratória de espionagem, Fúria poderia passar muito bem por um Carrie 2 com algumas deslocadas cenas de ação. Pesa contra, a longa e cansativa duração, e a falta de equilíbrio entre dosar os momentos do Kirk Douglas (sempre icônico) e àqueles da garota paranormal. Em tempo, justiça seja feita, De Palma sempre possui um domínio absurdo de cena (a sequência de perseguição em câmera lento é um deleite visual). É bom, poderia ser melhor.
O Hotel de Um Milhão de Dólares
3.1 72Exemplar estranho com personagens esquizofrênicos (praticamente todo o elenco com atuações caricaturais), em meio a uma trama investigativa e subtexto existencialista. Mediano!
Vestida Para Matar
3.8 253 Assista AgoraFilme ancorado na construção de climas, que brincam espertamente com a percepção do espectador. O que no final das contas é totalmente condizente com o tema da ambiguidade sexual explorado pela trama. Não faltam indicativos, pistas falsas e simbolismos ao mais atentos:
o sonho/pesadelo com alta carga erótica, no início do filme, em cena plasticamente bonita, e que revela as angústias ambivalentes da personagem; o espelho pontuando os conflitos interiores do Dr. Elliott; a sequência do museu, toda constituída de sutilezas.
Dublê de Corpo
3.7 245 Assista AgoraO filme mais voyeurista de Brian De Palma também é o mais hitchcockiano. Chovem referências diretas e indiretas à Janela Indiscreta (base para o roteiro, mas com uma ambientação elegantemente adaptada) e Um Corpo de Cai
(protagonista com um limitação fóbica, no caso, claustrofobia; um assassinato ao fim do primeiro ato, seguido de uma segunda parte em que fica clara uma atração quase "necrófila"; um sentimento de culpa que move obsessivamente o personagem principal).
O Apostador
2.8 151 Assista AgoraO caminho da autodestruição é curto para Jim Bennett. A degradação do personagem e todo o seu desencanto e indiferença pela vida são representados por uma eficiente atuação do Mark Wahlberg. As qualidades param por aí. Com um pouco de atenção é possível ver algumas ideias com estofo sendo discutidas, mas os diálogos beirando o artificial tiram o impacto desses breves momentos. Fora que a redenção final pareceu deslocada.
Invasão à Casa Branca
3.3 786 Assista AgoraA ação é proporcional à chatice. Patriotada sem graça.
Divã
3.4 1,1KFilme de uma sensibilidade tremenda. Se um processo psicoterapêutico trata de uma jornada de autodescoberta e crescimento pessoal, podemos dizer que a subjetividade da protagonista nos é descortinada ao longo de toda a obra. Rimos, sofremos e nos identificamos com ela. Apenas para ao final entendermos que as respostas não são o mais importante, e sim o caminho. Assim também é a psicoterapia. Filme reflexivo obrigatório!
Síndrome de Caim
3.3 65 Assista AgoraBeleza! Múltiplas personalidades sempre é um tema fascinante. E o ator John Lithgow consegue representar todas as nuances contraditórias de cada persona com maestria. As homenagens ao clássico hitchcockiano Psicose abundam elegantemente. São todos pontos positivos que tornam esse filme no mínimo atrativo. No entanto, não se pode negar que várias cenas se "resolvem" de forma bastante apressada, tornando a obra como um todo atropelada. Dá a impressão que falta muita coisa essencial à trama (antes que alguém levante a questão não se trata de uma jogada estilística do diretor, parece realmente problemas subjacentes à sala de edição: muita coisa que poderia enriquecer a história parece não ter sido aproveitada). Enfim, um De Palma inferior, eu diria.
Domínio: Prequela do Exorcista
2.2 47A versão daquele que deveria ser originalmente O Exorcista - O Início é ruim. Definitivamente ruim. Agora, sem a bonita fotografia da versão alternativa, e animais em CGI que poderiam muito bem ter sido substituídos por bonecos, que o efeito seria o mesmo. Pelo menos as dúvidas e a fé claudicante do Padre Merrin são melhor exploradas aqui, mas nada que justifique ser alardeado como uma prequela de um clássico. De 0 a 10, perda de tempo!
O Exorcista: O Início
2.6 446Stellan Skarsgård não faz feio na sua reencarnação do icônico personagem Merrin. A fotografia é bacanuda. E só. No mais, o filme é uma catástrofe de equívocos, do CGI vagabundo, às ingênuas artimanhas do demônio da vez. Não honra o clássico, de maneira nenhuma.
Mad Max 3: Além da Cúpula do Trovão
3.4 487 Assista AgoraA fama de filme mais fraco da franquia é verdadeira. A pegajosa música tema de Tina Turner (icônica para a trilogia) confere um tom meio distante dos anteriores (a própria cantora talvez não tenha sido uma escolha muito acertada, embora tenha presença em cena). O humor com algumas piadas sutis (antes inexistente), que quebram alguns dos momentos tensos, contribuem para essa sensação. E claro, o título não tem razão de ser: a cúpula do trovão fica em foco em apenas uma cena, verdadeira propaganda enganosa. Ainda assim, acima da média.